sábado, 22 de maio de 2021

 

Como ações de e-mail marketing podem ajudar na conversão de clientes


Uma das estratégias mais utilizadas para captação de leads e fidelização de clientes bastante discutida pelas empresas nos últimos anos é a de e-mail marketing, que como o nome sugere, consiste em uma comunicação realizada via email que acontece entre uma empresa e seus contatos ou clientes, podendo conter informações sobre produtos, promoções, conteúdos informativos, etc.

Muita gente chegou a dizer que com o crescimento das redes sociais, o email marketing estava fadado a acabar, mas não foi isso que aconteceu. A maioria das pessoas, principalmente após o estabelecimento do home-office, têm o email totalmente incorporado às suas vidas, passando o tempo todo com a caixa de email aberta e conferindo cada nova mensagem recebida. Por conta disso, o e-mail marketing pode ser um grande aliado na hora de atrair e conquistar novos leads para a sua empresa. Mas, como utilizar essa ferramenta da maneira mais assertiva possível para o seu negócio?

1. Leve em consideração a experiência do usuário

É fundamental que seu público-alvo tenha uma boa experiência com o seu conteúdo e levar em consideração o que é melhor para o usuário é garantia de conversão.  Hoje essa é uma das práticas mais importantes e que acaba gerando o maior volume de leads.

Muitas marcas acabam perdendo clientes por não se preocuparem com a experiência que o usuário terá ao entrar em contato com o conteúdo, como por exemplo, enviando muitos e-mails, utilizando cores muito fortes ou que dificultam a leitura, CTAs ou botões que não são clicáveis ou que não direcionam a uma página correta e também conteúdos longos e difíceis de ler. Dentro de um email marketing é ideal que seu conteúdo seja fluido e de fácil visualização para o usuário, uma das maneiras de fazer isso é criando listas e enumerações, deixando a leitura mais organizada e fácil.

2. Teste o seu conteúdo antes de enviá-lo

Realizar testes A/B com o seu público é recomendado para conseguir o melhor resultado em suas campanhas de email marketing. Mas o que são esses testes?

O Teste A/B é o processo de comparar duas versões de um conteúdo e testá-los para ver qual tem a melhor aceitação de um público. Por meio dos testes você pode entender se sua mensagem está chegando ao seu público alvo da maneira que deseja, principalmente levando em consideração o que mencionamos no item acima, da experiência do usuário.

Com testes A/B é possível identificar qual design performou melhor, qual conteúdo foi mais bem aceito pelos leitores, que público engajou mais com qual versão do seu email, etc.

3. Segmentação precisa

Quem é seu público-alvo? O que você sabe sobre ele? Quais são seus interesses? Se você prioriza o crescimento da sua audiência, comece analisando os locais onde os clientes já se envolvem com sua marca e acompanhe a jornada desse cliente. Em seguida, determine como aprimorar essas experiências e impulsione a interação com novas ferramentas e técnicas.

Com uma segmentação assertiva sua taxa de abertura de email será melhor, além de promover uma melhor experiência do usuário que receberá um email designado a ele. É importante avaliar sua base de e-mails atual para ter certeza de que está enviando mensagens direcionadas. A utilização de dados simples, como gênero e localização, pode melhorar significativamente a experiência do seu público.

4. Usabilidade em dispositivos móveis

A probabilidade de que um usuário acesse a sua mensagem através de seu smartphone ou tablet é grande, portanto é importante levar em consideração a adaptação do conteúdo do email marketing para dispositivos móveis que possuem a tela menor do que um notebook ou computador. O ideal é que seu conteúdo seja adaptável tanto a desktops quanto a celulares, permitindo que o usuário tenha acesso a todo o conteúdo de maneira fluída e sem atrito.

Lembre-se de manter sempre sua identidade visual em todos os materiais de comunicação. Os usuários querem receber um email e já reconhecer sua marca logo de cara e querem se ver na marca, criando familiaridade. E não esqueça que a personalização do conteúdo é chave. Seu público-alvo vai interagir muito mais com suas mensagens se elas forem personalizadas.

Se sua empresa está começando a fazer Marketing Digital, você deve ter encontrado algumas dificuldades em enviar emails em grande escala ou gerenciar uma extensa lista de contatos, softwares de Email Marketing estão aí para sanar essa dor. Crie designs responsivos, personalize mensagens, envie e-mails para caixas de entrada, acione fluxos de trabalho automatizados e conecte-se a novos clientes. O Zoho Campaigns fornece o kit de ferramentas necessário para atender às suas necessidades de marketing por e-mail.

Este artigo foi enviado por Jonathan Melo, diretor de marketing da Zoho no Brasil, para uso exclusivo do Guia Franquias de Sucesso.

 

Inspira, respira e não pira!



Parece que desde que a pandemia começou, uma quantidade imensa de conteúdos – que já era grande – ficou ainda maior. Lives, cursos, mentorias, palestras, vídeos, textos e e-books. E junto com essa enxurrada de conteúdos veio também uma avalanche de culpa. A culpa de não dar conta de consumir tudo isso.

Eu não sei por aí, mas por aqui, desde que a vida mudou para o modo quarentena, tempo livre é algo que se tornou ainda mais escasso dado o acúmulo de funções. E quando escuto o jargão do “Agora que você tem mais tempo”, eu tenho vontade de parar e gritar bem alto: “Que tempo livre, meu amigo?”

Vivemos a era do conteúdo. Seja gratuito ou pago, vivemos num momento onde basta respirar para ser inundado por oportunidades de coisas para assistir, participar, ler, interagir e opinar. Tudo isso é muito legal, mas a linha que divide o que é saudável do que é tóxico nesse mundo de possibilidades é muito tênue.

Mas até aí, nenhuma novidade. O motivo de trazer este tema para cá é refletir sobre uma estranha e curiosa síndrome que tem tomado conta das pessoas em virtude dessa oferta desenfreada e dessa pressão por aproveitamento de tempo (sic) livre. Parece que se você não fez cinco cursos, duas mentorias, uma faculdade e participa de grupos – tudo online, óbvio – você é um tipo de ET pré-pandêmico não adaptado que vive no ócio.

Graças a Deus as conferências existem, elas viabilizam o trabalho de milhões de pessoas todos os dias. Mas já existem diversos estudos falando sobre um tipo de esgotamento físico e mental causado pelo excesso de telas e conexão. E por isso, quando elas terminam, tudo o que eu não quero é me sentir na obrigação de me conectar mais.

Eu tenho chamado esse comportamento de “Síndrome de Hiper Produtividade” e quando explico do que se trata, as pessoas logo se identificam. E todas, sem exceção, se identificam com uma expressão de tristeza e desânimo, como se fossem a imagem do fracasso.

Gente, se libertem! Usem a virtualização e a disponibilidade de conteúdos como algo bom, não como uma competição de que quem absorve mais. Até porque, sinceramente, desde que o mundo é mundo a gente sabe que quantidade e qualidade são coisas bem diferentes. Parem de se cobrar tanto, o mundo já está complicado demais sem você ter que bater recorde de aula online.




by Camila Pacheco

sexta-feira, 21 de maio de 2021

 

O crescimento das microfranquias no Brasil




O setor de franquias sempre foi um bom campo para investimentos de empresários, empreendedores e microempreendedores no Brasil. Entretanto, durante o último ano, por conta da pandemia de Covid-19 o setor teve dificuldades de crescimento.

Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), foi registrada uma queda de -6,9% no faturamento do terceiro trimestre de 2020 em comparação com o mesmo período de 2019. Em 2021 as franquias tentam recuperar o fôlego, e dentro do setor temos microfranquias, que estão crescendo cada vez mais.

Uma microfranquia exige um investimento inferior ao de uma franquia e, de acordo com o Sebrae, elas são avaliadas em até R$ 80 mil. Por demandar um aporte menor, as microfranquias foram boas opções de investimento para quem tem dinheiro para investir, mas não pode gastar muito. O retorno financeiro também é animador, pois mesmo com um patrimônio menor, nada impede que uma microfranquia tenha um faturamento superior ao de uma franquia.

Ainda segundo a ABF, entre 2013 e 2016 a abertura de novas microfranquias cresceu 45% e seus principais investidores são jovens de 26 a 35 anos. O aumento repentino pode ser explicado também pelo baixo risco de investimento, algumas microfranquias têm o custo inicial menor que R$ 2 mil.

No último ano elas também tornaram-se uma alternativa para o alto desemprego do país, pois além do baixo custo para investir, opções não faltam. Existem negócios de diversos segmentos e o microempresário pode escolher o que mais se identifica e pode ser rentável para ele. A facilidade de trabalho também é atrativa, hoje existem microfranquias totalmente online, possibilitando que todos os franqueados trabalhem apenas em casa.

Outra vantagem para os franqueados são os treinamentos e suporte que as microfranquias oferecem, pois você descobre quais são seus pontos fortes no trabalho, não precisa se preocupar em abrir firma e toda a parte burocrática de documentação e impostos.

Com certeza o ramo das microfranquias terá um amplo espaço esse ano na feira ABF Franchising, que acontecerá no Expo Center Norte, entre os dias 29 de setembro e 2 de outubro. Com tantas inovações no setor, estou ansioso para acompanhar o que vem pela frente.





by Renato Alves, Guia Franquias de Sucesso


segunda-feira, 10 de maio de 2021

 

13 franquias para trabalhar com serviços de delivery


O delivery está em alta. Se antes pedir comida em casa já era parte da rotina de muitos brasileiros, com o isolamento social e a pandemia do novo coronavírus, esse tipo de serviço se tornou preferência de boa parte da população.

E não é só o delivery de comida que está em evidência: com o crescimento das compras online, entregas a domicílio de outros tipos de produtos também estão em alta.

Nesse cenário, as franquias de serviços de delivery ganham destaque. Com modelos simples e enxutos, as redes que atuam no ramo de entregas oferecem oportunidades atrativas para quem quer empreender.

A seguir, você conhece algumas opções de franquias de serviços de delivery. São redes que operam com aplicativos especializados ou serviços de logística. Boa leitura!

1  UaiRango

O UaiRango é um sistema de delivery voltado especialmente para cidades do interior. A marca promete praticidade tanto para os usuários, na hora de fazer pedidos, quanto para os estabelecimentos, no recebimento da demanda. O modelo de negócio do UaiRango é home based, e o empreendedor pode atuar como MEI.

Investimento: R$ 6.000
Faturamento: R$ 1.000 a R$ 5.000
Prazo de Retorno: 6 até 12 meses
2 

Play Delivery


A Play Delivery é uma plataforma de agenciamento de entregas em nuvem que contempla todos os setores do mercado. Pioneira no segmento, a empresa oferece um “delivery de tudo” com tecnologia de ponta. A Play Delivery oferece modelo de negócio de licenciamento.

Investimento: R$ 10.000 até R$ 45.000
Faturamento: Variável
Prazo de Retorno: 6 até 9 meses
3 

EcoBike Courier


A EcoBike Courier foi estruturada com o objetivo de oferecer serviço alternativo ao setor de delivery. De olho em uma proposta sustentável, a marca trabalha com entregas realizadas exclusivamente por ciclistas. Operando em cidades do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a rede aposta em expansão por franquias com baixo valor de investimento.

Investimento: R$ 16.450 até R$ 32.900
Faturamento: R$ 20.000 a R$ 30.000
Prazo de Retorno: 6 até 12 meses
4 

Delivery2u

O Delivery2u é um aplicativo de delivery que reúne lojistas de diversos segmentos. A marca promete aos lojistas as menores taxas do mercado para fazer parte da plataforma, além de autonomia para cadastrar produtos, alterar preços e lançar promoções. Os licenciados podem operar em modelo home based.

Investimento: R$ 10.000
Faturamento: R$ 5.000 a R$ 50.000
Prazo de Retorno: 6 até 12 meses
5 

Alfred Delivery

Com dois anos de atuação no mercado e em expansão por franchising desde 2018, o Alfred Delivery é uma rede de franquias de aplicativo especializada em “delivery de tudo”. Os clientes encontram a comodidade de fazer pedidos do que estão precisando, e os empreendedores uma possibilidade de expandir as formas de atendimento ao cliente.

Investimento: R$ 20.000 até R$ 250.000
Faturamento: R$ 50.000 a R$ 600.000
Prazo de Retorno: 12 até 24 meses
6 

Postex Express

A Postex Express é uma rede de franquias especializada em serviços de entregas de encomendas, cargas fracionadas e e-commerce. Em expansão por franchising para as regiões Sul e Sudeste, a rede trabalha com quatro modelos de franquia, com valores de investimento que partem de 3,5 mil reais e faturamento médio de até 25 mil reais.

Investimento: R$ 3.500 até R$ 17.000
Faturamento: R$ 5.000 a R$ 25.000
Prazo de Retorno: 6 até 12 meses
7 

Ceofood

Com foco em cidades pequenas e zonas periféricas, a proposta do Ceofood é reunir restaurantes que trabalham com tipos de alimentos variados, oferecendo aos consumidores a possibilidade de fazerem pedidos de diferentes locais na mesma plataforma. A principal tarefa do franqueado Ceofood é prospectar novos restaurantes para aderirem ao aplicativo.

Investimento: R$ 23.990
Faturamento: R$ 7.495
Prazo de Retorno: 12 até 18 meses
8 

Flash Courier

A Flash Courier é uma rede de franquias de transportadoras que trabalha com serviços de armazenagem, entrega de encomendas e logística reversa. Fundada em 1993, a marca conta com 130 franquias e parceiros no Brasil, e também atende internacionalmente por meio de parcerias.

Investimento: R$ 10.000 até R$ 100.000
Faturamento: R$ 50.000
Prazo de Retorno: 6 até 12 meses
9 

Aiqfome

O Aiqfome é um aplicativo de delivery que atua principalmente em cidades do interior. A rede opera com um modelo de negócio home based, de baixo investimento, no qual o licenciado comercializa o aplicativo para os restaurantes da região. Não é necessário dedicar-se exclusivamente ao negócio.

Investimento: R$ 12.000 até R$ 55.000
Faturamento: R$ 7.000 a R$ 40.000
Prazo de Retorno: 6 até 12 meses
10 

Rapidão App

O Rapidão App é uma franquia de aplicativo de delivery presente em quase todos os estados brasileiros. A plataforma funciona como um shopping online, agregando lojas de diversos segmentos: alimentação, supermercado, água, gás, farmácia, pet shop, entre outros.

Investimento: R$ 19.650 até R$ 123.600
Faturamento: R$ 20.000
Prazo de Retorno: 12 até 24 meses
11 

Delivery Much

Fundada em 2011, a Delivery Much se estrutura no segmento de alimentação como franquia de aplicativo de delivery de comida. A rede tem como foco de atuação as cidades do interior do país, e possibilita que os franqueados atuem no modelo de negócio home office com baixo custo operacional em um segmento em franca expansão.

Investimento: R$ 8.000 até R$ 18.000
Faturamento: R$ 2.500 a R$ 12.000
Prazo de Retorno: 12 até 18 meses
12 

Romeo e Julieta

O Romeo e Julieta é um serviço online de compras em supermercados, com atendimento via delivery. A proposta da marca é oferecer uma experiência completa aos clientes, que podem escolher até mesmo o ponto certo de frutas e legumes.

Investimento: R$ 25.000
Faturamento: R$ 100.000
Prazo de Retorno: 24 meses
13 

Neo Delivery


Rede de franquias de aplicativo de entregas, a Neo Delivery foi lançada com a proposta de oferecer soluções para os serviços de delivery no país. Os serviços serão oferecidos a preços mais baixos, e as entregas realizadas em um tempo médio diferenciado do que vem sendo praticado no mercado, por meio da inteligência de cruzamento de dados da plataforma.

Investimento: R$ 57.012 até R$ 79.142
Faturamento: R$ 8.911 a R$ 24.631
Prazo de Retorno: 9 até 20 meses

Mercado de delivery

Antes do Covid-19, o delivery já movimentava um mercado bilionário no Brasil.

De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), os pedidos de comida para entrega movimentam quase R$ 11 bilhões por ano no país.

Boa parte dos restaurantes oferecem esse tipo de serviço para os clientes. Um estudo do Sebrae apurou que 50% dos restaurantes atendidos pela instituição trabalham com delivery.

No franchising, 18% das franquias de alimentação eram de delivery em 2018. A informação é da 13ª Pesquisa Setorial de Food Service da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Diante da pandemia, esse mercado gerou um interesse renovado. Com o isolamento social, essencial para o refrear a disseminação do novo coronavírus, muitos restaurantes estão de portas fechadas. Assim, o delivery se tornou um importante aliado para manter as operações ativas com segurança para funcionários e consumidores.

Na mesma linha, outros estabelecimentos, como supermercados e farmácias, viram suas vendas pela internet crescerem nesse período. Para que tenha ideia, uma pesquisa da Criteo revelou que as compras online de mantimentos cresceram 233% nas primeiras semanas de abril.

Entre as muitas mudanças nos hábitos de consumo causadas pela pandemia, a preferência por fazer compras sem sair de casa (tanto de comida para consumo rápido quanto de outros produtos) tem chamado a atenção.

Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa & Data Analytics Croma Insights, realizada entre 15 de fevereiro a 20 de abril de 2020, apontou justamente essa mudança nos hábitos dos consumidores. Entre os entrevistados:

  • 39% passaram a comprar alimentos por aplicativos;
  • 37% passaram a comprar alimentos por telefone com entrega a domicílio;
  • 28% passaram a comprar medicamentos pela internet;
  • 28% passaram a comprar medicamentos por telefone.

O estudo destacou ainda que compras na internet com entrega em casa, delivery de comida via aplicativos e apps de entrega são alguns dos serviços que os entrevistados passaram a utilizar mais.

Para Rodrigo Arjonas, sócio-fundador da rede de hamburguerias Busger, o delivery deve manter sua força no mundo pós-Covid-19. Segundo ele:

“DEPOIS DA PANDEMIA, TEREMOS MAIS CONSCIÊNCIA DE QUE O DELIVERY É CRUCIAL PARA QUALQUER NEGÓCIO, EM QUALQUER ÁREA. É INTERESSANTE INVESTIR MAIS E MELHOR NESSA CATEGORIA.”

Como avaliar franquias de serviços de delivery

Para quem pensa em investir em franquias de serviços de delivery, o primeiro passo é estudar a fundo todos os detalhes do negócio. Afinal, independente do segmento, é preciso ter muita cautela antes de decidir investir em uma franquia.

A advogada Melitha Novoa Prada, especialista em direito empresarial e franquias, aconselha: “tem que analisar o franqueador, avaliar a rede, conversar com os franqueados, ver como é que esse franqueador se comporta em relação a adversidades, analisar a documentação jurídica. E tudo isso com muita parcimônia, com muita tranquilidade, para que você possa tomar a melhor decisão. Isso é muito importante”.

Ainda segundo Melitha, é fundamental que o franqueado escolha uma rede com a qual se identifique.

Entre as franquias de serviços de delivery há diferentes oportunidades de atuação.

Para quem tem um perfil mais comercial, as franquias de aplicativos podem ser uma boa pedida. Nesses modelos, é comum que os franqueados fiquem responsáveis pela prospecção de clientes, trazendo novos estabelecimentos para a plataforma da rede.

Já para quem prefere lidar com a logística de entregas, franquias de transportadora e serviços de courier são boas alternativas. Nesse caso, os franqueados podem tanto trabalhar na gestão dos entregadores quanto fazer as entregas pessoalmente, dependendo do modelo da franquia.

O nicho de franquias de serviços de delivery também permite trabalhar em casa, sem necessidade de ponto comercial. Com isso, o investimento necessário para abrir uma unidade é reduzido, o que possibilita boas opções de franquias baratas.

Vale lembrar que nessas franquias de serviço de delivery geralmente o franqueado vai operar um negócio B2B. Ou seja, ele vai negociar diretamente com outras empresas, sejam elas restaurantes, lojas e outros estabelecimentos locais ou empresas de e-commerce.


by Karina Azevedo, Guia Franquias de Sucesso

 


sexta-feira, 7 de maio de 2021

 

Seis em 10 brasileiros estão em home office, registra pesquisa

Levantamento revela ainda que um em cada quatro trabalhadores acredita estar trabalhando mais do que o normal




Seis em dez (59,9%) dos brasileiros aderiram ao regime de home office – quando se trabalha em casa – por conta do novo coronavírus, revela pesquisa da empresa de monitoramento de mercado Hibou, em parceria com a plataforma de dados Indico.

O levantamento, realizado entre segunda (23/03) e terça-feira (24/03), ouviu 2,4 mil pessoas. A margem de erro é de 1,9 ponto percentual para mais ou para menos.

Coordenadora do levantamento, a fundadora da Hibou, Lígia Mello, explica que o grupo de trabalhadores que mais aderiram ao regime de teletrabalho foram os autônomos informais e microempreendedores.

Por outro lado, os profissionais que estão com maior dificuldade são os funcionários públicos. Isso porque nem todos os órgãos governamentais liberaram os servidores para trabalhar em casa.

Mais trabalho?

Home office, contudo, não significa menos trabalho. De acordo com o levantamento, um em cada quatro (25,2%) afirmou estar trabalhando mais em casa do que na empresa.

A jornalista Giovana Marques, de 21 anos, que trabalha como redatora em uma agência de comunicação, pertence a esse grupo que acredita estar trabalhando mais do que o normal. Ela foi contratada no último dia 16 e, dois dias depois, a empresa liberou os funcionários para o teletrabalho. Mas ela já sentiu diferença.

“Por estar em casa, a gente sente a necessidade de mostrar mais trabalho; fica com medo do que o empregador está pensando”, comenta.

Número deve aumentar

Lígia Mello destaca que os dados foram coletados no começo da semana e que, provavelmente, esse número será maior ainda na próxima.

“As pessoas estão cumprindo o protocolo e aprendendo a fazer as coisas em casa mesmo. Esse número deve aumentar, principalmente fora das grandes capitais”, analisa.

Segundo a fundadora da Hibou, a situação pode fazer com que as empresas comecem a adotar o home office como uma oportunidade de trabalho, mesmo após o período da quarentena. A medida pode favorecer a relação tempo-dinheiro.

“Os profissionais que conseguiram se adaptar a esse modelo de teletrabalho conseguem de volta um ativo que quem vive principalmente nas grandes capitais perdeu, que é o tempo”, aponta.

Para chegar no trabalho, no centro de São Paulo (SP), Giovana demora cerca de uma hora por dia. Ela admite que aproveita esse tempo em casa justamente para descansar.

“Acho superinteressante não ter que acordar tão cedo. Então posso dormir uma hora a mais, por exemplo”, explica.



by Tacio Loran - Metrópoles