terça-feira, 28 de julho de 2015

20 franquias para quem quer ter uma renda extra


     20 franquias para quem quer ter uma renda extra



Ter uma franquia exige dedicação integral por parte do franqueado, na maior parte dos casos.
Porém, a demanda por atividades que complementem a renda mensal fez com que algumas redes criassem modelos alternativos. São negócios que podem ser administrados remotamente ou então que possuem horários mais flexíveis e possibilidade de delegar funções.
Mas lembre-se: antes de decidir embarcar em um negócio com esse formato, é preciso analisar se é possível manter o padrão de excelência da franquia, mesmo mantendo outra atividade principal.
Caso a resposta seja positiva, veja 20 franquias para o empreendedor que busca uma renda extra. As informações foram fornecidas pelas próprias franqueadoras.

Acqio

A rede de franquias Acqio oferece soluções de pagamentos eletrônicos de cartões de crédito e débito. A marca oferece dois modelos de franqueamento: o Home Office, que permite que o franqueado trabalhe na rede visando uma renda extra, e o Franquia Master, no qual o franqueado é responsável por dar suporte às operações em uma determinada região.
Home Office
Investimento inicial:
 3 mil reais
Prazo de retorno: de 2 meses a 6 meses

AcquaZero

A franquia AcquaZero atua no ramo da estética automotiva, oferecendo lavagem ecológica. A rede oferece nove modelos de negócios, mas afirma que o formato Delivery (com carro reboque) pode ter franqueados que buscam uma renda extra.
Delivery (com carro reboque)
Investimento inicial: 
30 mil reais
Prazo de retorno: de 12 a 18 meses

agênciaZ

A agênciaZ é especializada em materiais de comunicação, como logos e cartões. Segundo a rede de franquias, cabe ao franqueado a prospecção de clientes locais e o envio de informações ao escritório central da marca, que então produz os materiais. Por isso, a flexibilidade do negócio permite que ele seja conciliado com outra fonte de renda.
agênciaZ
Investimento inicial: 
10 mil reais
Prazo de retorno: de 6 a 12 meses

Ahoba Viagens

A rede de franquias Ahoba Viagens se conecta ao cliente através de voz, texto e vídeo para vender serviços como pacotes de turismo. A marca trabalha atualmente com um modelo único de franquia: o de consultor, que pode ser operado sem a necessidade de um ponto comercial.
Ahoba Viagens
Investimento inicial: 
3,6 mil reais
Prazo de retorno: de 3 a 12 meses

Clube Caramelo

A rede de franquias Clube Caramelo trabalha com a venda de doces e bicoitos, nos formatos Loja e Quiosque. Segundo a rede, o modelo Quiosque se encaixa como renda extra por oferecer oportunidade para empreender com investimento inicial baixo e com poucos funcionários. 
Quiosque
Investimento inicial: 
30 mil reais
Prazo de retorno: de 18 a 24 meses

DivulgaPão

A DivulgaPão é uma rede de franquias na qual o franqueado credencia uma rede de padarias e prospecta anunciantes para sacos de pães. Segundo a marca, um dos principais benefícios é a possibilidade de trabalhar em casa e organizar a própria rotina de trabalho.
DivulgaPão
Investimento inicial: 
20 mil reais
Prazo de retorno: de 6 a 8 meses

Encontre Sua Viagem

A Encontre Sua Viagem é uma rede de franquias que agencia serviços turísticos. Como uma possibilidade de renda extra, a marca oferece o modelo Home Office, em que franqueados podem conciliar os trabalhos de acordo com seu tempo. Há também os formatos Quiosque e Loja Física.
Home Office
Investimento inicial:
 5 mil reais
Prazo de retorno: de 3 a 12 meses

Esthetic Green

A rede de franquias Esthetic Green atua com dermocosméticos. A marca oferece dois modelos de franquia: Esthetic Green Loja e Green Express. Nos dois casos, é possível ao franqueado não participar diretamente da operação, atuando em período parcial e administrando os funcionários.
Esthetic Green Express
Investimento inicial: 
20 mil reais
Prazo de retorno: até 12 meses
Esthetic Green Loja
Investimento inicial:
 120 mil reais
Prazo de retorno: de 12 a 14 meses

FlyWorld

A Flyworld é uma rede de franquias de agências de turismo que oferece dois formatos: o Loja e o Home Based. O último permite ao franqueado trabalhar em outras atividades profissionais, informa a marca.

Home Based
Investimento inicial: 
12,8 mil reais
Prazo de retorno: de 6 a 12 meses

Fun Shoes

A Fun Shoes é uma rede de franquias que comercializa calçados infantis, pelos formatos de Loja, Quiosque e Microfranquia. Neste último modelo, os pais pedem os itens pela internet e o franqueado leva uma malinha com os produtos. Segundo a marca, 90% dos franqueados conciliam a atuação na Fun Shoes com outros negócios, e todos os modelos de franqueamento se encaixam na busca pela renda extra.
Microfranquia
Investimento inicial: 
30 mil reais
Prazo de retorno: de 12 a 24 meses

Quiosque
Investimento inicial:
 130 mil reais
Prazo de retorno: de 12 a 36 meses

Loja
Investimento inicial:
 270 mil reais
Prazo de retorno: de 12 a 36 meses

Gigatron

A Gigatron, que trabalha com serviços de tecnologia, oferece atualmente sete modelos de franquia: SMS, App Lovers, Software, Network, Educação, Web e Certificado Digital, sendo que apenas o modelo Software não se encaixa em renda extra. Segundo a Gigatron, muitos franqueados procuram complementar o orçamento.
App Lovers
Investimento inicial: 
940 reais
Prazo de retorno: 3 meses
SMS
Investimento inicial:
 3 mil reais
Prazo de retorno: 6 meses
Website
Investimento inicial:
 6,5 mil reais
Prazo de retorno: até 12 meses
Network
Investimento inicial:
 8,5 mil reais
Prazo de retorno: até 6 meses
Educação
Investimento inicial: 
9 mil reais
Prazo de retorno: até 12 meses
Certificado Digital
Investimento inicial: 
de 15 mil a 30,5 mil reais
Prazo de retorno: de 12 a 24 meses

Leader Kids

A Leader Kids é uma rede de franquias de oferecimento de cursos extracurriculares. A rede oferece três modelos de franquia, e todos se encaixam como renda extra: o Leader Kids Escola, o Leader Kids Férias (atividades lúdicas e motivacionais em colônia de férias) e o Leader Kids Festa (realizar festas de aniversário). Os dois últimos modelos só podem ser adotados se o franqueado já tiver a modalidade Escola.

Leader Kids Escola
Investimento inicial:
 16 mil reais
Prazo de retorno: de 12 a 24 meses

Linkwell

A rede de franquias Linkwell é especializada em soluções de internet. O franqueado comercializa os serviços, instala os sistemas e atende no pós-venda. No único modelo da empresa, o franqueado pode atuar de casa, fazendo seus próprios horários. 
Linkwell
Investimento inicial: 
38 mil reais
Prazo de retorno: de 12 a 18 meses

Mercadão do Óculos

A rede de franquias Mercadão do Óculos trabalha com lojas de ótica. A marca diz que não exige dedicação integral de seus franqueados e permite a possibilidade de que o dono da unidade tenha outro emprego, além de administrar a franquia.
Loja
Investimento inicial: 
80 mil reais
Prazo de retorno: de 12 a 24 meses

Mr. Fit

A Mr. Fit é uma rede de franquias de fast food saudável. A ideia, segundo a marca, é ter um modelo de negócio em que o franqueado consiga ter, além de outras unidades, a possibilidade de administrar a operação sem estar lá todo o tempo. Os modelos são: Fast Food Gourmet (loja de rua), Fast Food Shopping e Quiosque.
Fast Food Gourmet, Fast Food Shopping e Quiosque
Investimento inicial:
 128 mil reais
Prazo de retorno: de 10 a 24 meses

Mr. Kids

O Mr. Kids, rede de franquias de máquinas de brinquedos, balas e doces, diz ter um modelo de negócio voltada aos que procuram uma fonte de renda extra. A rede oferece apenas um formato de franquia.

Mr. Kids
Investimento inicial:
 19 mil reais
Prazo de retorno: 15 meses

Poltrona 1

A rede de franquias de agência de viagens Poltrona 1 atua com o modelo Home Office. Com o software da marca, o franqueado pode atender os clientes em qualquer lugar, o que permite várias ocupações.
Home Office
Investimento inicial: 9,8 mil reais
Prazo de retorno: 12 meses

Quinta Valentina

A Quinta Valentina é uma rede de franquias que oferece o modelo home based, com venda direta (de porta em porta) de calçados femininos. Esse é o único modelo comercializado pela marca.

Quinta Valentina
Investimento inicial: 
16,5 mil reais
Prazo de retorno: de 3 a 12 meses

San Martin

A rede de franquias San Martin trabalha no ramo de seguros. A marca oferece tanto a possibilidade de trabalhar de casa quanto com um escritório, sendo que, geralmente, os franqueados começam no formato home based. A San Martin não exige dedicação integral dos seus franqueados, o que faz com que metade das unidades tenham como perfil um trabalho mais flexível.

Home Based e Home Office
Investimento inicial: 19,9 mil reais
Prazo de retorno: de 6 a 8 meses

Via Verde

A Via Verde é uma rede de franquias que trabalha com a venda de produtos para uma alimentação saudável. A marca trabalha com os modelos Loja e Quiosque, e diz que este último é uma opção para aqueles que querem empreender com um baixo investimento, podendo ser uma fonte de renda extra.
Quiosque
Investimento inicial: 
30 mil reais
Prazo de retorno: de 24 a 36 meses

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Profissão logística: entrevista com professor de graduação e especialização

Profissão logística: entrevista com professor de graduação e especialização

Temos visto que a experiência e o ensino formal fazem diferença para o sucesso profissional, com vários entrevistados dando ênfase às pós-graduações e à leitura de textos especializados. Esta é a visão que o mercado tem, aquilo que você precisa fazer para conseguir entrar nesta área. Mas você já parou para pensar como os professores vêem os alunos de logística?


Apresentamos uma entrevista com o Professor Neimar Follmann. Dentre outros assuntos, discutimos o papel da logística nas empresas, o foco em redução de custos e qual o papel dos estudantes de logística neste cenário. Veja como alguns alunos superam as dificuldades e quais as técnicas que ajudam a obter sucesso, além das opiniões do Professor Follmann sobre nossa área.
O Professor Follmann trabalha principalmente em cursos de especialização em disciplinas relacionadas à logística, comologística empresarial, Gestão de Estoques e Tecnologias Aplicadas à Logística. Também já trabalhou em cursos de graduação e nos chamados sequenciais. “Procuro sempre aliar teoria e prática, seja com exemplos ou incentivando os alunos a participar com sua vivência”, diz o Professor Follmann, pois “isto é possível porque minhas turmas, até o momento sempre foram de pessoas que trabalham durante o dia e estudam a noite. Esta é uma grande vantagem deste tipo de aluno, possuem experiência para discutir os temas a partir da sua realidade”.
Confira a entrevista na íntegra:
Professor Follmann, em geral, quais os pontos fortes e fracos dos seus alunos de logística?
Professor neimar follmann - logísticaA maior parte dos alunos com quem tenho trabalhado tem formação e atuam em áreas menos técnicas ou tecnológicas e mais gerenciais. Apresentam grande facilidade em entender relações sistêmicas, como relações de causa e efeito e geralmente trabalham muito bem em equipe. Por exemplo, tenho trabalhado o Jogo da Cerveja em minhas aulas de Logística, e é fantástico o resultado sob o aspecto gerencial e político, como o fato da possibilidade do compartilhamento de informações trazer benefícios para toda a cadeia. As equipes realmente se envolvem na discussão para que se chegue a melhor decisão.
Por outro lado percebo dificuldades nos trabalhos extra-classe. O motivo principal que detectei é que há no dia-a-dia não sobra tempo e nem disposição para executar tais trabalhos, mesmo estes trabalhos estando alinhados com a prática. No entanto, o que é um problema é também umaqualidade quando os alunos estão em sala, eles possuem experiência prática, conseguem participar ativamente e questionar a teoria, apresentar idéias, enfim, facilitam a transição da teoria para a prática.

Qual é a principal mudança no perfil dos alunos dos cursos de logística nos últimos anos?
Não tenho como responder sobre a mudança do perfil, já que não estou há tanto tempo neste mercado. No entanto, hoje trabalho com alunos que tanto estão em início de carreira como alguns que ocupam cargos de alta direção. Percebo que estes últimos são geralmente mais céticos em relação à teoria, isto é, possuem conceitos mais arraigados. Mas, de forma geral, eles vem com uma boa visão de logística e com isto geram-se discussões bastante interessantes sobre o tema.

Em sua opinião, quais as tendências para esta área?
A redução de custos é sempre mais do que uma tendência, é uma realidade em todas os campos de negócios e todas as áreas das empresas. Assim, focando em tendências, entendo que ocorrerá nos próximos anos uma mudança drástica na forma como tratamos os recursos naturais. A grande revolução tecnológica será no sentido de saber utilizar melhor o que a natureza nos oferece, sem agredi-la tanto como atualmente é feito. Isto tem impacto direto na forma como executamos a logística das empresas.
Vamos precisar integrar melhor as operações dentro e fora das empresas. A Tecnologia da Informação desempenhará um papel ainda mais importante. Ou melhor, sofrerá melhorias no sentido de se adequar aos diferentes contextos e integrá-los efetivamente.
É difícil dizer, no entanto, se a logística ganhará maior ou  menor importância nos próximos anos. Há empresas em que a logística é estratégica, é o cerne do negócio ou no mínimo um elemento muito importante. Para estas é natural que a área receba grandes investimentos, novas tecnologias e treinamento de pessoal. Por outro lado há empresas que se dedicam mais ao desenvolvimento de produtos, em que a logística não tem papel central, apesar de necessário. Para estas, acredito que os Operadores Logísticos podem ser importantes.

Como o senhor vê as matérias da área de logística nos cursos de graduação?
Não tenho atuado na graduação nos últimos anos, mas já vi vários formatos. Um que trata a logística como algo dentro do curso de gestão de materiais. Neste caso a logística passa a ser algo bem específico, dando-se ênfase à gestão de materiais. Outro, possui uma disciplina de logística empresarial na qual são tratadas as diversas áreas que a logística envolve. Devem existir outros, mas são estes que presenciei.
Tentando me colocar como aluno, a disciplina de logística deve partir do técnico para o gerencial. No entanto, considerando que num curso de administração, por exemplo, o aluno quer ter condições de, digamos, gerenciar a logística de uma empresa, o professor não pode perder de vista a necessidade de explicitar como a técnica vai auxiliar o aluno na gestão. Parece óbvio, mas muitas vezes as expectativas dos alunos não estão alinhadas como que está sendo oferecido pelo professor da disciplina. Então é necessário deixar claro o porque de cada assunto trabalhado em sala.

E com respeito aos cursos de especialização, na pós-graduação?
Comentei no início que geralmente meus alunos são mais da área de gestão do que da área técnica ou tecnológica. Bem, mesmo a maioria sendo da área de gestão, há uma grande diversidade de interesses em uma sala de aula. E é preciso atender a todos. Isto leva a uma característica mais generalista, o que não é o ideal para ninguém. Mas, é o mais próximo que se consegue chegar. Daí a importância de se oferecer trabalhos extra-classe, para que o aluno tente lapidar seu conhecimento para o seu campo de atuação.
Esta generalização também vem da forma como os cursos são oferecidos. Se em uma determinada região há a necessidade de reciclagem de seus profissionais e estes, na maioria das vezes, não tem condições de ir até centros maiores, é preciso que ali algo seja oferecido pelas instituições de ensino. Estas tentam se adequar ao maior número de interessados, para tornar viável a oferta. Assim, o contexto generalista de uma disciplina inicia-se na definição da grande curricular do aluno. Então, não se pode dizer que isto é ruim ou bom porque parte-se de uma necessidade regional.


Entrevista de emprego? Veja 10 perguntas mais frequentes e esteja preparado

Entrevista de emprego? Veja as 10 perguntas mais frequentes e esteja preparado.


Antes de uma entrevista de emprego, é normal o nervosismo tomar conta do candidato. É nesse momento que sempre tem alguém que diz: “É só se preparar que dá para se sair bem”. Mas, como se preparar para uma entrevista? Saber o que pode ser abordado na conversa ajuda.
“De uma maneira geral, existem três temas que abordamos na entrevista: perfil técnico, comportamental e histórico familiar”, comenta a consultora de Recrutamento e Seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Ana Paula Mendes Oliveira. A ideia de abordar esses três assuntos é avaliar as expectativas do profissional às necessidades da empresa. “Quando você está com um currículo na mão, é preciso entender como o profissional conseguiu a formação e as competências que estão no currículo dele”, reforça a consultora.
Para a consultora de Recursos Humanos da Catho Online, Patrícia Pereira, as empresas procuram saber sobre a vida profissional do candidato e avaliam como ele se comporta em um ambiente de trabalho. “Avaliam como ele pode contribuir para o desenvolvimento da organização, se apresenta as competências desejadas para o cargo pretendido e se possui perfil para trazer os resultados que a empresa precisa”, afirma.
“Não existem regras para responder as perguntas em entrevistas”, lembra a gerente de Projetos do Grupo Foco, Francilene Araújo. “A resposta ‘quadradinha’ não é bacana”, recomenda Francilene àqueles que já vão para as entrevistas armados com respostas prontas. Nem sempre dá certo.
Técnico e prático
Se, para o candidato à vaga, não é fácil encarar uma entrevista, para o entrevistador, também não é fácil selecionar. Por isso, as perguntas devem abarcar vários aspectos da vida do entrevistado, inclusive os aspectos mais pessoais. “Muitas vezes, o candidato está em um momento complicado da vida e a empresa não pode recebê-lo nessas condições”, afirma Ana Paula.
Sobre o tema que envolve questões mais técnicas, a consultora explica que as perguntas focam na formação do profissional e suas experiências no mercado. “Que tipo de atividade ele executava, a quem ele se reportava, motivo da saída. São essas as perguntas feitas sobre esse tema”, afirma.
No campo do comportamento, as perguntas tentam abordar situações que o profissional já vivenciou. “Perguntamos sobre as frustrações, conflitos e estilo de liderança que esse profissional tem”, explica Ana Paula. Nesse campo, a ideia é perceber como o profissional se porta no ambiente de trabalho. “Como ele lida com [avaliações] devolutivas negativas?”, questiona a consultora.
As dez mais
Para não chegar a uma entrevista sem ter ideia sobre os questionamentos, a gerente do Grupo Foco e a consultora da Catho listaram, a pedido do InfoMoney, as dez perguntas mais comuns em entrevistas. Lembrando que não existem regras para responder às perguntas. É preciso ser sincero, claro e manter sempre um raciocínio linear.
1. Qual a expectativa futura do profissional? Como ele se vê a médio e longo prazo? Ou quais são os objetivos a curto e médio prazo?
Francilene explica que profissionais mais experientes conseguem desenvolver melhor a resposta. “O entrevistado tem de ter um entendimento da própria carreira, do que ele quer profissionalmente”, afirma. Para a consultora da Catho, ser direto na resposta pode gerar um impacto positivo. “A longo prazo, cite sua vontade de crescer profissionalmente, alcançar outros cargos e trazer resultados”, diz Patrícia.
2. Quais as expectativas do profissional com relação à vaga? O que ele deseja da posição oferecida?
“Essa pergunta vai identificar se a vaga é de fato o que o profissional quer naquele momento”, afirma Francilene. A pergunta pode ser mais direta. Para Patrícia, a pergunta “qual é o seu objetivo profissional?” é mais comum. “Nesse momento, quanto mais alinhado o candidato for com a vaga que pretende preencher, melhor”, lembra a consultora.
3. O que o profissional acha da empresa?
A gerente do Grupo Foco explica que essa pergunta é feita para aqueles que sabem qual é a empresa que oferece a vaga. “A pergunta vai revelar o interesse do candidato”, afirma Francilene. “Se ele souber qual é a empresa, ele deve olhar o site”, ressalta. Se o processo de seleção é terceirizado e a empresa não for informada aos candidatos, os profissionais devem dar uma olhada no site da empresa que está fazendo a seleção.
4. Quais foram as realizações do candidato? Ou fale sobre sua experiência profissional?
Aqui, a ideia é saber o que de fato o candidato fez nas empresas onde atuou. “Ele vai dizer como ele contribuiu para melhorar os processos de trabalho”, explica Francilene. Por exemplo, se ele é um estagiário e fez uma planilha que facilitou determinado processo, isso deve ser mencionado quando perguntado. “O ideal é o candidato mencionar resumidamente os principais resultados que alcançou nas empresas onde atuou”, completa Patrícia.
5. O que o profissional tentou fazer na empresa onde atuou e não deu certo e o que ele tentou e não conseguiu implantar por motivos externos? Ou cite uma experiência memorável na carreira e algum projeto que não deu certo.
Essa questão, assim como todas as outras, não tem segredo. “O candidato tem de responder de acordo com a experiência dele”, lembra a gerente do Grupo Foco. “O candidato pode explicar com mais detalhes uma experiência positiva que vivenciou em determinada empresa e mencionar como a sua atuação contribuiu efetivamente para a conquista daquele resultado”, reforça Patrícia.
6. Qual o tipo de empresa que o candidato gostaria de trabalhar?
A questão é genérica mesmo. “Não podemos direcionar as respostas”, explica Francilene. A resposta inclui dizer em qual segmento o profissional gostaria de trabalhar, o porte da empresa e o tipo de liderança.
7. O que o líder do profissional diria a respeito dele?
“É uma pergunta para entender como ele acha que o outro o vê. É uma autocrítica”, explica Francilene. Para os profissionais acostumados a participar de avaliações de desempenho, a resposta virá sem dificuldades, acredita Francilene.
8. Se esse profissional tiver subordinados ou colegas, o que eles achariam dele? Ou como era seu relacionamento interpessoal na última empresa?
“É para entender como o profissional percebe o ambiente no qual ele trabalha”, explica Francilene. Para Patrícia, o mais adequado é que o candidato explique que procurava manter com todos relacionamento de respeito, espírito de equipe e profissionalismo. “Caso tenha tido algum problema de relacionamento, não deve mentir, mas também, não deve fornecer detalhes”, afirma a consultora.
9. Como é o seu estilo de trabalho?
Mais uma vez a pergunta é genérica. “O candidato deve responder do jeito e foco que ele achar que deve responder”, reforça a gerente.
10. Quais são os pontos positivos que favorecem o trabalho dos profissionais e os negativos que ele pode melhorar e desenvolver o trabalho dele?
“O ideal é mencionar pontos fortes que impactam diretamente nas suas atividades do dia a dia profissional”, afirma Patrícia. “Uma dica é citar aquelas características que toda empresa quer em um candidato, como proatividade, dedicação, responsabilidade”, aconselha, sem esquecer de que é melhor ser sucinto na resposta. Já com relação aos pontos fracos dos profissionais, a consultora aconselha não mencionar algo muito negativo. “O mais adequado é mencionar algum ponto fraco que seja uma característica boa, só que em excesso. Exagerar uma qualidade é um defeito, mas é aceitável”.
A décima primeira pergunta
Por que devemos contratá-lo? Essa é a pergunta que pode deixar qualquer candidato ainda mais nervoso. Para a consultora da Catho, não existem segredos para a resposta. “O mais indicado é mencionar de forma direta alguns diferenciais do seu perfil, e como eles podem contribuir para a conquista dos resultados que a empresa deseja”, aconselha Patrícia.
Espero que você esteja mais preparado para buscar seu espaço no mercado! Boa sorte e bom trabalho!

Fonte: Infomoney, por Camila F. de Mendonça