sexta-feira, 26 de julho de 2013

Os riscos e as vantagens das franquias de quiosques

Os segmentos que vem se utilizando dessa estratégia são os mais variados possíveis, segundo especialista






Os riscos e as vantagens das franquias de quiosques por Adir Ribeiro, especialista em franquias


Tem sido cada vez mais comum encontrar franquias de quiosques nos principais centros comerciais e shopping centers do Brasil, bastante atrativos em termos de design e funcionalidades operacionais para o negócio, não mais sendo operados de maneira amadora ou para preenchimento de espaços vazios nesses centros.

Os segmentos que vem se utilizando dessa estratégia são os mais variados possíveis, desde doces, óculos, relógios, alimentação, lanches, maquiagem, revistas, sandálias entre outros.

A principal vantagem da adoção do quiosque como forma de expansão está relacionada ao capital investido necessário para um franqueado, que é bem menor se comparado a uma loja física tradicional. Nesse caso, não haverá custos de obras, nem tão pouco ( na maioria dos casos ) a necessidade de investimentos no ponto comercial.

Além disso, várias marcas no Brasil usam o quiosque como forma de entrada em um determinado local        ( shopping geralmente ) para testar o conceito e o fluxo de pessoas. Assim, é possível tomar uma decisão mais assertiva sobre o potencial de expansão do negócio.

Por outro lado, a operação de um quiosque tende a ser mais complexa no que se refere à falta de espaço para armazenamento de determinados materiais necessários. Além disso, o risco de furto tende a ser maior pela relativa fragilidade e acesso aos produtos.

Do ponto de vista institucional e de exposição da empresa, os quiosques tem sido aprovados pelo mercado de maneira geral.
Com a ampliação da concorrência nos diversos segmentos de mercado, ter acesso ao cliente de maneira mais estruturada e com diversas opções e formatos de negócios tem sido mandatório para as marcas que querem consolidar seus negócios.

Outro ponto fundamental é ter um modelo de negócio viável, com a previsão real de vendas e despesas, bem como a previsão de retorno do investimento dentro de prazos adequados para a sustentabilidade do sistema de franquias, alcançando a satisfação para os franqueadores e franquiados.


segunda-feira, 22 de julho de 2013

4 dicas práticas para superar um negócio que deu errado

Consultores explicam que um passo importante é listar quais foram os motivos que levaram ao fechamento da empresa






É inevitável se sentir frustrado quando os erros cometidos resultam no fechamento da empresa. O empreendedor fica com aquela sensação de fracasso, que muitas vezes o impede de tentar de novo. Para Flávia Lippi, coach do Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi ( IDHL), se uma sucessão de acontecimentos acarreta no encerramento do negócio, o empreendedor não deve ficar somente nos erros. "No Brasil, estamos acostumados sempre a comentar o lado bom da trajetória de sucesso", explica.

A razão para o fechamento de uma pequena empresa costuma estar relacionada a três pontos: perfil do empresário, gestão ou mercado. "Mas que perder dinheiro, perde-se a autoestima", completa Reinaldo Messias, consultor do SEBRAE-SP.

Desprezar a concorrência, trabalhar com um mix de produtos que não era adequado, apresentar produtos e serviços que não tem haver com o público-alvo ou não saber lidar com as finanças são algumas possibilidades. Abaixo, veja um passo a passo com dicas para pequenos empresários se recuperarem de um negócio mal sucedido.

1 - Descanse

Ao decidir encerrar a empresa, o emocional do empreendedor fica bastante abalado. "E, quando a gente começa a pensar nas dificuldades, perdem-se boas oportunidades por medo de empreender", explica Messias.

Por isso, Flávia afirma que a primeira ação recomendada é descansar. "Esse momento você tem desapegar daquilo que você está abrindo mão", explica. Seja um dia ou uma semana, o empreendedor deve valorizar esse descanso.

2 - Faça uma lista

A autoreflexão é essencial para que a confiança do empreendedor se reestabeleça. "Será que os meus processos estavam alinhados? Canal de venda, preços, consumidores, como eu fazia a operação acontecer, tinha as pessoas adequadas, sabia gerir bem o negócio?", indica Messias como questionamentos que o empresário deve fazer.

Em seguida, Flávia recomenda fazer uma lista com as falhas do negócio. "Quando você enumera os erros, você enumera todos os desafios que você tem como empreendedor", afirma.

3 - Busque soluções e novas possibilidades

Para criar novos cenários para novas oportunidades, os especialistas afirmam que é importante que o empreendedor se programe e veja o que realmente precisa melhorar. A capacitação pode ser um curso rápido de gestão e finanças, por exemplo.

Messias ressalta a importância de refletir sobre detalhes como a escolha de um sócio e uma boa equipe em uma nova empreitada.

4 - Foque no espírito empreendedor

"Se você tem medo de errar, você tem medo do aprendizado. O erro é inerente ao aprendizado e o sucesso vem após uma série de falhas", afirma Flávia. Messias explica que para o negócio novo tenha sucesso é preciso trabalhar bastante as características empreendedoras.

Flávia também recomenda que o empreendedor passe a estabelecer métricas e um prazo ao testar uma nova ideia de negócio. "O jeito mais fácil de errar é errar o mais rápido possível", afirma.


by Camila Lam




domingo, 30 de junho de 2013

Controlar custos e motivar os funcionários são tarefas que só dependem dos franqueados

    6 dicas para sua franquia lucrar mais





A idéia de que franquias são negócios testados e com uma marca conhecida leva muitos empreendedores a investirem nessa modalidade. Os resultados, no entanto, não são garantidos e nem mesmo iguais para toda a rede. O desempenho do franqueado influencia - e muito - no lucro da franquia.

Mesmo sem mexer nos padrões estabelecidos pelo franqueador, é possível desenvolver uma gestão mais ativa e conseguir resultados acima da média. "O sucesso de uma franquia tem um tripé: bom negócio, bom operador e bom ponto", diz  Liana Bittencourt, diretora do grupo Bittencourt.

1 - Controle dos Custos

Apesar dos treinamentos, a gestão da loja é responsabilidade do franqueado. Para Liana, o empreendedor deve ser muito criterioso em suas análises financeiras. "Ele pode desenvolver seu próprio Demonstrativo de Resultados e acompanhar o fluxo de caixa de no mínimo seis meses, diz.

Outro aspecto importante é ser rígido com os custos. " As pessoas ficam correndo atrás da receita e não controlam as despesas. São poucos os franqueados que cobram esse controle dos franqueados. Monitore para ver onde os custos estão crescendo ou onde pode economizar", indica Luiz Henrique Stockler, da consultoria Stockler. "A rentabilidade escorre nos detalhes", conclui Liana.

2 - Acompanhe as vendas

Ter um controle do giro do produto é importante. "Não adianta comprar uma coleção e deixar para forçar a venda do que sobra apenas na época da liquidação. O controle do giro tem que ser semanal", ensina Stockler.

O processo é simples: é preciso acompanhar quais itens estão sendo mais vendidos e quais estão parados no estoque. Com os dados nas mãos, o franqueado deve tomar ações a cada semana para ver se os itens menos populares começam a ser vendidos.

3 -Avalie os produtos  

Com o giro dos produtos atualizados, o franqueado consegue identificar o que vende mais e o que o público espera da sua loja. "Um produto não vende por três motivos: não teve exposição, o preço está errado ou o item é inadequado para o seu mercado", indica Stockler. Para cada uma dessas conclusões, o franqueado pode tomar ações de curto prazo para melhorar o resultado e também planejar melhor as próximas compras.

4 - Motive os funcionários

Passar a cultura da empresa para os funcionários constantemente é tarefa do franqueado. "Se ele consegue traduzir a cultura da empresa, consegue ter colaboradores mais formados e mais eficientes, por que eles comungam dos mesmos princípios", indica Liana.

Segundo a consultora, geralmente, só o franqueado participa de convenções e treinamentos fornecidos pela rede. "Outro ponto diretamente ligado à responsabilidade do franqueado é a motivação também para aumentar as vendas", sugere.

5 - Seja o exemplo

O franqueado é a ponte entre a marca e o cliente e funcionários. Por isso, seu comportamento no negócio precisa ser exemplar. "As pessoas precisam de liderança. Ter uma franquia não é sinônimo de sucesso financeiro e sucesso com menos trabalho. Ele tem que ser a pessoa que melhor atende um cliente e que cuida bem dos colaboradores", opina Liana.

6 - Faça ações locais

Apesar da maior parte das ações de marketing ser formulada pela rede, os franqueados podem usar seu poder de influência local para conseguir melhores resultados. "Ele pode tecer parcerias na sua área de influência, divulgar a unidade localmente ou fazer trocas de divulgação com outros comércios locais. Isso talvez possa gerar para as unidades um resultado diferenciado, mas exige muito da dedicação dele em fazer ser lembrado e se relacionar bem", afirma Liana.


by Proscila Zuini 




domingo, 9 de junho de 2013

11 Franquias que faturam R$ 150 mil ao mês

Veja algumas redes de franquias de diversos setores cuja média de faturamento mensal chega a 150 mil reais




Paciência e dedicação

Algumas redes de franquias não divulgam o valor do faturamento bruto médio mensal, mas é um indicador importante e que diz muito sobre a marca. Quem deseja se tornar um franqueador também deve questionar se há uma consultoria de campo e como funciona o marketing da empresa.

Fatores como ponto comercial são determinantes para que uma unidade alcance o valor do faturamento estimado. Os números que as marcas divulgam representam a média de todas as unidades e não refletem o cenário nacional como um todo. Veja 11 exemplos de franquias que faturam, em média, 150 mil reais ao mês. Todos os dados e valores foram fornecidos pelas próprias redes.


Authentic Feet

O grupo Afeet é detentor das marcas Authentic Feet, Artwalk, Magic Feet e Tennis Express. Fundada em 1995, a Authentic Feet exige investimento inicial de 650 mil reais, sendo que a taxa de franquia custa 60 mil reais. O espaço mínimo para montar uma loja é de 50 metros quadrados e demanda uma equipe de oito funcionários. A marca tem faturamento médio de 155 mil reais por mês e lucro líquido de 13%. O prazo de retorno do investimento é de 36 meses.


Devassa

A expansão por meio de franquias da Devassa começou em 2004. O modelo Cervejaria Devassa demanda um espaço com metragem de 200 a 250 metros quadrados e um investimento inicial de 1,2 milhões de reais, fora o custo do ponto. A taxa de franquia custa 95 mil reais e a de royalties é de 5% sobre o faturamento bruto mensal. O faturamento estimado por loja é de 220 mil reais. O prazo de retorno do capital investido acontece em até 36 meses.


Divino Fogão

Fundada em 1984, a Divino Fogão é uma rede de comida rápida e possui 138 unidades franqueadas. Para abrir uma franquia da marca, o investimento inicial é de 600 mil reais, sendo que a taxa é de 100 mil reais. O faturamento bruto mensal varia de 150 mil a 250 mil reais. A taxa de propaganda é de 0,7% sobre o faturamento bruto. A previsão de retorno do investimento inicial é de 24 a 36 meses.


Experimento

Fundada em 1964, Experimento Intercâmbio Cultural começou a expansão por meio do franchising em 1998. Hoje, a marca possui 32 unidades, sendo que seis são próprias. A área mínima para abrir uma unidade é de 50 metros quadrados e o investimento inicial é de 175 mil reais. O faturamento bruto é, em média, de 200 mil reais ao mês. O prazo de retorno do capital investido é de 24 a 48 meses.


Habib

O Habib atua no segmento de fast food desde 1988 e hoje conta com 430 unidades. A rede foi eleita uma das melhores franquias do país. Para quem deseja ser franqueado da marca, o investimento inicial para abrir uma loja em rua é de 1,5 milhão de reais e de 900 mil reais em shoppings. A taxa de franquia custa 85 mil reais e a média de faturamento é de  300 mil reais. O retorno do capital investido acontece em até 42 meses.


Multicoisas

A rede Multicoisas foi fundada em 1984 em Campo Grande, no Matro Grosso do Sul. A marca é especializada em itens para reparos e acessórios de informática, papelaria, limpeza, entre outros. Para ser franqueado da marca é preciso desembolsar 515 mil reais e a taxa de franquia custa 60 mil reais. O faturamento mensal de uma unidade da marca é de, em média, 156 mil reais. O retorno do capital investido acontece em até 48 meses.


Nexar

A Nexar é especializada em eletrônicos e computadores e conta com 12 unidades, entre próprias e franquiadas. O custo inicial para abrir uma loja com 60 metros quadrados é de 412,5 mil reais. O faturamento bruto mensal por loja é de 311 mil reais. A taxa de franquia é de 30 mil reais e a de royalties é de 2% do faturamento bruto. O prazo de retorno do capital investido é de 36 a 48 meses.


Outer. Shoes

A Outer.Shoes, rede especializada em calçados e acessórios femininos e masculinos, foi criada em 2004, no Rio de Janeiro. Hoje, a marca tem oito unidades e a expectativa é de, o fim do ano, abrir até 10 novas lojas.  É preciso um espaço de 30 a 45 metros quadrados e o investimento inicial é de 350 mil reais. A taxa de franquia custa 40 mil reais e a de royalties é de 25% sobre as compras. O faturamento médio mensal é estimado em 150 mil reais. O prazo de retorno do capital investido é a partir de 20 meses.


Portobello Shop

A Portobello Shop é especializada em materiais de construção e revestimento cerâmicos e tem 112 unidades. O investimento inicial varia de 499,9 mil reais a 822,5 mil reais, dependendo do formato da loja. A taxa de franquia custa a partir de 40 mil reais. O prazo de retorno do capital investido é de 36 a 40 meses. O faturamento médio mensal começa em 187 mil reais.


Santa Brasa

A primeira unidade do Santa Brasa, restaurante especializado em carnes nobres, foi inaugurada em Uberaba, Minas Gerais. A Rede Chopp Time tem 50% da marca do Santa Brasa e oferece dois modelos de franquias. O formato padrão exige um espaço de 200 a 400 metros quadrados e uma equipe de 31 funcionários. O investimento para abrir uma unidade é de 400 mil reais a 700 mil reais. A taxa de franquia custa 50 mil reais e o faturamento médio é de 250 mil reais. O prazo de retorno do capital investido é de 24 a 36 meses.


Via Mia

A Via Mia é especializada em calçados e acessórios femininos. A marca conta com 21 unidades em cidades dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo entre outros. Para abrir uma loja de 50 metros quadrados é preciso investir 390 mil reais, fora o custo do ponto comercial. O faturamento médio inicial é de 180 mil reais e, após 18 meses, o valor estimado é de 220 mil reais. A taxa de franquia custa 60 mil reais e o prazo de retorno do capital investido é de 30 meses.


Camila Lam, Exame




domingo, 5 de maio de 2013

Como funciona e quanto custa a taxa de franquia


Especialista fala sobre como saber se o valor cobrado está dentro do mercado

 

Como funciona a taxa de franquia?  Respondido por Adir Ribeiro, especialista em franquias


Como na entrada para um clube, o proponente deverá pagar uma taxa de matrícula para poder fazer parte daquela instituição, nas franquias podemos criar uma relação parecida. Há a necessidade de o franqueado pagar o valor específico da taxa de franquia.

A taxa é um valor geralmente pago na concessão da Franquia, que se refere ao direito de fazer parte da rede e acessar todo o know-how desenvolvido pela franqueadora, bem como uso da marca. A taxa está ligada à orientação e capacitação iniciais para que o franqueado possa ser bem sucedido na implantação de sua unidade.

De forma geral, o mercado apresenta taxas diversas e, em alguns casos, sem padrões de comparação entre os negócios, em função de expectativas de investimento e retornos previstos diferenciados.

O ponto crítico para avaliação refere-se à viabilidade de negócio sob os aspectos econômico-financeiros, ou seja, o lucro esperado de acordo com o modelo de negócios e a rentabilidade desejada.

Uma das premissas fundamentais do sistema de franquias está baseada na lógica do investidor obter o retorno de seu investimento em prazos adequados para a realidade econômica do país e para seua petite com relação aos riscos.

Para isso, o candidato a franqueado deverá pedir orientações de vários cenários para as unidades de franquias desejadas, ou seja, as simulações financeiras para o negócio.

A taxa de franquia é somente mais um dos diversos gastos que ocorrerão no processo de investimento do negócio franqueado e, em geral, recomenda-se que esse valor da taxa de franquia não ultrapasse o limite de 10% a 20% do total previsto para investimento.



Aldir Ribeiro é especialista em franquias, varejo e educação corporativa e fundador da Praxis Business



sábado, 27 de abril de 2013

Quando os bens do empreendedor estão em risco

Especialista explica que em alguns casos o próprio tipo societário escolhido autoriza o credor a buscar o pagamento    da dívida utilizando-se dos bens pessoais


Em quais casos os bens pessoais são usados para pagar dívidas da empresa? Respondido por Felipe Frossard Romano, advogado

 

Norrmalmente os bens pessoais de sócios estão protegidos do pagamento de dívidas assumidas pela empresa pela separação que o patrimônio da pessoa física e o patrimônio da pessoa jurídica possuem, estando à responsabilidade dos sócios limitada a quantidade de quotas ou ações que os mesmos possuem.

Existem, porém, alguns casos dispostos na legislação em que a própria natureza jurídica da empresa determina que o patrimônio pessoal do sócio responderá pelas obrigações sociais assumidas. Nesta situação, estão incluídos os seguintes tipos societários: empresário individual, a Sociedade em Nome Coletivo e a Sociedade em Comandita Simples.

Em outros tipos societáriso como Ltda, S/A e Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), inicialmente os bens pessoais não podem ser atingidos para o pagamento de dívidas. Nestes casos, para que isso ocorra, é obrigatória ter uma ordem vinda do poder judiciário autorizando tal responsabilização.

As situações em que essa responsabilização poderá ocorrer são diversas. O redicerionamento da dívida para o patrimônio do sócio poderá ocorrer quando reconhecida judicialmente uma das seguintes situações: abuso de poder, fraude ou a prática de atos contrários a lei.

Portanto, em alguns casos, o próprio tipo societário escolhido já autoriza o credor a buscar o pagamento da dívida utilizando-se dos bens pessoais do sócio. Em outros casos tal possibilidade deverá ser autorizada pelo Poder Judiciário.

 

Felipe Frossard Romano é advogado especializado em direito tributário do escritório KBM Advogados.

 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Como escolher o melhor lugar para começar seu negócio

A escolha do ponto comercial é determinante para o crescimento da empresa

 

 Com alta bem acima da inflação, o ponto comercial, virou um desafio a mais para quem começa uma pequena empresa. Além da escassez de imóveis, os preços tornam a negociação essencial para que a empresa se estabeleça. "Está difícil, mas existem pontos e tudo vai depender da negociação". Explica Marina Bechtejew, advogada e sócia da KBM Advogados.

Com um planejamento em mãos, fica mais fácil localizar o lugar ideal para começar o negócio. "A missão é localizar o melhor ponto e o menor custo.  A ciência de localização de ponto está cada vez mais valorizada. Para quem não conhece ou não tem parâmetro é difícil avaliar qual ponto é melhor",  diz Luiz Henrique Stockler sócio-diretor da consultoria de varejo e franquias da Stockler.

O passo inicial é certificar-se de quem é e onde está o seu mercado consumidor. "Verifique se o produto se encaixa na região. Não adianta colocar uma loja sofisticada em uma rua popular", diz Marina.

Faça uma lista de prioridadesa uma lista com 20 ou 30 itens fundamentais para o ponto do negócio. "Se a loja precisa de estacionamento e o ponto não tem, é melhor vetar porque isso vai prejudicar o negócio", opina Marina. Para Stockler, vale a pena atribuir pesos a cada item. "Começa a ser mais criterioso ao dar nota", diz. Com essa lista em mãos, o empresário deve avaliar seu limite e o que ele pode abrir mão ou não.

Verifique as regras 

De nada adianta o ponto perfeito, se o empreendedor não tiver as autorizações exigidas para operar no local. "Infelizmente, muitos corretores não se atentam a esses detalhes. A gente conhece muitas histórias de pessoas que não tiveram o cuidado de verificar e depois que assinam o contrato, vão descobrir que não conseguem o alvará", diz Marina.                 Segundo ela, em São Paulo, a verificação pode ser verificada pela internet. "Não adianta tomar por base outros lojistas, que podem ter conseguido o alvará lá atrás ou estar na cladestinidade", afirma.

 Observe o ponto

 Alguns fatores que parecem irrelevantes podem valorizar ou não o local. "Se faz sombra ou sol, se os clientes chegam a pé, se existe um lado da rua mais movimentado", exemplifica Stockler. Para saber como isso influencia a decisão de compra do consumidor, vale a pena passar alguns dias observando o movimento no local. "O movimento muda e tem que visitar o ponto na hora que abre e fecha. Visitaria segunda, quarta, sexta, sábado e domingo", sugere o consultor.

Cheque a concorrência

Um ponto importante antes de escolher o local é verificar a presença de concorrentes. Dependendo da região, muitas lojas do mesmo tipo em uma determinada rua fazem bem ao negócio. "Dependendo da operação, verifique se cabe mais uma loja em um determinado local", explica Marina.

Faça um contrato de 5 anos

 A negociação é indispensável. Um ponto muito importante é o tempo do contrato. "Na parte da negociação, o ideal é sempre pegar um contrato de pelo menos cinco anos", explica Marina.  Outro fator importante é a avaliação física do negócio. "Dependendo da obra, tem que aproveitar esse momento para pedir uma carência de aluguel ou uma redução", explica a advogada.

Não decida sob pressão 

Ponto é uma decisão sem volta, define Stockler. Depois que colocou dinheiro, não adianta reclamar", diz.  Por isso, a dica é ter cabeça fria na hora de escolher o local e não se deixar levar pela pressão do proprietário ou corretor. "Precisa fazer conta e colocar tudo no papel. Faça isso com muita cautela", diz o consultor.

Marina lembra a importância de verificar o valor final do aluguel com bastante cuidado. "Faça uma boa negociação do valor do aluguel. Depois que estiver assinado, não adianta reclamar", afirma a advogada.

Exija a cláusula de vigência 

 No contrato, uma condição em especial é muito importante. É a chamada cláusula de vigência. "Esse item fala que quando o imóvel for vendido a terceiro ele é obrigado a respeitar o contrato de locação até o fim do prazo", explica Marina. Esta condição tem que estar no contrato e na matrícula do imóvel.

Priscila Zuini de Exame

 

 

 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

20 idéias de negócios promissores

Veja oportunidades de negócios de diversas áreas que estão em alta no Brasil


Mapa de oportunidades

Ser dono de um negócio próprio é o sonho de muitos brasileiros. Mesmo apostando e negócios em alta, empreender envolve riscos financeiros e demanda capacitação. "Em todos os casos, antes de abrir uma empresa, é fundamental buscar informações com especialistas e planejar o empreendimento. É certo que o mercado interno está aquecido, mas a concorrência também é acirrada e é preciso estar preparado", destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.


Com base no estud realizado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, Copa do Mundo FIFA 2014: Mapa de Oportunidades para as Micros e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede e nas análises exclusivas do gerente do Acesso a Mercados e Serviços Financeiros do Sebrae, Paulo Alvim, Exame.com listou os segmentos que estão em alta para novas empresas.


Obras e reformas

Hoje, encontrar mão de obra especializada para fazer pequenas obras e reformas não é uma tarefa fácil. Oportunidades de trabalho existem e há chances de pegar carona nesse ano que antecede a Copa, principalmente para aqueles que prestam serviços paraa hotéis, bares e restaurantes. "É importante estar atento às licitações e ao movimento de obras. Os sindicatos de construção civil são boas fontes. Vale ficar atento ao registro do CREA e ter responsáveis técnicos nas obras, explica Alvim.


Hotéis e pousadas

A construção de hotéis nas cidades sedes da Copa das Confederações e da Copa do Mundo está a todo vapor. O investimento necessário depende do porte da empresa, mas as oportunidades para empreendimentos menores, por conta do perfil do visitante torcedor de futebol, são melhores. "É importante conhecer o perfil do visitante, que passa por hábitos, lingua, entre outros aspectos", afirma Alvim.


Bares e restaurantes

O brasileiro já come bastante fora de casa e o setor de alimentação só tende a crescer. No mercado de franquias, por exemplo, a pesquisa "Panorama Global das Franquias do Setor de Food Service", da Associação Brasileira de Franchising (ABF), divulgada no ano passado, revelou que houve um crescimento de 17% no faturamento nas redes de alimentação em 2011 com relação a 2010. Investir em negócios nas proximidades das arenas onde acontecerão os jogos pode trazer resultados melhores.


Bebidas

Cachaça, sucos de frutas tropicais, guaraná, entre outros são bebidas típicas brasileiras. Investir em um negócio nesse segmento requer experiência por parte do empreendedor e, para minimizar os riscos, a forma da produção das bebidas pode ser um diferencial.



Sorvetes

A comercialização de sorvetes com sabores legítimos é também uma oportunidade de ter produtos diferenciados e atrair tanto a clientes locais quanto a turistas. Para investir nesse tipo de negócio, é ideal que o empreendedor conheça o mercado e tenha um bom ponto para a comercialização.


Comércio eletrônico

Este segmento estará bom para quem já está no mercado, segndo Alvim. Para ele é importante oferecer soluções focada nos públicos principais de hotéis, pousadas, bares e restaurantes, além de atividades de entretenimento. Conhecer bem o mercado alvo e ter competência técnica são fatores essenciais.


Ecoturismo e turismo de aventura

O ecoturismo é o segmento da atividade turística que tem como base uma relação sustentável com a natureza, comprometido com a conservação ambiental. Arborismo, ciclismo e atividades em caverna são classificadas como turismo da aventura e podem atrair também visitantes estrangeiros.
De  acordo com Alvim, este tipo de negócio tem maior potencial de dar certo por onde passam europeus, norte-americanos e asiáticos. É importante conhecer o negócio e ter certificações internacionais que atividade exige.


Aplicativos de celular e tablet

O mercado de negócios digitais está em alta e deve crescer até o fim do ano. De acordo com Alvim, ter acesso a sistemas de informações do setor de turismo é essencial para quem deseja investir na criação de aplicativos para facilitar a vida do visitante durante os eventos que acontecerão nos próximos anos.


Jogos eletrônicos digitais

Seja para tablet ou smartphones, o mercado de jogos eletrônicos digitais está em alta devido ao grande nível de interesse tanto de jovens quanto de adultos.


Eventos e festas

Para faturar no mercado de eventos e festas, há espaço também para fornecedores de serviços de alimentos, iluminação, organização, entre outros. Isso vale tantopara eventos corporativos quanto particulares.


Artigos esportivos

A comercialização vinculada aos países participantes da Copa, especialmente de produtos certificados pela FIFA, é um negócio em alta. Entretanto, antes de investir nesse tipo de empresa o empreendedor precisa conhecer as regras da FIFA para produtos credenciados da Copa das Confederações e Copa 2014. Os investimentos envolvem altorização de produtos credenciados e a compra de estoque.


Produtos de papelaria

De acordo com Alvim, nos períodos de janeiro e fevereiro de 2014haverá um boom de produtos e materiais escolares com mote da Copa. Vale observar os procedimentos da FIFA antes de investir nos produtos.



Padaria e loja de sucos e vitaminas

 De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria, 96,3% das padarias brasileiras são micro e pequenas empresas. Para investir em um negócio do setor, o ponto nas cidades sedes da Copa pode fazer a diferença no ano que vem.
Serão locais utilizados por muitos torcedores para fazerem refeições por conta do menor custo. Além disso, padarias artesanais estão chamando a atenção de outro nicho de clientes.


Assessoria de imprensa e relações públicas

Não são somente as grandes empresas que demandam serviços de assessorias de imprensa ou de relações públicas. A profissionalização de um negócio demanda a contratação de empresas deste segmento, por exemplo. O empreendedor deve ter expertise e experiência na área.


Escola de idiomas

 Hoje, dominar outro idioma é essencial para capacitação profissional. O faturamento de uma escola de idiomas pode ser incrementada com aulas direcionadas para públicos específicos como garçons, recepcionistas e taxistas. "Esse segmento já teve um aumento e a tendência é crescer até a proximidade da Copa do Mundo", diz Alvim.


Salão de beleza

Uma pesquisa da consultoria Rizzo Franchise do ano passado mostrou  que o setor de saúde e beleza foi o que mais cresceu no setor de franquias. O crescimento do poder aquisitivo das classes C e D contribui para a maior demanda de clientes. Mas, para investir em um salão de beleza é preciso estar a par das normas técnicas de higiene e saúde.



Gastronomia brasileira

O interesse por cursos de culinária e gastronomia é grande tanto por pessoas que desejam se profissionalizar  quanto para aqueles que querem aprender por hobby. Alvim explica que o mercado encontra-se em expansão, de forma a melhorar os serviços e o atendimento de bares e restaurantes.


Biojoias

As biojoias são bijuterias produzidas com matéria-prima sustentáveis como folhas, sementes, capim dourado e pedras. Os acabamentos são os diferenciais para se destacar nesse mercado. Investir em espaços como quiosques em aeroportos pode chamar atenção de turistas e de brasileiros que desejam levar uma lembrança de última hora.


Obras de arte

Em agosto do ano passado, a insenção na importação e comercialização destinadas à ArtRio, Feira Internacional de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro, foi comemorada, pois antes colecionadores preferiam comprar em feiras européias, em que impostos são inferiores. Investir em um negócio nesse segmento pode ser viável na internet também, como mostra a startap NailOnWall, que comercializa obras de arte e pretende faturar 500 mil reais até o fim do ano.


Moda

A comercialização de brincos, colares e anéis, são alguns acessórios de moda que estão em alta devido ao aumento de renda da maioria da população brasileira. Hoje, franquias especializadas em artigos de moda estão migrando para o interior para conquistar mais cllientes.



by Camila Lam, Exame.com





sábado, 26 de janeiro de 2013

10 franquias que estarão em alta este ano

Veja quais serão os tipos de negócio mais promissores e que devem crescer em 2013


Em alta.  Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o mercado de franquias espera faturar 120 bilhões de reais em 2013, batendo recorde na história do setor. Em quantidade de lojas, o crescimento deve ser de 10%, alcançando 115 mil franquias. Em meio a tantas opções, os empreendedores costumam ter dúvidas sobre quais setores e marcas investir.

Para ajudar, Exame ouviu os consultores Claudia Bittencourt, diretora geral do Grupo Bittencourt, Adir Ribeiro, sócio-diretor e fundador da Praxis Business e Luiz Henrique Stockler, sócio-diretor da Stockler, para saber quais são as áreas para franquias que estarão em alta neste ano.



Alimentação Saudável


 Com índices de obesidade cada vez maiores, a preocupação com a saúde e a alimentação aumenta. Por isso, as redes de alimentação saudáveis devem se destacar esse ano. "São exemplos franquias de saladas especiais, grelhados, sucos e sanduíches de baixa caloria", dis Claudia.

Vale lembrar que o segmento de alimentação fora de casa, como um todo, é promessa para 2013. "As praças de alimentação já são dominadas por redes de franquias, representando mais de 90% de sua ocupação. É o setor mais bem estruturado do franchising", explica Stocler. O investimento médio é de 185 mil reais.


 Pet Shop

 O mercado de produtos e serviços para animais domésticos no Brasil já é bilionário. A previsão de faturamento para 2012 era de quase 13 bilhões de reais. "Este é um setor é enorme da economia, ou melhor, do consumo das famílias, ainda muito pulverizado e sem nenhuma rede de expressão nacional. Quem se estabelecer agora se tornará referência de mercado", opina Stockler.

Franquias Baratas

Por mais um ano, as microfranquias, negócios com investimento de até 50 mil reais, devem continuar crescendo. Geralmente, as oportunidades estão mais na área de serviços. "As microfranquias, em especial aquelas com serviços domésticos e voltados para os cuidados com idosos e pequenos reparos, devem estar em alta", diz Claudia.

Estes negócios representam 17% do total de marcas e 4% do faturamento do setor, ou seja, 3,7 bilhões de reais, segundo a ABF.


Serviços para Carros

O Brasil já tem mais de 70 milhões de veículos registrados, um mercado e tanto para as franquias de serviços automotivos. Há negócios nas áreas de manutenção, reparos, instalação e venda de acessórios. "Esta frota precisa de serviços e produtos. O mercado ainda é bastante pulverizado, com muitas empresas independentes fora de grandes redes. As franquias existentes têm bom desempenho e vão liderar este processo de consolidação", explica Stockler. O investimento médio é de 210 mil reais.



Roupas e sapatos


 Outra tendência que ganha força no mercado de franquias é o de indústrias entrando no varejo, especialmente nas áreas de roupas e sapatos. Um exemplo de consolidação do tipo é o da Hering, que está entre as que mais vendem no Brasil. "As indústrias do ramo de vestiário e calçados vão continuar entrando para o varejo via franchising", reforça Claudia. O investimento médio é de 155 mil reais.


Saúde e estética

 Os negócios ligados à área de saúde e bem estar continuam em alta. "Destaque para franquias relacionadas à beleza da mulher, tais como clínicas de estética, tratamento da pele, salões de beleza e depilação", diz Claudia. Além disso, academias e clínicas especializadas em RPG e pilates, também entram na lista. Stockler ressalta o potencial de um mercado ainda pequeno no Brasil, o de suplementos alimentares. "É uma tendência mundial de consumo", diz o consultor.

Cosméticos

O mercado de beleza brasileiro é o terceiro maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. Ribeiro ressalta o potencial da lojas de produtos de beleza como franquias. Um exemplo é a marca Quem disse Berenice?, lançada pelo grupo Boticário, no ano passado. As primeiras unidades tem apresentado resultados muito satisfatórios", diz. O investimento médio nessa área é de 180 mil reais.



Presentes

Já em 2012 o mercado de presentes ficou movimentado com a chegada da marca Love Brands. "Esse é o resultado da junção de três experientes empresas franqueadoras, a Imaginarium, a Baloné e a Puket, que atingirão cidades entre 40 mil a 200 mil habitantes, sem franquias exclusivas das marcas", diz Adir.

Para ele, este é também um mercado pouco estruturado. "O segmento é pulverizado e faltam propostas de negócios estruturadas e personalizadas, com marca, visual merchandising e suporte", explica.


Decoração


A construção civil continuará aquecida no Brasil, por conta da Copa do Mundo e Olimpíada. "Todos os imóveis lançados nos anos anteriores foram recentemente entregues ou estarão prontos nos próximos anos e precisam agora ser decorados", justifica Stockler. As franquias com destaque são as de produtos e serviços para casa e para construção civil. As franquias de mobiliário e decoração tem investimento médio de 180 mil reais.


Conveniência

As franquias da área de conveniência contam com a vantagem de estarem associadas as outros negócios, como postos de combustíveis. Ribeiro exemplifica com o caso da rede AM/PM, instalada junto aos postos Ipiranga e que é uma das maiores redes do país. "Isso demosntra claramente o potencial de negócios para o Brasil", diz.



fonte: Exame.com



sábado, 19 de janeiro de 2013

5 informações essenciais sobre pré-contrato de franquia

Especialista indica quais pontos devem ser vistos com atenção no documento

Contrato

Respondido poe Adir Ribeiro, especialista em franquias

Apesar de não ser usado em todas as redes de franquias no Brasil, o Pré-Contrato de Franquia tem como principal objetivo trazer todos os aspectos do contrato definitivo a ser assinado entre a empresa franquiadora e o futuro franqueado.

Vários aspectos do negócio devem ser contemplados no pré-contrato, descritos a seguir e que merecem uma atenção especial dos potenciais investidores ou futuros franqueados.

1 - Descrição de todos os gastos do negócio

Valores previstos para implantação da franquia ou o pagamento de todas as taxas do sistema e o prazo devem estar claramente definidas no documento. Além disso, deve ter uma previsão de eventuais gastos com o capital de giro necessário para a operação inicial do negócio e como funcionará esse desencaixe pelo investidor.

2 - Cláusula de contrato definitivo

Para que seja um documento efetivo, deverá conter todas as cláusulas do contrato padrão da rede, como condições de entrada e saída do negócio, cláusulas de livre concorrência, obediência ao cumprimento de regras e padrões ( um dos pilares de um sistema de franquia ), sigilo e direito de preferência ou exclusividade de território.

3 - Cronograma de implantação

Um dos principais motivos de se adotar um pré-contrato é deixar a relação mais formal desde o seu início ( apesar de já ter sido cumprida a obrigação de entrega da Circular de Oferta de Franquia, como manda a Lei de Franquias, 8955/94 ) quando ficará claro para as partes o que pode ocorrer em caso de desistência do negócio ou da procura por um ponto comercial ( também muito crítico atualmente no Brasil ), em que condições, local e prazos adequados.

4 - Politica de treinamento inicial

Esse programa de capacitação inicial tem sido fundamental para o início mais estruturado dos negócios nos aspectos operacionais relevantes para a abertura e manutenção de uma franquia.

5 - Prazo do pré-contarto

Esse documento tem prazo determinado e questões de foro para resolver aspectos conflitantes também devem ser previstas para ambas as partes.

É sempre fudamental recomendarque a implantação de uma franquia conte com o apoio de um advogado de confiança para o franqueado, evitando possíveis problemas na relação futura, mas também as próprias franqueadoras bem estruturadas já estão organizadas e conscientes da relevância de um processo transparente e bem sucessido na abertura do negócio.


Exame.com



terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Especialista lista os principais indicadores e explica o que eles significam para o negócio


         6 indicadores que falam muito sobre uma franquia      



Quais são indicadores que falam muito sobre uma franquia ?
Respondido por Adir Ribeiro, especialista em franquia.


  
Transformar franquiados em emprersários tem sido o maior desafio das principais redes de franquias no Brasil porque ainda há uma impressão de que é só comprar uma unidade e o sucesso será garantido. Entender os principais números do negócio se torna crítico para o sucesso ou quebra de uma franquia. Veja seis indicadores abaixo que falam muito sobre uma franquia:

1 - Faturamento ou Receita Bruta

É o valor total da venda e de outras receita de uma empresa, antes de qualquer dedução de impostos ou de custos. É considerado um indicador de volume de vendas e não necessariamente de saúde financeira e nem de resultados.

2 - Lucratividade e rentabilidade

Esse indicador refere-se ao lucro do negócio em percentual. Se as entradas de caixa são maiores que as saídas, a empresa terá lucro na operação. A lucratividade é diferente da renatbilidade, que se refere aos resultados da empresa em relação aos investimentos realizados no negócio.

3 - Margem Bruta

Uma operação de varejo é a diferença entre o preço de venda menos o custo da mercadoria vendida. A margem bruta é um importante indicador de eficiência e atratividade do negócio. Se o negócio tem uma margem bruta pequena, será necessário alto volume de vendas para se obter um lucro razoável, ou por outro lado, exigirá uma operação com despesas mais baixa.

4 - Payback ( retorno do investimento )

É o tempo que leva para os lucros acumulados de um negócio atingirem o mesmo valor do capital que foi lhe empregado. É o momento a partir da implantação do negócio em que o seu fluxo de caixa acumulado se torna positivo.

5 - Ponto de equilíbrio

É o valor de faturamento suficiente para pagar todos os custos e despesas, tanto variáveis quanto fixas. Uma unidade que está no ponto de equilíbrio não tem lucro nem prejuízo e portanto, não deverá haver aporte de capital pelo investidor/franquiado.

6 - Capital de giro

É o dinheiro utilizado para comprar produtos e para cobrir as despesas da operação. Este dinheiro pode ser proveniente de recursos próprios, como o próprio lucro reinvestido no próprio negócio ou o investimento de seus proprietários. Na falta de recursos próprios, a empresa precisa pegar dinheiro emprestado dos bancos, pagando juros sobre estes valores e diminuindo assim a geração de caixa do negócio.

Esses são alguns dos principais indicadores que todos os empresários deveriam conhecer e analisar constantemente, inclusive para traçar planos de ações corretivos no caso de resultados inferiores aos praticados pela rede de franbquia.


by Camila Lam de Exame