terça-feira, 28 de dezembro de 2021

 



Um Ano Novo carregado de sucesso, amor, paz, alegria, prosperidade e dinheiro, porque 
não custa nada sonhar um pouquinho.

Feliz Ano Novo meus amigos!


 Nossa carreira não precisa (e não deve) ser uma jornada de sofrimento



Você sabia que 60% das pessoas não são felizes com suas carreiras?

Esse é um tema que eu já pesquisei bastante, as causas para a infelicidade são diversas: departamentos de RH ausentes, falta de cultura corporativa, leis que não são seguidas, a falta profunda de treinamento de líderes (os famosos chefes) e nossa própria falta de educação em como gerenciar nossa carreira.

Entre todas as causas que listei acima, há um que está no nosso controle: aprender a gerenciar a nossa própria carreira! Fazendo isso, teremos mais chances de encontrar satisfação e, porque não dizer, a felicidade na dimensão que mais gastamos o tempo de nossa vida, que é o nosso trabalho.

É essa dor que o livro "Seja Egoísta com sua Carreira" ataca, gosto de pensar no livro como um grande manual de boas práticas sobre como tomar as rédeas para construir a carreira que sempre sonhamos.

Ainda dá tempo de garantir o seu exemplar esse ano e começar 2022 com novas ideias para colocar a sua carreira no lugar que sempre sonhou!

O livro está disponível em várias lojas e livrarias, a opção mais rápida é na Amazon (clique aqui para saber mais).

Ainda não leu ainda o primeiro capítulo gratuitamente? Ele ainda está disponível aqui.

Abraço,

Luciano Santos

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

 

Feedback no ambiente de trabalho: dicas de como deixá-lo mais eficiente


Eu gosto de dizer que feedback, mesmo quando é ruim, é bom. Vivemos em um mundo em que poucas pessoas estão dispostas a nos dar esse presente. Quando alguém se dispõe a dizer para você o que está/não está funcionando, o que pode melhorar, ilustra com bons exemplos e aponta o caminho para o seu crescimento profissional (e porque não dizer também pessoal?), esse gesto é um baita de um presente.

Só que, assim como os presentes que damos para celebrar uma ocasião especial, eles precisam ser entregues diretamente à pessoa. Na mão dela, e não por terceiros pulando fases.

Como assim pular fases?

Há alguns anos, quando eu estava iniciando a minha carreira gerencial, minha diretora me chamou e contou que um dos líderes do time interno de suporte que nos ajudava em um projeto disse que eu era um pouco agressivo na hora de lidar com eles. Eu sempre tive muita consciência do meu eu profissional e sabia que aquele feedback tinha uma pitada de verdade, mas não entendi por que esse líder, que era até mais sênior do que eu na época, não me procurou para dar esse feedback diretamente.

Na hora que escutei aquilo, a primeira coisa que pensei foi: "ele está tentando me sabotar ou prejudicar."

Eu entendo porque muitas pessoas optam por dar feedback "pulando" um nível, e não para a pessoa diretamente, mas acho esse um caminho perigoso e ineficiente. Assim como eu, muita gente que recebe o feedback de tabela acaba interpretando esse evento como uma sabotagem ou tentativa de prejudicar a pessoa de alguma forma. Além desse problema de interpretação, o feedback irá passar por um filtro de entendimento e pré-conceitos do terceiro (provavelmente o seu chefe) para que então o feedback seja repassado.

Isso é extremamente ineficiente. Se o feedback não for bem compreendido, como será possível esclarecer detalhes ou até mesmo pedir mais informações sobre o ocorrido, se não estiver vindo da pessoa que passou pela experiência - provavelmente a única que poderia dar mais esclarecimentos? Lembra quando a gente brincava de telefone sem fio quando era criança? A mensagem nunca, nenhuma vezinha sequer, chegava corretamente até o outro lado.

Só que feedback não é brincadeira de criança, é coisa muito séria e precisa ser bem claro.

Dê o feedback para a pessoa certa

O caminho do feedback é único: diretamente para o destinatário. Só que fazer isso acontecer requer boa comunicação e muito preparo. Eu lembro que, em um treinamento gerencial que fiz há alguns anos, o facilitador explicou exatamente o que eu tinha experimentado no caso acima - pular fases para dar feedback pode ser mais destrutivo do que construtivo. A parte interessante que ele trouxe no treinamento foi a forma mais eficiente de mudar essa cultura na empresa: começar pela liderança.

A técnica que  ele sugeriu foi que, toda vez que uma pessoa da sua equipe for dar feedback de alguém, perguntar se ele já o fez diretamente para a pessoa. Se não tiver feito, incentivar e até dizer que a melhor coisa que ele pode fazer é dar feedback diretamente para quem precisa ou participou do caso em questão.

Se a pessoa não se sentir confortável ou não souber como fazer, o líder pode até fazer um simulado com ele dizendo como poderia abordar, que forma e palavras utilizar. Assim como tudo que fazemos na vida, feedback bom requer treino e prática. Com o tempo vai ficando cada vez melhor.

Agora o pulo do gato: se ele insistir que precisa da sua ajuda ou intervenção para resolver o problema, traga as duas pessoas e conversem os três juntos. Isso irá mostrar imparcialidade, evitar o "disse e não disse" e aumentar drasticamente as chances de resolver o conflito e passar o feedback adiante. Eu já usei essa técnica muitas vezes e garanto que ela é muito eficiente.

E se nem assim funcionar?

Como não vivemos em um conto de fadas, há sempre a chance de a pessoa não receber bem o feedback ou simplesmente não fazer nada com ele. Acontece. A minha atitude em situações como essa é reforçar o feedback anterior - sim, requer paciência e persistência - para ver se da segunda vez ele é efetivo. Eu tento ser mais claro, enfático e ilustrar bem como aquela questão está afetando o que quer que seja. 

Esgotados todos os caminhos diretos para tentar passar o feedback, aí sim eu resolveria que é hora de pular de fase. Aplicando a técnica acima, foram poucas as vezes que eu precisei recorrer a isso.

by Luciano Santos, HSM Management


            




quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

 

Líder: chegou o fim de ano, agora é hora de empatia e reconhecimento

Lideranças erram ao exigir demais dos colaboradores no final do ano, pois o momento exige empatia e reconhecimento; essa postura serve também para que os liderados sejam solidários e compreendam o peso que seus líderes carregaram ao longo do ano

O ano de 2021 está terminando, e que ano, não? Em uma conversa com uma colega de trabalho na semana passada, ela fez uma pequena confissão: está absurdamente cansada do ano que passou. Não é só ela, já escutei essa mesma reclamação de dezenas de pessoas entre as minhas sessões de mentoria, conversas com amigos, desabafos de muitos leitores e mensagens nas redes sociais.

Estamos todos exaustos, e eu estou também.

É o fechamento do trabalho, a economia que não vai bem, o familiar que precisa de ajuda, mais um teste de covid-19 para descartar qualquer suspeita daquela tossezinha que não vai embora e muitas outras tarefas que a vida joga no nosso colo. Como não ficar cansado com tantas forças disputando a nossa energia, tempo e atenção?

Por isso, mais do que nunca, é hora de os líderes fazerem um esforço para aliviar a tensão que todos estamos passando e trazer um pouco de energia e inspiração. Para isso, vou falar de duas boas práticas essenciais para o líder usar e abusar nesse momento de transição: empatia e reconhecimento.

Empatia

Com toda pressão acumulada até esse momento, é muito importante mostrar que você sabe bem o que está acontecendo. Como já disse neste mesmo artigo, a grande maioria das pessoas está exausta, mostre que você é sensível a esse momento.

Não é hora de pegar no pé por besteira, por um atraso de 10 minutos, uma pequena escorregada ou por um e-mail não respondido. Não é hora de ser "firme", de cobrar em excesso e esperar que tudo funcione perfeitamente. Não vai funcionar.

Quando algo acontecer, pense antes de reagir. Ao invés de dizer: "por que você não respondeu meu pedido ontem?", pergunte: "vi que você não conseguiu responder meu pedido ontem, tem algo que possa fazer para ajudar?"

É hora de mostrar empatia, de pegar na mão, de abusar nos elogios (já vamos falar sobre isso), de perguntar se está tudo bem, de baixar a guarda, engolir o ego, esquecer a hierarquia e trabalhar junto do time que faz parte.

A energia que você projeta e emana vai ter um impacto gigantesco em seus liderados, e o que mais precisamos agora é equilíbrio, empatia, flexibilidade e um largo sorriso no rosto. Faça isso e veja a maravilha que irá acontecer com toda a equipe.

Reconhecimento

Agora também é momento de reconhecer as pessoas por todo o trabalho duro do ano todo. Uma boa prática que gosto é fazer uma lista de todos os projetos, metas bem batidas, bons exemplos de colaboração, momentos de destaque e trabalho bem-feito de cada pessoa da equipe e ter uma conversa de fechamento.

Pegue alguma reunião existente — ou marque uma para isso — e repasse com o profissional cada item da sua lista e diga o quanto aquilo foi importante para o time, a empresa e para você. Olhe bem nos olhos da pessoa e solte um profundo e autêntico “obrigado por todo o trabalho duro e contribuições deste ano”.

Receber um elogio já é uma fonte incrível de energia e inspiração, e quando esse elogio vem do nosso líder — ainda mais estruturado da forma que coloquei — essa energia se multiplica muitas vezes.

Sei que o ano foi muito duro para todos, incluindo você, líder, mas temos a oportunidade de fazer com que a equipe vire o ano lembrando da empatia e reconhecimento recebidos, ou apenas da pressão e do cansaço acumulado.

Eu já escolhi a primeira opção, o meu conselho é que você escolha também.

by Luciano Santos

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

 

Quais são os prós e contras da retomada ao trabalho presencial?




Depois de quase dois anos de uma mudança brusca e repentina no formato de trabalho, muitas empresas estão retomando as atividades presenciais. As expectativas são muito positivas para essa volta, mas é preciso deixar claro que as coisas não devem simplesmente voltar a ser como antes. A pandemia trouxe impactos para todos e, não podemos simplesmente ignorar o quanto tudo isso nos modificou.

De fato, muitos se adaptaram facilmente ao home-office, mas também vimos quem reclamou da dificuldade em estabelecer um equilíbrio entre as responsabilidades profissionais e pessoais.  Nesse contexto, as pessoas foram transformadas, assim como as suas preferências de trabalho. São essas questões que devem ser consideradas agora, quando muitas vislumbram a reabertura de seus escritórios.

Nas franqueadoras, o cenário não é diferente. Por mais que muitas unidades tenham mantido as operações físicas – ainda que de portas fechadas, funcionando apenas na modalidade de delivery – muitos escritórios se mantiveram completamente fechados. Como há inúmeras dúvidas sobre como o processo de retomada se dará na prática, listei aqui os principais pontos que acredito serem fundamentais nesse momento. As empresas que não se atentarem a essas questões, certamente terão mais dificuldade para atrair e reter os colaboradores. Confira:

#1 Engajamento social: a conexão com as pessoas foi seriamente prejudicada durante o isolamento social. Muitos colegas de trabalho sequer se conhecem pessoalmente. Os relacionamentos foram mantidos única e exclusivamente por meio de telas. Os pontos de interação perderam uma significativa profundidade. Com a retomada, esse aspecto será favorecido, mas as empresas precisarão cuidar dessa reaproximação. Nem todos se sentirão plenamente confortáveis para um contato físico mais próximo, por exemplo. Contudo, fazer visitas presenciais às unidades já pode voltar a ser uma realidade. Esse contato próximo entre franqueador e franqueado certamente fará a diferença.

#2 Criar uma nova rotina: tenho visto muitas empresas simplesmente ordenando a volta com as mesmas regras de antes da pandemia. Esse é um erro brutal que, reforço, não tem a mínima possibilidade de sucesso. O isolamento social impactou toda a dinâmica de trabalho. As companhias que não oferecerem um novo formato, mais flexível em todos os níveis, terão problemas. Recomendo também a adequação dos espaços. Escritório frios, que pouco lembrem o aconchego das nossas casas, não serão atrativos. Temos que preparar o local para um cenário de recomeço.

#3 Nova política de horário: uma das maiores reclamações da pandemia foi o excesso de trabalho. Ficamos conectados praticamente 24 horas por dia, sete dias na semana. Esse excesso deve ser um dos pontos a serem mais cuidados nesse planejamento de retomada, a fim de proporcionar o tão desejado equilíbrio entre questões profissionais e pessoais. Recomendo fortemente a criação de uma nova política de horários, além de programas de bem-estar que ajudem os colaboradores nesse processo. Isso é ainda mais relevante no caso das franquias, que tem horários expandidos nas operações.

#4 Novas estratégias de salários e benefícios: em meus anos de experiência como recrutador, conheci muitas empresas que ofereciam planos de benefícios engessados, com diferenças enormes de acordo com os cargos. A aposta agora é outra. Tenho notado muitos players recém-chegados no mercado que adotam políticas inspiradoras, como a concessão de bônus de faixas igualitárias dentre todos os membros da empresa, além da permissão para que os benefícios sejam utilizados de acordo com a preferência de cada um, e não mais como “vales”. A tendência é a adoção de um cartão com todos os benefícios integrados e o colaborador com autonomia para usá-los como quiser. As franquias podem apostar ainda nas premiações por mérito, incentivando as equipes a baterem as metas.

#5 Trilhas de carreira: o desenvolvimento profissional também não será mais como antes. Com o conceito de trabalho “anywhere”, as empresas precisarão entender os perfis e preferências de cada colaborador e desenvolver trilhas de carreira remotas, presenciais e híbridas tanto para os níveis operacionais quanto táticos e estratégicos. A jornada de cada um dentro da empresa será muito particular e olharemos para o individual em prol do coletivo.

#6 Investir em treinamentos: Especialmente no caso das franquias, vemos um aumento significativo no segmento de tecnologia desde 2020. Isso quer dizer que muitas delas já nascem com seu core business 100% digital. Isso certamente traz inúmeras vantagens, mas também grandes desafios que consistem em garantir que o sucesso de um modelo de negócio nativo digital seja replicado facilmente de forma 100% online. Por isso, reforço a importância dos treinamentos contínuos e da proximidade entre franqueador e franqueado para garantir a readequação constante de rotas que garantam o sucesso das operações.

Na prática, o grande segredo dessa volta será o equilíbrio. Algumas pessoas foram mais impactadas pela pandemia do que outras e as empresas precisarão ter sabedoria para lidar com essas particularidades. A comunicação clara será fundamental para esse recomeço. O melhor para todo mundo será sempre avaliar o que é melhor para cada um.

by Diego Barbosa, gerente da Yoctoo, para uso do Guia Franquias de Sucesso.






quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

 Dicas para uma entrevista bem-sucedida

Como ir bem em uma entrevista de emprego? São diversos fatores que podem te ajudar a ter uma entrevista bem-sucedida.



A entrevista é a oportunidade para convencer o recrutador de que você é a pessoa-chave para preencher a vaga. Mas qual é o objetivo principal da entrevista? Existem duas razões principais: A primeira é saber mais sobre o candidato, os recrutadores garantem que os profissionais tenham as características necessárias para o cargo. A segunda é permitir que o candidato conheça a empresa, o cargo e como a organização atua.

Se diferencie dos outros candidatos

Para cada vaga são 100 ou 250 pessoas que querem trabalhar. Às vezes há muita competição e você precisa se diferenciar dos demais.

Descubra o que a empresa faz, quem são seus clientes, como é sua cultura e quais são as suas avaliações. Ao revisar todas essas informações você saberá com mais conhecimento se esta posição é adequada ao seu perfil.

  • Durante a entrevista

Chegou a hora de ir para a entrevista. Fale sobre você. É uma das perguntas mais comuns e devemos estar atentos à visão que queremos dar. É preciso ter preparado as histórias de trabalho , ou seja, vender as conquistas e aprendizados ao longo da sua vida profissional.

Na mesma sessão, você pode citar as suas histórias que foram um “fracasso” e não é uma pegadinha. É necessário reconhecer ao recrutador quando cometemos um erro e que lição tiramos disso. O recrutador quer principalmente ver como você se saiu.

Outra pergunta que é feita na entrevista é sobre você como pessoa, porque nem tudo é trabalho. A empresa quer saber mais sobre você, quais são seus hobbies, o que faz nas horas vagas e etc.

Depois de responder às perguntas e explicar sua história, você precisa inverter a entrevista e começar a fazer perguntas. Pergunte como é a empresa, sobre o cargo, gestores e etc. Isso mostrará ao recrutador o seu interesse.

Caso tenha o seu próprio negócio, deve ser mencionado na entrevista?


Muitos líderes já são millennials, são mais a favor da diversificação do perfil, então podem considerar isso um ponto positivo. Verifique quem está à sua frente e decida se deve revelar esse ponto ou não.

  • Pós entrevista

É preciso fazer um acompanhamento, a recomendação é a cada semana e meia. Normalmente, um recrutador tem três vagas em média, por isso pode ter muito trabalho, mas é necessário rever e contactar de vez em quando para não ficar esquecido.

Você pode realizar ações adicionais para expandir sua candidatura e se diferenciar. Nem sempre será necessário, mas há ocasiões e posições que o merecem.

Por exemplo, você pode enviar um artigo sobre um dos tópicos que discutiram, ou uma carta sobre por que você é a pessoa ideal para aquele cargo.

Nem sempre é necessário, cabe a você, como candidato, saber se é ou não adequado. Ainda não foi chamado para uma processo seletivo? Acesse as vagas disponíveis no site e inscreva-se naquela que se encaixe com o seu perfil. Boa sorte!


segunda-feira, 22 de novembro de 2021

 

Planejar ou não planejar a carreira: eis a questão

Depois da rápida pesquisa que realizei com mais de 2.500 pessoas, tenho aqui algumas pistas sobre esta dúvida recorrente


Diz o ditado popular que “a vida é o que acontece enquanto fazemos planos”. Não é só a vida, mas a nossa carreira também. Nos últimos três anos eu venho focando (e aprendendo) muito sobre educação corporativa, dando mentorias, tocando o meu projeto chamado #lucianoresponde e, das muitas dúvidas que chegam até mim, uma recorrente é sobre planejamento da carreira. “Eu me acho um fracassado por nunca ter conseguido planejar a minha carreira”, um leitor me contou esses dias. Será? 

Para apurar essa questão, fiz uma enquete rápida no meu perfil do LinkedIn com uma pergunta simples: você planejou a sua carreira? O resultado me surpreendeu um pouco. Das quase 2600 pessoas que responderam, 31% dizem que planejaram sua carreira e 69%, não.

O que me surpreendeu? O número alto de pessoas que planejaram sua carreira. Eu tinha quase certeza que seria bem menor, por volta de dez ou vinte por cento. 

Contudo, quando comecei a ler os comentários, percebi que minha intuição não estava tão errada assim. Entre os muitos depoimentos, um que dizia “eu planejei a minha, mas nada aconteceu como eu queria”, chamou a minha atenção.

Isso joga uma luz diferente aos números. A maioria esmagadora, 69%, nunca planejou a carreira. E dos 31% que disseram que, sim, fizeram um planejamento, a coisa nem sempre andou com eles queriam. O que leva a gente a uma grande questão: eu deveria ou não planejar a minha carreira?

Planejar ou não?

A mesma pessoa que me trouxe o ponto associando fracasso a falta de planejamento, perguntou como foi a minha trajetória. E ele ficou surpreso com a resposta: nunca fiz planos detalhados. Faço parte dos 69%. 

A minha carreira foi acontecendo de forma orgânica, um dia eu vendia sapatos, no outro eu operava uma máquina e, com um misto de sorte e suor, caí no mundo da tecnologia, onde estou há 22 anos. 

Mesmo dentro desse universo, a minha carreira ainda quicou múltiplas vezes até eu me reconhecer como líder de pessoas e seguir dentro dessa linha nos últimos 15 anos. 

Eu quero dizer que não vale a pena planejar a sua carreira? Absolutamente não. Eu já vi exemplos de pessoas que fizeram isso com maestria. 

Lembro bem de um caso, um colega recém contratado na empresa ainda em um cargo júnior pediu para tomar um café comigo. Ele me contou dos seus planos para um dia virar diretor e como estava construindo o caminho para tornar aquilo uma realidade. Ele chegou lá, exatamente como tinha planejado.

O que eu quero dizer é: não sofra por não ter um planejamento. Nem todo mundo quer e nem todo mundo precisa. A vida é algo surpreendente e, para a maioria esmagadora das pessoas, o destino vai chegar sem planejamento. Para uma parte da minoria, vai chegar diferente do que tinham pensado e alguns iluminados vão conseguir trilhar exatamente o que colocaram no papel.

E tudo bem, não há certo ou errado.

Sempre é tempo de planejar

Você não ter feito o planejamento da sua carreira não quer dizer que nunca precise fazer. Sem querer ser auto-referente demais, vou usar meu caso como exemplo novamente. Apesar de eu nunca ter feito, agora, no alto dos meus 42 anos, estou começando a criar um. 

Eu adoro a minha vida como executivo em uma grande empresa de tecnologia. Eu aprendo, estou rodeado de pessoas incríveis e me sinto pleno em um ambiente corporativo. 

Contudo, como eu falei no começo deste artigo, falar e debater sobre educação corporativa é algo que claramente brilha meus olhos. Eu me vejo trabalhando com isso um dia, venho construindo o caminho há alguns anos e, agora, fiz um primeiro desenho de como isso acontecerá em um futuro próximo.

Eu não sei se o meu planejamento tardio vai funcionar, mas construir as coisas ao redor dele vão, pelo menos, me levar na direção que eu gostaria de ir. Quem sabe eu faço um outro artigo em alguns anos para dizer se ele funcionou ou não? Uma coisa eu posso dizer com certeza: mesmo que ele não funcione, vou encontrar o meu caminho. Todos vamos.

Boa carreira!

*Nota do autor: a minha editora, Gabi Teco, gentilmente me pediu para incluir esta observação para convidar você a conhecer a edição 142 da Revista HSM, que circula a partir de 15/10. O tema de capa, que fala sobre “plano multicarreira”, tem bastante conexão com o assunto deste artigo. Vale a pena conferir.


by Luciano Santos, Divã Corporativo

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

 Com quem fica o seu filho pequeno?



Você é solteira? Quer ter filhos? Você é casada? Tem filhos? Com quem fica a sua filha pequena? E se ela adoecer?

Se você é mulher, eu diria que tem perto de 100% de chances de ter escutado alguma dessas perguntas em um processo seletivo. Há muita gente que torce o nariz para esse tipo de questionamento durante uma entrevista, alguns defendem dizendo que é preciso conhecer o lado pessoal do candidato e outros até declaram, em debates calorosos nas redes sociais, que é direito da empresa perguntar o que quiser para o candidato.

Eu? Bom, eu acho esse tipo de pergunta um absurdo imoral, um abuso com as profissionais que precisam passar por esse tipo de situação e fruto de uma legislação fraca que permite que um empregador faça (e pergunte) o que bem entender para recrutar profissionais. Até temos algumas leis para evitar que isso aconteça, mas na prática elas são ignoradas e entram para a categorias de “leis que não pegaram”, algo comum em nosso país.

Em uma dessas discussões calorosas que eu mencionei, um empresário alegou “precisar” conhecer melhor a candidata e por isso era necessário perguntar sobre a vida pessoal. Minha resposta para ele: sorte sua, e de muitas outras empresas que fazem isso, de estar no Brasil.

Nos Estados Unidos e em muitos outros países europeus, é expressamente proibido fazer qualquer tipo de questionamento pessoal para o candidato. Não pode perguntar idade, religião, orientação política, estado civil e, principalmente, se tem filhos e qual a dinâmica da família. A ideia é proteger o profissional de qualquer tipo de discriminação e as empresas podem ser processadas por isso – e, de fato, muitas vezes são.

Eu faço essas perguntas porque preciso conhecer melhor o candidato

A desculpa mais comum para “ter” que fazer essas perguntas é a necessidade de conhecer melhor o candidato. Se não for possível saber mais sobre ele, vamos deixar de fora informação crucial para a tomada de decisão. Eu não consigo ver qualquer sentido nessa alegação, e tenho muita experiência sobre o assunto.

Trabalho em empresas americanas há 16 anos, já entrevistei e contratei literalmente centenas de profissionais sem nunca ter feito esse tipo de pergunta. Nunca mesmo. Temos treinamento pesado para não só garantir que essas perguntas não sejam feitas, mas também orientar o candidato que não precisamos falar sobre elas se ele trouxer as informações espontaneamente.

Sabe que diferença isso fez para a qualidade dos profissionais que contratamos? Nenhuma. Ao contrário, tenho orgulho de ter participado da contratação de times incríveis, produtivos e dos melhores que eu tive o privilégio de trabalhar até hoje. Se não submeter o candidato a esse tipo de questionamento pessoal fosse empecilho para a contratação de bons profissionais, empresas como o Google, Amazon, Netflix e outros lugares do sonho para se trabalhar não teriam os times que têm.

Eu até entendo o motivo de muita gente acreditar no mito de que é preciso invadir a privacidade de uma pessoa para conhecê-la melhor antes de uma contratação, mas, quando olhamos para lugares que não praticam isso, a ideia esfarela. Ela não faz sentido algum.

Preconceito e assédio

Para mim, é muito claro que essas perguntas não trazem qualquer suposto benefício para os processos seletivos, mas de uma coisa eu tenho certeza: trazem muito preconceito, discriminação, filtram pessoas com base em suas vidas pessoais, escolhas e não apenas por sua capacidade ou não de executar o trabalho. Removem novas mães com a ideia de que ela faltará para cuidar dos filhos pequenos, uma mulher solteira com medo que ela case e engravide logo ou qualquer coisa que possa tirar a atenção da profissional do trabalho. De novo: isso não faz sentido. Não existe qualquer pesquisa ou dados que apontem a diferença de produtividade entre pessoas que têm filhos, não têm ou vão ter em um futuro próximo.

Além disso, há um outro lado perverso do questionamento que trouxe no começo deste artigo, ele faz com que milhares e milhares de mulheres passem por situações vexatórias e desconfortáveis durante os processos seletivos. Já recebi centenas de relatos das minhas leitoras, com depoimentos de como se sentiram tristes e frustradas com essas perguntas e até mesmo indignadas com um entrevistador querendo saber a marca do anticoncepcional que ela usa (sinistro, né?) para provar que não estava mesmo tentando engravidar. Isso é absurdo que precisa acabar.

Se você ainda acredita nesse mito e tem o hábito de fazer esses tipos de pergunta em um processo seletivo, repense. Mesmo que você tenha certeza de que nunca vai usar essas informações para prejudicar alguém, está validando e alimentando um sistema em que a maioria irá. Experimente focar apenas no que é o mais importante: se a pessoa tem ou não as habilidades e experiências necessárias para o trabalho.

O resto é mito e alimento para discriminação.


:: Artigo originalmente publicado na revista HSM


segunda-feira, 1 de novembro de 2021

 Por que ser mediano em vez de excelente também é útil no trabalho

                  Getty Images

Na nossa cultura concentrada na carreira, existe uma narrativa conhecida sobre o "superstar" do escritório. São os funcionários que se destacam pela melhor reputação e as melhores ideias; essas pessoas sempre são as primeiras da lista para aumentos salariais, promoções ou prêmios de funcionário do mês.

Nesta era do excepcional, é fácil olhar para cima e além como o único caminho para o sucesso. Se você ainda não for o funcionário com melhor desempenho do escritório, a sabedoria convencional diz que você deve lutar para chegar lá. Mas, apesar de gostarmos de pensar que somos bons no trabalho, a ampla maioria não é de trabalhadores excelentes.

Mas ser apenas competente - ou "mediano" - no trabalho não é algo ruim. Nem todo trabalhador quer ser o melhor. E, na verdade, o trabalhador mediano é essencial - talvez mais que o superstar.

Os funcionários medianos são frequentemente difamados ou até incompreendidos, segundo Paul White, psicólogo especialista na cultura do ambiente de trabalho em Kansas, nos Estados Unidos. "Pense em qualquer curva e a maioria das pessoas está em algum lugar no meio", diz ele. "A maior parte dos trabalhadores é mediana e isso é bom."

White compara com um time de futebol americano:

"Você precisa ter o melhor lançador, o melhor corredor e o melhor recebedor. Mas, se você não tiver um grupo sólido de pilares e bloqueadores, as estrelas do time não conseguem ter bom desempenho", segundo ele. "Você precisa que todos joguem para que o time seja vencedor. A importância do trabalhador intermediário não é suficientemente valorizada."

"É perfeitamente aceitável ser perfeitamente adequado"

A definição mais simples de "mediano", segundo Danielle Crough, psicóloga organizacional da Universidade de Nebraska, em Omaha, Estados Unidos, é um trabalhador que atende às expectativas - nem mais, nem menos.

E, embora algumas pessoas possam se destacar no meio do pacote e acabar apresentando melhor desempenho, muitos trabalhadores medianos, segundo Paul White, não querem estar no topo da pirâmide.

"A realidade é que muitas pessoas não querem ser estrelas", afirma ele. "Eles têm família, filhos e outras coisas acontecendo na vida. Eles não querem mais responsabilidade no trabalho. Nem tudo é sobre excelência no trabalho. Alguns subirão, alguns irão descer e outros ficarão no meio."

Mas ser intermediário, segundo Crough, não quer dizer que a carreira do funcionário se estagnou, nem que as suas habilidades pararam no tempo. "Na verdade, pode ser um indicativo de que eles atingiram seu ponto ideal", afirma ela.

E, embora a cultura profissional glorifique os superfuncionários, White explica que é perfeitamente aceitável ser perfeitamente adequado. O papel do trabalhador mediano é essencial para manter a empresa funcionando. Os funcionários medianos têm valor imenso para os empregadores, pois essas pessoas que fazem o trabalho diário possibilitam que um pequeno grupo de trabalhadores cresça e vá além.

"Os trabalhadores medianos comparecem, seguem as instruções e tentam avançar. E um funcionário como esse é precioso: eu construiria uma equipe permanente com essas pessoas", afirma ela.

Falta de reconhecimento

Mesmo que o trabalhador deseje apenas cumprir com as atribuições de um emprego, os empregadores nem sempre recompensam a permanência nesse chamado ponto ideal.

Em uma cultura de excepcionalidade, fazer o que é esperado não é considerado uma conquista. E isso é um grande problema, pois a falta de reconhecimento pode rapidamente levar alguém a sentir-se desvalorizado - até fazer com que os trabalhadores deixem os seus empregos.

"A maioria das organizações e empresas tem alguma forma de programa de reconhecimento dos funcionários", afirma White. O problema, segundo ele, é que elas tendem a homenagear um grupo de funcionários muito pequeno.

"Uma das coisas que sabemos é que esses programas de desempenho e reconhecimento tendem a atingir apenas os 10% ou 15% superiores de qualquer grupo, que são as estrelas", segundo White. Isso deixa de fora "um grande grupo intermediário - 50% ou 60%", estima ele, cujas contribuições passam sem nenhum reconhecimento, porque eles não são excepcionais.

Você não é um funcionário de destaque - ou não quer ser? Não há nenhum problema nisso e os empregadores precisam recompensar os trabalhadores medianos


"O problema real é que quase 80% das pessoas que se demitem voluntariamente mencionam falta de reconhecimento como um fator importante", segundo White. Esse número é a conclusão de um estudo do Instituto OC Tanner, que também demonstrou que 65% dos norte-americanos afirmam que não foram reconhecidos no trabalho no ano anterior à pesquisa.

Para Crough, essa falta de reconhecimento do funcionário mediano parece ser uma das causas da atual Grande Renúncia - a tendência que levou um número recorde de trabalhadores norte-americanos a deixar seus empregos durante a pandemia de covid-19.

"As pessoas não estão se sentindo valorizadas", afirma Crough. "As empresas que dizem 'olá, estamos prestando atenção, nós valorizamos você, apreciamos o que você está fazendo' são as que não estão perdendo seus funcionários. Mas, quando o seu patrão não cumprimenta você desde 2016 e um recrutador de outra empresa liga e diz 'achamos que você é ótimo e queremos você aqui', você vai se animar."

O novo significado de sucesso

Reconhecer a contribuição dos trabalhadores medianos não é bom apenas para esses próprios funcionários - é também fundamental para os empregadores. Fazer com que os funcionários medianos continuem incentivados a bordo sustenta literalmente a atividade das empresas, pois esses trabalhadores mantêm as operações do dia-a-dia funcionando.

"Nesta economia (em referência ao mercado de trabalho dos EUA), você não consegue encontrar substitutos", acrescenta White. "Por isso, manter a sua equipe é fundamental para a empresa continuar a funcionar de forma eficiente." E, para isso, as empresas precisarão mudar a forma de reconhecimento dessas pessoas e a medida para definir o que é um "bom trabalho".

Os funcionários que atendem às expectativas sem excedê-las não estão apenas fazendo o mínimo, segundo Crough. Eles estão fazendo exatamente o que se espera que elas façam e isso merece reconhecimento.

"Fazer o que se espera que você faça é muito especial", prossegue ela. "O trabalhador que é consistente e sempre comparece é muito valioso e precisamos dar a ele ainda mais crédito atualmente."

Para Crough, o desempenho médio deve também ser celebrado. Prêmios e honrarias não são apenas para os que excedem as expectativas.

"Devemos criar prêmios para atributos como desempenho constante", afirma ela. "Seria útil ter maior reconhecimento desses atributos. É como a criança na escola que ganha o prêmio de comparecimento: precisamos de uma versão desse prêmio para o ambiente de trabalho."

Além de reconhecimentos adicionais como prêmios, Crough afirma que também é importante garantir que esses trabalhadores que fornecem desempenho consistente, mesmo que inalterado, sejam reconhecidos de outras formas.

"Não vincule aumentos salariais a promoções", aconselha ela. "Continuar a aumentar salários e conceder bônus a pessoas em trabalhos intermediários é uma boa medida."

"Também falo muito aos líderes para agradecer, sem esquecer aquelas coisas que parecem ser básicas. Precisamos ser conscientes e fazer com que as pessoas saibam que recebem atenção como seres humanos e que seus esforços são reconhecidos", prossegue Crough.

Reconhecer o trabalhador mediano, para White, é uma das melhores saídas para uma empresa enfrentar a Grande Renúncia sem perder membros fundamentais da sua equipe. "As companhias e os líderes que compreendem o valor dos seus trabalhadores no dia-a-dia e dedica atenção a eles estão entre os mais bem-sucedidos", afirma ele, "não apenas do ponto de vista da rentabilidade, mas também do ponto de vista da manutenção das pessoas e de uma cultura positiva."







quinta-feira, 28 de outubro de 2021

 

23 dicas para não passar vergonha nas suas chamadas de vídeo no Zoom, no Skype e em outros apps

Estamos todos usando aplicativos de videoconferência muito mais do que esperávamos, seja para manter contato com amigos, familiares ou colegas de trabalho. Acredite ou não, existem maneiras de melhorar o bate-papo por vídeo. Aqui estão algumas dicas e truques para ser o menos irritante possível na sua próxima ligação em grupo usando o Zoom, o Skype, o Google Duo ou o FaceTime.

1. Verifique seu vídeo com antecedência

Verificar seu vídeo com antecedência significa garantir que você está com uma aparência apresentável e evitar ter que ficar ajustando a posição e o ângulo depois de a chamada começar. A maioria dos aplicativos de vídeo permite fazer isso com bastante facilidade, mas você também pode usar o QuickTime Player em um Mac ou o aplicativo Câmera no Windows para conferir o que a webcam está vendo.

2. Verifique se o seu microfone está funcionando

Você não quer perder os primeiros cinco minutos da sua chamada perguntando se todos podem ouvi-lo bem. Felizmente, quase todos os softwares permitem que você faça isso — é só dar uma olhada nas opções. Também existem ferramentas de teste incorporadas ao macOS (Som e Entrada nas Preferências do sistema) e Windows (Sistema e Som nas Configurações).

3. Leve em consideração a iluminação

Você não precisa que seu escritório em casa seja iluminado como um cenário de filme, mas leve a luz em consideração. Uma janela ensolarada ou uma lâmpada brilhante atrás de você o deixará na sombra. Portanto, coloque uma fonte de luz à sua frente para que as pessoas possam ver seu rosto. Uma lâmpada pode ser suficiente e já deve ser bem melhor que a luz ambiente. As webcams dos dias atuais costumam ser melhores em cenas mais escuras do que você imagina. 



4. Escolha o ângulo certo

Se você estiver usando um laptop, a webcam pode acabar apontada para seu nariz, o que não é muito legal. Tente posicionar a câmera no nível dos olhos para o bem de todos que precisam olhar para você. Também mantenha o mínimo de bagunça e distrações em segundo plano. Como já dissemos, dar uma olhadinha no vídeo pode ajudar.

5. Use fones de ouvido e o botão mudo

Os fones de ouvido são bons companheiros em videoconferência, especialmente quando você está em um grupo com muitas pessoas. Sem eles, o que as outras pessoas falam pode retornar através do seu microfone. Certifique-se de que você sabe onde está o botão de mudo também e use-o quando necessário. Caso contrário, seus suspiros, tosses e inquietações podem ser muito incômodo. 

6. Atualize seu software

Falamos muito disso, mas vale sempre reforçar: verifique se você está executando a versão mais recente do seu aplicativo de videochamada. Isso é algo que você deve verificar com antecedência, e não durante uma ligação. Se você estiver com seu app desatualizado, pode causar problemas de compatibilidade ou ficar sem recursos que seus amigos e colegas usam.


                               Manter o software atualizado, sempre!

7. Desligue outros aplicativos

Mesmo que você tenha uma conexão à internet relativamente rápida, é uma boa ideia limitar as outras demandas enquanto você faz uma vídeo chamada. É bom fechar o YouTube se estiver com algum vídeo rolando, pause grandes atualizações de apps e (se você estiver em casa) peça para as pessoas que moram com você deixarem para mais tarde a sessão de games online.

8. Configure fundos virtuais no Zoom

Se você estiver usando o Zoom, você pode se divertir muito com os fundos virtuais. Vá para Configurações de vídeo na área de trabalho (clique na seta ao lado do ícone de vídeo) ou no menu Mais no celular (toque nos três pontos). Se você tem algumas ideias criativas para planos de fundo, o Canva acaba de lançar um criador de planos de fundos virtuais para o Zoom.

9. Dê um tapa no visual usando o Zoom

O Zoom também pode ajudar você a ficar com uma aparência melhor com algumas melhorias discretas em cima do seu vídeo, como suavizar as rugas. No aplicativo de desktop, você encontrará a opção Retocar minha aparência no painel Configurações de vídeo — clique na pequena seta ao lado do ícone de vídeo na barra de ferramentas. No celular, isso fica na tela de Configurações gerais.


                        O Zoom pode ajudar você a fica um pouco melhor na câmera

10. Configure algumas Breakout Rooms no Zoom

As Breakout Rooms são uma ótima maneira de incentivar a discussão e diminuir o ruído no Zoom, principalmente se houver dezenas e dezenas de pessoas no mesmo vídeo chamada. Se você é um anfitrião, é possível criá-las clicando em Breakout Rooms na barra de ferramentas e até mesmo atribuir previamente algumas pessoas a salas específicas antes de uma chamada no painel principal do Zoom.  

11. Use o compartilhamento de tela no Zoom

O compartilhamento de tela é um recurso realmente útil no Zoom. Anfitriões e participantes podem fazer (a menos que o anfitrião tenha desativado o recurso), e outros usuários podem participar adicionando anotações (novamente, apenas se o anfitrião permitir). Para compartilhar uma tela ou um quadro em branco, escolha Compartilhar Tela na barra de ferramentas do app para computador ou Compartilhar Dispositivos Móveis se você estiver usando um smartphone.

12. Adicione filtros e efeitos no Google Duo

Se você optar pelo Google Duo, ele tem muitos recursos para oferecer, apesar da sua interface simples. Um deles é o filtro, embora seja um pouco mais adequado para ligações com amigos e familiares do que para colegas de trabalho. Em um vídeo chamada, se você tocar no botão Filtros ou Efeitos à direita, poderá ver o que está disponível.

13. Envie uma mensagem gravada no Google Duo

Talvez você não queira participar de um vídeo chamada ao vivo de última hora com seus amigos ou colegas, ou talvez esteja com dificuldade para encontrar um horário para se encontrar devido a morar em diferentes fusos horários. Qualquer que seja o motivo, você pode gravar uma mensagem de vídeo para um grupo de pessoas em vez de fazer uma chamada ao vivo no Google Duo. Escolha Criar grupo na tela de contatos, dê um nome ao grupo e toque no botão Mensagem.

 

 

14. Troque de câmera no Google Duo

Se você estiver usando o Google Duo para um vídeo chamada em um telefone ou tablet, poderá alternar entre as câmeras frontal e traseira do aparelho. Isso pode ser útil se você precisar mostrar às outras pessoas da ligação alguma coisa que você está vendo, por exemplo. Durante uma chamada, você verá um botão de alternar câmera na tela (é um círculo com setas ao redor).

O Google Duo mostra quem está ligando antes de você atender

15. Use (ou não) o Knock Knock no Google Duo

Um dos recursos mais exclusivos do Google Duo é o Knock Knock, que permite ver uma prévia em vídeo de quem está ligando antes da conexão ser efetivamente estabelecida (e vice-versa, se você estiver ligando para outra pessoa). Para ativar ou desativar isso, você precisa acessar as configurações do aplicativo: clique no ícone de engrenagem se estiver na Web ou no botão Mais de três pontos nos aplicativos para dispositivos móveis. 

16. Mantenha as chamadas do FaceTime em cima de outras janelas

Se você curte dispositivos e serviços Apple e usa o FaceTime para suas chamadas, pode usar o aplicativo incorporado ao macOS em vez do telefone ou tablet. Para impedir que outros programas atrapalhem e bloqueiem sua visão, abra o menu Vídeo e verifique se Sempre no Topo está marcado enquanto o FaceTime está em execução.

17. Alterne para Animoji ou Memoji no FaceTime

Usar um iPhone com Face ID dá acesso a Animoji e Memoji, que você pode usar no lugar do rosto no FaceTime se estiver se sentindo menos bonita ou um pouco tímida. Os movimentos dos lábios e da cabeça devem ficar sincronizados com o áudio. Toque no seu feed, depois em Efeitos (a pequena estrela) e no ícone Animoji (o desenho de cabeça de macaco) para começar.


         Toque em qualquer miniatura de uma chamada do Face Time para ver uma versão maior

 

18. Adicione rótulos de texto no FaceTime

Outro recurso útil do FaceTime no iPhone é a capacidade de adicionar rótulos de texto em cima do seu feed de vídeo, para explicar quem você é, onde está ou qual é o status atual. Durante uma chamada, toque na sua miniatura e no botão Aa para adicionar texto. É um recurso bastante básico, mas você pode arrastar o texto para reposicioná-lo e redimensioná-lo na tela.

19. Concentre-se em uma pessoa no FaceTime

Quando você está em uma chamada em grupo no FaceTime, por padrão, o aplicativo aumenta o tamanho da miniatura da pessoa que está falando. Se você quiser ver alguém mais de perto, basta tocar na miniatura correspondente. Toque novamente para travar a pessoa no lugar. Você pode aumentar sua própria miniatura tocando nela também.

20. Ligue as legendas no Skype

Um dos melhores recursos que o aplicativo Skype da Microsoft tem para oferecer são as legendas ao vivo para suas videoconferências. Se você acessar Chamada e Legendas de chamada nas configurações do aplicativo, poderá ativá-las para todas as chamadas e até traduzi-las para um idioma diferente. Para habilitá-los durante uma vídeo chamada do Skype, toque no botão Mais e escolha Ativar legendas.

 

                           O Skype pode legentar suas chamadas em tempo real

21. Grave video chamadas no Skype

Gravar chamadas de vídeo significa que você pode capturar momentos especiais, registrar o que aconteceu em uma reunião ou ajudar alguém que perdeu uma ligação a acompanhar o que foi dito. Todos são alertados quando a gravação começa, para que você não faça isso sem que as outras pessoas estejam cientes. Para iniciar uma gravação (que pode ser salva no seu aparelho atual), toque no ícone Mais na tela de vídeo e, em seguida, em Iniciar gravação.

22. Compartilhe arquivos durante chamadas no Skype

É fácil compartilhar arquivos enquanto você está em uma vídeo chamada no Skype. No celular, durante uma vídeo chamada, toque no ícone Bate-papo (canto superior esquerdo), depois no ícone Mais (canto inferior esquerdo) e em Arquivo; se você estiver no aplicativo para computador, clique no ícone Bate-papo (canto inferior direito) e no botão Arquivo (canto inferior direito novamente). Há um limite de tamanho de 300 MB nos arquivos que você envia para outras pessoas. 

23. Desfoque o fundo no Skype

O Skype pode não ter os fundos virtuais que o Zoom pode oferecer, mas embaçará o fundo do ambiente onde você está, o que pode tornar evitar distrações e excesso de informações para as pessoas que estão vendo o seu vídeo. Por enquanto, ele só funciona nos aplicativos de desktop. Passe o mouse sobre o botão vermelho Vídeo e escolha Desfocar meu plano de fundo.

 

Fonte: Gizmodo Brasil