quarta-feira, 8 de maio de 2019

Lições de empreendedorismo com quem deu certo 


 por Alexandre Pisapio

Aquela velha frase de para-choque de caminhão “É fácil falar de mim, o difícil é ser eu” poderia ter sido cunhada por 9 entre 10 empreendedores de sucesso no país. Prosperar com um negócio próprio não é tarefa fácil. Prova disso é o alto índice de empresas que fecham as portas antes de completar cinco anos de existência, que chega a 58%, segundo pesquisa do Sebrae, realizada em 2010.

Por conta de tanta dificuldade, dividir experiências com quem é do ramo pode ser muito valioso. Uma pesquisa da Endeavor/UNCTAD feita este ano indicou que 65% dos empreendedores inovadores se inspiraram em um caso de sucesso durante suas trajetórias.

Pensando nisso, a Endeavor Brasil, ONG que promove o empreendedorismo, realizou o Day 1, um evento para inspirar e incentivar novos empresários a sonharem grande. O encontro, que aconteceu em São Paulo, reuniu cinco grandes empreendedores: Alexandre Costa, da Cacau Show; Eduardo Ourivio e Mário Chady, do Spoleto; Marcelo Alecrim, da Ale Combustíveis; e Sônia Hess, da Dudalina.

Utilizando o badalado método de storytelling, eles falaram de suas trajetórias, incluindo os momentos difíceis, e deram dicas valiosas para o sucesso.

1. Trabalhe, trabalhe, trabalhe – todos os empreendedores de sucesso, sem exceção, dedicaram boas horas de sua juventude ao sucesso do negócio. Alexandre Costa, da Cacau Show, chegou a passar dias e noites fazendo ovos de páscoa numa cozinha emprestada. Já Marcelo Alecrim, da Ale Combustíveis, chegou a dormir nos seus postos de gasolina, com a atenção 100% voltada para o trabalho.

2. Aprenda com seus erros – acertar logo na primeira tentativa não é a regra. A rede Spoletto, por exemplo, surgiu após os sócios Eduardo Ourivio e Mário Chady se darem mal com alguns restaurantes no Rio de Janeiro.

3. Vá atrás do sim, porque o não você já tem – no comando da Dudalina, a maior exportadora de camisas do Brasil, Sonia Hess iniciou a fabricação de camisas femininas mesmo contra a vontade de alguns de seus sócios e se deu bem.

4. Tenha a coragem de correr riscos – o risco é a condição sine qua non para o crescimento de um negócio. Para criar sua distribuidora de combustíveis, Marcelo Alecrim chegou a entregar ao banco todos os seus bens. Eduardo Ourivio e Mário Chady estavam totalmente sem dinheiro e acumulando prejuízo atrás de prejuízo quando decidiram arriscar tudo e partir para o ramo de franquias.

5. Lidere pelo exemplo – o fazer vale mais que o mandar fazer. Mostre a seus funcionários como você quer que as tarefas sejam executadas e deixe claro que o sucesso da empresa depende também deles. Foi o que fez Marcelo Alecrim, na Ale Combustíveis. Quando sua empresa mudou a sede de Natal para Belo Horizonte, ele foi o primeiro a se mudar e matricular os filhos numa escola na capital mineira. Ao fazer isso, todos os diretores da companhia ficaram mais seguros para fazer o mesmo.

6. Sociedade em sintonia – negócios abertos em sociedade necessitam de uma sinergia grande entre os sócios para dar certo. Para Eduardo Ourivio e Mário Chady é importante que as partes tenham o mesmo foco e se complementem. “Sociedade de 1+1=2 não dá certo. Tem que ser 1+1=6”, dizem os fundadores do Spoleto.


by Época Negócios

6 profissões em tecnologia que vão bombar em 2019



Diretor-executivo da Bazz Estratégia de Recursos Humanos, Celso Bazzola, revela que uma delas é técnico em drones. Veja outras:


Quais as profissões que prometem marcar forte presença no mercado de tecnologia? Existem profissões que se destacam e que devem ter uma boa procura durante o ano de 2019. Para o diretor-executivo da Bazz Estratégia de Recursos Humanos, Celso Bazzola, para definir os setores que se destacarão são necessárias algumas análises.
“O que leva a definirmos algumas carreiras promissoras para o próximo ano são as tendências de mercado e a economia do país. As necessidades e mudanças de comportamento também influenciam nessa análise”, explica.
Aí vale um alerta, não é porque estas profissões estão valorizadas que se deve correr atrás das mesmas, existe neste caminho mais um ponto muito importante, a vocação. Geralmente, por influências externas, em muitos casos os profissionais optam pelo dinheiro e o resultado pode ser desastroso.
Confira a seguir as seis profissões em alta em 2019 em tecnologia

1. Analista de BI (Business Intelligence)

Tem capacidade de interpretar dados e entender os comportamentos de consumo.

2. Técnico em drones

Especializado em pilotar esse tipo de aeronave não tripulada para serviços na parte de segurança, fotos e filmagens, análise de campo e solo etc.

3. Desenvolvedor mobile

Profissional que desenvolve softwares para dispositivos móveis

4. Cientista de dados

Papel decisivo para o futuro de muitas empresas, pois utiliza seus conhecimentos estatísticos e matemáticos para resolver problemas de negócios e identificar tendências capazes de alavancar os resultados da companhia.

5. Analista de mídias digitais

Ajuda a buscar por meio do engajamento o bom relacionamento por meio das redes sociais digitais.

6. Designer de games

Consiste em criar e desenvolver jogos eletrônicos para diversas plataformas, seja ele para treinamento ou entretenimento. 

by ITF365
13 ideias de negócio que empreendedores podem tocar sozinhos

Inspirações para começar uma pequena empresa que dependa apenas de você 


Empreendedores encaram uma série de desafios diariamente. E o maior deles, segundo uma pesquisa recente da Endeavor, é a gestão de pessoas. Se você não quer ter chefe mas também não se imagina gerenciando funcionários, criar um negócio de apenas uma pessoa pode ser um bom caminho a seguir.
A seguir, reunimos ideias de negócios que só dependerão de você para funcionar. Inspire-se!
Artesão
Se você domina alguma técnica e gosta de trabalhos manuais, isso pode se tornar um bom negócio.
Há várias maneiras de monetizar sua arte: vale oferecer o produto em lojas do bairro, investir no boca a boca, na divulgação em redes sociais e até criar uma loja online em plataformas especializadas em artesanato. Outra opção é organizar cursos, aulas e workshops para ensinar sua técnica.
DJ
Você ama música, festas e tem capital para investir em equipamentos? Que tal a carreira de DJ? Há diversos cursos, inclusive online, para aprender a mixar. Você pode atuar em eventos particulares, públicos e corporativos.
Comida caseira
Quem tem talento na cozinha e vontade de empreender pode conseguir bons resultados. Hoje em dia, com a onda de marmitas fitness, ganha força, por exemplo, a venda de pratos saudáveis congelados para facilitar o dia a dia das pessoas que trabalham fora. Já se o seu negócio é doce, o mercado de bolos e docinhos para festas é sempre um clássico com grande potencial de sucesso. Coloque a mão na massa!
Chef a domicílio
A tendência está com tudo: anfitriões convidam amigos e familiares para uma refeição em casa e contratam um chefe para cuidar do cardápio. Na maioria dos casos, o serviço pode incluir uma breve aula ou demonstração dos processos envolvidos. O chef a domicílio ou personal chef também pode cuidar, por exemplo, de jantares comemorativos ou românticos para casais na própria residência deles.
Corretor de imóveis
Quem possui o registro de corretor no CRECI tem a chance de atuar de forma autônoma, sendo seu próprio chefe. Esse modelo funciona bem para corretores que já têm uma carteira de clientes considerável ou para pessoas que gostam de construir contatos e relacionamentos. Quem ainda não é corretor pode fazer o curso presencial ou a distância para obter o registro.
Coach de carreira ou vida
Ideal para quem tem empatia, gosta de ouvir as pessoas e tem vontade de ajudar os outros, a carreira de coach permite que o profissional faça o próprio horário e atenda os clientes presencialmente ou à distância. O primeiro passo para seguir nessa direção é fazer um curso de formação em coaching em uma instituição especializada. Depois, é preciso investir em divulgação e parcerias para conseguir os primeiros clientes. 
Costura
Prestar serviços de costura não é uma ideia nova, mas ainda hoje pode ser um bom negócio para quem quer trabalhar por conta própria. Esse tipo de ocupação requer pouco investimento e as chances de ganhos são amplas: você pode fazer desde pequenos reparos em roupas até pegar encomendas grandes, como uniformes escolares ou de empresas, por exemplo.
Cuidador de idosos
A expectativa de vida não para de aumentar, o que significa que as pessoas vão viver cada vez mais tempo. Com isso, cresce a demanda por cuidadores de idosos. Por conta própria, esse tipo de profissional pode oferecer seu serviço à domicílio em diversas modalidades, como, por exemplo, o day care. Mas atenção: para atuar na área, é preciso ter pelo menos o curso de capacitação de cuidador de idosos.
Fotógrafo
Aniversário, mini-wedding, batizado, eventos sociais, festas… Tudo costuma ser fotografado. Com o equipamento adequado e conhecimentos básicos sobre o assunto é possível iniciar atividades por conta própria. Uma dica é começar oferecendo o serviço para conhecidos, amigos e familiares até criar um portfólio e construir uma carteira de clientes.
Passeador de cães
Perfeito para quem gosta de lidar com cachorros, o ramo de dogwalker tem demanda crescente especialmente nas grandes cidades, onde há muitos pets, espaço reduzido dentro dos apartamentos e pouco tempo dos donos. Assim, contar com alguém que passeie diariamente com os cães já se tornou indispensável para muitas famílias. Você pode oferecer o serviço de passeios avulsos ou criar pacotes mensais. Há plataformas online dedicadas ao tema para ajudar na divulgação do serviço.
Planejador de eventos
Muita gente gosta de dar festas, mas a maioria não tem tempo para cuidar de todos os detalhes por conta própria. Por isso um planejador pode ser tão útil. O profissional se encarrega de acompanhar os fornecedores e prestadores de serviços contratados e garante que tudo saia como o esperado. Além de casamentos, noivados e aniversários, o planejador também pode cuidar de eventos corporativos. 
Serviços de redação e revisão de texto
Domina o português como poucos? Que tal iniciar um negócio de redação ou revisão de textos? É possível trabalhar prestando serviços para editoras, estudantes, blogueiros, agências de comunicação e profissionais liberais. 
Serviços de beleza e bem-estar
Manicure, cabeleireiro, maquiador, massagista, designer de sobrancelhas… são muitas as profissões no ramo da beleza e bem-estar que permitem trabalhar por conta própria. O grande diferencial desse tipo de profissional costuma ser a prestação do serviço na casa do cliente, gerando comodidade e conforto.

by Agência Sebrae de Notícias
     Empresa dá dicas de gestão para MEIs pelo WhatsApp


Por 10 dias, o empreendedor entende melhor sobre INSS, emissão de notas e aquisição de maquininhas de cartão

Uma ferramenta criada pela startup MEI Fácil ensina o pequeno empreendedor a administrar suas finanças por meio do aplicativo WhatsApp. O "Zap do MEI" é um curso de dez dias totalmente transmitido pelo software de mensagens e já teve mais de 100 mil participantes.
Segundo a empresa, o curso pretende orientar o empreendedor sobre assuntos como benefícios do INSS, emissão de notas fiscais, declaração anual do MEI e pedido de maquininhas de cartão. Ao final do período, é feito um rápido apanhado sobre as dicas dadas para relembrar o participante.
Para se cadastrar no serviço, o usuário precisa ter instalado no seu celular o aplicativo do MEI Fácil. Lá, ele clica no botão do Zap do MEI, preenche um formulário e autoriza a empresa a entrar em contato com ele. Depois, o empreendedor precisa aguardar para entrar no grupo do curso.
Segundo um dos fundadores da MEI Fácil, Rodrigo Salem, é feita uma análise de dados constante para que informações relevantes sejam passadas para os participantes. "Isso que torna a ferramenta um sucesso, e não uma estratégia de marketing para capturar leads", afirma ele.
A MEI Fácil foi indicada como uma das finalistas do Prêmio Tela Viva Móvel, do Mobile Time, pela atuação com a plataforma. 
by Agência Sebrae de Notícias

Mais de 70% dos pequenos negócios usam redes sociais como ferramenta de gestão

Aplicativos como WhatsApp e Facebook potencializam divulgação de produtos e serviços, promovem ganho em vendas e aproximação com os clientes


Nos últimos três anos, os pequenos negócios no Brasil apostaram na informatização e na utilização de novas ferramentas digitais, em especial nas redes sociais. Atualmente, 72% do segmento utilizam o WhatsApp para se comunicar com clientes e 40% possui perfil no Facebook. É o que mostrou a pesquisa “Transformação Digital nas MPE”, realizada pelo Sebrae entre abril e junho deste ano, e que identificou a informatização das micro e pequenas empresas.
A pesquisa avaliou como o setor está envolvido no processo de mudança para a era digital, confirmando o crescimento do grau de informatização das empresas de micro e pequeno porte. O aplicativo WhatsApp e a rede social Facebook são as ferramentas mais usadas pelas MPE na divulgação de produtos e serviços. Também são aproveitadas para estreitar o relacionamento com os clientes e ampliar vendas.
De acordo com a diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae, Heloisa Menezes, o estudo mostra como as tecnologias digitais se tornaram imprescindíveis para o empreendedor aumentar a competitividade nos negócios. “Vivemos numa era onde as pessoas passaram a adotar um comportamento cada vez mais digital. E para os pequenos negócios já é obrigatório ter uma presença nesse mundo tecnológico utilizando as ferramentas que estão na palma da mão dos clientes a todo momento”, ressalta Heloisa.
A proporção de empresas com página na internet mais do que dobrou, passando de 11% para 27% das MPE, sendo que o maior avanço ocorreu no uso das ferramentas digitais, em especial no caso do WhatsApp e do Facebook. A quantidade de empresas com perfil no Facebook passou de 37% para 40%, enquanto o WhatsApp é usado por 72% do setor para se comunicar com clientes, principalmente para disponibilizar informação de produtos ou serviços (59%), atender o cliente “on line” (59%) e fazer vendas (43%). O Facebook é usado para os mesmos fins, porém, em menor intensidade (respectivamente 37%, 24% e 17%).
Na comparação com o último estudo do Sebrae, realizado em 2015, o uso de computadores nas empresas passou de 56% para 57% no caso dos Microempreendedores Individuais (MEI), de 83% para 89% nas Micro Empresas (ME) e de 94% para 97% das Empresas de Pequeno Porte (EPP). Atualmente, 73% dos MEI, 91% das ME e 99% dos empresários das EPP acessam a internet e o fazem predominantemente por meio do celular e do computador na empresa. A pesquisa realizou 6.022 entrevistas, entre abril e junho, em todo o País, por regiões, por porte e setor da empresa, por sexo, faixa etária e de escolaridade.
O Sebrae na Transformação Digital
Os dados da pesquisa mostram que as micro e pequenas empresas estão adaptando a gestão e comunicação com o cliente às inovações digitais, pautadas pela rápida e profunda mudança no comportamento das novas gerações. Atento a este universo, o Sebrae desenvolve projeto de Transformação Digital, que tem como base gerar valor para os pequenos negócios, fornecedores e parceiros, se tornando um grande hub de soluções aos empresários e potenciais empreendedores.
O sistema desenvolvido pela instituição é uma plataforma para promover agilidade, inteligência, reduzir custos, aumentar a capacidade de atendimento e de relacionamento com os donos de pequenos negócios. A proposta visa abranger e integrar os eixos de atuação estabelecidos no mapa estratégico da instituição, que são a Competitividade dos Pequenos Negócios, a Competitividade Estrutural e Sistêmica, o Estímulo ao Empreendedorismo e a Excelência na Gestão. 
Principais números da pesquisa
• Na comparação com 2015, o uso de computadores nas empresas passou de 56% para 57% no caso dos MEI, de 83% para 89% das ME e de 94% para 97% das EPP.
• 73% dos MEI, 91% das ME e 99% dos empresários das EPP acessam a internet no negócio, predominantemente por meio do celular e do computador na empresa.
• A proporção de empresas com página na internet mais do que dobrou, passando de 11% para 27% das MPE.
• A proporção de empresas com perfil no Facebook passou de 37% para 40%.
• 72% das empresas utilizam WhatsApp para se comunicar com clientes. O aplicativo é usado para disponibilizar informação de produtos/serviços (59%), atendimento (59%) e vendas (43%).
• 51% dos entrevistados acredita que as vendas pela internet e pelas redes sociais tem maior potencial de expansão, nos próximos cinco anos, do que as vendas tradicionais.
by Agência Sebrae de Notícias

Cinco dicas para vender mais pelas redes sociais


O Sebrae reuniu orientações para donos de pequenos negócios atraírem clientes utilizando mídias sociais e WhatsApp



As redes sociais já são parte da vida das pessoas e o Brasil é o país que mais usa as redes na América Latina. Por esse motivo, essas mídias tornaram-se importante ferramentas de comunicação para os empreendedores de pequenos negócios atraírem e fidelizarem clientes. Nesse contexto, é fundamental aproveitar o cenário e as oportunidades que surgem para que as micro e pequenas empresas tenham uma presença digital cativante e, ao mesmo tempo, estratégica.
Segundo o analista de Relacionamento com o Cliente do Sebrae, Ivan Tonet, dois terços dos brasileiros estão conectados a alguma mídia social e o pequeno negócio pode se valer dessa realidade para alcançar o cliente de forma rápida, eficaz e próxima. “Fazer mídia e manter um relacionamento por meio das redes sociais é muito mais barato e acessível. A comunicação digital permite segmentar o seu público e possibilita que a marca transmita sua mensagem assertiva”.
Preparamos um roteiro com as cinco principais dicas para quem quer melhorar as vendas usando as mídias sociais. Confira abaixo:
Saiba usar cada canal de comunicação
É fundamental entender a particularidade de cada rede social para usá-las da melhor forma e agregar na comunicação.
Facebook é a presença da empresa, construção de imagem e do relacionamento, por meio de interação com os fãs.
Instagram mostra o cotidiano por meio de fotos e vídeos curtos, mostrando muitas vezes o que está por trás das cortinas, ou seja, o que o cliente não vê no dia a dia.
Twitter é melhor utilizado para conteúdos atuais e curtos.
Youtube é a rede mais consumida e permite explorar vídeos em diversos formatos como série, entrevistas, como fazer algo e mais.
WhatsApp é o canal que aproxima o empreendedor do cliente de forma mais relacional, por isso deve ser usado de forma consciente e não invasiva. É possível convidar clientes de outras redes para terem mais explicações via WhatsApp e deve forma permitir uma negociação mais personalizada.
Comunicação de qualidade
É importante que o pequeno negócio esteja atento ao conteúdo que será gerado e que adeque a comunicação ao seu público. Utilizar fotos e materiais de boa qualidade agregam e dão mais visibilidade à página da empresa na internet, tornando a comunicação mais assertiva. Portanto, é crucial investir em interatividade e criatividade de forma a gerar engajamento e interação com o cliente.
Canais de venda
Não é imprescindível ter um e-commerce. O empreendedor deve avaliar a real necessidade e a viabilidade de desenvolver esse canal de vendas. Cada alternativa tem uma finalidade e gera uma oportunidade específica, mas também traz o ônus de desenvolvimento de um sistema de gestão. Então, o empresário deve analisar o que é mais interessante de acordo com a sua realidade, já que é possível fazer a comercialização de produtos por meio das redes sociais. É possível, por exemplo, divulgar pelo Instagram, ter um canal de comunicação por meio do WhatsApp e ter um meio de pagamento online.
Gestão
Existem várias ferramentas que podem ser utilizadas para realizar a gestão das redes sociais da empresa para, por exemplo, programar postagens, acompanhar métricas, ver seguidores e engajamentos. Segundo o analista do Sebrae, é interessante ter perfis empresariais para acompanhar a evolução de seguidores, alcance da página, entre outros pontos. Assim, o empreendedor pode fazer uma gestão mais assertiva.
Público
É fundamental definir o perfil do público-alvo que se pretende atingir para que seja feito um direcionamento da comunicação. As redes sociais permitem que as informações sejam direcionadas, de modo 100% preciso, para um público específico - diferente de outros canais de comunicação que falam com um público geral. Vale também impulsionar/pagar posts patrocinados, que permitem direcionar a mensagem a um público maior, o que não seria possível de forma orgânica, ou mesmo direcionar uma comunicação para um público especifico, sem que apareça na linha do tempo do seu perfil, o chamado dark post.
by Agência Sebrae de Notícias

domingo, 5 de maio de 2019

Profissão do futuro: descubra o que faz um gerente de diversidade


Entenda como funciona o cargo e quais empresas se engajaram na causa!
O ano mal tinha começado quando a H&M deu o primeiro close errado de 2018. O motivo? Uma campanha infantil em que um menino negro usava um suéter com a frase "Coolest monkey in the jungle" (o macaco mais legal da selva), enquanto um garoto branco vestia uma peça que dizia "Mangrove jungle survival expert" (Especialista em sobrevivência na selva). Depois da polêmica e acusações de racismo dos internautas, a empresa pediu desculpas e contratou um "líder global de diversidade". Nós fomos atrás de outras organizações que trazem a posição em seu escopo e -- bingo! -- descobrimos que essa é mesmo uma área em crescimento, principalmente em startups que estão bombando, multinacionáis e firmas supertecnológicas.
Formada em direito e pós-graduada em filosofia do direito, Mariana Macário, gerente de diversidade do Google Brasil, conta que sempre teve um senso de justiça social. "Já trabalhei com políticas públicas e estou na empresa há 7 anos. A representatividade é uma premissa da companhia, então as atividades já eram desenvolvidas por várias pessoas." O trabalho da profissional funciona como uma consultoria, interagindo com todas as áreas da empresa, verificando as demandas e traçando planos e soluções que estejam alinhados com a filosofia do Google. "Trabalhamos também com o treinamento dos funcionários, trazendo consciência aos que ainda têm um pensamento preconceituoso enraizado. É muito importante que não seja só um discurso. Nós trabalhamos ativamente para que isso se torne parte da cultura", explica.
Quem também faz um trabalho superbacana na área é o Facebook, que conta com uma equipe e uma diretora global de diversidade e inclusão desde 2013. Maxine Williams é a cabeça da área e já conquistou avanços super-relevantes. "Anunciamos há um tempo que homens e mulheres ganham o mesmo valor em trabalhos similares. Além disso, os dois têm o mesmo tempo off de licença-maternidade em todos os países. Hoje, há funcionários que são de origens diferentes e que se sentem capacitados para discutir seus papéis na empresa", diz. " Ter uma equipe diversificada é essencial para garantir os melhores serviços para as comunidades no Facebook. Acreditamos que é importante para todos em uma empresa fazer da diversidade um dos princípios."  
Algumas organizações acharam um jeito diferente de colocar o assunto na pauta das prioridades. O GuiaBolso, uma das startups que mais cresce nos últimos tempos, organiza comitês para falar de diversos assuntos, incluindo a diversidade. O grupo, que é composto pelos próprios funcionários que se interessam pelo tema, se reúne frequentemente e realiza ações dentro da empresa. Lais Domeneghetti, CRM Lead e membro da Comissão, conta que na companhia há um encontro quinzenal para compartilhar experiências. "30% dos cargos de liderança é ocupado por mulheres. Existe um projeto para aumentarmos a contratação do público feminino e negro principalmente na área de tecnologia", conta Lais
Na moda, a área ainda engatinha. A C&A leva o assunto à tona também com um esquema de comitê, enquanto outras grandes marcas não têm representantes especializados no assunto. Luiza Brasil, nossa colunista, já prestou consultoria para diversas marcas e acredita que falta muito para o setor chegar lá. "Os negros, por exemplo, estão cada vez mais estampando capas de revista e ganhando uma notoriedade de imagem. Mas as empresas ainda não se preocupam com a ocupação nos espaços em termos intelectuais: departamentos, cargos de liderança, presidência. Queremos mais do que ser imagem. Queremos colocar nossas ideias em prática e a moda ainda é um lugar que tem bastante deficiência em entender o negro como intelectual." A gente espera que esse cenário mude daqui para a frente, porque o mundo fashion precisa de representatividade total. E nós estamos de olho.
by Isabela Serafim 

Conheça 5 carreiras que estão em alta no mercado digital


Digital marketing, community manager, advogado digital e outras profissões promissoras, veja aqui!
Novas profissões despontam no mercado digital como as mais promissoras de 2019, segundo o LinkedIn e gigaempresas de recrutamento. Iniciando a carreira ou procurando recolocação? Você precisa ler isto!

1. Digital Marketing

Tá, não é uma profissão assim tãaao nova. Mas é a bola da vez! Segundo levantamento da PageGroup (empresa de recrutamento de executivos), a área responsável pela promoção da marca por meio das mídias digitais segue bombando em 2019. E isso acontece em todos os níveis: do analista (cuja remuneração varia entre R$ 2.000 e R$ 4.000, de acordo com a Catho), que deve atrair novos clientes e manter relacionamentos, ao gerente de performance (com salário de até R$ 15 mil), responsável, principalmente, pelo direcionamento dos investimentos do business, baseando-se nas análises dos resultados das ações anteriores. Dica de ouro para prosperar na área: conheça bem seu público. “As ações nas redes precisam fazer o seguidor se sentir da ‘turma da marca’. Só assim vai despertar nele o desejo de compra e, posteriormente, fidelizá-lo”, explica Ju Ferraz, diretora da empresa de live marketing Holding Clube.

2. Community Manager

Interagir com os grupos online: esse é o job description do gerente de comunidade, carreira super em alta neste ano. Nunca ouviu falar? Saiba que este é o profissional que se comunica diretamente (respondendo um post no Instagram da marca, por exemplo) ou indiretamente (criando ações de engajamento para a mesma) com clientes, influencers e seguidores. Com salário inicial de R$ 3.000, segundo o Vagas.com, ele também faz a conexão entre as áreas de conteúdo, marketing e desenvolvimento de produto, explicando necessidades do cliente e virais da internet que nem sempre estão claros para toda a equipe. “O community manager tem que ter habilidade para lidar com pessoas e um texto excelente – uma vez que vai informar majoritariamente pela forma escrita. Também precisa estar sempre a par das inovações tecnológicas e conseguir gerir situações inesperadas, como ataques digitais e críticas negativas”, afirma Flávia Goulart Pereira, líder da área de Parcerias de Comunidade do Facebook na América Latina.

3. Mobile

Os profissionais de TI puxaram a demanda das inovações em 2018 e seguem surfando uma onda boa. Segundo a PageGroup, a área de desenvolvimento mobile (cuja remuneração pode chegar a R$ 17 mil) ainda tem muito a crescer, uma vez que a maioria dos serviços do mundo analógico continua migrando para o digital e, pela primeira vez, em julho de 2018, o uso exclusivo de celular para acessar a internet ultrapassou o uso misto (celular + computador). Os desenvolvedores back-end (que fazem melhorias na programação do site) e os front-end (que cuidam do layout, tudo aquilo que vemos e clicamos) também estão em alta e devem encontrar vagas sobretudo em fintechs – as startups de investimento, como Banco Neon e Nubank. O salário na área varia entre R$ 7.000 e R$ 13 mil.

4. Produtor de vídeo

Que o mundo está praticamente 100% digital e visual nós já sabemos (e o sobrinho pequeno que não sai do YouTube está aí para confirmar). Profissionais dedicados a elaborar roteiro + manipular equipamentos + captar + editar são cada vez mais procurados. O número de canais com mais de 1 milhão de inscritos na América Latina aumentou 90% em 2018 e, no Brasil, 800 canais atingiram a mesma marca, segundo levantamento do YouTube. Tem mais: de acordo com o LinkedIn, o streaming de vídeo (tipo a Netflix) já representa 70% de todo o tráfego na internet (uau!). O salário médio do produtor de vídeo é  R$ 3.400, diz a estimativa da agregadora de dados do mercado Love Mondays.

5. Advogado Digital

Se em algumas áreas ser multitask é valorizado, em outras, focar em uma expertise é o caminho. Segundo a Catho, não vai faltar trabalho para o advogado especializado em direito digital em 2019. O profissional, com remuneração entre R$ 4.000 e R$ 7.000, é requisitado na resolução de crimes cibernéticos, tais como o uso indevido de imagens,
o roubo de informações, o vazamento de fotos e o cyberbullying. Está na faculdade ou já atua como advogadx e se interessou? Há tanto especialização em direito digital e das telecomunicações, quanto pós-graduação em direito digital e compliance.

Para chegar lá

Saber inglês continua sendo importante, of course, mas habilidades emocionais e comportamentais estão valendo ainda mais! É o que indica o relatório “Tendências Globais de Talento”* do LinkedIn, em que 95% dos profissionais de RH consideram as soft skills o futuro do recrutamento. Aqui as top 5 da vez:
1. Criatividade
Afinal, robôs não pensam em soluções.
2. Persuasão
Pois um bom produto não é só um produto.
3. Colaboração
Lembre-se: duas mentes pensam melhor que uma.
4. Adaptabilidade
Porque o mundo está em constante mudança.
5. Gerenciamento de tempo
Ocupadx não é sinônimo de produtivx. ;-)
*Pesquisa global Talent trends 2019 feita pelo linkedin com 5.164 profissionais  de recrutamento de todo o mundo, incluindo o brasil
by Flávia Bezerra, Glamour