quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

5 passos separam o líder bonzinho de um bom líder

Algumas preocupações e mudanças simples em seu dia a dia podem fazer toda a diferença





A diferença entre um líder bonzinho e um bom líder é enorme, mas a linha que separa o profissional dos dois extremos é bastante tênue. Assumir uma liderança é, muitas vezes, assustador. O líder se sente obrigado a controlar sua equipe e, ao mesmo tempo, se tornar próximo dela, construindo uma relação confortável e de confiança.
Para comandar equipes com sucesso, gerentes e executivos precisam administrar a produtividade, contratar e manter talentos. Mas, apesar de todos estarem cientes disto, são poucos os que têm um planejamento a respeito ou mesmo alguma ideia de como fazê-lo.

Os problemas começam quando os limites vão ficando de lado e, para agradar, o líder perde o respeito da equipe. Janaina Manfredini, coach na Effecta Coaching, lista as diferenças entre um líder bonzinho e um líder bom.
1. O bonzinho mantém a imagem de amigo, enquanto o bom mostra quem é o líder
Os dois podem manter uma boa relação com os funcionários e fazer do ambiente de trabalho um lugar confortável para todos. A diferença é que o líder bonzinho, sem saber como cobrar da equipe e querendo manter a amizade, acaba até pegando as tarefas dos outros para si com medo de gerar um mal-estar. O líder bom conquista respeito e cobra resultados. Com respeito, deixa claro que ali é local de trabalho, onde tem combinados que precisam ser seguidos.
2. O bonzinho faz vista grossa, enquanto o bom cobra resultado
O líder bonzinho não briga, não reclama e faz vista grossa. Tem medo de dizer não aos funcionários e evita chamar atenção mesmo quando as demandas não estão sendo cumpridas. Um líder bom senta com os funcionários e discute o que deve manter e o que não está legal, sempre com educação, mas sem deixar se abater. Sabe dizer não, incentiva e é justo, chama atenção quando precisa, e também comemora as vitórias.
3. O bonzinho tem funcionários acomodados, enquanto o bom tem funcionários motivados
Muitos funcionários gostam desse líder bonzinho, mas ele não é o modelo ideal para o desenvolvimento de um time, e nem para o crescimento de uma empresa. Sem a postura de liderança, a equipe ouve meias verdades, fica acomodada, desmotivada e, com isso, não evolui. O líder bom consegue manter uma equipe com vontade de crescer e apresentar resultados, garantindo o compromisso sincero em relação a objetivos e metas individuais, grupais e sentimento de realização.
Como se diferenciar Se você quiser diferenciar-se verdadeiramente, precisa avaliar suas próprias habilidades. Um líder de sucesso tem sua equipe sob controle não por meio de cobranças, monitoramento ou ameaças. Mas, sim, graças a um bom preparo para o cargo.
A principal lição é ouvir. A equipe não pode ser procurada para dar ideias e falar o que pensa apenas diante das crises. Ouvir é um exercício constante de um bom líder.
Também, como mentores, os líderes devem transmitir suas experiências de forma que elas sejam aprendizados para todos. Claro que liderança pede características pessoais que nem todos que têm. Mas, com um bom treinamento, os resultados podem ficar cada vez melhores.
Um integrante da equipe que sabe que o seu superior direto se interessa realmente por ele, por temas de dentro e fora do trabalho, tem mais boa vontade, está preparado a ajudar, a dar o seu melhor. Para você, as vantagens também são evidentes.
Um líder que ajuda e estimula a equipe é sempre bem-visto na companhia, simplesmente porque isto aumenta a produtividade. E mesmo se você fizer sua equipe produzir o mesmo, mas com menos esforço, também estará no lucro, já que garantirá a satisfação do empregado. Isso sem contar a recompensa pessoal de saber que você está fazendo a diferença na vida das pessoas.
Confira 5 passos que o ajudarão a ser um bom líder.
1 – Treine a habilidade de escutar. Faça um planejamento para os próximos meses e defina objetivos a alcançar.
2 – Crie seu modelo de treinamento. Como você poderá despender tempo com cada um dos seus funcionários? Quanto tempo cada sessão poderá durar? Sugiro começar com uma sessão de 60 minutos ao mês. Muitos líderes têm preferido falar com todos os funcionários num mesmo dia ou em dois, no máximo.
3 – Faça o convite pessoalmente para conquistar os funcionários. Compartilhe suas expectativas e seu desejo de que alcancem níveis superiores na empresa. Deixe claro que, durante as conversas, eles serão o assunto.
4 – Não fale apenas uma vez com cada um. Dê um feedback, com suas impressões, suas conclusões.
5 – Faça relatórios sobre as conversas, com os temas discutidos e possíveis acordos – você se comprometeu a entregar algo ou estipulou datas para algumas definições? Antes de cada nova sessão de conversa, leia o que escreveu, para não deixar erros e promessas vazias.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

As dez habilidades profissionais mais requisitadas nos currículos, segundo o LinkedIn


                                      Criatividade é a habilidade mais procurada pelas empresas

Ter um diploma e vários anos de experiência não são, necessariamente, garantia de um bom emprego. A pergunta-chave a ser feita é: o que você sabe fazer? O candidato a uma vaga de emprego deve demonstrar que - além do fato de ser engenheiro, advogado, programador ou relações públicas - tem as habilidades que a empresa esteja buscando.
E essas habilidades perpassam diversas profissões, uma vez que dizem respeito à forma de resolver desafios profissionais, de acordo com um estudo publicado pelo LinkedIn, rede social de perfis profissionais.
Segundo a pesquisa, os empregadores estão buscando uma combinação de soft skills, habilidades socioemocionais, e hard skills, habilidades mais técnicas. A criatividade aparece no topo da lista.
As hard skills são definidas pelo LinkeIn como "específicas, ensináveis, que podem ser definidas e medidas, como digitar, escrever, matemática, ler e a habilidade de usar programas de software'.

As soft skills são definidas como "menos palpáveis, mais difíceis de quantificar, como etiqueta, facilidade em se relacionar bem com outras pessoas, ouvir, se engajar em conversa fiada". 
Uma ideia parecida foi apresentada no relatório "O futuro do trabalho", do Fórum Econômico Mundial, que assinalou que a iniciativa, a originalidade e o pensamento crítico serão cada vez mais valorizados.

'Soft skills'

- Criatividade Segundo o Linked, "enquanto robôs são bons em otimizar ideias antigas, empresas precisam mais de empregados criativos para conceber as soluções de amanhã".
- Persuasão "Ter um bom produto, uma boa plataforma ou um bom conceito é uma coisa, mas a chave é persuadir as pessoas a comprá-las"
- Colaboração "Com projetos ficando cada vez mais complexos e globalizados na era da Inteligência Artificial, a colaboração eficiente só cresce em importância".
- Adaptabilidade "Uma mente adaptável é uma ferramenta essencial para navegar pelo mundo de hoje em constante mudança, já que as soluções de ontem não vão resolver os problemas de amanhã."
- Manejo do tempo "Uma competência eterna, saber administrar o tempo hoje te servirá pelo resto da carreira."

'Hard skills'

- Manejo de dados na nuvem "Enquanto o mundo se atira para a nuvem, companhias buscam desesperadamente por engenheiros com competências para acomodar essa demanda."
- Inteligência artificial "É oficial: chegamos à Idade da Inteligência Artificial."
- Raciocínio analítico "Enquanto coletam dados como nunca antes, empresas estão sedentas por profissionais que podem tomar decisões espertas baseadas neles."
- Manejo de pessoas "O mundo mudou de um modelo 'comandar-e-controlar' para líderes que podem treinar e empoderar, um conjunto de competências que poucos profissionais possuem."
- User Experience Design (UX Design, Design da Experiência do Usuário, como é conhecida a destreza em compreender a interação entre usuário e tecnologias e desenvolver formas de torná-la mais fácil) "UX Design é a chave para fazer com que o mundo digital funcione para humanos."

A melhor mudança na sua carreira

"Melhorar as habilidades brandas é uma das melhores mudanças que você pode fazer na sua carreira, já que nunca serão redundantes", escreveu Paul Petrone, editor de aprendizagem do LinkedIn. "O desenvolvimento da inteligência artificial fez com que as soft skills fossem cada vez mais importantes, porque são precisamente as habilidades que os robôs não podem automatizar."
Isso não significa que os conhecimentos ultraespecializados estejam perdendo terreno. A chave está na mistura dos dois tipos de habilidades, dizem os especialistas.
Os trabalhadores, por outro lado, estão cada vez mais interessados em adquirir novas habilidades. Por isso, tem sido tão propagada a ideia de que você nunca deve deixar de estudar e aprender por iniciativa própria.
O medo de "ficar obsoleto" se instalou nos locais de trabalho. E, com o boom das startups e os negócios pessoais, a cultura de trabalho vem dando um giro de grande magnitude nos últimos anos.
Nesse contexto, o perfil dos trabalhos está mudando rapidamente e a integração de equipes com pessoas de áreas diferentes é cada vez mais comum.
O estudo feito pelo LinkedIn avaliou informações sobre as habilidades que aparecem nos perfis das pessoas que utilizam a rede profissional e que conseguem empregos com salários mais altos.
by BBC

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

3 sinais de que você está pronto para empreender

Um dos momentos mais assustadores da jornada do empreendedorismo ocorre antes mesmo do início. Decidir largar um emprego seguro, com salário garantido, na esperança de que sua ideia de negócio seja recompensada é a primeira de muitas decisões difíceis que os empreendedores precisam tomar.

É preciso muita determinação e resiliência para se tornar um empreendedor de sucesso e, na maioria das vezes, os lucros iniciais são pequenos. Segundo Lori Greiner, “os empresários são as únicas pessoas que trabalham 80 horas por semana para evitar trabalhar 40 horas por semana”.
Perguntei aos donos de empresas bem-sucedidas como eles sabiam que estavam prontos para deixar o emprego e iniciar seu próprio empreendimento. Ou seja, eu queria saber quais os sinais que lhes diziam que aquela era a hora certa.

Veja, na galeria de fotos a seguir, os 3 motivos que levaram empreendedores bem-sucedidos a identificarem a hora certa para largar seus empregos e se arriscarem em negócios próprios:

Insatisfação com o emprego
“Se você não estiver satisfeito com sua situação, cabe a você mudar isso. Pode levar meses ou anos para implementar a mudança, mas ninguém mais vai fazer isso por você ”, diz Mary Clavieres, fundadora e CEO da The Transitions Collective, uma plataforma que fornece acesso a especialistas e recursos para mulheres que querem fazer a transição de um trabalho corporativo para o empreendedorismo. “Faça um plano, conheça suas finanças, estabeleça metas e continue agindo para seguir em frente cada vez mais firme. Haverá um momento em que você precisará sair de seu emprego se quiser que seu próprio negócio atinja potencial. Por isso eu digo: vá com tudo, mas é como se fosse um salto de paraquedas”.

Falta de interesse no seu trabalho
“Comecei meu negócio de joias enquanto trabalhava em período integral, e prometi a mim mesma que, se em algum momento eu começasse a dedicar metade do esforço a um ou a ambos, seria hora de reavaliar o que eu estava fazendo. Essa hora chegou e eu senti que nenhum dos meus trabalhos estava fluindo. Esse foi o maior sinal para mim – que fisicamente eu não conseguia mais fazer as duas coisas”, conta Mallory Shelter, designer de joias e dona da joalheria Shelter. “Eu senti que era uma oportunidade de sair do meu trabalho e começar o meu negócio em tempo integral, e me dei um ano de prazo para ver se conseguiria me sustentar financeiramente por meio do meu próprio negócio.”
É importante consultar um contador para compreender as necessidades financeiras da gestão de uma empresa, assim como quanto deve ser reservado para cobrir os impostos do trabalho independente. “Ver os lucros chegando pode ser emocionante, mas é preciso ter certeza de que há espaço suficiente para as despesas”, acrescenta.
Shelter também aconselha que você tenha uma rede forte de clientes antes de iniciar a empresa. “Eu tinha dados suficientes nas mãos para poder prever tendências de vendas e estimar uma receita mensal.”


Identificar uma lacuna no mercado
Mary Clavieres, que também fundou a Brief Transitions, empresa de produtos que vendem roupas íntimas pós-parto, notou uma lacuna no mercado após o nascimento de sua filha. “O hospital me deu roupas íntimas de malha para usar depois da minha cesariana e não consegui encontrá-las para comprar depois, durante minha recuperação em casa. A Brief Transitions surgiu do desejo de fornecer roupas íntimas de malha para as mulheres. Elas merecem ter os suprimentos para a recuperação pós-parto.”
Quando você encontra um mercado que tem um problema não resolvido somado a uma alta demanda, criar um produto ou serviço que solucione esse problema pode levá-lo ao sucesso. Isso não apenas limita o número de concorrentes que você tem no início, mas seus consumidores-alvo são mais fáceis de identificar e alcançar.
É sempre importante pedir ajuda em sua jornada. “Eu disse a todo mundo que estava iniciando um projeto e pedi conselhos e orientações de outros proprietários de empresas. Você nunca sabe quem pode abrir portas para você”, diz ela. “É bom lembrar que o seu negócio é sempre um trabalho em andamento e você nunca saberá tudo – pode ser fácil ser derrotado se você fizer algo errado, perder um cliente ou tiver problemas para navegar em determinadas áreas, mas tudo faz parte do processo.”

by Jia Wertz, Forbes





Se seu currículo falhar neste teste ele poderá ir para a lixeira



Um bom teste para medir objetividade das informações de um currículo é experimentar se a sua leitura é agradável na pequena tela de um celular.
A ascensão dos aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp e o Messenger, ao patamar das ferramentas de trabalho aumenta a cada dia as chances de que o currículo de um candidato navegue, em algum momento da jornada de busca de emprego, de um smartphone a outro. Daí a importância de checar a visibilidade do documento para plataformas móveis.
“Recebo muitos currículos por WhatsApp. As pessoas enviam diretamente e também por redes sociais”, diz Renato Trindade, gerente da Page Personnel.
Uma negociação de apresentação de candidatos pode ser feita por trocas de mensagens de WhatsApp, mas, via de regra, será finalmente documentada por e-mail, explica o recrutador. Não é que o e-mail esteja em desuso, mas tem sido mais utilizado para formalizar a comunicação.
A rapidez e a praticidade de apps como o WhatsApp estão alinhadas ao senso de urgência vigente no mercado, na opinião da gerente de operações da STATO, Nathalie Ohl. “A gente já se comunica dessa maneira no papel de cliente ou consumidor, por que não fazer isso no mercado de recrutamento?”

Modelo exclusivo para celular? Não é preciso

Modelos de currículo específicos para celular são desaconselhados pelos especialistas. O ideal é elaborar um documento adaptável aos mais variados tipos de telas. “O padrão do currículo segue mais a linha de atuação do profissional do que a plataforma de leitura”, explica Trindade.
Formas menos tradicionais de apresentação, currículos com mais imagens são bem aceitos na indústria criativa. Na área de TI, o foco do documento está no domínio das diferentes tecnologias e na área de vendas e finanças resultados numéricos devem imperar.
A regra geral para escrever seu currículo é a concisão. “Qualquer bloco grande de palavras é desconfortável. O currículo deve ter linguagem direta e informações em resumidas em tópicos”, diz Nathalie.
Para um executivo experiente, a formação acadêmica é menos importante do que os resultados atingidos. “Foco deve estar nos resultados e não na qualificação. Ninguém ‘contrata’ um monte de cursos”, diz o consultor e coach Jorge Neto.
Duas páginas é o tamanho máximo que o documento pode atingir, segundo os três especialistas. “Mas, eu ainda recebo currículos com cinco ou até seis páginas. Não tenho tempo de ler tudo”, diz Trindade.
Pecando pelo excesso, o candidato arrisca ser descartado ao não entregar com clareza as informações de que o recrutador precisa. “A leitura é dinâmica, um recrutador não vai ler um currículo como lê um artigo. Ele vai direto ao ponto”, diz Nathalie.
Manualmente ou via algoritmo a busca por palavras chaves do mercado em que a vaga está inserida é prática recorrente para lidar com o volume de informações. Termos importantes da atuação profissional devem estar presentes no currículo e também no perfil do LinkedIn.
O detalhamento da trajetória fica a cargo do perfil no LinkedIn cujo link deve estar presente no currículo. A rede social profissional é o primeiro lugar que será visitado pelo recrutador caso ele se interesse pelo candidato. “ É lá que ele vai procurar as conexões, verificar as recomendações e textos escritos pelo profissional”, diz a gerente da STATO.
Não é papel do currículo determinar ou não a contratação de um candidato porque as competências comportamentais só serão avaliadas na entrevista de emprego. “ As empresas têm olhado mais para o lado humano e o potencial que um candidato tem para resolver problemas, trabalhar em equipe, seu sistema de valores sua capacidade de raciocínio. Essas competências não estão no currículo”, diz Trindade.

Vai enviar o currículo pelo Whatsapp?

Primeiro contato via WhatsApp é uma atitude tão ousada para o candidato quanto inesperada para o recrutador. “O recrutador não está esperando, deve ser breve. É bom lembrar que o celular pode ser de uso pessoal , por isso é bom explicar como conseguiu o número e não esperar uma resposta imediata”, diz Trindade.
Jorge Neto diz que para a abordagem inicial o e-mail continua sendo a ferramenta ideal. “ WhatsApp ainda é muito invasivo, melhor usar quando já for contato profissional conhecido”, diz.

Para evitar a lixeira do aplicativo, Nathalie Ohl, da STATO, indica que o horário comercial seja devidamente respeitado e que o candidato faça uma apresentação prévia antes de enviar o currículo. “Por que a mesma facilidade que eu tenho para deletar um e-mail que chega sem nenhuma apresentação, eu tenho de apagar uma mensagem de WhatsApp”, diz.
by Camila Pati, Exame.com

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

5 dicas para você se tornar um profissional autônomo de sucesso


Ter um trabalho em casa e aproveitar oportunidades de emprego de acordo com as necessidades do mercado é o sonho de muita gente, mas há alguns cuidados que você precisa tomar

Nem todo mundo nasceu para trabalhar dentro de uma empresa por vários anos. No Brasil, 32% da força de trabalho é composta por profissionais autônomos. De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de 2015, realizada pelo IBGE, o número de profissionais autônomos chegava a 4,3 milhões.
Ter um trabalho em casa, em um escritório próprio ou um coworking, fazer a própria agenda e aproveitar oportunidades de emprego de acordo com as necessidades do mercado é o sonho de muita gente por aí.
Esse desejo de começar o próprio negócio, organizar a própria rotina de trabalho e gerenciar a própria clientela pode ser concretizado sim, mas para isso, algumas atenções devem ser tomadas. A Mastertech, startup que capacita profissionais com habilidades digitais e analíticas, separou a lista com as dicas abaixo.
Pense em você como uma marca
Se você quer realmente trabalhar como profissional liberal, é importante começar a pensar em si mesmo como sua própria marca. Por que razão seus clientes confiariam a você um trabalho? Quais são suas habilidades que te destacam da concorrência? Quanto você custa e quais são as razões para esse valor?
Crie seu próprio conceito sobre o serviço que realiza e se prepare para realizar suas próprias vendas. A maioria das pessoas se afeiçoa às marcas que conseguem se relacionar diretamente com elas. Entenda o seu público e se torne tudo aquilo que eles procuram.
Deixe sua criatividade e determinação pulsarem
Trabalhar como profissional autônomo significa que não terão outras pessoas chegando com contratos fechados para você realizar atividades processuais. Ou seja, você precisa estar pensando no serviço que realiza sempre, fazendo modificações quando necessário, inovando para se adequar ao mercado.
Para que isso aconteça, é importante deixar sua criatividade solta em alguns momentos e forçar a determinação para ir atrás de todas as informações que façam ela fluir ainda mais para trazer valor ao seu negócio. Conhecer o que tem de novo por seu mercado hoje é só um dos requisitos para sobreviver por conta própria. Tem que ter pulso firme para não se distrair pela possibilidade de deixar o trabalho e a gestão para outra hora.
Saiba como fazer seu pitch
Nós já falamos aqui sobre o que é pitch e como essa técnica é eficiente para vender ideias. Colocar a essência do seu negócio em palavras sempre que surgir a oportunidade de se apresentar para um novo cliente é uma habilidade essencial para o trabalho autônomo.
Se essa capacidade de comunicação se unir ao storytelling, ficará ainda mais difícil dizer não para o que você tem a oferecer. Profissionais freelancers e autônomos são seus próprios representantes comerciais, por isso aprender algumas estratégias de gestão para além do seu trabalho não vai fazer mal nenhum.
Conecte-se com pessoas
Se existe uma coisa que você precisa saber antes de decidir por se tornar um profissional autônomo, essa é: você não vai conseguir fazer tudo sozinho. Não adianta, se for esse o motivo de estar saindo de uma empresa, deixe para lá.
Para conseguir novos clientes sempre que necessário, ter seu nome bem falado por aí e ficar por dentro das oportunidades de negócio, é preciso se conectar à pessoas. Participar de grupos, eventos e comunidades relacionadas ao seu setor é fundamental para fazer sucesso. Tão importante quanto isso: crie conexões reais, não apenas por emprego.
Comece a dizer sim
A parte mais difícil no início de uma carreira autônoma é a de começar a dizer sim. Aceitar projetos que aparecem, começar a fazer seu nome, investir em um produto no qual acredita, colocar suor e alma para trabalhar por conta própria é assustador, mas vale muito a pena no final.
Para quebrar essa barreira inicial, tente dizer sim para o maior número de atividades possíveis. Se arrisque, veja até onde consegue ir e o que consegue resolver sozinho. É só ultrapassando nossos limites que descobrimos onde eles estão.

by IDGNOW