quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Autoconhecimento

Você realmente sabe quem você é?

Eduardo Ferraz

Quem você realmente é? Uma pessoa dinâmica e empreendedora ou alguém impulsivo e agressivo? As definições que você interpreta sobre seus comportamentos nem sempre são reais. Já se perguntou como as pessoas a sua volta o veem, de verdade? O ser humano distorce as suas percepções para sentir-se mais competente do que é. A maioria das pessoas tende a exagerar suas habilidades e a não reconhecer suas falhas, e a maior consequência é que estas distorções induzem as pessoas ao erro, o que quase sempre as deixam frustradas e infelizes.
Uma pesquisa realizada pela Right Management, empresa especializada em soluções de consultoria, com quase seis mil participantes, mostrou que 48% responderam que “não estão felizes no trabalho”. Essa infelicidade provavelmente é fruto do baixo autoconhecimento, pois é comum as pessoas aceitarem um emprego sem analisar se as suas características de personalidade têm relação com o desafio do cargo.
Se, por exemplo, você se acha uma pessoa super divertida, e nem seus amigos o convidam para sair, provavelmente sua autopercepção está errada. Uma maneira de diminuir a distorção entre suas percepções e as dos outros sobre você é usar a Janela de Johari – criada em 1955 por dois psicólogos americanos, Joseph Luft e Harrington Ingham.           

Vamos a elas:
  • · Arena: nesta janela se encontram os comportamentos conhecidos por você e por aqueles com quem você convive. Todos deveriam aumentar sua arena, pois os pontos fortes ficam mais evidentes e acabam sendo valorizados. Os pontos fracos também ficam explícitos, dando-lhe a oportunidade de ajustá-los ou aceitá-los melhor.
  • · Mancha cega: aqui a pessoa não percebe o impacto (positivo ou negativo) que os seus comportamentos causam, mas quem convive com ela percebe imediatamente. Para diminuir essa janela, você precisa aceitar feedbacks e analisá-los como caminho para se conhecer melhor. Reconhecer uma crítica não significa mudar a personalidade, e sim entendê-la melhor;
  • · Fachada: são os comportamentos que, pelos mais diversos motivos, a pessoa conhece, mas não quer que os outros conheçam. É na fachada que está a intenção de controlar os outros. Mas, atenção: jogar muito tempo na fachada é um péssimo negócio, as empresas podem não ter tempo para esperar que suas verdadeiras atitudes sejam mostradas;
  • · Desconhecido: representa fatores a personalidade que a pessoa não tem consciência e que os outros a sua volta também desconhecem. É o quadrante das motivações inconscientes.
O grande objetivo de usar a Janela de Johari é reforçar seu autoconhecimento para saber quais são os seus verdadeiros talentos e usá-los a seu favor. Portanto, aumente a sua ARENA, posicione-se de uma maneira mais transparente e saiba interpretar, de maneira construtiva, a opinião dos outros ao seu respeito. Só assim você saberá analisar se a empresa em questão é certa para você, e se você é o profissional certo para ela.


*Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultoria In Company,com aplicações práticas de Neurociência comportamental. Possui mais de 30.000 horas de experiência prática. Autor do livro “Por que a gente é do jeito que a gente é?”, da Editora Gente. Para mais informações, acesse:www.eduardoferraz.com.br

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Todo mundo me perguntava o que queria ser quando crescesse. Ninguém me perguntou...


Todo mundo me perguntava o que queria ser quando crescesse. Ninguém nunca me perguntou o que queria ser quando ficasse velho.

O que você vai ser quando crescer?
Quem de nós, quando crianças, não escutou essa pergunta.

É quase certo que no passado muitos de nós pensávamos com freqüência sobre a carreira que gostaríamos de seguir.

Uns escolheram medicina, outros engenharia, administração, música, etc.

Durante nossa vida temos a tendência de focar no presente e em um futuro próximo. Preocupamos com nossa formação no colégio, na faculdade e a carreira nas organizações. A visão dificilmente passa de cinco anos à frente.

É muito comum encontrarmos profissionais, já a beira de sua aposentadoria, sem recursos mínimos que lhes garantam uma velhice tranqüila. Isso se deve ao fato de não pararmos e nos questionarmos a respeito do que queremos ser quando a velhice bater a nossa porta.

Talvez se no passado, alguém de nossa família ou mesmo amigos, nos questionassem sobre nosso futuro distante, pudéssemos nos preparar melhor para a aposentadoria. Pode ser que para alguns o aviso não surtisse efeito, porém hoje tenho certeza que muitos aposentados não estariam reclamando de suas escassas economias e total dependência da previdência.

Mas já que nunca perguntaram o que queríamos ser quando ficássemos velhos, acabamos por acordar tarde e despender um esforço muito grande para juntar economias para este futuro que agora está cada vez mais próximo.

Ainda estou em uma fase da vida em que tenho condições de fazer o pé de meia, mas é incrível como existem muitos executivos a beira da aposentadoria que não guardaram absolutamente nada e agora se desesperam, achando ou tendo certeza que terão de trabalhar pelo resto da vida.

Quando somos jovens, achamos que a velhice está distante demais para nos preocuparmos com ela. Quando perto da meia idade, achamos que ainda temos tempo para guardar recursos e deixamos correr o barco. Mas quando menos esperamos, já estamos velhos e sem nada.

Achar que o Estado vai tomar conta de você quando ficar velho é um sonho, a cada ano que passa devido aos desmandos de nossos governantes, só nos deixa a certeza de que não se realizará. Apenas alguns poucos servidores públicos ainda terão o privilégio de aposentadorias dignas; certo que também que nossos ilustres políticos continuarão com suas vergonhosas aposentadorias de milhares de reais. A grande maioria da população receberá, quem sabe, um ou dois salários mínimo.

Para quem sempre esteve neste padrão salarial, nada muda, mas para um executivo que ganha mais de dez, quinze, vinte mil reais por mês, muda e muda muito. Nesta hora entra o desespero e as conquistas de patrimônio, se existiram, começam a ser dilapidados. Dependendo da necessidade vão-se cem pelo preço de cinqüenta.

Se você meu caro amigo, ainda está na faixa dos vinte, aconselho que inicie agora seu plano de aposentadoria. Parece estranho falar em um plano para ser usufruído daqui a quarenta e cinco anos, mas você terá que contribuir pouquíssimo para este seu plano.
Se você está nos trinta, ainda tem tempo de sobra e os valores para conquistar uma aposentadoria um pouco mais tranquila não são tão altos.

Se você está na faixa dos quarenta, seus valores já se tornam altos, mas nada é impossível se tiver força de vontade.

Se você esta nos cinqüenta, é um executivo e não se tornou milionário, talvez seja a hora de rever seu padrão de vida. Deixar de comprar os vinhos franceses, o queijo camembert, as idas para restaurantes caríssimos, viagens para o exterior e jogar toda esta economia em planos de previdência ou investimentos. Não é tarde e nem é preciso desesperar. Apenas já vá se adequando a uma vida mais simples do que você tem agora.

O importante é lembrar este planejamento e atitudes devem ser tomadas em conjunto com a pessoa ou as pessoas com quem você vive. Já diz o velho ditado de que quando um não quer dois não fazem.

Por outro lado, se você já está aposentado e não guardou nada para esta etapa da vida, infelizmente quem sofrerá são seus parentes e amigos. Resta a você algumas opções como continuar trabalhando, ganhar na mega sena ou quem sabe, ser empossado pelo governo e ter seu patrimônio multiplicado por 20, 30, 40 vezes e de quebra ficar passeando de jatinho a custas de empresários. Sei lá, nunca se sabe, a esperança é a última que morre.

Eduardo Slepetys






quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Motivação

Não estou vendo uma luz no final do túnel.


Pode ser então que não seja o final do túnel ou você também possa estar saindo dele em uma noite nublada.

O caso é que muitas pessoas utilizam este jargão quando estão sem esperança que alguma coisa muito desejada aconteça.

Na vida profissional podemos entrar em um túnel e não ver a saída dele. Nada há de errado em darmos meia-volta e sairmos por onde entramos. Não existe humilhação em pegar o caminho de volta.

Há momentos em nossas vidas em que devemos retornar e tomar outro rumo.

Saia do túnel e escale a montanha. Lá de cima você poderá contemplar outra perspectiva e várias outras opções de caminho a seguir.

Quando entramos em um túnel estamos limitando nossa carreira e esperamos que essa decisão limitada nos leve a algum lugar. Nem sempre sabemos se o que existe no final do túnel é tudo aquilo que imaginássemos que fosse.

Às vezes o túnel nos parece o caminho mais fácil e rápido para alcançar nossos objetivos, mas os que evitam os tuneis da vida adquirem mais experiências e se tornam mais sábios. Prefiro a imagem de um executivo sábio que os evitou, do que um executivo tolo que encurtou os caminhos pelos tuneis. Sabemos bem o que pessoas tolas são capazes de fazer. Encontramos a figura de néscios nas camadas mais altas da política, em executivos, em nossas escolas de todos os graus e tantos outros locais.

Que o desanimo não se abata aos que estão no túnel, voltem para trás e escalem a montanha. Lá encontrarão outras saídas e com certeza terão mais ar puro para oxigenar para as idéias e projetos.

Pensem nesta possibilidade!

Eduardo Slepetys



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Conheça as 25 melhores empresas para trabalhar no Brasil

Na categoria grandes empresas, a primeira colocação é ocupada, pela segunda vez consecutiva, pelo Google

A consultoria Great Place to Work revelou, na última segunda-feira (15), os resultados da 15ª edição das 100 melhores empresas para trabalhar no Brasil. A pesquisa tem como objetivo reconhecer as empresas onde os integrantes confiam nas pessoas com que trabalham, têm orgulho do que fazem e gostam do seus colegas de trabalho.
Na categoria grandes e multinacionais, a primeira colocação é ocupada, pela segunda vez consecutiva, pelo Google. Em seguida, aparecem a Caterpillar Brasil e a Kimberly-Clark.
Segundo a gerente de Marketing da Great Place to Work Brasil, Viviane Rocha, estas empresas se destacaram tanto na análise que é realizada pelos funcionários, que corresponde a 67% dos 100 pontos totais, intitulada como Index (Índice de Confiança), como no Culture Audit, que analisa as práticas culturais descritas em um questionário que é respondido pelo empregador.
Práticas
No Google, uma das práticas positivas está relacionada à contratação. “A empresa se preocupa em contratar pessoas que se identificam com a cultura. Isso é bom tanto para a empresa como para os profissionais”.
Já na Caterpillar Brasil os funcionários apontaram a prática de inspirar, em que a missão da empresa motiva e inspira seus colaboradores, enquanto na Kimberly-Clark o destaque foi a prática dos líderes que desenvolvem seus funcionários, tanto na vida pessoal como na profissional.
Ranking
Confira abaixo as 25 empresas que foram consideradas as melhores empresas para trabalhar no Brasil:

25 Melhores Empresas para Trabalhar

Google
Caterpillar Brasil
Kimberly-Clark
Laboratório Sabin de Análises Clínicas
Gazin
Magazine Luiza
SAS
Ticket
JW Marriott Rio de Janeiro
10ª
Accor
11ª
Volvo
12ª
Microsoft
13ª
Losango
14ª
Boehringer Ingelheim
15ª
Duke Energy Brasil
16ª
Chemtech
17ª
Coca-Cola Recofarma
18ª
Embraer
19ª
Elektro
20ª
Novozymes
21ª
Promon
22ª
Vivo
23ª
ThyssenKrupp Bilstein Brasil
24ª
GVT
25ª
Cisco

Médias e pequenas
Neste ano, o estudo também revelou as melhores empresas para trabalhar na categoria médias e pequenas. Viviane explicou que a nova categoria atendeu a solicitação das empresas de menor porte, que se interessavam em participar do prêmio. "Qualquer empresa, de qualquer tamanho, pode ser o melhor lugar para trabalhar".
Nesta categoria, a primeira colocação é ocupada pela Radix, seguida pela Zanzini Móveis, Pormade Portas, Sama e Consórcio Luiza.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A Crise

A crise ou outro conto curto !

Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.

Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia os melhores cachorros-quentes da região.

Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e
gostava.

As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses.

O negócio prosperava...

Os seus cachorros-quentes eram os melhores!


Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho.

O miúdo cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.

Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai
continuava com a vida de sempre, vendendo cachorros-quentes feitos com os melhores ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, e teve uma séria conversa com o pai:

- Pai, não ouve rádio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que
economizar!

Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: Bem, se o meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais,
vê televisão e internet, e acha isto, então só pode ter razão!

Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior).

Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).

Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada.

Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram
caindo, caindo até chegarem a níveis insuportáveis.

O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos... faliu.

O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no meio de uma grande crise.

E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o meu filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise...'



VIVEMOS NUM MUNDO CONTAMINADO DE MáS NOTíCIAS E SE NãO TOMARMOS O
DEVIDO CUIDADO, ESSAS MÁS NOTICIAS INFLUENCIAR-NOS-ÃO AO PONTO DE NOS
ROUBAREM A PROSPERIDADE.

O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio da Quaker State Metals Co

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Raul

(Texto de Max Gehringer - CBN) Para refletirmos.


Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente.

Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul.

Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio.

Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho.

Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim.

Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena.

Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.

Deu no que deu.

O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.

No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de 'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino'.

E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.

Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional.

Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.

E quem era o chefe do Pena? O Raul.

E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito.

O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação.

Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava.

Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.

Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.

Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.

E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.

O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.

Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul.

E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:...

ELE ENTENDIA DE GENTE!

Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.

E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: “Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo".

Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas.

Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert e todo pintor comum, um gênio.

Essa era a principal competência dele.

'Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes".

sábado, 6 de agosto de 2011

O que dizer na entrevista de emprego em caso de demissão

Uma leitora do blog quer saber como lidar com o fato de ter sido demitida de seu primeiro emprego um mês e meio depois de entrar, pelo mesmo chefe que a contratou.

A justificativa foi de que seu perfil não se encaixava com a vaga. Hoje, ela se vê numa tremenda saia justa nas entrevistas de emprego ao ser questionada pelos recrutadores sobre as razões da sua saída da empresa. Assim como ela, muitas pessoas sentem dificuldade em explicar os motivos da demissão quando eles não claros.

Mentir não é o melhor caminho. Mesmo que não exista uma explicação convincente, quando alguém perguntar por que você foi demitido, fale a verdade, que não sabe mesmo, se for isso. No caso da leitora, há alguns sinais nas entrelinhas que apontam os motivos. Ela ainda estava num período de experiência e após algum tempo o chefe descobriu que ela não se deu bem na função.

Isso é comum acontecer. Até mesmo a própria pessoa pode perceber que se equivocou de empresa ou não se adaptou ao lugar. Agora, vale a pena saber que as razões que levaram o chefe a te demitir só interessam a você. É uma forma de você corrigir o que não estava funcionando. Por isso, meu conselho é se restringir a responder de forma sucinta, sem tentar ficar se explicando muito. Ao contrário, procure é mostrar suas habilidades.

Problemas de relacionamento ou perfil inadequado para determinada função são coisas naturais e um bom recrutador já sabe disso. Não é porque você não se encaixou naquela empresa que não pode se encaixar em outra. Mostre seus atributos, fale o que você tem a contribuir para a organização e use a entrevista a seu favor.


Julio Cesar Cardozo