terça-feira, 28 de dezembro de 2021

 



Um Ano Novo carregado de sucesso, amor, paz, alegria, prosperidade e dinheiro, porque 
não custa nada sonhar um pouquinho.

Feliz Ano Novo meus amigos!


 Nossa carreira não precisa (e não deve) ser uma jornada de sofrimento



Você sabia que 60% das pessoas não são felizes com suas carreiras?

Esse é um tema que eu já pesquisei bastante, as causas para a infelicidade são diversas: departamentos de RH ausentes, falta de cultura corporativa, leis que não são seguidas, a falta profunda de treinamento de líderes (os famosos chefes) e nossa própria falta de educação em como gerenciar nossa carreira.

Entre todas as causas que listei acima, há um que está no nosso controle: aprender a gerenciar a nossa própria carreira! Fazendo isso, teremos mais chances de encontrar satisfação e, porque não dizer, a felicidade na dimensão que mais gastamos o tempo de nossa vida, que é o nosso trabalho.

É essa dor que o livro "Seja Egoísta com sua Carreira" ataca, gosto de pensar no livro como um grande manual de boas práticas sobre como tomar as rédeas para construir a carreira que sempre sonhamos.

Ainda dá tempo de garantir o seu exemplar esse ano e começar 2022 com novas ideias para colocar a sua carreira no lugar que sempre sonhou!

O livro está disponível em várias lojas e livrarias, a opção mais rápida é na Amazon (clique aqui para saber mais).

Ainda não leu ainda o primeiro capítulo gratuitamente? Ele ainda está disponível aqui.

Abraço,

Luciano Santos

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

 

Feedback no ambiente de trabalho: dicas de como deixá-lo mais eficiente


Eu gosto de dizer que feedback, mesmo quando é ruim, é bom. Vivemos em um mundo em que poucas pessoas estão dispostas a nos dar esse presente. Quando alguém se dispõe a dizer para você o que está/não está funcionando, o que pode melhorar, ilustra com bons exemplos e aponta o caminho para o seu crescimento profissional (e porque não dizer também pessoal?), esse gesto é um baita de um presente.

Só que, assim como os presentes que damos para celebrar uma ocasião especial, eles precisam ser entregues diretamente à pessoa. Na mão dela, e não por terceiros pulando fases.

Como assim pular fases?

Há alguns anos, quando eu estava iniciando a minha carreira gerencial, minha diretora me chamou e contou que um dos líderes do time interno de suporte que nos ajudava em um projeto disse que eu era um pouco agressivo na hora de lidar com eles. Eu sempre tive muita consciência do meu eu profissional e sabia que aquele feedback tinha uma pitada de verdade, mas não entendi por que esse líder, que era até mais sênior do que eu na época, não me procurou para dar esse feedback diretamente.

Na hora que escutei aquilo, a primeira coisa que pensei foi: "ele está tentando me sabotar ou prejudicar."

Eu entendo porque muitas pessoas optam por dar feedback "pulando" um nível, e não para a pessoa diretamente, mas acho esse um caminho perigoso e ineficiente. Assim como eu, muita gente que recebe o feedback de tabela acaba interpretando esse evento como uma sabotagem ou tentativa de prejudicar a pessoa de alguma forma. Além desse problema de interpretação, o feedback irá passar por um filtro de entendimento e pré-conceitos do terceiro (provavelmente o seu chefe) para que então o feedback seja repassado.

Isso é extremamente ineficiente. Se o feedback não for bem compreendido, como será possível esclarecer detalhes ou até mesmo pedir mais informações sobre o ocorrido, se não estiver vindo da pessoa que passou pela experiência - provavelmente a única que poderia dar mais esclarecimentos? Lembra quando a gente brincava de telefone sem fio quando era criança? A mensagem nunca, nenhuma vezinha sequer, chegava corretamente até o outro lado.

Só que feedback não é brincadeira de criança, é coisa muito séria e precisa ser bem claro.

Dê o feedback para a pessoa certa

O caminho do feedback é único: diretamente para o destinatário. Só que fazer isso acontecer requer boa comunicação e muito preparo. Eu lembro que, em um treinamento gerencial que fiz há alguns anos, o facilitador explicou exatamente o que eu tinha experimentado no caso acima - pular fases para dar feedback pode ser mais destrutivo do que construtivo. A parte interessante que ele trouxe no treinamento foi a forma mais eficiente de mudar essa cultura na empresa: começar pela liderança.

A técnica que  ele sugeriu foi que, toda vez que uma pessoa da sua equipe for dar feedback de alguém, perguntar se ele já o fez diretamente para a pessoa. Se não tiver feito, incentivar e até dizer que a melhor coisa que ele pode fazer é dar feedback diretamente para quem precisa ou participou do caso em questão.

Se a pessoa não se sentir confortável ou não souber como fazer, o líder pode até fazer um simulado com ele dizendo como poderia abordar, que forma e palavras utilizar. Assim como tudo que fazemos na vida, feedback bom requer treino e prática. Com o tempo vai ficando cada vez melhor.

Agora o pulo do gato: se ele insistir que precisa da sua ajuda ou intervenção para resolver o problema, traga as duas pessoas e conversem os três juntos. Isso irá mostrar imparcialidade, evitar o "disse e não disse" e aumentar drasticamente as chances de resolver o conflito e passar o feedback adiante. Eu já usei essa técnica muitas vezes e garanto que ela é muito eficiente.

E se nem assim funcionar?

Como não vivemos em um conto de fadas, há sempre a chance de a pessoa não receber bem o feedback ou simplesmente não fazer nada com ele. Acontece. A minha atitude em situações como essa é reforçar o feedback anterior - sim, requer paciência e persistência - para ver se da segunda vez ele é efetivo. Eu tento ser mais claro, enfático e ilustrar bem como aquela questão está afetando o que quer que seja. 

Esgotados todos os caminhos diretos para tentar passar o feedback, aí sim eu resolveria que é hora de pular de fase. Aplicando a técnica acima, foram poucas as vezes que eu precisei recorrer a isso.

by Luciano Santos, HSM Management


            




quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

 

Líder: chegou o fim de ano, agora é hora de empatia e reconhecimento

Lideranças erram ao exigir demais dos colaboradores no final do ano, pois o momento exige empatia e reconhecimento; essa postura serve também para que os liderados sejam solidários e compreendam o peso que seus líderes carregaram ao longo do ano

O ano de 2021 está terminando, e que ano, não? Em uma conversa com uma colega de trabalho na semana passada, ela fez uma pequena confissão: está absurdamente cansada do ano que passou. Não é só ela, já escutei essa mesma reclamação de dezenas de pessoas entre as minhas sessões de mentoria, conversas com amigos, desabafos de muitos leitores e mensagens nas redes sociais.

Estamos todos exaustos, e eu estou também.

É o fechamento do trabalho, a economia que não vai bem, o familiar que precisa de ajuda, mais um teste de covid-19 para descartar qualquer suspeita daquela tossezinha que não vai embora e muitas outras tarefas que a vida joga no nosso colo. Como não ficar cansado com tantas forças disputando a nossa energia, tempo e atenção?

Por isso, mais do que nunca, é hora de os líderes fazerem um esforço para aliviar a tensão que todos estamos passando e trazer um pouco de energia e inspiração. Para isso, vou falar de duas boas práticas essenciais para o líder usar e abusar nesse momento de transição: empatia e reconhecimento.

Empatia

Com toda pressão acumulada até esse momento, é muito importante mostrar que você sabe bem o que está acontecendo. Como já disse neste mesmo artigo, a grande maioria das pessoas está exausta, mostre que você é sensível a esse momento.

Não é hora de pegar no pé por besteira, por um atraso de 10 minutos, uma pequena escorregada ou por um e-mail não respondido. Não é hora de ser "firme", de cobrar em excesso e esperar que tudo funcione perfeitamente. Não vai funcionar.

Quando algo acontecer, pense antes de reagir. Ao invés de dizer: "por que você não respondeu meu pedido ontem?", pergunte: "vi que você não conseguiu responder meu pedido ontem, tem algo que possa fazer para ajudar?"

É hora de mostrar empatia, de pegar na mão, de abusar nos elogios (já vamos falar sobre isso), de perguntar se está tudo bem, de baixar a guarda, engolir o ego, esquecer a hierarquia e trabalhar junto do time que faz parte.

A energia que você projeta e emana vai ter um impacto gigantesco em seus liderados, e o que mais precisamos agora é equilíbrio, empatia, flexibilidade e um largo sorriso no rosto. Faça isso e veja a maravilha que irá acontecer com toda a equipe.

Reconhecimento

Agora também é momento de reconhecer as pessoas por todo o trabalho duro do ano todo. Uma boa prática que gosto é fazer uma lista de todos os projetos, metas bem batidas, bons exemplos de colaboração, momentos de destaque e trabalho bem-feito de cada pessoa da equipe e ter uma conversa de fechamento.

Pegue alguma reunião existente — ou marque uma para isso — e repasse com o profissional cada item da sua lista e diga o quanto aquilo foi importante para o time, a empresa e para você. Olhe bem nos olhos da pessoa e solte um profundo e autêntico “obrigado por todo o trabalho duro e contribuições deste ano”.

Receber um elogio já é uma fonte incrível de energia e inspiração, e quando esse elogio vem do nosso líder — ainda mais estruturado da forma que coloquei — essa energia se multiplica muitas vezes.

Sei que o ano foi muito duro para todos, incluindo você, líder, mas temos a oportunidade de fazer com que a equipe vire o ano lembrando da empatia e reconhecimento recebidos, ou apenas da pressão e do cansaço acumulado.

Eu já escolhi a primeira opção, o meu conselho é que você escolha também.

by Luciano Santos

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

 

Quais são os prós e contras da retomada ao trabalho presencial?




Depois de quase dois anos de uma mudança brusca e repentina no formato de trabalho, muitas empresas estão retomando as atividades presenciais. As expectativas são muito positivas para essa volta, mas é preciso deixar claro que as coisas não devem simplesmente voltar a ser como antes. A pandemia trouxe impactos para todos e, não podemos simplesmente ignorar o quanto tudo isso nos modificou.

De fato, muitos se adaptaram facilmente ao home-office, mas também vimos quem reclamou da dificuldade em estabelecer um equilíbrio entre as responsabilidades profissionais e pessoais.  Nesse contexto, as pessoas foram transformadas, assim como as suas preferências de trabalho. São essas questões que devem ser consideradas agora, quando muitas vislumbram a reabertura de seus escritórios.

Nas franqueadoras, o cenário não é diferente. Por mais que muitas unidades tenham mantido as operações físicas – ainda que de portas fechadas, funcionando apenas na modalidade de delivery – muitos escritórios se mantiveram completamente fechados. Como há inúmeras dúvidas sobre como o processo de retomada se dará na prática, listei aqui os principais pontos que acredito serem fundamentais nesse momento. As empresas que não se atentarem a essas questões, certamente terão mais dificuldade para atrair e reter os colaboradores. Confira:

#1 Engajamento social: a conexão com as pessoas foi seriamente prejudicada durante o isolamento social. Muitos colegas de trabalho sequer se conhecem pessoalmente. Os relacionamentos foram mantidos única e exclusivamente por meio de telas. Os pontos de interação perderam uma significativa profundidade. Com a retomada, esse aspecto será favorecido, mas as empresas precisarão cuidar dessa reaproximação. Nem todos se sentirão plenamente confortáveis para um contato físico mais próximo, por exemplo. Contudo, fazer visitas presenciais às unidades já pode voltar a ser uma realidade. Esse contato próximo entre franqueador e franqueado certamente fará a diferença.

#2 Criar uma nova rotina: tenho visto muitas empresas simplesmente ordenando a volta com as mesmas regras de antes da pandemia. Esse é um erro brutal que, reforço, não tem a mínima possibilidade de sucesso. O isolamento social impactou toda a dinâmica de trabalho. As companhias que não oferecerem um novo formato, mais flexível em todos os níveis, terão problemas. Recomendo também a adequação dos espaços. Escritório frios, que pouco lembrem o aconchego das nossas casas, não serão atrativos. Temos que preparar o local para um cenário de recomeço.

#3 Nova política de horário: uma das maiores reclamações da pandemia foi o excesso de trabalho. Ficamos conectados praticamente 24 horas por dia, sete dias na semana. Esse excesso deve ser um dos pontos a serem mais cuidados nesse planejamento de retomada, a fim de proporcionar o tão desejado equilíbrio entre questões profissionais e pessoais. Recomendo fortemente a criação de uma nova política de horários, além de programas de bem-estar que ajudem os colaboradores nesse processo. Isso é ainda mais relevante no caso das franquias, que tem horários expandidos nas operações.

#4 Novas estratégias de salários e benefícios: em meus anos de experiência como recrutador, conheci muitas empresas que ofereciam planos de benefícios engessados, com diferenças enormes de acordo com os cargos. A aposta agora é outra. Tenho notado muitos players recém-chegados no mercado que adotam políticas inspiradoras, como a concessão de bônus de faixas igualitárias dentre todos os membros da empresa, além da permissão para que os benefícios sejam utilizados de acordo com a preferência de cada um, e não mais como “vales”. A tendência é a adoção de um cartão com todos os benefícios integrados e o colaborador com autonomia para usá-los como quiser. As franquias podem apostar ainda nas premiações por mérito, incentivando as equipes a baterem as metas.

#5 Trilhas de carreira: o desenvolvimento profissional também não será mais como antes. Com o conceito de trabalho “anywhere”, as empresas precisarão entender os perfis e preferências de cada colaborador e desenvolver trilhas de carreira remotas, presenciais e híbridas tanto para os níveis operacionais quanto táticos e estratégicos. A jornada de cada um dentro da empresa será muito particular e olharemos para o individual em prol do coletivo.

#6 Investir em treinamentos: Especialmente no caso das franquias, vemos um aumento significativo no segmento de tecnologia desde 2020. Isso quer dizer que muitas delas já nascem com seu core business 100% digital. Isso certamente traz inúmeras vantagens, mas também grandes desafios que consistem em garantir que o sucesso de um modelo de negócio nativo digital seja replicado facilmente de forma 100% online. Por isso, reforço a importância dos treinamentos contínuos e da proximidade entre franqueador e franqueado para garantir a readequação constante de rotas que garantam o sucesso das operações.

Na prática, o grande segredo dessa volta será o equilíbrio. Algumas pessoas foram mais impactadas pela pandemia do que outras e as empresas precisarão ter sabedoria para lidar com essas particularidades. A comunicação clara será fundamental para esse recomeço. O melhor para todo mundo será sempre avaliar o que é melhor para cada um.

by Diego Barbosa, gerente da Yoctoo, para uso do Guia Franquias de Sucesso.






quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

 Dicas para uma entrevista bem-sucedida

Como ir bem em uma entrevista de emprego? São diversos fatores que podem te ajudar a ter uma entrevista bem-sucedida.



A entrevista é a oportunidade para convencer o recrutador de que você é a pessoa-chave para preencher a vaga. Mas qual é o objetivo principal da entrevista? Existem duas razões principais: A primeira é saber mais sobre o candidato, os recrutadores garantem que os profissionais tenham as características necessárias para o cargo. A segunda é permitir que o candidato conheça a empresa, o cargo e como a organização atua.

Se diferencie dos outros candidatos

Para cada vaga são 100 ou 250 pessoas que querem trabalhar. Às vezes há muita competição e você precisa se diferenciar dos demais.

Descubra o que a empresa faz, quem são seus clientes, como é sua cultura e quais são as suas avaliações. Ao revisar todas essas informações você saberá com mais conhecimento se esta posição é adequada ao seu perfil.

  • Durante a entrevista

Chegou a hora de ir para a entrevista. Fale sobre você. É uma das perguntas mais comuns e devemos estar atentos à visão que queremos dar. É preciso ter preparado as histórias de trabalho , ou seja, vender as conquistas e aprendizados ao longo da sua vida profissional.

Na mesma sessão, você pode citar as suas histórias que foram um “fracasso” e não é uma pegadinha. É necessário reconhecer ao recrutador quando cometemos um erro e que lição tiramos disso. O recrutador quer principalmente ver como você se saiu.

Outra pergunta que é feita na entrevista é sobre você como pessoa, porque nem tudo é trabalho. A empresa quer saber mais sobre você, quais são seus hobbies, o que faz nas horas vagas e etc.

Depois de responder às perguntas e explicar sua história, você precisa inverter a entrevista e começar a fazer perguntas. Pergunte como é a empresa, sobre o cargo, gestores e etc. Isso mostrará ao recrutador o seu interesse.

Caso tenha o seu próprio negócio, deve ser mencionado na entrevista?


Muitos líderes já são millennials, são mais a favor da diversificação do perfil, então podem considerar isso um ponto positivo. Verifique quem está à sua frente e decida se deve revelar esse ponto ou não.

  • Pós entrevista

É preciso fazer um acompanhamento, a recomendação é a cada semana e meia. Normalmente, um recrutador tem três vagas em média, por isso pode ter muito trabalho, mas é necessário rever e contactar de vez em quando para não ficar esquecido.

Você pode realizar ações adicionais para expandir sua candidatura e se diferenciar. Nem sempre será necessário, mas há ocasiões e posições que o merecem.

Por exemplo, você pode enviar um artigo sobre um dos tópicos que discutiram, ou uma carta sobre por que você é a pessoa ideal para aquele cargo.

Nem sempre é necessário, cabe a você, como candidato, saber se é ou não adequado. Ainda não foi chamado para uma processo seletivo? Acesse as vagas disponíveis no site e inscreva-se naquela que se encaixe com o seu perfil. Boa sorte!