3 DICAS INFALÍVEIS PARA PEDIR INDICAÇÃO DE CLIENTES

O mercado e os hábitos de consumo mudaram. Hoje, indicações vindas de amigos e familiares podem ser decisivas na hora de comprar um produto ou contratar um serviço.

Por isso, pedir indicação de clientes é fundamental para conseguir novas oportunidades de trabalho e conquistar outros consumidores. Mas como solicitar isso de forma mais sutil e com maior chance de receber uma resposta positiva?

Vamos mostrar algumas estratégias que você pode utilizar! Confira as dicas que separamos!

Por que é importante pedir indicação de clientes?

Os consumidores acreditam e confiam muito nas indicações de amigos ou familiares. Por isso, se você tiver condições de oferecer um bom serviço e um atendimento diferenciado, é possível que consiga ser um dos profissionais recomendados nas mais diversas situações.

Saber se comunicar com seus clientes com segurança e transparência pode ser uma excelente maneira de conquistar a confiança deles e, posteriormente, receber novos contatos a partir das indicações feitas pelo público atendido.

Como pedir indicação de clientes?

Um dos segredos para pedir indicação de clientes é saber quais são as melhores formas de abordar esses consumidores, a fim de obter respostas positivas. Confira algumas dicas.

1. Ofereça benefícios

É comum que, em troca de indicações, os profissionais ofereçam benefícios diversos aos seus clientes. Em muitos casos, vemos a oferta de desconto nos próximos serviços caso um amigo ou familiar seja apontado como um possível consumidor, por exemplo.

Essa é uma alternativa eficaz para os profissionais que oferecem serviços que podem ser necessários novamente.

2. Entenda o momento ideal

Pedir uma indicação exige que você entenda o momento ideal para fazer a solicitação. Se o seu cliente não está satisfeito, o serviço ainda não foi finalizado ou ainda existem ajustes a fazer, é preciso aguardar uma ocasião mais interessante.

Conseguir uma boa indicação também tem a ver com o momento em que ela foi solicitada e com as circunstâncias em que o profissional teve esse diálogo com o cliente.

3. Apenas peça

Se você prestou um bom serviço, teve um atendimento diferenciado e sabe que seus clientes estão satisfeitos, pode (e deve) conversar com eles com clareza e, simplesmente, pedir uma indicação.

Nesses contextos, é interessante reforçar que, se o cliente realmente gostou do que foi entregue e está satisfeito com o trabalho, poderá se sentir à vontade para indicar o profissional a colegas e amigos que tenham a mesma demanda.

A premissa é construir uma relação de parceria e confiança com os consumidores, dando a eles a segurança de indicar o seu trabalho para demais pessoas.

Aprender a pedir indicação de clientes é fundamental para garantir que você tenha depoimentos e feedbacks valiosos para fechar novos negócios no futuro. Afinal, quem melhor que seus próprios clientes para falar sobre as vantagens e os benefícios do seu trabalho?

Indicações valem ouro e são, sem dúvida, uma excelente forma de conseguir novos clientes. Dito isso, também é importante reforçar a necessidade de investir em ações que permitirão alcançar o seu público além dessas estratégias.

by GetNinjas

 

Como se ajuda um amigo desempregado nessa crise? Aqui estão 8 ideias

Ficar desempregado é uma experiência devastadora. Um monstro de várias faces que, primeiro, e evidentemente, arrasa aquele que recebeu a má notícia que, em breve, ou muito breve, engordará uma estatística cruel. O desemprego implode a harmonia do lar, sobrecarrega a preocupação com os filhos, mina a autoestima e, no médio prazo, pode ser um gatilho para inúmeras fobias e doenças ­– entre elas, a depressão.

Quem já passou ou passa hoje pela experiência da desocupação forçada sabe que um dos questionamentos mais comuns nesta fase é: “Onde estão os amigos numa hora dessas?”

Embora só haja duas respostas para essa pergunta – “trabalhando” ou “procurando emprego” –, o sentimento em relação aos “ocupados”, na maioria dos casos, é um misto de ingratidão e abandono.
Quem está do outro lado não pede nada mais do que alguns gestos simples, como responder a um e-mail, retornar uma ligação, saber ouvir e dar um conselho. Isso, por si só, faria um bem danado.

Só que, no Brasil de 2021, apenas ser um bom ouvinte não basta. E quem está empregado deve saber – ou ser gentilmente informado – de que desempenha um papel preponderante na vida de quem não está.

Se a vontade é ver o País sair da crise, empregados e desempregados precisam se dar as mãos. Se ajudar. 

          Como?

Reuni 8 sugestões para quem ainda não encontrou uma forma de lidar com o drama alheio ou simplesmente se cansou da mesma fórmula. Algumas dessas sugestões eu aplico ou apliquei; outras, eu li e achei interessantes. 

1. Saiba ouvir, saiba receber

Entenda-se por ouvir “prestar atenção, interpretar e fazer uma devolutiva sincera”. Quem está num momento sensível dobra ou triplica suas chances de se magoar com uma recepção morna ou indiferente de um amigo ou conhecido, afinal, aquele bate-papo presencial pode ser o único naquela semana.

2. Ofereça a sua rede de contatos

Buscar recolocação profissional sem uma rede de contatos consistente é impossível. Gestores de pequenas e médias empresas contratam por confiança, quase nunca por competência (essa sim, determinante para o colaborador permanecer na empresa). Sabendo disso, deixe seu amigo escolher e faça a introdução. Atenção: se não tiver a ver, demova-o da ideia e diga o porquê.

3. Incentive-o a não perder o foco

Para quem está sem emprego, encontrar recolocação deve ser a missão principal. O tempo ocioso, contudo, pode fazer mais mal do que bem. Incentive seu amigo a usar as horas livres para também pensar em aprimoramento pessoal e profissional. Indique cursos gratuitos, leituras, livros e aplicativos. 

4. Treine-o para uma entrevista de emprego

Entrevistas de emprego são dramáticas por natureza. Agora imagine em pleno momento de escassez de vagas. Pois é. Aqui, o melhor a se fazer é simular um bate-papo honesto com o seu amigo, focado nas capacidades dele. Faça pegadinhas típicas das entrevistas. Pontue sobre o jeito de falar, de vestir, em como ele deve conhecer a empresa com quem irá falar. Levará pouco tempo para você e fornecerá insights preciosos para ele.

5. Fique atento às oportunidades

Por mais incrível que possa parecer, aquele que está empregado cruza com mais oportunidades de vaga do que o contrário. O segredo, nessas horas, é pedir ao seu amigo um texto de cinco linhas sobre ele, com formação acadêmica, por onde passou, idiomas, habilidades e guarda-lo. Ao se deparar com a oportunidade, avise-o da vaga ou apresente-o a quem a colocou no mercado.

6. Seja sutil nas abordagens

É muito fácil falar quando não é debaixo da sua porta que as contas a pagar se avolumam semana a semana. Ao orientar, sugerir ou criticar, escolha uma comunicação positiva ou não-agressiva. Uma palavra mal empregada pode chatear e até traumatizar seu interlocutor. Tente se colocar no lugar de quem aceitou ser auxiliado. Não resolve o problema, mas ajuda.

7. Seja amigo e não só coach

Amigo de verdade desce do muro, opina, critica, lamenta e oferece o ombro, quando precisa. Quer ser um bom amigo? Chame quem está sem ocupação para curtir um pouco a vida, jantar na sua casa, fazer um esporte, assistir a uma peça ou jogar conversa fora no bar. Dar uma pausa em uma busca tão estressante faz bem, oxigena a mente e gera insights positivos.

8. Nunca, jamais, em hipótese alguma, finja estar ajudando

Comete um crime quem ilude um amigo ou conhecido em uma situação limite como o desemprego. Como escrevi acima, a pessoa deposita suas esperanças em um bate-papo sincero, mas os dias se passam e a ajuda prometida nunca chega. Se não pode ou não quer ajudar, aja com honestidade e respeito. 

E lembre-se:

Para tornar-se desempregado, basta ter um emprego. Portanto, colocar-se no lugar de um amigo ou conhecido é humano, é vital. Morre a cada dia quem está empregado e não mantém uma boa rede de contatos, não atualiza seus perfis em redes sociais, ignora fornecedores e parceiros e não dá suporte aos colegas. 

Quando se está perdendo, e na crise todos perdemos, ninguém é insubstituível. 

** As oito dicas acima são sugestões. Se você tem complementos ou orientações tão ou mais assertivas, não deixe postar aqui nos comentários. Certamente elas irão ajudar muita gente. Obrigado e boa sorte!

**** Marc Tawil

Jornalista, radialista e escritor. Pertenceu às redações do jornal Resenha Judaica, Rádio Jovem Pan AM, Jornal da Tarde (Grupo Estado) e Rádio BandNews FM. Publicou os livros Trânsito Assassino (Ed. Terceiro Nome), Haja Saco, o Livro (Ed. Multifoco) e editou a biografia do advogado Abrão Lowenthal (Ed. Quest). Tem MBA em Gestão Empresarial pela FGV e cursa MBA de Marketing pela USP. Dirige a Tawil Comunicação

 

TRABALHO AUTÔNOMO: DRIBLE O DESEMPREGO E GANHE DINHEIRO

Conhecer pessoas que deixaram seus trabalhos estáveis para empreender está se tornando cada vez mais comum. No entanto, nem todas tiveram a oportunidade de escolher e foram desafiadas a trabalhar por conta própria para enfrentar a alta do desemprego que abalou o país. Ambas situações influenciaram no crescimento do trabalho autônomo e impactaram o cenário do desemprego no Brasil.

Ter mais flexibilidade de horário, independência e liberdade para atuar da maneira que preferir são fatores atrativos quando se fala em trabalhar por conta própria. Além do mais, ao considerar uma mudança de carreira, é possível experimentar novas possibilidades antes de fazer a troca de emprego.

A decisão sobre qual caminho seguir deve ser baseada em suas habilidades e conhecimentos, bem como nos principais objetivos que você tem com essa mudança. Quer saber como se preparar para ser autônomo? Continue a leitura e descubra!

Como é o trabalho autônomo no Brasil?

Como um reflexo da crise econômica que atinge o país desde 2014, a diminuição de vagas formais de trabalho fez com que o brasileiro buscasse alternativas para gerar renda. O aumento do número da população ocupada se deve a duas das principais opções escolhidas: a informalidade e o trabalho autônomo.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada pelo IBGE, no último trimestre de 2019, o número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,6 milhões — um novo recorde. O ato de empreender já não é mais motivado somente pelo desemprego, mas por inspirações pessoais.

Ter mais disponibilidade para ficar com a família, explorar novas formas de aumentar a renda, se dedicar aos estudos e outros projetos são alguns exemplos de motivações por trás do trabalho autônomo. Por isso, é importante estudar todas as possibilidades cuidadosamente e priorizar as que melhor satisfazem seus principais objetivos.

Como se preparar para ser autônomo?

Dedicar esforços e seguir a carreira trabalhando por conta própria demanda muito planejamento. Separamos as principais dicas para você ficar mais preparado e se tornar um autônomo, sem dores de cabeça. Veja abaixo.

Mantenha as finanças em dia

Começar a trabalhar por conta própria não requer um alto investimento. No mínimo, é preciso regularizar sua atuação profissional tornando-se MEI, pagando mensalmente pelo seu registro de CNPJ. Com isso em mãos, já é possível exercer a prestação de serviços em diversas áreas de atuação.

Também é importante ter um planejamento financeiro, mesmo antes de virar autônomo. Tanto na vida pessoal quanto na profissional, manter um controle sobre suas finanças garantirá um desenvolvimento mais saudável de ambas. Para que isso seja possível, o próximo tópico é de grande interesse.

Aprenda a precificar seus serviços

Uma dúvida comum entre aqueles que nunca trabalharam autonomamente é quanto cobrar pelos serviços prestados. Não existe uma fórmula de cálculo para isso, pois depende muito de seu trabalho. Entretanto, há alguns itens que você pode começar a anotar para ter como base do seu preço.

O primeiro é o custo dos materiais que vai utilizar, caso o seu serviço necessite de produtos de terceiros. Tenha os valores dos utensílios em mãos e faça uma estimativa de quantas vezes poderá dividi-los ou aproveitá-los. Assim, você terá a certeza de que, pelo menos, os custos do serviço estão garantidos.

Em segundo lugar, defina o valor da sua mão de obra. Faça uma pesquisa de mercado e descubra quanto a concorrência cobra por um serviço semelhante ao seu. Depois, tenha em mente as suas qualificações e conhecimentos para completar a sua precificação.

Seja um profissional completo

Além de aprimorar os conhecimentos sobre a área em que deseja atuar, é preciso desenvolver outras habilidades para ser um profissional do futuro.

Acompanhar as mudanças do mercado, estar ligado ao que a concorrência está fazendo e se atualizar sobre as necessidades dos consumidores é fundamental. Essas informações são importantes para ajudar a decidir como divulgar seu negócio e o que você deve priorizar na sua oferta de trabalho.

Além disso, independentemente de seu segmento, é preciso saber usar a tecnologia a seu favor, investir em marketing pessoal e não ter medo de inovar. Assim, você terá condições de se destacar da concorrência e caminhar rumo ao sucesso profissional.

Como conseguir trabalhos como autônomo?

Dentro do mercado de serviços, há uma gama de oportunidades para todos os públicos e perfis. Mesmo sem ter o ensino completo, por exemplo, é possível exercer diversos tipos de trabalho autônomo. Veja alguns exemplos, a seguir.

Vender doces ou salgados

Quem não ama uma sobremesa depois do almoço ou um lanchinho no meio da tarde? Se você tem afinidade com a cozinha, esse é um ótimo caminho a seguir. Milhares de receitas podem ser encontradas na internet, basta arregaçar as mangas e botar a mão na massa — literalmente.

O melhor de trabalhar com alimentos é que qualquer pessoa pode acabar virando um cliente. Você pode escolher entre vender individualmente ou fazer grandes quantidades para vender para festas e eventos, de acordo com sua capacidade de produção.

Passear com cachorros

Se você gosta de animais, essa ideia tem tudo para dar certo. Muitos donos de pets não têm tempo para passear com eles, por isso, contratam alguém para essa tarefa. Dependendo da sua afinidade com os bichinhos, além de trabalhar como passeador de cães, você também poderá cuidar deles enquanto os donos viajam.

Cuidar de crianças

O serviço de babá é outra opção para quem não quer investir no trabalho autônomo, uma vez que dispensa gastos. Também é uma ótima escolha se você deseja um maior controle da agenda, podendo escolher entre serviços pontuais ou recorrentes com a mesma família. Ter afinidade com crianças e dominar os cuidados básicos com um bebê são requisitos essenciais.

Existem inúmeras opções de trabalho autônomo, além das que foram citadas. Portanto, com as dicas que você recebeu até agora, será bem mais fácil decidir qual caminho seguir para driblar o desemprego de vez.

by GetNinjas

 

10 atividades econômicas que mais abriram negócios neste ano, segundo Sebrae

No topo da lista, estão os setores de vestuário e acessórios, promoção de vendas, cabeleireiro, manicure e pedicure

                            Foto: Hannah Morgan via UnSplash

Ao contrário do que possa parecer, a sobrevida da pandemia da Covid-19 não tem impedido as pessoas de empreender no país. Levantamento realizado pelo Sebrae identificou as 10 atividades econômicas que mais atraíram a atenção dos empreendedores brasileiros com oportunidades de negócios.

Ao todo, essas atividades já geraram mais de 1 milhão de novas empresas em 2021 - ao longo de todo o ano passado, foram registrados cerca de quatro milhões novos CNPJ registrados. No topo da lista está o comércio varejista de vestuário e acessórios com aproximadamente 56 mil novos CNPJ abertos neste ano. Nos últimos anos, a atividade tem se mantido entre as mais procuradas pelos empreendedores.

Uma dessas novas empresas criadas é da microempreendedora individual Rebeca Ramos, de 37 anos, moradora do Distrito Federal. Durante a pandemia e com a possibilidade de trabalhar em casa, ela alimentou o sonho de ter seu próprio negócio fazendo o que ama: biquinis. No final de 2020, começou a pesquisar o mercado para atender o público que, segundo ela, são de mulheres reais com corpos que representam os padrões brasileiros.

Foi assim que, em março deste ano, nasceu a Odoyá Musa do Mar (@odoyamusadomar), moda praia e fitness. “Não gosto muito dessa denominação plus size porque, na verdade, ofereço modelos que caibam em corpos reais, fora da modelagem padrão, que não representa a maioria das mulheres. Costumo dizer que não é você que tem que caber na roupa, mas sim a roupa que tem que caber em você”, defendeu.  

Como MEI, Rebeca faz tudo sozinha, desde desenhar os modelos e comprar as malhas, até divulgar na internet. Segundo ela, ter um plano de negócios foi essencial para tirar a ideia do papel. Para ajudar a encarar os desafios, a empreendedora procurou orientação do Sebrae por meio dos cursos online e gratuitos.

“Fiz os básicos, sobre como empreender, e também os focados em estratégias de venda com marketing digital”, afirmou. Mesmo com poucos meses de negócio, ela já faz planos: “Quero tornar minha marca conhecida com peças versáteis e modernas para corpos livres. Já estou criando uma coleção nova e pretendo lançar um editorial em breve”.  

Em segundo lugar na lista das 10 atividades econômicas com mais CNPJ abertos em 2021, está a promoção de vendas, com 46 mil novas empresas, seguido por cabeleireiro, manicure e pedicure, como é o caso de Gleice Duarte, que abriu recentemente um salão de beleza Cor e Cacho (@corecacho) em Águas Claras (DF) e já comemora a expansão do negócio com a oferta de cursos online especializados em coloração ruiva. Com apenas 30 anos, ela já comanda um time de 16 colaboradores na empresa de pequeno porte. 

Com a experiência de youtuber e produtora de conteúdo sobre cabelos ruivos e cacheados, Gleice participou do Empretec, especialização em empreendedorismo realizada pelo Sebrae, em parceria com a chancela da Organização das Nações Unidas (ONU). “Apesar da pandemia, nossas agendas estão bem movimentadas.

Só atendemos com hora marca e seguimos todos os protocolos sanitários”, contou. O negócio segue em ritmo de crescimento com a mudança para um espaço maior na mesma região e a possibilidade de abrir uma filial em São Paulo.  

Confira as Top 10 atividades econômicas dos empreendedores em 2021

1. Comércio varejista de vestuário e acessórios – 56 mil 

2. Promoção de Vendas – 46 mil  

3. Cabeleireiro, manicure e pedicure – 36,5 mil  

4. Fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar – 32,5 mil  

5. Obras de alvenaria – 32 mil  

6. Serviços de documentação e apoio administrativo – 29,5 mil  

7. Restaurantes – 28 mil  

8. Lanchonetes, casas de chá, sucos e similares – 24 mil  

9. Transporte de cargas – 22 mil  

10. Comércio Varejista de bebidas – 21 mil

 BY Da Agência Sebrae de Notícias para CNN

 

CONFIRA 4 DICAS DE COMO TRABALHAR POR CONTA PRÓPRIA

Em meio ao período de instabilidade do mercado de trabalho brasileiro, muitas pessoas encontraram na informalidade uma saída para garantir o salário de cada mês. Dados divulgados pelo IBGE, em setembro de 2019, contabilizaram 38,8 milhões de brasileiros nessa situação.

Trabalhadores por conta própria também fazem parte desse grupo, que, aliás, vem crescendo bastante nos últimos anos. Na mesma pesquisa, o número de autônomos no Brasil chegou ao total de 24,3 milhões — um novo recorde até então.

Você está com vontade de fazer o mesmo, mas ainda não sabe muito bem por onde começar? Reunimos algumas dicas importantes sobre como trabalhar por conta própria e ter sucesso com essa escolha. Continue a leitura e saiba mais!

Como funciona o trabalho por conta própria?

Muito além de ser seu próprio chefe, trabalhar por conta própria demanda diversas características de um profissional. Responsabilidade, organização e dedicação são fundamentais na construção de sua carreira autônoma, assim como o conhecimento sobre a área em que pretende atuar.

Diversas atividades podem ser exercidas informalmente, dependendo de suas habilidades. Você tem a opção de atuar tirando fotos de eventos, dando aulas particulares ou vendendo produtos on-line, por exemplo.

Independentemente da área escolhida, saiba que alguns benefícios e vantagens de ser autônomo são comuns para todos. Confira, a seguir, os principais:

• controle dos horários e dos dias de trabalho;
• liberdade para trabalhar em casa;
• independência para se dedicar a novos projetos;
• melhora da qualidade de vida;
• mais tempo para conviver com a família;
• possibilidade de ganhar mais dinheiro;
• desenvolvimento profissional e crescimento contínuo.

Como trabalhar por conta própria e ter sucesso?

Trabalhar por conta requer tanta atenção e disciplina quanto exercer um cargo em uma empresa formal. Como citamos, são diversas as áreas de atuação disponíveis e cada uma tem suas características.

Porém, alguns passos para quem está entrando no mercado informal são comuns e devem ser tomados se você deseja ter sucesso trabalhando por conta própria. As distrações estão por todos os lados, então, foque nas dicas que listamos e prepare-se para ser seu próprio chefe.

1. Tenha um bom planejamento

Antes de largar seu emprego estável para empreender, é preciso fazer um planejamento que te guie quando começar a trabalhar por conta própria. Questões pessoais e sobre o negócio devem ser pensadas antecipadamente para evitar frustrações e dores de cabeça.

Comece pelas questões burocráticas — por exemplo, conseguir um CNPJ, fazer emissão de notas fiscais e realizar contratos. Quando as bases para manter seu empreendimento estiverem claras, siga para outros aspectos do negócio, como o mercado.

Estude muito bem a área em que você atuará, avaliando desde os concorrentes até o público que deseja alcançar. Para conseguir se destacar, é preciso oferecer algo novo aos consumidores. Saber utilizar os diferenciais de seu serviço ou produto é indispensável para o sucesso.

Referente às questões pessoais, todos à sua volta deverão estar bem alinhados com a sua nova forma de trabalho. Mesmo dentro de casa, é possível separar o lado profissional do pessoal.

Escolha um local próprio para ser seu espaço de trabalho e defina horários para exercer suas atividades. Assim, todos saberão que, durante esse período, você estará indisponível para lidar com assuntos pessoais.

2. Mantenha a organização financeira

Os primeiros meses como microempreendedor podem ser os mais difíceis, uma vez que o retorno financeiro não virá tão rápido. Por isso, é importante ter um capital de giro e uma reserva de emergência que ajude a pagar as contas enquanto você monta sua carteira de clientes e explora novas formas de divulgar seu serviço.

Idealmente, essa reserva deve ser equivalente a 6 meses de seu custo de vida. Ou seja, todos os gastos que você tem com contas, aluguel, estudos e alimentação — entre outros — por 6 meses devem ser somados e guardados. Assim, você poderá montar seu negócio sem a pressão para pagar as contas de casa no fim do mês.

3. Qualifique-se

Se o seu empreendimento consiste na prestação de serviços, um diferencial para atrair mais clientes pode ser seu próprio currículo. Quanto mais você entender e saber como solucionar os diferentes problemas que seus clientes enfrentam, mais trabalhos poderá fechar.

Procure especializar-se em assuntos distintos de sua área de atuação. Por exemplo, todos os eletricistas sabem como trocar uma tomada, certo? Porém, nem todos terão conhecimento sobre os tipos de pontos de luz de um ambiente — uma forma diferente de serviço que pode ser realizada pelo mesmo profissional.

Ao demonstrar conhecimento e poder de execução sobre certos tópicos de sua profissão, você se torna uma autoridade no assunto. Isso faz com que tenha um diferencial a ser acrescentado em sua mão de obra, dando mais valor ao seu serviço.

4. Invista na rede de contatos

Encontrar novos clientes é o objetivo de todas as empresas, por isso, é importante investir na sua rede de contatos. Antes de divulgar seu negócio em diversos lugares, em inúmeros formatos, entenda quem é o seu público-alvo.

Você pode se basear em seus clientes anteriores ou imaginar qual tipo de pessoa buscaria o seu produto/serviço: se é homem ou mulher, casado ou solteiro, jovem ou idoso… Com perguntas simples como essas, é possível saber com quem falar para, então, descobrir onde falar.

Pense nos principais lugares que o seu público costuma estar presente — tanto on-line quanto pessoalmente — e vá atrás de divulgar seu negócio nesses espaços. Seja por panfletagem, e-mails, postagens em redes sociais, grupos de mensagem… Onde eles mais estiverem, esteja lá também. Assim, você não gastará dinheiro em meios inadequados e aumentará as chances de fazer clientes reais.

Além dessas dicas sobre como trabalhar por conta própria, você também consegue encontrar alguns aplicativos para celular que ajudam na busca por novos clientes e oportunidades de negócio. O GetNinjas é um deles, onde você se cadastra como prestador de serviços, faz divulgação e encontra pessoas interessadas.

Acesse o nosso site e conheça as categorias de serviços nas quais vale a pena oferecer suas habilidades. Com as dicas que apresentamos, você está mais que preparado para trabalhar por conta própria!

Sucesso!

 

Por que os chineses não estão dispostos a ter mais filhos

Após décadas de um estrito controle familiar, população da China pouco cresce. Aos poucos, governo abandonou limite de filhos e agora permite até três por família. Mas o esperado aumento da natalidade não vem.

                    Placar chinês de 1978 faz propaganda da política do filho único

Você está se perguntando por que as famílias jovens no país mais populoso do mundo estão cansadas de ter filhos? A resposta é simples: qual casal tem vontade e força para cuidar de quatro idosos e três filhos ao mesmo tempo, além de enfrentar as pressões da carreira profissional?

Aqueles que poderiam ter filhos agora são, eles mesmos, quase exclusivamente filhos únicos. No final dos anos 1970, a China introduziu controles rígidos de natalidade, conhecidos como "política do filho único". E exatamente esses filhos únicos é que estão agora em uma posição intermediária extremamente desconfortável na pirâmide demográfica: não só têm que cuidar dos pais e sogros em idade avançada, como também criar seus próprios filhos.

Também na China a pirâmide populacional está de cabeça para baixo. Já há anos que as autoridades tentam enfrentar o processo de envelhecimento com pequenos passos. Foi só em 2016 que Pequim relaxou sua rígida política de filho único, depois de quase 40 anos. Desde então, as famílias puderam ter dois filhos. Mas o esperado baby boom não se materializou. Agora, três crianças são permitidas e até desejadas pelas autoridades.

Mas o esperado aumento da taxa de natalidade até agora não ocorreu devido a um fator decisivo: dinheiro. Conceber e dar à luz um filho é gratuito, mas depois tudo fica muito caro, ainda mais para financiar comida saudável para bebês após a série de escândalos envolvendo leite em pó que destruiu a confiança de jovens pais. Um quarto para cada filho é algo difícil nas metrópoles com aluguel e preços de imóveis nas alturas, ainda mais em bairros com boas escolas. Além disso, os gastos são altos com aulas de música e explicadores particulares. Para não falar nas despesas com férias na praia.

A China tenta otimizar seu sistema de previdência social com recursos financeiros substanciais, justamente para tentar liberar as famílias do ônus de cuidar de idosos e jovens. Mas, em muitos casos, os instrumentos do Estado têm apenas um efeito bastante limitado, de modo que, no fim das contas, as famílias acabam tendo de lidar com o problema elas mesmas. Os contribuintes acabam sendo, assim, duplamente onerados. A partir de agora devem continuar contribuindo financeiramente para a previdência social ao mesmo tempo que educam uma quantidade ainda maior de filhos.

A imagem tradicional da família no confucionismo, em que várias gerações vivem sob o mesmo teto, bate de frente com a realidade de uma classe média autoconfiante, caracterizada por uma atitude cada vez mais individualista. Ela quer mais liberdade, mais espaço próprio e mais tempo livre. Mas, como se sabe, os deveres dos pais são – independentemente do modelo social – o maior obstáculo à realização pessoal.

As autoridades na China querem reagir a isso com um pacote completo de medidas: vantagens fiscais para as famílias, melhor proteção à maternidade no trabalho, as licenças maternidade e paternidade no trabalho não devem mais representar um obstáculo à carreira, oportunidades educacionais iguais para as crianças nas cidades e nas áreas rurais. A China quer se preparar para o futuro por meio de um maior apoio às famílias.

Como esse enorme pacote será financiado? Nesse ponto, o politburo permanece vago e aponta para as autoridades regionais. Mas elas já estão altamente endividadas. Isso parece mais uma tarefa insolúvel. O politburo executa, mais uma vez, apenas uma política simbólica. Nas camas da República Popular da China, isso não vai mudar nada.

O jornalista da DW Dang Yuan escreve sob pseudônimo para proteger a si mesmo e à sua família.