segunda-feira, 31 de agosto de 2020

 

Sebrae mapeia cinco 

dicas para pequenos 

negócios venderem ao setor público

Para vender ou prestar serviços para o governo, é preciso ter alguma cautela, pesquisar, manter documentação em dia e não abandonar a clientela privada

Acordo (Foto: Pexels)
Acordo: as compras públicas contribuem também com a geração de mais empregos e renda no município e estado onde esses negócios estão instalados (Foto: Pexels)


Vender para o governo é uma grande oportunidade para os donos de pequenos negócios, incluindo o Microempreendedor Individual (MEI), ampliarem sua clientela e aumentarem a receita.

Além de gerar lucros para as pequenas empresas, as compras públicas contribuem também com a geração de mais empregos e renda no município e estado onde esses negócios estão instalados, estimulando o desenvolvimento regional.

Para participar desse processo, é fundamental que os empresários busquem capacitação para minimizar os riscos, evitar prejuízos e alcançar resultados.

A Lei Complementar 123/2006 obriga a união, os estados e os municípios a oferecerem um tratamento diferenciado às micro e pequenas e MEI nos processos de licitação. Entretanto, a legislação ainda não é cumprida em grande parte do país.

Os pequenos negócios encontram uma série de obstáculos a serem ultrapassados, como a falta de informações para entrar em um mercado que ainda é novo para alguns empreendedores desse segmento.

Além disso, a falta de qualificação contribui na exclusão dessas empresas das concorrências públicas. Segundo a analista de políticas públicas do Sebrae, Denise Donati, é fundamental obter informações sobre os processos, principalmente na localidade onde o empreendedor está instalado.

Na administração pública, há chances de negócio para empresas de todos os portes, que envolvem desde o fornecimento de bens até a prestação de serviços, como o de reparos, manutenção, entre outros.

Pensando nisso, o Sebrae selecionou cinco dicas para ajudar os empresários que pretendem participar das compras públicas:

Antes de tudo, pesquisar
As compras são realizadas nas esferas federal, estadual e municipal. Para começar, é recomendável que o empreendedor faça uma pesquisa nos sites das prefeituras para conhecer o plano anual de compras, com a relação dos serviços e produtos que o município irá contratar naquele ano.

Para isso ele deve entrar na aba "licitações", conhecer o que está sendo oferecido e identificar se a sua empresa tem o potencial de fornecimento. Observação: nem todas as prefeituras publicam o plano anual de compras. Por isso, é recomendável buscar na aba "licitações" informações sobre as compras ou ir pessoalmente à prefeitura.

Cadastro para vender
O empreendedor tem que se cadastrar como fornecedor para que possa receber informações das licitações abertas. Para isso, é preciso verificar nos sites das prefeituras como fazer o cadastro (pessoalmente ou internet, dependendo da prefeitura).

É bom lembrar que existem hoje no país cerca de 60 sistemas de compras, segundo estatísticas do Ministério da Economia. Para as micro e pequenas empresas e MEI, é sempre bom prospectar o mercado local ou adjacente – pelo menos no primeiro momento. Por isso é recomendável seguir a primeira regra: pesquisar as oportunidades locais.

Capacitação para entrar no mercado
Para evitar correr riscos desnecessários ou ter prejuízo, o caminho é um só: capacitação. O Sebrae oferece cursos presenciais ou pelo modo de Ensino à Distância (EAD) para que o empreendedor não se aventure por terrenos que não conhece.

Comprasnet é um caminho
Qualquer fornecedor interessado conhecer o mercado governamental pode acessar o Comprasnet, site do governo federal que mostra todas as licitações, do governo federal, em andamento.

Outra maneira é o Compras Mobile, o aplicativo disponível em IOS e Android (gratuito) é um retrato do Comprasnet e avisa onde há oportunidades de negócios, após o interessado selecionar os filtros relativos à sua área de fornecimento.

Lembrando que para ser um fornecedor do governo federal, é necessário se cadastrar no SICAF - Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores. 

Não ser dependente
O empreendedor precisa ter em mente que o poder público não é o único mercado que ele pode ter. É bom vender ou prestar serviços para o governo, mas não se deve abrir mão do setor privado. É a diversidade de clientes  que, muitas vezes, salva uma empresa de apuros.

Fornecer para estados, municípios e União é uma conquista importante, mas não se pode criar uma dependência deles. Nunca é demais lembrar, por exemplo, que o atraso de pagamentos no setor público não é algo raro.


by Agência Sebrae Notícias, PEGN

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

 

Aprendizados que a Covid-19 trouxe para a gestão financeira das franquias


Ainda estamos num cenário bem delicado marcado pela Covid-19. Porém, em vários estados e cidades do Brasil o comércio já voltou a abrir suas portas, com os devidos cuidados e restrições.

Ao mesmo tempo em que a vacina é aguardada ansiosamente por todos, outro aspecto também é esperado por todas as empresas: a retomada da economia. A crise da Covid-19 acabou se estendendo da saúde para a economia.

Empresas faliram e pessoas perderam seus empregos ou tiveram redução salarial. De acordo com o IBGE, até o mês de maio mais de 7,8 milhões de postos de trabalhos foram aniquilados no Brasil. E, de acordo com a Boavista, mais de 780 mil empresas foram à falência no Brasil por conta de algum motivo relacionado ao coronavírus. Ou seja, temos uma dura jornada para a recuperação da economia.

crise da Covid-19 é uma das maiores que já existiu no mundo. Sem dúvidas, esta não é a primeira, e não será a última crise. E, como ocorre em todas as crises, muitas empresas acabam ficando pelo caminho, porém, para as que resistem, aprendizados são adquiridos e muita coisa no pós-crise passa a funcionar de formas diferentes.

Pensando nisso, seguem abaixo alguns aprendizados que a Covid-19 vem deixando para a gestão financeira de franquias:

1) O planejamento é seu aliado

Muitas empresas, mesmo em cenários que não são de crises, não sobrevivem por conta da falta de planejamento. Mesmo sabendo disso, muitos negócios continuam insistindo em seguir, dia após dia, sem planejamento.

A pandemia mostrou a importância de existir um planejamento, unindo as estratégias com as finanças do negócio, e, mais do que isso, ser algo dinâmico, se ajustando conforme a situação. Nesta pandemia, o orçamento vem sendo algo que tem ajudado, e muito, as empresas a manterem sua saúde financeira.

2) O comportamento do consumidor é dinâmico e se adapta às circunstâncias

Conforme já trouxemos aqui, o comportamento dos consumidores é algo que vai se alterando de tempos em tempos, por conta de diversos fatores. Nesta pandemia, percebemos que novos hábitos surgiram, alguns hábitos se consolidaram e antigos hábitos voltaram a aparecer. Por isso, é importante você conhecer o seu consumidor e estar atento às tendências do mercado, para não ficar para trás.

Por exemplo, muitas empresas de alimentação, com a quarentena, resolveram fechar suas portas por um tempo até que as coisas voltassem ao normal, achando que não seria algo que duraria tanto. Outras empresas, já desde o primeiro momento, reestruturaram o delivery e o serviço de retirada, para não ficarem paradas.

3) É muito arriscado não ter reservas

Muitas empresas vivem com base no giro das vendas. Enquanto a empresa segue em operação, no seu ritmo normal, isto até que é possível. Porém, no primeiro momento em que há alguma interrupção ou queda drástica nas vendas, os reflexos são seríssimos.

Com a quarentena começando no meio de março, muitas empresas que ficaram fechadas passaram por vários apuros nos meses seguintes, e não conseguiram resistir até que as coisas voltassem ao normal ou que viesse algum auxílio.

O coronavírus mostra que não podemos controlar tudo, e imprevistos podem ocorrer, seja em nível local, em nível nacional, ou até em nível mundial. Para sobreviver a estes momentos, é muito importante que o negócio tenha uma boa reserva de emergência.

4) Não deixe de lado a fidelização de clientes

Vários negócios, mesmo com suas portas fechadas, continuaram tendo vendas ou até auxílios provenientes de seus clientes fidelizados. Diversas campanhas e iniciativas foram criadas para que as pessoas ajudassem os negócios nesses momentos de maior dificuldade.

E, justamente, quem “salvou” estes negócios foram as pessoas que se identificam com a marca e não gostariam de vê-la fechando.

5) Não dá mais para viver sem presença digital

Muitas empresas ainda deixam de lado a presença digital, seja por meio de sites ou de redes sociais.

Nos “tempos normais”, algumas empresas até que não sentiam grande impacto pela falta dessa presença por estarem em locais de grande circulação de pessoas, como centros comerciais e shoppings centers. Com a quarentena, muita gente passou a ficar quase todo o tempo em casa. Muitas das empresas sem presença digital e sem a circulação de pessoas acabaram caindo no esquecimento.

6) Controle financeiro sempre!

O cenário de crise é muito desafiador para as finanças, pois boa parte dos gastos se mantém, e, em relação às receitas, há uma queda forte. Isto faz com que muitas empresas não tenham recursos para pagar todas as contas, correndo o risco de se endividar e complicar a situação ainda mais.

Por isso, é mais do que necessário ter uma visão das finanças, percebendo o quanto antes possível caso as coisas estejam desandando.

O controle financeiro ajuda a ter essa visão e a tomar decisões de cortes de gastos e negociação de pagamentos. Seja em cenários de crise ou em cenários normais, este controle deve fazer parte da rotina do negócio.

7) Busque manter o nome limpo

Muitas empresas, neste cenário de dificuldade, acabaram precisando de crédito, porém, por conta do nome sujo, acabaram não conseguindo empréstimos ou conseguindo com condições nada favoráveis.

Por isso, é importante buscar deixar o CNPJ da empresa e os CPFs dos sócios sempre em condições mais favoráveis possíveis caso, em algum momento, seja necessário buscar algum empréstimo.

8) Negociação de prazos faz parte do mundo dos negócios

Todas as empresas passam por um ciclo operacional, no qual o mais comum é, num primeiro momento, o pagamento de fornecedores, e só num segundo momento, o recebimento das vendas. Neste cenário de pandemia, muitas empresas perceberam que a negociação é algo que pode funcionar e trazer vantagens para o ciclo operacional dos negócios.

9) Tenha parceiros

As parcerias também foram um pilar muito importante deste cenário causa pelo coronavírus. Empresas, indivíduos e iniciativas se uniram para formar um movimento de resistência à crise. Foram movimentos unindo desde grandes marcas até os pequenos negócios.

Isto destaca a importância de ter uma boa rede de parceiros para que possa haver um equilíbrio de forças para suportar o cenário difícil.

10) A crise gera oportunidades

Logo no começo da crise, muitos restaurantes se movimentaram para fortalecerem o delivery e as retiradas. Muitos artistas passaram a fazer lives. Cinemas e teatros foram buscar de volta os tradicionais “drive-inns”. Diversas lojas passaram a realocar seus funcionários para o e-commerce. E eventos passaram a se estruturar no formato digital.

Ou seja, mesmo num cenário de crise e de pandemia, as coisas não pararam. Quem saiu na frente e conseguiu bolar saídas acabou se dando bem. E muitas dessas saídas chegaram para ficar. Isto reforça a ideia de que são nas crises que surgem as maiores oportunidades.




by Victor Barboza,Guia Framquia de Sucesso

sábado, 15 de agosto de 2020

 

Franquias baratas e lucrativas para empreender no pós-pandemia



De acordo com o relatório Impacto do coronavírus nos investimentos de franquias, produzido pelo Guia Franquias de Sucesso, a pandemia mudou os planos de 77% dos interessados em investir no franchising.

Ainda que a maioria tenha afirmado que não desistiu de abrir uma franquia nos próximos meses, a queda no orçamento e o receio em fazer grandes aportes durante a crise fizeram com que os candidatos se interessassem muito mais por franquias baratas e lucrativas.

Porém, só ter custo reduzido e boa rentabilidade não basta.

Quem está buscando um negócio que possa fazer sucesso no pós-crise também precisa avaliar quais devem ser os setores e modelos de negócios em evidência daqui para frente.

Baseado nas mudanças causadas pela pandemia e pelo que os especialistas têm enxergado para o futuro do franchising, veremos algumas dicas de franquias que podem se destacar.

Home office

Trabalhar em casa já era o desejo de muito empreendedores e, com a pandemia, a tendência é que o home office se fortaleça ainda mais.

Além de ser uma ótima opção para quem gostaria de ter mais flexibilidade na rotina diária, as franquias home office costumam se destacar entre as franquias baratas.

Esse modelo de negócio não exige investimento em aluguel de ponto comercial, reforma, mobiliário ou contratação de funcionários, o que o torna bastante econômico.

Paulo Ancona, sócio-diretor da Ancona Consultoria, especializada na gestão de negócios e franquias, também destaca que as franquias home based devem ser atrativas, especialmente, para os investidores que querem evitar exposição e o contato com outras pessoas – uma tendência muito forte enquanto durar a pandemia. 

Delivery

“O delivery passou definitivamente a ser incorporado como um hábito e isso se manterá em níveis muito mais altos do que antes da crise”, projeta Paulo.

A modalidade de entregas foi adotada em larga escala pelas franquias de alimentação e foi fundamental para reduzir os prejuízos no setor.

Porém, o delivery já tem sido incorporado a outros setores, como o de roupas e calçados, beleza, pet shop e ótica, por exemplo.

Há ainda as franquias de logística que se especializaram em serviços de delivery. Normalmente, são negócios em que o franqueado faz a gestão de um aplicativo ou plataforma que conecta empresas com os consumidores que desejam receber produtos em casa.

E-commerce

As franquias que permitem que os franqueados façam vendas à distância também devem receber mais atenção no pós-crise.

Prova disso é que o estudo desenvolvido pelo Guia também demonstrou que, nos últimos meses, o interesse em franquias de loja virtual passou de 35% para 57% entre os investidores.

Geralmente, são negócios home based, nos quais o franqueado faz a divulgação dos produtos e serviços através da internet.

Em alguns casos, o próprio dono da franquia faz o envio. Em outros, a franqueadora se encarrega de despachar as mercadorias ou prestar o serviço para o consumidor final, evitando que o franqueado tenha que manter um estoque.

Saudabilidade

O sócio-diretor da Ancona Consultoria também prevê bons resultados para as franquias ligadas à saudabilidade.

Entram neste segmento as franquias de alimentação saudável, de suplementos, de academias, de consultórios, farmácias, entre outras.

“Produtos ou serviços que tenham ligação com o bem-estar sofreram uma valorização com a pandemia. E se abriu a possibilidade de serem feitos em casa e à distância”, explica Paulo.

A telemedicina, por exemplo, é apontada pelo especialista como um dos nichos de franquias que deve fazer bastante sucesso porque une a praticidade de ter um atendimento à distância, com um segmento que se tornou ainda mais importante com a crise.

Produtos e serviços baratos

Paulo Ancona também sugere que os novos investidores deem preferência para as redes que comercializam produtos e serviços com valores acessíveis.

“A crise trouxe um agravamento da liquidez e do poder de compra das pessoas. Dessa forma, os modelos de negócios devem considerar produtos e serviços que sejam oferecidos a valores mais baixos”, recomenda.

Pensando nisso, setores que trabalham com artigos essenciais e que contam com preços finais mais atrativos para o consumidor, provavelmente serão mais vantajosos para os franqueados.


by Luiza Olinda, Guia Franquias de Sucesso

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

 

5 dicas para arrasar na entrevista de emprego por vídeo


A consultora de carreiras, RH e lideranças, Jacqueline Resch, dá 5 dicas para passar a melhor impressão nesse momento de ~tensão~



Se uma entrevista de emprego já vinha carregada de muita ansiedade quando boa parte dos processos seletivos eram presenciais, como fica agora, com as interações remotas? Com a pandemia, muitas empresas & recrutadores passaram a recorrer 100% ao digital para anunciar, selecionar e entrevistar candidatos a uma vaga.

Portanto, é hora dos profissionais também estarem aptos a superar as barreiras da timidez, ansiedade, distrações e insegurança (pesquisas já apontaram que esses dois últimos são agravados com chamadas em vídeo). O que vestir e como se comportar? Qual é o melhor cenário para compor a imagem que aparecerá para os recrutadores? A consultora de carreiras, RH e lideranças, Jacqueline Resch, dá 5 dicas para passar a melhor impressão nesse momento de ~tensão~. 

1- TESTANDO
Sabendo que esses encontros remotos podem ser mais tensos, teste a plataforma de videochamada com amigos ou familiares e cuide para que a roupa, local e cenário escolhidos tenham o mínimo de informação visual. Fundo neutro sempre cai bem. Nessas simulações você também poderá checar a conexão, iluminação e som. 

2- FOCO NO QUE IMPORTA
Evite ao máximos as distrações para que você possa manter o foco na conversa. Silencie ou feche aplicativos que emitam sinais sonoros ou visuais e deixe as pessoas que convivam com você avisadas sobre a necessidade de silêncio naquela faixa de horário.

3- DISCURSO ALINHADO
Revisite sua trajetória profissional e faça uma reflexão sobre suas competências vis as vis as competências que estão sendo demandadas para o cargo. Pesquise sobre a empresa. Visite o site e estude o que a mídia traz de informação sobre os projetos mais recentes. 

             Jacqueline Resch, consultora e sócia-diretora da RESCH RH (Foto: Marcos Ramos)

4- MOSTRE AO QUE VEIO
Se a plataforma permitir e o entrevistador fizer o convite, tenha a mão links ou pastas para compartilhar trabalhos que ilustrem e representem bem a qualidade das suas entregas. Estamos na era das informações visuais e isso pode atrair mais a atenção de quem está do outro lado.


5- CAIU A INTERNET? NÃO SE PREOCUPE
Não se sinta mal caso problemas técnicos aconteçam, como queda de luz, sinal ou se um vizinho desavisado interferir no silêncio daquela chamada, por exemplo. Tem situações que fogem do controle mesmo e os entrevistadores estão sensíveis a esses imprevistos.


by MARI NOGUEIRA, Glamour








quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Família em casa: 8 dicas para todos serem produtivos no home office

Por conta da pandemia de coronavírus, muitos brasileiros precisam trabalhar de casa na companhia de um amigo que divide o espaço ou de um parente. Saiba o que fazer para evitar brigas e melhorar a concentração

Casais, familiares e amigos que moram juntos têm a possibilidade de reforçar os laços durante a quarentena contra o coronavírus. Mas a itensa convivência pode provocar atritos, principalmente porque o isolamento social não significa, necessariamente, que todos estão de férias e ainda é preciso trabalhar ou estudar de casa. Reunimos dez dicas que podem reduzir o estresse de uma residência cheia e aumentar a produtividade de todos no home office. Confira: 

1. Defina horários 
Acordar, tomar banho, trabalhar, fazer as refeições, assistir televisão e ir dormir: estabeleça uma rotina para que todo mundo consiga equilibrar os momentos de trabalho e de lazer. Fazer horas extras é cansativo e ainda pode desgastar as relações. 

2. Divida as tarefas domésticas
Com a casa cheia o dia todo, parece que as atividades domésticas nunca acabam. Compartilhar as tarefas é uma maneira de não sobrecarregar ninguém, além de ajudar a manter tudo em ordem. Defina quem vai lavar as louças, quem vai tirar o lixo ou quem vai cozinhar, por exemplo. Revezar as atividades também é importante para deixar a rotina mais dinâmica. 

3. Arrume a cama
Deixar a cama bagunçada dá uma sensação de caos que atrapalha a produtividade. Manter o quarto (e toda a residência) organizada pode evitar brigas. 

4. Troque de roupa 
Trabalhar de pijama é tentador, mas não faça isso todos os dias: mudar o traje é importante para "encerrar" o período de descanso e embarcar nas tarefas do trabalho ou estudos com mais foco. 

5. Tenha espaços adequados para o home office
Se cada pessoa tiver um cantinho para trabalhar ou estudar, como um escritório ou uma escrivaninha, a produtividade melhora. Ficar na cama ou no sofá parece mais confortável, mas eles podem tirar a sua concentração. Dê preferência aos ambientes com boa iluminação (de lâmpadas ou natural) e ventilação. 

6. Façam as refeições juntos
Após determinar as horas de trabalho, use o horário de almoço ou jantar para reunir a família. Aproveite para descontrair, fazer piadas, contar histórias e se divertir. Para deixar o momento mais gostoso, monte uma mesa bem bonita com taças de vinhosguardanapos de pano, louças e talheres usados em ocasiões especiais.

6. Busque a privacidade
No banho, antes de dormir ou lendo um livro: separe momentos do dia para curtir a sua própria companhia. Conecte-se aos seus pensamentos e relaxe, pois uma mente mais tranquila evita atritos desnecessários. 

7. Faça pausas 
Tomar um café pela tarde, comer um lanchinho e fazer carinho no seu pet de estimação ao longo do dia é bom para esfriar a cabeça e retornar ao trabalho com mais atenção. Mas tenha cuidado: nada de perder horas navegando nas redes sociais ou batendo papo com as pessoas que moram com você. Separar 20 minutos para o break durante o horário de trabalho está ótimo.

8. Pratique exercícios físicos
Mantenha o corpo em movimento e libere toda a energia acumulada com o auxílio de aplicativos ou aulas online, quer permitem você fazer atividades em casa


by NATHALIA FABRO, Casa E jardim

Home office: dicas para montar o seu escritório em casa

Do espaço escolhido à organização, essas dicas vão ajudar a tornar as horas de trabalho mais agradáveis e produtivas



home office tem se tornado uma realidade para muitas pessoas nos últimos meses. Porém, por se tratar de uma nova forma de trabalho, existem dúvidas sobre como adotar este modelo, por isso listamos os principais pontos para montar seu escritório em casa e trabalhar de forma confortável, organizada e produtiva.

Para os especialistas no assunto, é importante considerar dois fatores principais: a organização física, que envolve escolha do espaço, decoraçãocores, iluminação e afins, e a da rotina, com regras de uso no dia a dia para alcançar bem-estar na relação entre trabalho, casa e família. Vamos a eles.

1. Escolha o espaço
Nem todo mundo dispõe de um cômodo ou espaço exclusivo para o home office. Se esse for o seu caso, opte por ambientes mais tranquilos para dividir as funções, principalmente se tem crianças em casa. “Boas opções são utilizar espaços como debaixo das escadasvarandas ou mesmo cantinhos do quarto”, diz a arquiteta Cris Paola. O melhor é deixar a cozinha e a área de TV livres para os tempos de diversão e crie um espaço que favoreça o seu foco.

Não existe uma metragem mínima para seu escritório, basta ter espaço suficiente para rack, aparador ou bancada. “O ideal é que a bancada tenha a altura de 75 cm. Se for usada por crianças também, opte por cadeiras ergonômicas, que têm ajustes de altura, encosto e assento”, explica Cris. Caso haja espaço, o ideal é que a bancada tenha 55 cm de profundidade e, no mínimo, 70 cm de largura. Mas, se o local for muito pequeno, o ideal é procurar um profissional para auxiliar. “Nesses casos a marcenaria sob medida pode atender até as demandas mais exigentes”, comenta o designer de interiores Newton Lima.

2. Organização gera produtividade
Invista em prateleirasgavetas e armários. Eles, sem dúvida, são ótimas opções para manter tudo no lugar. Caso não tenha muito espaço, a dica da personal organizer Carol Rosa é investir em caixas, que podem ser coloridas, ou cestos, principalmente se for um escritório montado na sala ou outro ambiente de convivência familiar. “Quando terminar o trabalho, guarde tudo dentro das caixas para voltar a ser casa novamente. É como fechar o escritório”, compara. “Senão ficamos com a sensação de que o trabalho nunca foi embora”, concorda Ingrid. Ela recomenda também retirar da mesa o que não é essencial para trabalhar. “Vale se livrar de pastas e papéis que não estão em uso. Reorganize estes itens em um armário do home office ou em outra parte da casa. O excesso de objetos em cima da mesa acaba prejudicando a produtividade”, afirma.

Não se esqueça de esconder os fios: a instalação apropriada de luminárias, computadores e impressoras faz toda diferença. A bagunça de fios e tomadas podem atrapalhar a circulação e a movimentação de cadeira e gavetas, o que impacta diretamente no campo de visão e concentração.

3. Uma decoração vai bem
Para quem faz reuniões, calls e chamadas de vídeo, é interessante criar um espaço visualmente agradável. Quadros e plantas podem fazer essa composição de fundo, por exemplo. “É primordial criar um ambiente bonito e organizado para quem acompanhará a reunião on-line. Afinal, isso faz parte da sua marca como profissional”, acredita a Ingrid. 

4. As melhores cores
Apesar de não existir regra para o uso de cores, além do assunto transitar pelo gosto pessoal e personalidade de cada um, a arquiteta Cris Paola indica tons de verde e azul, que, segundo ela, ajudam na concentração e trazem tranquilidade. Já os tons de laranja e amarelo, estimulam a criatividade. “Neste caso, invista em objetos”, aconselha.

5. Boa iluminação é essencial
Para trabalhar em home office é importante ter um espaço claro e muito bem iluminado. Considere a possibilidade de se acomodar em um ambiente que receba luz natural durante o dia. Ela é agradável, cansa menos e ajuda a economizar energia elétrica. Se a vista da janela for bonita, melhor ainda! Para a noite ou dias nublados, é necessário completar com uma iluminação artificial, que não incomode os olhos.

Segundo a arquiteta Nicole Gomes, CEO da Labluz, um dos principais fatores a serem levados em consideração é a tonalidade da luz. Se a lâmpada for muito branca, a sensação é de inquietude e cansaço em poucas horas de trabalho. Por outro lado, a cor amarela pode deixar a pessoa muito relaxada e, consequentemente, improdutiva. O ideal é usar uma lâmpada amarela neutra de 3.000 K.

Para quem tem um espaço dedicado especialmente ao home office, a recomendação é que o foco da iluminação seja a mesa de trabalho. Por isso, é possível usar pendentes ou outros utensílios com luz direta, que estejam bem posicionados em cima da mesa – e não atrás, para que não seja criada uma sombra no plano principal.

Se você trabalha em um espaço integrado na área social, a dica de Nicole é apostar em uma boa luminária de mesa. Além de integrar a decoração do ambiente, ela traz a luz necessária para que o trabalho não se torne tão intenso e estressante.

Se o trabalho se dá na sala de jantar, é bom adotar uma luz mais homogênea, ou seja, que não seja tão clara nem tão escura. Segundo Nicole, é possível obter esse resultado com um pendente de altura entre 70 e 90 cm, que colabora para não ofuscar o material de trabalho e deixar o ambiente mais confortável.

6. A cadeira precisa ser confortável
Segundo Ingrid, ter uma cadeira confortável para afastar as temidas dores na coluna é fundamental. Escolha com cuidado um modelo específico para escritório, que agrade e acomode bem a região lombar. Vale investir em um bom produto, com design, pois a cadeira vai ser uma de suas grandes companheiras de trabalho.

7. Plantas para ter no escritório
Além do visual mais agradável e fresco, as plantas também podem trazer benefícios à saúde. Um estudo publicado no Journal of Experimental Psychology: Applied, provou que ter verde por perto pode aumentar a concentração e a produtividade em até 15%. Outro estudo da NASA indica que em ambientes fechados algumas plantas podem remover até 87% das toxinas aéreas em apenas 24 horas. Mais do que bons motivos para ter plantinhas na mesa de trabalho e aproveitar o bem-estar que elas trazem.

É claro que existe uma infinidade de espécies que se dão bem nestes ambientes, mas se você não quer se preocupar muito com a manutenção, há opções bem simples de cuidar. Os cactos, por exemplo, requerem rega uma vez por semana no verão, enquanto nos dias frios apenas uma vez a cada 20 dias. A mesma simplicidade está na planta-jade, que não precisa de muita luz e regas apenas quando o solo estiver seco. A planta aranha, também chamada de clorofitos, é uma herbácia de porte pequeno que usa a luz indireta para seu desenvolvimento e, do mesmo jeito que as jades, a terra precisa estar seca antes de ser regada. As suculentas, além de dar um charme no décor, não ligam para o ar seco e a falta de água; é só observar se o solo está livre de umidade antes de aguar.

8. Crie uma rotina
Segundo Carol Rosa, é fundamental criar uma rotina, que não precisa ser rigorosa, mas trazer bem-estar. “Isso traz praticidade ao dia a dia, para não fazer a mesma tarefa várias vezes ou trabalhar além do horário estipulado”, diz.

No que se refere à produtividade, Ingrid Lisboa explica que é preciso tomar cuidado para não ser “contaminado” pelas demandas da casa. Então é importante separar o tempo que você vai trabalhar e o que vai cuidar das tarefas domésticas. “Eu não recomendo que as pessoas separem o momento que elas são mais produtivas no trabalho para fazer a limpeza da casa, por exemplo”, ensina.

Para dar conta da casa junto com o trabalho é preciso dividir as tarefas entre as pessoas que moram no local. “Não estou falando de ajuda, e sim de divisão. Uma boa dica para quem está em home office e tem criança pequena é fechar as portas. Se não for possível, avise as pessoas que estará em reunião. Organize-se como se estivesse realmente na empresa, no seu ambiente de trabalho convencional”, diz Ingrid.

Organizar o tempo é fundamental, por isso a especialista indica verificar, todos os dias de manhã ou no final do dia, quais são as atividades de trabalho, determinar horários e definir as prioridades. “Não seja multitarefas. Comece um assunto e termine. Desta forma, você vai sentir o dia render. Elimine as distrações como celular e alarme de e-mail, entre outras”, orienta.


by Sana FERREIRA, Casa E JARDIM