quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Veja 5 atitudes que podem detonar as suas chances de conseguir um novo emprego

Aplicar o currículo para diversas oportunidades, de diferentes hierarquias e áreas, por exemplo, é uma delas

Não existe receita infalível que possa ser utilizada, quando o assunto é a busca por uma nova oportunidade no mercado de trabalho. Contudo, de acordo com o diretor de marketing do Grupo Michael Page para a América Latina, Sérgio Sabino, há algumas atitudes que podem diminuir as possibilidades na hora de conquistar uma vaga de emprego.

“Muito deve se avaliar antes de dar o próximo passo. E o maior responsável pela carreira do profissional é ele mesmo”, diz Sabino, que aponta nas orientações abaixo o que não fazer.

Atitudes "espanta-emprego"

1 – Aplicar o currículo para diversas oportunidades, de diferentes hierarquias e áreas. Segundo o especialista, tal atitude mostra falta de foco. “Você está dizendo ao recrutador que não sabe muito bem o que quer, qualquer coisa serve”, diz.

Assim, a orientação é perceber o momento de vida e as experiências para aplicar o currículo para posições adequadas ao seu posicionamento hierárquico e conhecimentos.

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Imagem: ThinkStock


2 – Achar que o recrutador é um amigo.
Uma entrevista é uma reunião de negócios, lembra Sabino. Portanto, imaginar que uma postura amiga e informal demais pode influenciar na empatia com o entrevistador é um erro, visto que a atitude passa, na verdade, a percepção de falta de profissionalismo e imaturidade.

3 – Buscar retorno de uma entrevista logo depois da conversa. Apesar da curiosidade natural do momento, a tentativa de contatos seguidos e excessivos pode transmitir uma ansiedade prejudicial ao candidato.

Dessa forma, o melhor é administrar a curiosidade e aguardar alguns dias antes de fazer contato.

4 – Subestimar a entrevista por telefone. Quem está participando de um processo seletivo deve ter consciência de que a conversa por telefone influencia a imagem que o recrutador pode formar do candidato.

Portanto, ao atender o telefone e perceber que do outro lado está um recrutador, tenha certeza de que poderá falar naquele momento e que terá alguns minutos para dedicar. Caso contrário, é melhor informar ao interlocutor e dizer qual o melhor horário para retornar.

5 – Por fim, não superestime a si mesmo. Informações como idiomas e passagens profissionais são completamente avaliadas. Assim, informe claramente suas habilidades e conhecimentos e lembre-se: “o mais importante em um profissional é sua postura e transparência”.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Lições de empreendedorismo com quem deu certo

Por Alexandre Pisapio

Aquela velha frase de pára-choque de caminhão “É fácil falar de mim, o difícil é ser eu” poderia ter sido cunhada por 9 entre 10 empreendedores de sucesso no país.
Prosperar com um negócio próprio não é fácil. Prova disso é o alto índice de empresas que fecham as portas antes de completar cinco anos de existência, que chegam a 58%, segundo pesquisa do Sebrae, realizada em 2010.

Por conta de tanta dificuldade, dividir experiências com quem é do ramo pode ser muito valioso. Uma pesquisa do Endeavor/UNCTAD feita esse ano indicou que 65% dos empreendedores inovadores se inspiraram em um caso de sucesso durante sua trajetórias.

Pensando nisso, a Endeavor/Brasil, ONG que promove o empreendedorismo, realizou o Day 1, um evento para inspirar e incentivar novos empresários a sonharem grande. O encontro, que aconteceu em São Paulo, reuniu cinco grandes empreendedores: Alexandre Costa, da Cacau Show; Eduardo Orívio e Mario Chady, do Spoleto; Marcelo Alecrim, da Ale Combustíveis; e Sonia Hess, da Dudalina.

Utilizando o badalado método de storytelling, eles falaram de suas trajetórias, incluindo os momentos difíceis, e deram dicas valiosas para o sucesso.

1 - Trabalhe, trabalhe, trabalhe – todos os empreendedores de sucesso, sem exceção, dedicaram boas horas de sua juventude ao sucesso do negócio. Alexandre Costa, da Cacau Show, chegou a ficar dias e noites fazendo ovos de páscoa numa cozinha emprestada. Já Marcelo Alecrim, da Ale Combustíveis, chegou a dormir nos seus postos de gasolina, com atenção 100% voltada para o trabalho.

2 – Aprenda com seus erros – acertar logo na primeira tentativa não é a regra. A rede Spoleto, por exemplo, surgiu após os sócios Eduardo Orívio e Mario Chady, se darem mal com alguns restaurantes no Rio de Janeiro.

3 – Vá atrás do sim, porque o não você já tem – no comando da Dudalina, a maior exportadora de camisas do Brasil, Sonia Hess iniciou a fabricação de camisas femininas mesmo contra a vontade de alguns de seus sócios e se deu bem.

4 – Tenha a coragem de correr riscos – o risco é condição sine qua non para o crescimento de um negócio. Para criar sua distribuidora de combustíveis, Marcelo Alegrim chegou a entregar ao banco todos os seus bens. Eduardo Orívio e Mario Chady estavam totalmente sem dinheiro e acumulando prejuízo atrás de prejuízo quando decidiram arriscar tudo e partir para o ramo de franquias.

5 – Lidere pelo exemplo – o fazer vale mais do que mandar fazer. Mostre aos seus funcionários como você quer que as tarefas sejam executadas e deixe claro que o sucesso da empresa depende também deles. Foi o que fez Marcelo Alecrim, na Ale Combustíveis. Quando sua empresa mudou a sede de Natal para Belo Horizonte, ele foi o primeiro a se mudar e matricular os filhos numa escola da capital mineira. Aos fazer isso, todos os diretores da empresa ficaram mais seguros para fazer o mesmo.

6 – Sociedade em sintonia – negócios abertos em sociedade necessitam de uma sinergia grande entre os sócios para dar certo. Para Eduardo Orívio e Mario Chady, é importante que as partes tenham o mesmo foco e se complementem. “Sociedade de 1 + 1 = 2 não dá certo. Tem que ser 1 + 1 = 6”, dizem os fundaddores do Spoleto.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

AS 50 LIÇÕES DE VIDA ESCRITAS POR REGINA BRETT


Regina conta em seu site: "Um dia antes de completar 45 anos, escrevi uma coluna
sobre as 45 lições que a vida me ensinou. Eu adicionei mais cinco lições quando eu
completei 50 anos. Essa coluna é uma das mais populares que eu já escrevi em meus
24 anos de jornalista. Esse ano, 2011, eu completo 54 anos."

Porque ela precisa esclarecer sobre a idade ? Simples, as lições da sua vida pessoal
eram verdades universais, e ao serem publicadas no jornal onde é colunista, The Plain
Dealer de Cleveland, Ohio, pessoas de todo o país se emocionaram e passaram adiante
o texto.

Mas, uma delas, ao enviar por email, acrescentou que a coluna foi escrita por "Regina
Brett, aos 90 anos" ...

Esse email se tornou um viral, viajou o mundo todo e como explica a própria Regina, a
transformou numa lenda urbana. A última vez que checou no Google havia 427.000 entradas
sobre ela com 90 anos.

As pessoas se surpreendem com sua aparência "tão jovem", e outras querem conhecê-la
exatamente por ter 90 anos, como Bertie que escreveu: " Nós somos da mesma idade, exceto
que nasci em 01 de novembro de 1918. Espero que algum dia possamos ouvir um ao outro. Não
é maravilhoso que ambos tenhamos chegado aos 90? Carinhosamente, Bertie".

A gente nunca sabe o que uma informação errada pode provocar...

Regina conta que na noite antes de seu aniversário de 45 anos, não conseguia dormir. Ela
se sentia tão grata por chegar aos 45... Duas das suas tias morreram de câncer na mama
antes dos 45. Ela teve câncer de mama aos 41 anos, por isso se sentia com sorte de começar
a envelhecer.

Nessa noite começou a pensar sobre tudo que a vida tinha lhe ensinado, nos seus altos e
baixo, nas voltas e mais voltas, nos desvios, e então "minha alma transbordou e as idéias
fluíram. Minha caneta simplesmente deslizou e escreveu as palavras no papel. Eu digitei e
transformei em uma coluna de jornal, uma lista das 45 lições que a vida me ensinou."

No seu livro Deus Nunca Pisca, ela descreve que: "arrumou confusão com as freiras quando
tinha menos de 6 anos, era uma alma perdida que bebeu demais aos 16 anos, uma mãe solteira
aos 21 anos, uma graduada da faculdade com 30, uma mãe de mãe solteira de 18 anos, e,
finalmente, uma mulher de 40 anos, casada com um homem que me tratou como uma rainha.
Então eu soube que tinha câncer aos 41 anos. Levou um ano para combatê-lo, e mais um ano
para me recuperar da luta."

Aos 45 escreveu sua primeira lista de lições, e ainda fica muito grata a todas as pessoas
que encaminham/divulgam seu texto mantendo a sua autoria.

Eis as 50 lições de vida da Regina Brett:

1 - A vida não é justa, mas ainda é boa.
2 - Em caso de dúvida, apenas dê o próximo passo, e pequeno.
3 - A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4 - Não se leve tão a sério. Ninguém faz isso.
5 - Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6 - Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7 - Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8 - Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.
9 - Poupe para aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10 - Quando se trata de chocolate, é inútil resistir.
11 - Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha seu presente.
12 - Está tudo bem em deixar seus filhos verem que você chora.
13 - Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia de como a sua jornada tem
tudo a ver.
14 - Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15 - Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16 - A vida é muito curta para lamentações. Ocupe-se vivendo ou ocupe-se morrendo.
17 - Você pode transpor qualquer obstáculo se você se dedicar diariamente.
18 - Um escritor escreve. Se você quer ser um escritor, escreva.
19 - Nunca é tarde demais para ter uma infância feliz. Mas a segunda é com você e mais ninguém.
20 - Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21 - Acenda as velas, use os lençóis bonitos, viva a sua fantasia. Não guarde isto para uma
ocasião especial. Hoje é especial.
22 - Prepare-se muito bem, depois siga com o fluxo.
23 - Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para se vestir de roxo.
24 - O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25 - Ninguém é responsável pela sua felicidade a não ser você mesmo.
26 - Encare cada "desastre" com essas palavras: em cinco anos, vai importar ?
27 - Sempre escolha a vida.
28 - Perdoe tudo de todos.
29 - O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30 - O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31 - Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32 - Seu trabalho não vai cuidar de você quando você estiver doente. Seus amigos vão: Permaneça
em contato.
33 - Acredite em milagres.
34 - Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou deixou
de fazer.
35 - O que não lhe mata, realmente lhe torna mais forte.
36 - Envelhecer é melhor do que a alternativa - morrer jovem.
37 - Seus filhos tem apenas uma infância. Torne-a memorável.
38 - Leia os salmos. Eles tratam de todas as emoções humanas.
39 - Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando por toda a parte.
40 - Se todos nós colocássemos nossos problemas juntos em uma pilha e olhássemos os dos outros,
nós pegaríamos os nossos de volta.
41 - Não faça auditoria de vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
42 - Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou divertido.
43 - Tudo que realmente importa no final é que você amou.
44 - Inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
45 - O melhor ainda está por vir.
46 - Não importa como você se sente, levante-se, vista-se e apareça.
47 - Respire fundo. Isso acalma a mente.
48 - Se você não pedir, você não consegue.
49 - Produza.
50 - A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

Link para o texto original:

http://www.cleveland.com/brett/blog/index.ssf/2006/05/regina_bretts_45_life_lesso

domingo, 6 de novembro de 2011

Reunião de trabalho exige preparo para ser produtiva

Profissionais devem planejar apresentações e saber os momentos de falar e ouvir
Amanda Polato, do R7

Jupiterimages/Getty ImagesJupiterimages/Getty Images
Consultores alertam para os riscos de usar as reuniões apenas como vitrine


As reuniões fazem parte da rotina de qualquer empresa. Elas ajudam a tornar o trabalho
mais produtivo e o ambiente, mais pessoal. Sem elas, a comunicação entre as pessoas 
acabaria sendo reduzida a trocas de emails ou telefonemas.


Para que os encontros funcionem bem, cuidados com planejamento e organização são 
fundamentais, além de atenção a alguns itens de etiqueta.
O formato e objetivos das reuniões variam muito, por isso é difícil definir regras, explica
Paulo Ishimaru, gerente consultivo do Grupo Soma. Mas ele lista algumas recomendações
gerais de planejamento. O primeiro passo é definir o foco da reunião: quais os assuntos serão
discutidos e quem se encarregará de cada tópico. As pessoas envolvidas devem saber o que irão
fazer, para se preparem. 
Tudo precisa estar à mão, para que o tempo seja bem aproveitado.


Ricardo Tasinato, diretor da consultoria Interathiva, recomenda que um tempo de duração seja 
definido antes do encontro. Isso facilita a organização da agenda de todos os participantes.


E a reunião só funciona se todos chegarem na hora marcada – norma número um de etiqueta de
 encontros de trabalho.


Outras regras de comportamento, essenciais para todas as situações profissionais, precisam ser
 seguidas: 
saber ouvir, evitar interromper outras pessoas, saber quando se colocar, falar com base em fatos 
e dados e não apenas em opiniões e evitar o uso de celulares enquanto alguém fala.


Usando a reunião como vitrine


Muita gente acha que os encontros do trabalho são momentos para mostrar o trabalho e se
destacar na empresa. Mas os consultores avaliam a postura como inadequada.


- O destaque na empresa deve ser uma consequência do trabalho e não fruto de falatório nos
momentos de reunião. Ao fazer a sua parte bem, o trabalho naturalmente aparece, afirma Tasinato.


Quem é mais reservado não precisa temer as reuniões. De acordo com os consultores, as
características das pessoas costumam ser respeitadas e falar pouco em situações coletivas não
significa, necessariamente, perder oportunidades de mostrar seu trabalho.
Tasinato afirma que o chefe pode, caso necessário, chamar o tímido para participar mais ativamente
em alguns momentos.


Excesso de reuniões



Reclamações gerais nas empresas costumam ser o excesso de reuniões e as de longa duração. 
A consequência, muitas vezes, é a sobrecarga de trabalho para o funcionário, que tem de coordenar
seu tempo de trabalho sozinho com os momentos coletivos.

Alguns consultores acham importante a presença de um mediador ou coordenador nas reuniões: 
uma pessoa responsável para marcação do tempo e pela condução do grupo pelos assuntos da pauta.
Nem sempre a figura é imprescindível, mas ajuda a evitar os chamados “loopings” – quando todos 
ficam em torno de um único item da discussão.


Outra estratégia é fazer uma ata simples das reuniões: facilitam a retomada das conversas e ajudam
documentar o trabalho na empresa.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Semana passada li o artigo “Infelicidade no trabalho atinge 1 em 3 profissionais” publicado no Caderno Carreiras e Empregos da Folha de São Paulo. Fiquei meditando sobre a realidade apontada pelas pesquisas. Cheguei a refletir sobre como outros animais lidam com a felicidade nos seus respectivos habitats. Mais especificamente: será que teríamos algo a aprender com o melhor amigo do homem, o cão?.

Afinal, com perdão da minha dura analogia, em muitas coisas, funcionários se comportam como cachorros. É, eu sei, soa horrível dizer isso. Mas tenha em mente que chefes e gerentes são funcionários também. Até Presidentes e CEO’s têm que responder ao conselho de diretores, aos acionistas e aos clientes.

Digo isso para deixar claro que não estou implicando com nenhuma posição em particular quando digo que talvez pudessemos aprender um bocado sobre gestão e comportamento organizacional com nossos amigos caninos.

É bom ressaltar que não me considero um perito em cachorros mas, em virtude de amigos próximos, tenho tido acesso aos mais diversos artigos, vídeos e programas de treinamento dedicados aos nossos peludos companheiros.

O mais importante é que sou um observador atento do comportamento animal e, se você prestar atenção, vai achar que o relacionamento cão/ser humano proporciona reflexões muito interessantes quanto ao comportamento organizacional, além de um rascunho surpreendentemente eficaz do que é um ambiente produtivo. Veja a seguir o resultado dos meus insights:

Um Guia Canino para um Ambiente Feliz no Trabalho

1. Quase nunca é culpa do cachorro. Como o controle de qualidade nos ensinou nos anos 80, praticamente todo problema referente a funcionários é na realidade um problema de gestão. O comportamento organizacional e a cultura corporativa são conduzidos de cima para baixo. A disfunção organizacional é sempre reflexo de uma gestão disfuncional.

2. Treine o seu proprietário. Já viu um treinador de cães encontrar-se com um cão indisciplinado pela primeira vez e imediatamente assumir o controle? Por que você não consegue fazer isso? Porque há bem menos proprietários bem treinados do que cachorros que conseguem manipular seus donos e obter o que querem. É a mesma coisa em gestão: papéis invertidos sabotam a ordem natural das coisas.

3. Precisamos de um propósito para sermos felizes. Muitas das raças de cães, senão a maioria, são cães de trabalho, o que significa que eles não são felizes a menos que tenham uma tarefa a cumprir e estejam nos assistindo de alguma maneira. O vínculo cachorro-ser humano começa com alimento mas eventualmente evolui numa relação mais simbiótica de trabalho. As pessoas também necessitam de um próposito para serem felizes.

4. Ajuda se você estiver bonitinho e bem cuidado. Ninguém gosta de um cão sarnento e fedorento. Bonitinhos e bem cuidados, cachorros são adotados e alimentados. O mesmo acontece no ambiente de trabalho. Atitudes podem falar mais alto do que palavras, mas até que eles comecem a julgar o seu comportamento, o que pode demorar um pouco, as pessoas vão inevitavelmente confiar nas suas impressões iniciais. Goste ou não, sua aparência e o que você veste fazem uma grande diferença no trabalho.

5. Boas maneiras são um fator chave. Não é uma analogia perfeita, eu sei, mas caso não perceba, as coisas que você aprende na vida tem um tremendo impacto na sua carreira e são fundamentais para o seu sucesso no mundo dos negócios. Ética e a forma como você responde às figuras de autoridade são apenas dois exemplos.

6. Balance o rabo quando precisar ou quiser algo. Se você pensa que os cães balançam o rabo quando estão felizes, não é o único. Na verdade, os cachorros balançam o rabo quando querem algo. É sua forma de comunicar uma necessidade e de fazer com que você se mexa. Esse tipo de franqueza se encaixa bem no ambiente de trabalho. Se comunicar suas necessidades e metas profissionais ao gestor, terá melhores chances de efetivamente alcançá-las.

7. Tenha uma atitude positiva. Os cachorros são otimistas. Todo o dia que eles acordam e são alimentados é um dia feliz. Imagine se as pessoas fossem assim… Ninguém gosta de ouvir isso, mas se o seu trabalho é uma droga, há uma boa probabilidade (diria que acima da média) que o problema seja você. Aqueles que produzem todas as queixas e lamúrias são os que dão ao resto de nós muito do que reclamar. Falo sério.

8. Obedeça seu mestre e será alimentado. Não gosto de como isso soa tanto quanto você. Isso é porque ninguém gosta de ser controlado e todo mundo gosta de saber que tem escolhas. Bem, a boa notícia é que você efetivamente tem escolhas quanto ao local em que trabalha e quanto ao que faz para viver, mas é bom ressaltar que você estará bem melhor se fizer um bom trabalho enquanto estiver onde está. Se não gosta da maneira como as coisas são, siga o seu caminho. É assim que nascem os empreendedores.

9. Se correr atrás do rabo, as pessoas rirão de você. A maioria das pessoas passa as suas vidas correndo atrás dos seus respectivos rabos. É verdade. Elas não estabelecem metas razoáveis nem investem tempo em planejar como chegar lá. Como resultado, falham na execução. Veja, é um processo simples que toda organização precisa para ser bem sucedida: definir metas, planejar, executar. Na verdade, o problema com esta metáfora é que, com pessoas, não é nada engraçado assistir. É triste.

10. Se morder, ficará numa situação difícil. Pois é, eu sei que um monte de chefes praticam bullying e que executivos tendem a agir como crianças tanto quanto funcionários. Mas se você acha que existe uma maneira fácil de viver e trabalhar, está enganado. É estressante e muitas vezes doloroso. E tudo isso pode não acabar bem se não souber como lidar com os dilemas e paradoxos do universo corporativo.Tente portanto manter a carga emocional fora do trabalho.