A pandemia do novo coronavírus atingiu em cheio diversos setores do mercado. Com o isolamento social, tão importante para conter o contágio e preservar vidas, muitas lojas, shopping centers e restaurantes estão de portas fechadas.
No franchising, além de estarem em busca de alternativas para adaptar operações, muitas redes também estão flexibilizando o pagamento de taxas para apoiar seus franqueados, impactados pela crise.
A isenção, o adiamento ou a possibilidade de parcelamento de taxas mensais, como os royalties e o fundo de marketing, tem sido uma estratégia frequente entre as franquias.
Um estudo da Praxis Business apurou que 43% dos franqueadores postergaram ou eliminaram a cobrança da taxa de propaganda, e 36% alteraram a taxa de royalties.
Embora as ações sejam voltadas para franqueados que já estão em operação, com foco neste período de quarentena, acompanhá-las também pode ajudar quem está pensando em abrir uma franquia no futuro.
Para Priscila Guskuma, especialista em empreendedorismo e comportamento, observar o posicionamento da franquia é uma boa pedida.
“Analise como a franqueadora está orientando e cuidando de seus franqueados em tempos de crise. É um ótimo momento para analisar o perfil da empresa”, aconselha a especialista.
Para quem sonha em ter seu próprio negócio, esse é um momento de muita reflexão.
De acordo com um estudo realizado pela Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing, a principal preocupação dos brasileiros é o colapso no sistema de saúde, apontado por 52% dos entrevistados. O estudo também destaca o aumento do desemprego e uma eventual recessão econômica como preocupações de 50% e 43% dos entrevistados, respectivamente.
E o impacto já começa a ser sentido pelos pequenos empreendedores. Uma pesquisa feita pelo Sebrae, realizada junto a 9.105 donos de pequenos negócios, apurou que 89% das micro e pequenas empresas brasileiras já apresentaram queda no faturamento.
O momento é delicado e previsões de como o mercado deve se comportar depois da crise ainda são nebulosas. Portanto, é hora de ter cautela, analisar e estudar o que vem sendo feito.
“O perfil do consumidor brasileiro já mudou nessa situação e vai mudar ainda mais. Acredito que depois que tudo isso passar, novas oportunidades de franquias surgirão. É muito importante estar antenado com as pesquisas de mercado”, opina Priscila Guskuma.
Além do perfil do consumidor, os modelos de negócio também devem se transformar. Como resultado, já é possível perceber o aumento do interesse pelo delivery e o trabalho remoto, por exemplo.
Guskuma recomenda atenção especial aos canais de venda e mix de produtos. Contar com modelos de operações automatizadas e que não demandam muita mão de obra pode fazer a diferença em situações de crise.
Os negócios online também se destacam: segundo Guskuma, as empresas que estavam voltadas apenas para o offline são as que mais estão sofrendo os impactos.
A especialista aconselha ainda um exercício prático para avaliar franquias de interesse: “imagine se você já tivesse essa franquia, hoje, diante de todo esse cenário, quais impactos teria no seu negócio e vida pessoal? Quais ações você faria para continuar tendo resultados? Entenda o seu perfil de empreendedor e investidor, e alinhe com o perfil da empresa que você busca para franquear”.
Analisando o suporte da rede, vale se atentar não só a flexibilização de taxas para franqueados e negociações com fornecedores, mas também a ações de franqueadoras que visam preservar a segurança e a saúde de franqueados e colaboradores.
Observar as ações solidárias adotadas pela franqueadora e a comunicação da marca também ajuda a entender se seus objetivos e valores se alinham com a franquia. Tudo isso pode contribuir para tomar uma decisão mais consciente no futuro.
“É fundamental não agir pela emoção. Analise todos os números da franqueadora antes e durante essa crise, peça informações de franqueados que estão vivendo na pele essa situação. Talvez seja o momento de reavaliar se esse é o melhor negócio, ou qual o melhor momento para você investir”, pondera Guskuma.
Para saber mais sobre ações de franquias diante da crise do coronavírus, clique aqui e acompanhe nossa cobertura.
No franchising, além de estarem em busca de alternativas para adaptar operações, muitas redes também estão flexibilizando o pagamento de taxas para apoiar seus franqueados, impactados pela crise.
A isenção, o adiamento ou a possibilidade de parcelamento de taxas mensais, como os royalties e o fundo de marketing, tem sido uma estratégia frequente entre as franquias.
Um estudo da Praxis Business apurou que 43% dos franqueadores postergaram ou eliminaram a cobrança da taxa de propaganda, e 36% alteraram a taxa de royalties.
Embora as ações sejam voltadas para franqueados que já estão em operação, com foco neste período de quarentena, acompanhá-las também pode ajudar quem está pensando em abrir uma franquia no futuro.
Para Priscila Guskuma, especialista em empreendedorismo e comportamento, observar o posicionamento da franquia é uma boa pedida.
“Analise como a franqueadora está orientando e cuidando de seus franqueados em tempos de crise. É um ótimo momento para analisar o perfil da empresa”, aconselha a especialista.
Analisando o mercado
Se as redes de franquias estão repensando suas estratégias diante da pandemia, os investidores devem seguir o mesmo caminho.Para quem sonha em ter seu próprio negócio, esse é um momento de muita reflexão.
De acordo com um estudo realizado pela Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing, a principal preocupação dos brasileiros é o colapso no sistema de saúde, apontado por 52% dos entrevistados. O estudo também destaca o aumento do desemprego e uma eventual recessão econômica como preocupações de 50% e 43% dos entrevistados, respectivamente.
E o impacto já começa a ser sentido pelos pequenos empreendedores. Uma pesquisa feita pelo Sebrae, realizada junto a 9.105 donos de pequenos negócios, apurou que 89% das micro e pequenas empresas brasileiras já apresentaram queda no faturamento.
O momento é delicado e previsões de como o mercado deve se comportar depois da crise ainda são nebulosas. Portanto, é hora de ter cautela, analisar e estudar o que vem sendo feito.
“O perfil do consumidor brasileiro já mudou nessa situação e vai mudar ainda mais. Acredito que depois que tudo isso passar, novas oportunidades de franquias surgirão. É muito importante estar antenado com as pesquisas de mercado”, opina Priscila Guskuma.
Além do perfil do consumidor, os modelos de negócio também devem se transformar. Como resultado, já é possível perceber o aumento do interesse pelo delivery e o trabalho remoto, por exemplo.
Guskuma recomenda atenção especial aos canais de venda e mix de produtos. Contar com modelos de operações automatizadas e que não demandam muita mão de obra pode fazer a diferença em situações de crise.
Os negócios online também se destacam: segundo Guskuma, as empresas que estavam voltadas apenas para o offline são as que mais estão sofrendo os impactos.
A especialista aconselha ainda um exercício prático para avaliar franquias de interesse: “imagine se você já tivesse essa franquia, hoje, diante de todo esse cenário, quais impactos teria no seu negócio e vida pessoal? Quais ações você faria para continuar tendo resultados? Entenda o seu perfil de empreendedor e investidor, e alinhe com o perfil da empresa que você busca para franquear”.
Analisando o suporte da rede, vale se atentar não só a flexibilização de taxas para franqueados e negociações com fornecedores, mas também a ações de franqueadoras que visam preservar a segurança e a saúde de franqueados e colaboradores.
Observar as ações solidárias adotadas pela franqueadora e a comunicação da marca também ajuda a entender se seus objetivos e valores se alinham com a franquia. Tudo isso pode contribuir para tomar uma decisão mais consciente no futuro.
“É fundamental não agir pela emoção. Analise todos os números da franqueadora antes e durante essa crise, peça informações de franqueados que estão vivendo na pele essa situação. Talvez seja o momento de reavaliar se esse é o melhor negócio, ou qual o melhor momento para você investir”, pondera Guskuma.
Franquias que flexibilizaram taxas
A seguir você confere algumas redes de franquias que já anunciaram medidas de flexibilização de taxas. Entre as estratégias adotadas estão isenção de royalties e taxa de propaganda pelos próximos meses, possibilidade de parcelamento, descontos no valor total e adiamento de prazos.Para saber mais sobre ações de franquias diante da crise do coronavírus, clique aqui e acompanhe nossa cobertura.
1
SMARTblocks
Fundada em 2014, a SMARTblocks atua no setor de educação oferecendo aulas de robótica pedagógica a crianças e pré-adolescentes, por meio de uma metodologia exclusiva que visa desenvolver habilidades importantes nos alunos. A marca dispõe de um modelo único de franquia, com baixo investimento e início das operações em home office.
Investimento: R$ 29.400
Faturamento: R$ 27.000
Prazo de Retorno: 12 a 24 meses
Faturamento: R$ 27.000
Prazo de Retorno: 12 a 24 meses
2
Grupo Life
Com 20 anos de experiência no mercado de seguros, o Grupo Life é uma rede de franquias especializada em seguros de vida. Aos franqueados, a marca oferece quatro modelos de franquia com retorno atrativo: a lucratividade chega a até 70%. A rede oferece ainda suporte e treinamento completo aos franqueados, com capacitação presencial e online.
Investimento: R$ 599 até R$ 25.000
Faturamento: R$ 2.000 a R$ 50.000
Prazo de Retorno: 6 a 12 meses
Faturamento: R$ 2.000 a R$ 50.000
Prazo de Retorno: 6 a 12 meses
3
MaxiPay
Criada em 2018, a MaxiPay é uma fintech que opera por meio de franquias e atua com máquinas de cartão, empréstimos e conta digital. O papel do franqueado é prospectar estabelecimentos para vender as maquininhas de cartão, empréstimos e conta digital.
Investimento: R$ 2.000 até R$ 12.000
Faturamento: R$ 6.600
Prazo de Retorno: 2 a 12 meses
Faturamento: R$ 6.600
Prazo de Retorno: 2 a 12 meses
4
Acquazero
Fundada em 2009 e com 260 unidades ativas, a Acquazero é especializada em limpeza e estética automotiva, tendo como principal serviço a limpeza ecológica de veículos. São quatro modelos diferentes de franquia: home office (sem ponto comercial, com atendimento delivery), standard, prime e desenvolvedor de área (que exige ponto comercial).
Investimento: R$ 12.820 até R$ 260.000
Faturamento: R$ 12.000 a R$ 70.000
Prazo de Retorno: 3 a 24 meses
Faturamento: R$ 12.000 a R$ 70.000
Prazo de Retorno: 3 a 24 meses
5
Encontre Sua Viagem
Fundada em 2011, a Encontre a Sua Viagem é uma rede especializada em turismo. Com um modelo multimarcas e mais de 1 mil parceiros no setor, a rede oferece passagens, hospedagens e outros serviços para destinos nacionais e internacionais. São dois modelos de franquias disponíveis: home office e loja física.
Investimento: R$ 11.990 até R$ 45.600
Faturamento: R$ 30.000 a R$ 200.000
Prazo de Retorno: 3 a 24 meses
Faturamento: R$ 30.000 a R$ 200.000
Prazo de Retorno: 3 a 24 meses
6
Quisto
Aos consumidores, a Quisto oferece mais de 90 soluções na área de seguros, atendendo tanto demandas de pessoas físicas quanto de pessoas jurídicas. Entre as opções estão seguros de veículos, condomínio, empresarial, residencial e de viagem.
Investimento: R$ 17.600 até R$ 30.600
Faturamento: R$ 50.000 a R$ 70.000
Prazo de Retorno: 6 a 18 meses
Faturamento: R$ 50.000 a R$ 70.000
Prazo de Retorno: 6 a 18 meses
7
Suav
Atuante no mercado de serviços de beleza e estética, a Suav oferece serviços express, sem a necessidade de agendar horário prévio. Quatro dos serviços de beleza mais procurados são oferecidos: esmalteria, design de sobrancelhas, depilação e escovaria. A rede trabalha com dois formatos de franquias, com diferentes combinações de serviços de estética e beleza.
Investimento: R$ 167.600 até R$ 217.900
Faturamento: R$ 70.000
Prazo de Retorno: 24 a 36 meses
Faturamento: R$ 70.000
Prazo de Retorno: 24 a 36 meses
8
Mercadão dos Óculos
O Mercadão dos Óculos é uma rede de franquias de óticas que foca no atendimento do público das classes C e D. O mix de produtos conta com óculos de sol e óculos de grau, trabalhando com preços acessíveis – entre R$ 19,90 e R$ 239,90. Fundada em São José do Rio Preto (SP), a rede oferece oportunidades de franquias inclusive para cidades pequenas.
Investimento: R$ 100.000 até R$ 150.000
Faturamento: R$ 50.000
Prazo de Retorno: 15 a 20 meses
Faturamento: R$ 50.000
Prazo de Retorno: 15 a 20 meses
9
Jah do Açaí / Penguins
A marca oferece aos clientes receitas exclusivas de combinações com creme de açaí. De olho na procura por alimentação saudável, a Jah do Açaí/Penguins investe em ingredientes naturais, sem conservantes, gordura vegetal ou corante. Além de açaí, a rede oferece opções de sorvetes, frozen yogurt e picolés artesanais, tudo de fabricação própria.
Investimento: R$ 180.000
Faturamento: Não informado
Prazo de Retorno: 12 a 18 meses
Faturamento: Não informado
Prazo de Retorno: 12 a 18 meses
10
Detroit Steakhouse
A Detroit Steakhouse é uma franquia de restaurantes que busca oferecer um serviço completo de casual dining e entretenimento. Seus espaços são projetados pensando em criar ambientes confortáveis para toda a família, contando também com espaços para crianças.
Investimento: R$ 250.000 até R$ 1.500.000
Faturamento: não informado
Prazo de Retorno: a partir de 24 meses
Faturamento: não informado
Prazo de Retorno: a partir de 24 meses
11
Odontoclinic
Com 170 clínicas odontológicas franqueadas e com mais de 2.500 dentistas atuando nas unidades, a Odontoclinic tem como proposta oferecer tratamentos mais humanizados a preços acessíveis. As franquias da rede apresentam 20% de rentabilidade média, com payback de 24 meses e faturamento médio de 125 mil reais.
Investimento: R$ 270.000 até R$ 337.000
Faturamento: R$ 125.000
Prazo de Retorno: 1 a 24 meses
Faturamento: R$ 125.000
Prazo de Retorno: 1 a 24 meses
by Karina Azevedo, Graduada em Comunicação e Multimeios e pós-graduada em Produção e Gestão Editorial. Escreve sobre cultura, empreendedorismo, marketing digital e franquias.
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