quinta-feira, 14 de junho de 2012

Mais mulheres no comando



Dados da consultoria Grant Thornton mostram que elas ocupam 27% dos cargos de liderança das empresas do país


                                crédito: Thinkstock


A quantidade de mulheres que ocupam posições de chefia nas empresas brasileiras cresceu em relação ao ano passado. Dados da consultoria Grant Thornton mostram que, no momento, elas ocupam 27% dos cargos de liderança das organizações do país, número superior aos 24% registrados em 2011 e aos 21% da atual média global.

Com esse resultado o Brasil sai da 21ª para a 18ª posição do ranking global de nações com mais mulheres no comando das empresas. Em 2009, o desempenho brasileiro foi ainda melhor, pois o país foi colocado na 10ª posição da lista, com 29% dos cargos de chefia .

O primeiro lugar do ranking de 2012 foi conquistado pela Rússia, onde 46% dos cargos de liderança das empresas são das mulheres. Bósnia, Tailândia e Filipinas (todos com 39%), Geórgia (38%) e Itália (36%) também estão nos primeiros lugares da lista. Os países com as piores classificações são Japão (com apenas 5% das mulheres em cargos de chefia), Alemanha (13%), Índia (14%), Emirados Árabes e Dinamarca (ambos com 15%) e Estados Unidos (17%).

Como elas atuam

A maior parte das mulheres em cargo de liderança no Brasil está na área de recursos humanos (16%). Essa mesma tendência é percebida na China, onde 41% das posições de chefia em RH são ocupadas por mulheres, e na França (37%). As brasileiras se destacam também no segmento financeiro como diretoras (15%) e CFOs (13%).

Ainda sobre o Brasil, o estudo revela que apenas 3% dos cargos de Chief Executive Officer (CEO) são exercidos por mulheres, número inferior ao da média global (9%). O cenário é bem diferente de países como Austrália (30%), Tailândia (29%) e Itália (20%), onde as companhias têm mais de um quarto das posições de CEO sendo ocupadas por elas. O percentual de mulheres brasileiras que ocupam posição de sócia é de 6%.


Uma prosa com Dona Luiza


                                          Crédito Raul Junior


Presidente de uma das dez maiores empresas de varejo do País, Luiza Helena Trajano conta um pouco da sua história — e muito sobre o que acredita e o que a fez chegar até aqui

Conversar com Luiza Helena Trajano Rodrigues, presidente da rede varejista Magazine Luiza, dá a sensação de estar na sala batendo papo com uma tia querida do interior. Ela chama as pessoas de "bem" e diz que pode chamá-la de "você".
Leia a entrevista completa, feita pela jornalista Daniela Diniz, na Edição para Mulheres VOCÊ S/A, já nas bancas!

"Minha vida nunca foi ‘quero ser isso ou aquilo’. Não tinha ambição de ser presidente do Magazine Luiza. Minha tia foi inteligentemente me entregando os cargos aos poucos. Foi uma coisa natural. Eu trabalhei em todos os cargos da empresa".

"Quando chegou a hora, não achei que estivesse pronta, mas, sim, preparada. Eu sabia que iria apanhar, aprender, mas estava preparada".

"A mulher é apaixonada por processo; os homens, por resultado. E é também por isso que as empresas hoje buscam mais mulheres. Afinal, a empresa que só pensar em resultado, e não nos processos, não vai sobreviver".

"Ainda somos poucas no topo por causa de uma falta de história de carreira entre as mulheres".

"Há empresários, por exemplo, que nunca imaginaram passar seus negócios para uma herdeira, e começam a mudar essa cultura porque percebem que somos agora governados por uma mulher".

"Minha rotina é supernormal. Trabalho até as 19 ou 20 horas, dependendo do dia. Eu bato papo, assisto a novelas, fico bastante na internet".



fonte: Você S/A

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