terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

 

Confira 15 profissões em alta no Brasil, segundo o LinkedIn


A pandemia do novo coronavírus fez com que aumentasse a contratação de médicos e enfermeiros em todo o Brasil. A procura por profissionais especializados é até maior do que de generalistas, segundo um levantamento feito pelo LinkedIn. Para se ter ideia, no ano passado, houve aumento de 820% nas contratações de enfermeiros de terapia intensiva.

Não é por um acaso que a categoria de médicos especialistas lidera o ranking de profissões em alta em 2021, de acordo com a rede social. As localidades com maior número de contratações são São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Na segunda colocação, está a área de tecnologia. A maior procura é por engenheiro(a) de software, desenvolvedor(a) de backend, desenvolvedor(a) de jogos, desenvolvedor(a) de frontend, consultor(a) de design de produto, designer de interface do usuário, desenvolvedor(a) de web e analista de segurança cibernética. De acordo com o LinkedIn, 20% das contratações foram para funções remotas — ou seja, essa parcela dos profissionais trabalha em home office.

Profissões em alta em 2021


Ranking     Profissão

12       Análises de dados
10       Cargos de apoio a saúde
13       Cargos de sucesso de clientes
2         Cargos em tecnologia
4         Cargos em vendas e desenvolvimento de negócios
5         Especialistas em e-commerce
7         Especialistas em marketing digital
15       Especialistas em saúde mental
3         Farmacêuticos e pesquisadores
1         Médicos especializados
6         Profissionais autônomos de conteúdo digital
8         Profissionais de finanças
14       Profissionais do setor de varejo
11       Serviços criativos
9         Telemarketing

Fonte: LinkedIn

Fechando o pódio está a categoria de farmacêuticos e pesquisadores. De acordo com o levantamento realizado pelo LinkedIn, as principais competências solicitadas por grandes organizações de pesquisa, como o Instituto Butantan, IQVIA e PRA Health Sciences — que, alías, estão entre as empresas que mais contrataram em 2020 — são monitoramento clínico, boas práticas clínicas (BPC), boas práticas de laboratório (BPL), pesquisa clínica, bioquímica, hematologia e 5S.

                                                        Médico especialista -  Foto: National Cancer Institute / Unsplash

Vendas e mídia

Em meio a uma crise mundial, saber se adaptar às constantes mudanças é essencial. Por isso, os cargos de vendas e desenvolvimento de negócios ocupam o quarto lugar do ranking de empregos em alta. A busca por profissionais capacitados em negociação, gestão comercial e pré-venda está aumentando. Outros como, planejador de negócios e gestão de vendar também estão em destaque. 

As contratações no setor de telemarketing cresceram 67% em 2020 e atraíram a força de trabalho mais jovem do Brasil, com idade média de 21 anos. As principais localidades foram São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba.

As vendas no mundo online também demandam cada vez mais profissionais. As empresas começaram a contratar mais especialistas em e-commerce para liderar cargos de logística e marketing digital. O domínio em produtos SAP, operação de depósito, controle de estoque e gerenciamento de categoria de suprimentos estão entre os mais procurados, segundo a plataforma. 

Além do comércio, o setor de mídia cresceu muito na internet durante a pandemia. Com isso, muitos YouTubers e podcasters enxergaram mais uma oportunidade para divulgar seu conteúdo on-line e ganharem visibilidade. Com a expansão, o ramo obteve um aumento de 74% nas contratações de 2020. Por isso, as experiências em podcasts, YouTube e edição de vídeo têm sido essenciais nos currículos. 

Nesse mesmo sentido, marketing digital e gestão de mídias digitais têm sido cada vez mais importante. Essa categoria atraiu um grupo demográfico mais jovem, com idade média de 24 anos, e 60% do total das contratações de 2020 foram de mulheres.

Cargos de apoio à saúde e às finanças

Com a turbulência na economia e a incerteza nos mercados financeiros, não é de se surpreender que a experiência dos profissionais financeiros, de consultores a executivos, tenha sido muito procurada em 2020. As principais competências são serviços bancários, negociação, planejamento de negócios, investimentos, finanças corporativas, mercado de capitais e análise financeira.

Já a categoria de apoio à saúde teve um crescimento de 64% nas contratações, com cargos como balconista de farmácia e encarregado médico com a maior demanda. As principais competências são experiência em farmácia e com medicamentos, funções de recepcionista, atendimento ao paciente, análises clínicas e gestão de saúde.


by Aline Macedo, do CNN Brasil Business*

*Com supervisão de André Jankavski e Natália Flach

                        

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

 

Home office e covid-19: cinco modelos de 'escritório do futuro' antecipados pela pandemia

   O modelo de escritório tradicional pode deixar de existir no futuro motivado pelo teletrabalho iniciado em massa durante a pandemia de covid-19


O escritório de trabalho, como o conhecíamos até agora, é uma relíquia do passado?

David Mott, um investidor de risco, fez essa pergunta a si mesmo ao refletir sobre a pandemia. Ele acredita que o coronavírus nos deu uma "grande oportunidade para uma mudança histórica real" e "reinventar o conceito de escritório".

Mott, sócio fundador da Oxford Capital, uma firma de investimento imobiliário em Londres, afirma que, em muitas de suas reuniões nos últimos meses, ele discutiu com sua equipe como serão os espaços de trabalho daqui para frente.

"E não só a minha empresa, mas muitos de nossos clientes — empresas de todos os tipos, dentro e fora do Reino Unido — estão pensando no futuro do trabalho", disse ele à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC.

Para ele, a covid-19 "mudou as regras (do trabalho)".

O escritório, diz Mott, "não é mais o lugar onde se espera que passemos turnos fixos com horários de reuniões rígidos. A maioria de nós que trabalhava em um escritório pode trabalhar em casa, em um café, na casa de um amigo ou em um coworking."

"É claro que, para algumas profissões, a localização é importante. Mas os funcionários de escritório estão vendo uma página em branco. Temos uma oportunidade incrível de redefinir a forma como trabalhamos e reescrever as regras."

                               O distanciamento entre os funcionários é algo estabelecido em muitos escritórios ao redor do mundo

Mas temos que tomar cuidado para acertar o "novo normal", diz ele. "Precisamos de ferramentas digitais para nos ajudar com isso."

Mott, apaixonado pelo assunto, fez sua própria pesquisa e concluiu que existem pelo menos cinco novos modelos de escritórios que estão surgindo no mundo. "E mais pode surgir."

A BBC explicou alguns deles.

1. O escritório totalmente remoto

"Abrimos nossos olhos para as maravilhas do trabalho remoto. O Zoom e outras plataformas de videochamada não são perfeitos, mas nos libertaram do escritório. Os nômades digitais já faziam isso e agora aprendemos com suas experiências. Eu mesmo viajei pela Ásia e me senti confiante de que esse sistema pode funcionar", explica Mott.

"O home office é uma possibilidade real para muitos negócios, mas exige muito trabalho e muita tecnologia para funcionar bem", explica o especialista, que sugere opções como Slack ou Facebook Workplace.

"Trata-se de buscar ferramentas sociais para que as pessoas possam interagir."

"Uma das minhas empresas começou a trabalhar remotamente e criou um 'comitê social', um pequeno grupo encarregado de tornar o trabalho mais humano, próximo e divertido, organizar noites de pizza online e experiências reais em que as pessoas possam compartilhar".

                                                   Reuniões por videoconferência se tornaram comum durante a pandemia

"Eu mesmo participei de uma degustação de chocolate através do Zoom. Todos recebemos o chocolate pelo correio e conectamos - cerca de 20 pessoas - com um especialista que nos fornecia as explicações. Foi uma experiência incrível"

Mott acredita que o principal desafio desse modelo é a falta de contato com a equipe.

Por outro lado, ele explica que uma das principais vantagens é a possibilidade de novas contratações em lugares distantes, "para expandir talentos", além de economia de custos.

"Todos esses modelos de escritório têm prós e contras", acrescenta.

2. O modelo híbrido

Esse modelo consiste em trabalhar um ou dois dias por semana no escritório e o restante à distância.

"É o que decidimos aplicar na minha empresa", diz Mott.

A empresa tem 18 escritórios espalhados pelo Reino Unido, nos quais foram concebidos alguns espaços comuns e outros individuais, adaptados às circunstâncias da pandemia.

É um modelo no qual Marco Minervini, pesquisador de design organizacional da escola de negócios Insead, em Singapura, também aposta. Trata-se de combinar trabalho remoto com trabalho de escritório, diz ele.

Embora ele ressalte que o modelo pode acentuar algumas desigualdades entre os trabalhadores, como a qualidade da conexão de internet e situação familiar.

Nicholas Bloom, professor de economia da Universidade de Stanford e especializado em trabalho remoto, disse à BBC que dois dias de trabalho em casa por semana é o modelo ideal para alcançar um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, reduzindo o estresse e o tempo de deslocamento entre caso e escritório.

                            Em algumas empresas, apenas um número limitado de funcionários (e com máscaras) pode ir ao escritório

Porém, ele pode não funcionar para todos, principalmente aqueles que preferem uma rotina mais estabelecida.

3. Modelo remoto 'plus'

Uma semana no escritório, seguida de três semanas trabalhando remotamente.

"Esse modelo permite que as pessoas fiquem longe, mas façam o esforço de passar o tempo trabalhando ao lado de sua equipe uma vez por mês", diz Mott.

Não é o modelo mais difundido, mas algumas grandes empresas, como a Estée Lauder, decidiram aplicá-lo em breve depois de deliberarem com os funcionários.

"A empresa nos perguntou qual modelo nós preferíamos e no final qual era a opção", conta Carolina Salvador, coordenadora de comércio eletrônico da sede londrina da multinacional Estée Lauder.

"Em novembro esperamos reabrir o escritório de Londres, mas apenas dois andares, com sala de jantar e cozinha fechadas e sem espaços compartilhados. O uso de máscara será obrigatório e teremos que reservar uma vaga no escritório antes de ir. O número máximo de vagas é 100 pessoas ".

Ela diz que considera que trabalhar de casa "tem muitas vantagens, mas estar no escritório e em contato com os colegas também têm. Não sou menos produtiva para trabalhar três semanas de casa, mas é verdade que ir para o escritório nessa semana pode ser bom para o trabalho em equipe."

                                                        Medir a temperatura dos funcionários pode virar algo comum

4. Hub e Spoke

Este modelo leva o nome de um paradigma de distribuição radial, que se expande a partir do centro, como uma espécie de "raios" de sol.

Consiste na "expansão da empresa, com escritórios remotos em outras cidades ou países, para aproveitar as competências locais", explica Mott.

"Se, por exemplo, 10 colegas morarem na mesma área, eles podem se socializar com mais frequência nesses espaços ou colocar em prática o conceito WFA (trabalhe de onde quiser pelo tempo que quiser)".

Ou seja, ele é uma variante do escritório híbrido com mais opções locais, dependendo do layout da equipe.

5. Tempo de qualidade

Este quinto modelo diz respeito a empresas que priorizam a qualidade da produção, sem fiscalizar tanto o horário de trabalho: não importa que os funcionários trabalhem das 9h às 17h; cada pessoa é diferente e tem seus compromissos. O importante é o resultado do trabalho.

"Há flexibilidade para adaptar o trabalho a outros compromissos, ao invés de subordinar a vida familiar aos compromissos de trabalho", resume Mott.

"O outro lado da moeda de trabalho flexível é que realmente temos que confiar em nossos colegas e funcionários. Quando as pessoas estão em casa, não sabemos o que estão fazendo o tempo todo. É por isso que este modelo requer um alto nível de confiança".

"Mas quem não gosta de confiança no trabalho? Eu não ficaria feliz na minha organização se as pessoas não confiassem em mim."

                                                    Limpar regularmente o teclado é algo necessário em tempos de pandemia

Mas e o escritório 'do passado'?

"Quando comecei a refletir sobre isso, me perguntei: o que é um escritório?", explica Mott à BBC.

Se olharmos para trás, vemos que o primeiro escritório foi criado em 31 de dezembro de 1600 pela British East India Company. Nele, filas de funcionários faziam a contabilidade e a administração da empresa.

"O modelo não mudou muito", diz Mott. "Centenas de anos se passaram e vemos como tudo permaneceu praticamente igual."

As novas tecnologias impulsionaram mudanças na forma de trabalhar e na produtividade, mas não tanto nos espaços de trabalho. Primeiro vieram as máquinas de escrever e fotocopiadoras, depois vieram os computadores.

Mas a rotina no escritório permaneceu mais ou menos a mesma.

Mott diz que seu avô trabalhava na IBM quando máquinas de escrever eletrônicas começaram a ser trocadas por computadores. E ele próprio começou sua carreira adicionando colunas de números escritos à mão com uma calculadora, antes que as tabelas do Excel e os computadores chegassem.

Então veio a internet.

"É claro que a revolução digital mudou muito nos últimos 10 ou 20 anos. Algumas empresas como Google, Facebook ou Bloomberg investiram em escritórios realmente modernos e inovadores — há quem diga que isso era para as pessoas ficarem mais tempo em escritório —, mas isso é coisa do passado ", pondera o investidor.

A verdadeira mudança, segundo ele e outros especialistas da área, está chegando agora, com a pandemia.

"O hábito de ir trabalhar todos os dias em um escritório foi alterado, e, quando um hábito se quebra, você pode criar um novo. A era da mesa permanente acabou", resume Mott.

O Chartered Institute of Personnel and Development, uma associação de recursos humanos com sede em Londres, prevê que a maioria das empresas manterá seus escritórios físicos.

Mas isso não significa que a forma de trabalhar não mudará, disse recentemente à BBC Peter Cheese, diretor da organização: "A pandemia está forçando os empregadores a pensar de forma diferente sobre a viabilidade de permitir que seus funcionários trabalhem com flexibilidade."

"Vivemos um momento de mudanças reais no mundo do trabalho impulsionadas por uma crise existencial", explica Cheese.

E essa mudança coloca os funcionários no centro das decisões estratégicas como nunca antes havia ocorrido.

by Lucía Blasco,  BBC News Mundo

A arte de dizer 'não': 4 estratégias para recusar o que você não pode (ou não quer) fazer no trabalho


Se você sempre disser "sim" a todas as demandas de seus chefes, colegas de trabalho, clientes e demais envolvidos no seu trabalho, talvez passe a se sentir muito importante ou até insubstituível.

O problema é que isso pode se tornar uma receita para você acabar se sobrecarregando e, em vez de atingir seus objetivos, causar decepções que afetarão sua imagem profissional e o sucesso de sua carreira.

É o que diz Bruce Tulgan, fundador da empresa americana de formação profissional para gestores de negócios Rainmaker Thinking e autor de livros como The Art of Make Yourself Indispensable at Work (A Arte de Se Tornar Indispensável no Trabalho, em tradução livre).

"A única maneira de ter sucesso é aprender a dizer 'não', fazendo as pessoas se sentirem respeitadas", diz Tulgan.

Um desafio bastante complexo considerando que o ritmo de trabalho costuma ser frenético e o nível de competição nas organizações, muito alto.

Se você costuma dizer sempre "sim" com a ideia de alcançar a excelência profissional, explica o consultor, é provável que acabe perdendo tempo, energia e até dinheiro, além de se distrair do que realmente importa.

É por isso que é importante aprender quando e como dizer "não", afirma Tulgan, para melhorar sua reputação e construir relações de trabalho de confiança. "O que você quer é ter um efeito positivo ao dizer 'não'."

Mas com fazer isso?

                                                  Dizer sempre 'sim' no trabalho pode prejudicar sua carreira, diz Bruce Tulgan

1. Faça as perguntas certas e tome notas

Quando você é solicitado a fazer algo, o primeiro passo é fazer as perguntas certas e mostrar à outra pessoa que você está anotando as respostas. Se você fizer isso, demonstra respeito pela pessoa e seu pedido.

Vamos imaginar que esta pessoa não seja seu chefe. Quanto mais perguntas você fizer sobre a tarefa que ela deseja te atribuir, quanto mais interesse demonstrar, mais fácil será dizer "não".

Se fizer boas perguntas, é uma oportunidade de mostrar seu talento e seu conhecimento no assunto.

Na verdade, fazer boas perguntas pode fazer com que a outra pessoa realmente avalie a magnitude do trabalho necessário e seu peso entre as prioridades da organização.

2. Dê boas razões para dizer 'não'

A chave está na maneira como você responde. E, se vai dizer "não", é importante oferecer alternativas.

Para justificar uma resposta negativa, você deve explicar o porquê. Normalmente, é porque você já está fazendo outras coisas. Nesse caso, é bom ser explícito e detalhado sobre suas outras obrigações.

Não é suficiente dizer: "Sinto muito, tenho outras coisas a fazer." Que outras respostas podem ser mais eficazes?

Uma alternativa é dizer "Estou fazendo x, y e z", explicando claramente do que se tratam essas outras tarefas e fornecendo todos os detalhes necessários para que sua resposta negativa não pareça uma desculpa.

Agora, se o pedido vier de um chefe ou de uma pessoa que tem mais poder, você pode dar a ele ou ela a oportunidade de mudar suas prioridades, em vez de simplesmente te dar mais uma tarefa.

Ao mesmo tempo, isso dá a esta pessoa a oportunidade de entender melhor como você está alocando seu tempo, para que fique claro que você não está evitando o pedido ou usando seu tempo de forma improdutiva.

Tem gente que, ao receber o pedido, reage dizendo "esse não é o meu trabalho". Mas isso tem várias conotações negativas que podem gerar conflito. O outro pode interpretar que você está dizendo "você não é meu chefe" ou "você não pode me obrigar a fazer isso".

Outra maneira de lidar com a situação é explicar que você não está preparado o suficiente para responder rapidamente à solicitação.

Basicamente, você está dizendo que não é um especialista na área e que, para cumprir a missão, terá que dedicar algum tempo ao estudo de como ela é feita.

Pode até responder algo como "Obrigado pela oportunidade. Se você quiser, tudo bem, mas primeiro preciso aprender sobre este assunto".

                                                   O importante é recusar sem gerar uma imagem negativa de si

3. Facilite o sucesso da outra pessoa

Para facilitar o sucesso da outra pessoa, você pode dizer algo como "isso é o que posso fazer para colaborar neste assunto." Ou pergunte: "posso ajudá-lo a encontrar outra pessoa?".

Se o pedido não for urgente, pode dizer "posso ajudá-lo, mas dentro de duas semanas". Ou se concluir que não terá como fazer o que te pedem, pode dizer "olha, não posso fazer isso, mas posso ajudar nisso".

Essa é outra forma de mostrar seu profissionalismo, sua vontade de ajudar.

4. Acompanhe o caso

Busque a pessoa e pergunte a ela como tudo acabou? Você conseguiu resolver? Você encontrou a pessoa certa? "Lembre-se de que quando você precisa de x, y, z, sou muito bom nisso."

A ideia é acompanhar o caso para continuar construindo um bom relacionamento e fortalecer a confiança, mesmo que sua resposta tenha sido negativa.


by Cecilia Barría, BBC News Mundo