sexta-feira, 9 de dezembro de 2016



A espera dói!


Quando estamos em busca de recolocação é incrível as emoções que sentimos!

Um dia acordamos totalmente motivados, com a energia super carregada! Temos a consciência que a procura será intensa, lemos todos os artigos e entrevistas sobre processos seletivos, nos cadastramos em todos os sites de recolocação, fazemos cursos para melhorar nosso perfil. O sentimento que tudo será resolvido e que, muito em breve, você anunciará que foi recolocado. A disposição é ímpar! Conseguimos ter uma produtividade enorme.

Terminamos o dia com o sentimento maravilhoso, que corremos atrás, mas junto com o fim do dia vem uma pergunta: teremos algum retorno? Essa pergunta faz parte do nosso cotidiano. Mas a esperança e motivação são renovadas constantemente, até que um dia, um belo dia: bingo! Você acorda muito mal! Com um peso, uma dor, que nos faz sentir as piores sensações: fracasso, tristeza profunda, incapacidade, incompetência. A sensação é de queda livre sem paraquedas... Muita dor!
Pensamos em todas as nossas experiências, nas horas dedicadas, trabalhos feitos com amor, estudos de aperfeiçoamento... O vazio toma conta de nós. Olhamos para tudo que aconteceu e a “pergunta que não quer calar”, volta com tudo: por que eu?
Nesse momento precisamos ser fortes, pois essa pergunta pode nos empurrar para um labirinto de negatividade, tristeza e culpa e toda a motivação e segurança que você tem somem como um passe de mágica.

Mas, essa pergunta pode ser reveladora e fazer com que você cresça e se torne um profissional bem melhor!

Muitas vezes entramos no piloto automático e deixamos de colocar a “cereja no bolo” do nosso trabalho. Outras vezes nos vangloriamos do que conquistamos no passado e vestimos a carcaça de insubstituíveis.

Quando essa “pergunta que não quer calar” surgir mantenha a calma! Devemos, de fato, refletir sobre ela:
  • “Eu fiz o meu trabalho!” O que poderíamos ter feito de diferente? Fiquei na minha zona de conforto?
  • “Mas era birra do seu chefe?” Se era implicância, o que fizemos para reverter à situação e mostrar para ele como somos competentes?
  • “Fiz tudo que estava ao meu alcance!” o que fizemos de diferente? Mostramos o nosso “algo a mais”?
A intenção não é procurar culpados e sim de crescer com a situação e para isso temos que nos avaliar, de forma equilibrada e justa, evitando a posição de vítima. Não é tarefa fácil, porém é possível.
Aprender com situações difíceis nos faz profissionais cada vez melhores, sem apontar a culpa para ninguém. E caso tenhamos errado, que essa reflexão sirva de lição e aprendizado para que nos próximos trabalhos essa situação não caia sobre nós!





Por Karine Campelo

Coach, Administradora, apaixonada por desenvolver pessoas!


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