domingo, 30 de abril de 2017

3 Maneiras de Ser Um Líder Positivo






Num mundo repleto de compromissos e stress, com excessiva frequência encontro líderes que agem como motoristas de ônibus alucinados e impetuosos que tem uma visão e uma meta à frente e atropelam qualquer um (inclusive seus próprios funcionários) com o intuito de alcançar o seu destino. Eu bem sei disso pois no início da minha carreira eu era exatamente esse tipo de líder e precisei dar duro para mudar a minha abordagem.

Cheguei a conclusão que qualquer líder que pegue pesado pode obter êxito no curto prazo, mas que seria necessário um líder positivo, com um foco em pessoas e processos, para construir a longo prazo uma organização de sucesso.

Tem uma frase que li recentemente na web que traduz muito bem essa questão: ”Se você está sozinho no topo, você não é um líder. É um alpinista”.

Ninguém alcança o sucesso sozinho. Para vencer nos negócios, você precisa vencer com pessoas. Atropelá-las só te leva, no máximo, até um certo ponto. Para alcançar sucesso real e permanente você tem que cuidar das pessoas e investir nelas. Veja a seguir 3 maneiras básicas de fazer isto.

Preocupe-se com eles – As 2 principais questões que todo funcionário em toda empresa traz à tona são: “Você se preocupa comigo? Posso confiar em você?” Funcionários querem saber se você se preocupa com eles. Se sim, é bem provável que irão ficar e trabalhar contigo. Sem dúvida, eles estarão mais engajados e vão operar no limite máximo do seu potencial. Portanto não esqueça: se assegure que os gerentes vão cuidar deles.

Desenvolva uma relação com eles – Demasiados gerentes e líderes compartilham regras com suas equipes, mas não controem um relacionamento com elas. E o que acaba acontecendo? Elas se rebelam e se desengajam não só de suas funções mas também da missão do time. Muitos gerentes já me escreveram contando que meus posts os ajudaram a perceber que necessitavam focar menos nas regras e investir mais nos seus relacionamentos no trabalho. E quando esta mudança de atitude acontecia, o resultado era um crescimento significativo no desempenho e na produtividade da equipe. Para desenvolver um relacionamento com seus funcionários, você precisa criar um clima de confiança, ouvi-los, abrir espaço para eles na sua agenda, reconhecê-los e finalmente oferecer coaching continuamente.

Tenha consideração por eles – A principal razão pela qual as pessoas saem das empresas é porque não se sentem valorizados. Doug Conant, CEO da Campbell Soup, escreveu mais que 16.000 mensagens de agradecimento para os funcionários nos últimos sete anos e nesse interim criou um negócio intensamente positivo. Será que é tão difícil dizer (ou escrever) “Obrigado”? A verdade é simples: quando você se preocupa com seus funcionários e as pessoas com as quais você trabalha, elas ficam mais dispostas a dar duro, atuar com lealdade e com uma energia positiva maior. Consequentemente, elas tendem a compartilhar essa energia positiva com seus clientes, alavancando o atendimento e o resultado final. A melhor estratégia de atendimento ao cliente não tem nada a ver com atendimento em si, mas com a forma que você trata seus funcionários. Se você desenha e incorpora um atendimento fora-de-série, ele vão oferecer um atendimento fora-de-série.

Em suma
Lembre-se: liderança não é apenas aquilo que você faz, mas o quanto você é capaz de inspirar, de encorajar e de dar autonomia para os demais realizarem. Ao invés de atropelar as pessoas do seu time (ou da sua organização), convide-as a entrar no ônibus com você e engaje-as na criação de um itinerário incrível e bem-sucedido.

Concorda? Não? Você tem uma estratégia de liderança positiva que gostaria de adicionar a este post?
Nestas e em outras habilidades, conte comigo,






3 lições do Habib´s para quem quer empreender



Filho de imigrantes portugueses, Alberto Saraiva sonhava em ser médico. Depois de três anos de curso preparatório, conseguiu uma vaga na graduação da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Mas, no primeiro ano do curso, um trágico incidente o desviou de seu rumo.

Alberto Saraiva, fundador do Habib's: negócio da rede é preço baixo e alto volume


“Meu pai se mudou para São Paulo e comprou uma padaria na Freguesia do Ó. Poucos meses depois, a padaria foi assaltada e ele faleceu durante o episódio. Tive que trancar a faculdade para assumir o lugar dele. Era a pior padaria do mundo”, conta Saraiva. A solução para salvar o negócio? Vender pão barato, muito mais barato que a concorrência.

Foi com este modelo que ele fundou negócio atrás de negócio – foram botecos, cantinas, pizzarias e pastelarias – e vendeu negócio atrás de negócio, até acertar em cheio com a bandeira Habib´s e guardar definitivamente na gaveta o diploma de médico, que fez questão de receber, apesar de nunca ter exercido a profissão.

Confira a seguir algumas lições que podem ser tiradas da trajetória de sucesso de Saraiva e aplicadas ao seu negócio:

1. Encontre um diferencial
Em todos os negócios que montou, Saraiva apostou na mesma fórmula: vender barato e vender muito. “Para salvar a padaria, vendia o pão 30% abaixo da tabela da Sunab. Em pouco tempo tinha fila de padeiros na porta querendo comprar o meu pão para revender”, relembra.
Foi com a mesma estratégia que ele transformou comida árabe em fast food, destacando-se da concorrência pela estratégia agressiva de preço. “Quando inaugurei o Habib´s, determinei que três esfihas custariam o preço de um cafezinho. E é assim até hoje. Com o preço de um combo do fast food concorrente, você come 20 esfihas do Habib’s”, gaba-se.

2. Coloque a mão na massa
Antes de abrir a primeira unidade do Habib´s, na Rua Cerro Corá, Alto da Lapa, em São Paulo, Saraiva colocou a mão na massa. Foi com Paulo Abud, cozinheiro de mão cheia que trabalhou durante muitos anos em restaurantes da região da Rua 25 de março - reduto da imigração árabe na cidade -, que Saraiva aprendeu a fazer esfihas.

“Eu estava abrindo um restaurante na Rua Lins de Vasconcelos e ele, com 78 anos, veio me pedir um emprego de cozinheiro. Disse que não aguentava a mulher buzinando no seu ouvido o dia inteiro”, relembra. Saraiva garante que sempre aprendeu a fazer todos os pratos servidos em seus restaurantes. “Aprendi desde cedo que tinha que saber como funcionava tanto a parte da frente quanto a parte de trás do negócio”, diz.

3. Não tenha medo de diversificar

Embora o Habib’s tenha nascido como uma rede tipicamente árabe, como o próprio nome denuncia, Saraiva não hesitou em abrir o leque de opções. Itens como o pastel e a pizza – que o empreendedor aprendeu a fazer durante suas experiências anteriores de negócio – e o pastelzinho de Belém – herança da família portuguesa – foram parar no cardápio do restaurante e nunca mais saíram de lá.

Recentemente, o bolinho de bacalhau também foi introduzindo no menu. Outro sucesso imediato. Sem medo de errar, Saraiva recheou cada vez mais o cardápio e multiplicou as fontes de receita da rede, que conta com mais de 340 unidades abertas e fatura R$ 900 milhões ao ano.



por Alexandre Pisapio

     

             3 Dicas para Reagir ao Fracasso


A maioria das falências de empresas (67%) são causadas ​​por problemas internos de controle e de gestão – não por má sorte e eventos externos, como uma recessão econômica.





Cada um reage de forma diferente ao fracasso, alguns imediatamente acusam os outros, enquanto outros culpam a si mesmos e se rebaixam de forma injusta. Da próxima vez que você e sua equipe falharem, resista à tentação de se auto culpar. Em vez disso tome estas três iniciativas:

1. Pense antes de agir. Não responda imediatamente ou impulsivamente. Se o fizer, as coisas podem piorar ainda mais. Aproveite o tempo para avaliar o máximo de interpretações possíveis sobre o ocorrido e como você pode reagir.

2. Ouça e comunique. Jamais assuma o ponto de vista de outra pessoa ou que você sabe exatamente o que os outros estão pensando. Reúna o máximo de opiniões e informações e depois explique as suas próprias ações e intenções.

3.Aprenda a lição. Erros acontecem. Pode ser que você, mais alguém ou ninguém seja o culpado. Crie e experimente diferentes hipóteses que mostrem como e por que a falha aconteceu, e previna para que não aconteça novamente. 




by B.Dattner