sábado, 14 de março de 2015

10 empresas que lucram com a sua falta de tempo

Estes negócios identificam oportunidades para prestar serviços              enquanto as pessoas estão ocupadas com outras tarefas







Pouco tempo, muito lucro

Mais trânsito, mais trabalho e menos tempo. Esta fórmula que parece assustadora para algumas pessoas virou oportunidade de negócio para empreendedores. São pequenas empresas que fornecem serviços rápidos ou em casa para facilitar a vida dos clientes. Estes negócios faturam alto com a falta de tempo cada vez maior das pessoas. Veja as historias a seguir:


1 - Pão para viagem

Criada no ano passado, a Pão To Go é uma padaria drive-thru. O cliente faz o pedido de itens como pães, frios e leite pela internet, indica um horário e passa na loja para retirar, sem nem precisar descer do carro. A empresa está expandindo no formato de franquias e espera chegar a 60 unidades vendidas até o final do ano. O investimento é de 150 mil reais, com faturamento médio mensal por unidade de 50 mil reais e lucro mensal de 50%.


2 - Academia em meia hora
Falta de tempo é uma desculpa recorrente para fugir da academia. Para atingir este público, a rede de franquias americana Contours oferece um treinamento focado em mulheres que leva 30 minutos. Hoje, 62 unidades da academia funcionam no país. O investimento inicial é de até 350 mil reais, com faturamento médio mensal de 50 mil reais.

3 - Reuniões virtuais
Uma reunião de meia hora pode parecer interminável se é preciso se locomover até o local. Criado em 1998, o grupo Voitel oferece serviços de conferência que economizam tempo e dinheiro de quem precisa fazer uma reunião. A empresa fatura ainda com conferências para treinamentos em empresas.

4 - Lava-rápido portátil
A AcquaZero é especializada em lavagem de carros e lançou um serviço para quem não pode deixar o carro em um lava-rápido convencional. O sistema delivery leva todos os equipamentos até o local escolhido pelo cliente e faz o serviço em até 45 minutos. A franquia deste formato tem investimento de 30 mil reais e o empreendedor não precisa ter um ponto comercial.

5 - Delivery a um clique
O RestauranteWeb é um site de pedidos de delivery de comida. Com poucos cliques, o consumidor pode fazer um pedido pela internet e receber a refeição em casa. A empresa foi comprada pelo grupo Justeat e atua em 21 estados. Uma pesquisa feita pelo próprio site mostrou que 42% dos entrevistados almoçam sem sair da mesa do trabalho todos os dias e 69% culpam a falta de tempo pelo hábito.

6 - Faxina express
A empresa de serviços domésticos Maria Brasileira oferece faxinas rápidas. Segundo Felipe Buranello, diretor de expansão, o foco da rede de franquias é no público que precisa de serviços pontuais de jardineiros, lavadeiras ou até motoristas. Uma franquia da marca tem investimento inicial de 35,5 mil reais, com faturamento bruto de até 25 mil reais e lucro líquido de 30%.

7 - Longe da burocracia
A recém-criada Oficialize, que chegou ao mercado amparada pela aceleradora 21212 Digital Accelerator, fatura simplificando a abertura de empresa para novos empreendedores. O cliente paga a partir de 2,5 mil reais e a startup realiza todos os trâmites burocráticos para a abertura do negócio.

8 - Concierge
A Besboke.Life nasceu para resolver tudo aquilo que as pessoas não têm tempo para fazer, desde comprar um presente até marcar uma viagem. A empresa de conciergerie pessoal e profissional foi criada pela empreendedora Marcia Primo. “Nossa meta é crescer com consistência e, em termos de faturamento, alcançar 3 milhões de reais ao ano”, diz.

9 - Costuras rápidas
Com 29 lojas em Portugal, a rede de franquias Arranjos Express oferece serviços de costura em até uma hora. Segundo Paulo Alexandre, sócio fundador da empresa, a rapidez foi um dos diferenciais que fez a marca ganhar espaço no mercado. As lojas costumam ser instaladas em centros comerciais e supermercados, para que os serviços sejam feitos enquanto os clientes fazem compras. Para garantir o resultado, a franquia exige 25 metros quadrados e três uncionárias. O investimento inicial é de 95 mil reais. O prazo estimado de retorno é de 8 meses, com rentabilidade de 25 a 30%.

10 - Organização sob medida
A falta de tempo para organizar a casa é a oportunidade de Valéria Duarte para faturar. Depois de uma carreira de 25 anos como secretária, ela virou personal organizer, e é contratada pelos clientes para colocar ordem em tudo.





quarta-feira, 11 de março de 2015

Como se manter motivado em um ano de crise


Como se manter motivado em um ano de crise




Está em todos os lugares: 2015 será um ano difícil para a economia e para a maioria dos negócios. A expectativa é de baixo crescimento do PIB neste ano que se inicia.
Isso significa poucos investimentos e resultados mais modestos. Como sempre ocorre em períodos assim, a pressão no trabalho aumenta, o talento é questionado, as perspectivas de crescimento profissional ficam distantes e um clima ruim baixa nos escritórios. Chefes vão gritar, demissões vão ocorrer e decisões duras serão tomadas. Nós já sabemos disso. A questão é como enfrentar 2015.
São duas opções: deixar o pessimismo tomar conta ou reagir. Esta reportagem é para quem escolheu o segundo caminho. “O ano de 2015 será de ajustes, mas isso não é uma desculpa para se abater”, diz Walter Schalka, presidente da Suzano. “As pessoas não podem assumir uma postura conformista, devem enfrentar a situação.” 
Não se trata de adotar uma atitude ingênua, mas de encarar a realidade e de fazer o seu melhor. Aproveitar, também, para mostrar as habilidades que momentos de crise exigem: resiliência, capacidade de improvisar, coragem.
atitude positiva ajuda os profissionais a se destacar e a colher os frutos quando a crise passa. “Manter a motivação é fácil quando tudo está bem. Quem tiver essa postura agora será reconhecido”, diz José Cláudio Securato, da Saint Paul, escola de negócios de São Paulo. 
Manter o pique não será fácil. Mesmo para os que começam o ano com o ânimo revigorado, enfrentar as más notícias cansa. Segundo a consultora carioca Patricia Cotton, nesses momentos surge com mais facilidade o ciclo do tédio, composto de três fases. A primeira é a felicidade diante do novo, quando alguém acaba de ser promovido ou muda de emprego e fica feliz em ter de se adaptar a uma realidade diferente.
A segunda é a sensação de estagnação, quando tudo começa a funcionar normalmente e as pessoas sentem que estão entrando em uma zona de conforto. A terceira é o tédio de fato, quando o desânimo toma conta. Em um ano em que pouca coisa acontece, é grande o risco de cair na apatia de esperar passivamente as coisas melhorarem.
O antídoto para esse problema é a transformação. “As pessoas ficam infelizes porque se deixam levar pela inércia”, diz Patricia, que deixou uma carreira em departamento de mar­keting de empresas como PDG, Beleza Natural e Globosat e foi estudar o ciclo do tédio na Alemanha, na Berlin School of Creative Leadership.
A lição mais importante para quem quer ter uma vida diferente é manter a disciplina na transformação. “Tudo começa com a ousadia, mas só dá certo se você mantém o zelo com sua intenção inicial”, diz Patricia.
A transformação não precisa ser radical. É importante, aliás, manter seus alicerces para não se desestruturar. “A mudança é como a acupuntura: ninguém coloca agulhas no corpo todo para resolver um problema”, afirma Patricia. “Primeiro você precisa descobrir qual é o ponto estratégico para mudar o sistema.”
E esse ponto estratégico pode ser algo simples, como uma mudança de atitude no modo como encara os problemas, uma guinada na rotina para ter mais qualidade de vida ou um ajuste fino na carreira para encontrar o verdadeiro propósito. 
Pense diferente
O cenário está mais complicado e desafiador. Quanto antes você se der conta e começar a pensar em soluções e em novas maneiras de agir, menos doloroso será o processo de adaptação.
Com o dinheiro mais curto, as empresas ficam atentas para quem consegue propor inovações (e principalmente redução de custos). “O desafio é sair da mesmice e atuar de maneira mais criativa”, diz Adriana Prates, presidente da Dasein Executive Search, empresa de recrutamento de Belo Horizonte.
Invista energia naquilo em que você tem o poder de mudar. “Se a perspectiva é faturar menos, o funcionário deve pensar em maneiras de ganhar produtividade, por exemplo”, diz Mariane Guerra, vice-presidente de RH da ADP, empresa especializada em gestão de pessoas, de São Paulo. Mas tome muito cuidado.
O custo do erro costuma ser alto durante esses períodos. As novas ideias devem ser embasadas em pesquisas profundas e consistentes. Corra riscos calculados. “Caso a ideia dê errado, pelo menos será possível ter argumentos de que era a hipótese mais acertada no momento”, afirma Adriana.
Explore o talento
O profissional precisa refletir sobre seus pontos fortes e sobre como pode contribuir para ajudar a empresa a passar por um período delicado.
Você será lembrado por aquilo que fizer bem. “Em momentos de crise, pessoas escondidas nos bastidores têm a chance de mostrar que são úteis”, diz Adriana, da Dasein.
É hora de criar coragem e mostrar sua capacidade. Só tome cuidado para não agir como um salvador da pátria e propor algo que você não conseguirá fazer.
Busque a sabedoria
Não será a primeira vez que o Brasil passará por um período difícil. Muito pelo contrário. Cole nos profissionais experientes e aprenda com eles as estratégias, os argumentos e os truques que funcionam em fases de baixo crescimento.
Aliás, num mundo que está saindo de uma crise internacional, há casos de superação em toda parte. Vale pesquisar histórias de quem superou alguma crise. Converse e aprenda.
Se o dia a dia está pesado e os problemas não param de surgir, mantenha a motivação pensando no futuro. A crise vai passar uma hora. Pense nas boas coisas que poderão ocorrer, seja no trabalho ­atual, seja na vida pessoal, seja numa eventual mudança de rumo que está começando a ser planejada. 
Tudo isso sem perder o foco no presente, claro, pois o trabalho precisa ser entregue. “Uma hora a crise passa, e ter algo importante em vista é uma ótima maneira de deixar de lado as agruras do dia a dia”, diz Irene Azevedo, diretora de negócios da LHH|DBM, de São Paulo. 
Mantenha  a calma 
Em momentos de crise, a pressão aumenta e os ânimos se exaltam. A ameaça de demissão e as deslealdades de colegas aparecem com maior frequência. Tente controlar a ansiedade.
Na hora do nervosismo, o cérebro não funciona direito, o que piora a qualidade das decisões tomadas. “Uma situação estressante faz as pessoas agir com emoção”, afirma Camila Pires, diretora da Rede Indigo, empresa de desenvolvimento humano, do Rio de Janeiro. “Precisamos analisar as situações com base em fatos, e não em suposições e percepções.” 
Resista ao baixo-astral
Sim, haverá momentos de desânimo em várias ocasiões neste ano. Mas evite que os pensamentos negativos fiquem o tempo todo em sua cabeça. “Não é para exagerar no otimismo e se tornar uma pessoa alienada”, diz Pamela Magalhães, psicóloga de São Paulo. 
Só que não adianta mergulhar nas possibilidades negativas desconsiderando seu trabalho e seu potencial. “Encontre o gatilho que desencadeia o pessimismo e busque apoio, interno e externo, para lidar com a situação”, diz Camila, da Rede Indigo. 
Jogue com lealdade
Em tempos de apreensão e insegurança, é natural que a competitividade aumente — todo mundo quer mostrar que é indispensável. Mas uma rivalidade excessiva com os colegas piora o clima, que já está ruim.
Seja realista, faça um bom trabalho, mas cuide para não deixar o medo de perder o emprego transformá-lo em uma pessoa ruim. “Faça uma gestão pela esperança, não pelo medo, e não espere que seu chefe seja o fio condutor disso, pratique no dia a dia”, afirma Adriana, da Daisen.
As empresas têm valorizado pes­soas que, independentemente do cargo que ocupam ou do crachá, conseguem unir as equipes e proporcionar um clima agradável — principalmente em épocas difíceis de crise. 
Olhe para os lados 
Muita gente tende a tomar os próprios sentimentos como referência. Trata-se de uma má leitura do ambiente, principalmente quando o profissional se impressiona excessivamente com o cenário negativo.
É preciso tirar o viés pessoal das análises racionais. Faça um esforço para enxergar, de fato, o que ocorre na empresa e no mercado. Isso amplia as possibilidades e suas referências.
Se seu chefe está pessimista, busque inspiração em pessoas que pareçam acreditar mais que as coisas poderão dar certo. Pode ser um colega, um cliente ou, em muitos casos, o presidente da empresa. 
Evite comentários negativos
O cenário é difícil, mas ficar o tempo todo dizendo que vai dar tudo errado, além de ser chato, contamina o ambiente e amplifica o pessimismo, que só vai prejudicar ainda mais a produtividade. “Diante de um problema, as pessoas só pensam no sofrimento, e nada é criado”, diz a psicóloga Pamela. 
Viva um dia de cada vez e pense no que pode ser feito para que as coisas melhorem — não o contrário. Bom senso é fundamental quando se trabalha em equipe. 
Cuide da saúde
O momento atual exige esforço e dedicação, mas sem deixar a vida pessoal de lado. Por mais estressantes que os dias de trabalho estejam, não descuide de sua saúde e de sua vida afetiva.
A falta de sono, o estresse e o sedentarismo diminuem a produtividade e aumentam a incidência de doenças. E não dá para ficar com a disposição em baixa quando a empresa mais precisa que você trabalhe no auge de sua capacidade. 
Seja mais produtivo 
Períodos de instabilidade exigem produtividade alta. É hora, então, de analisar os problemas que prejudicam sua eficiência e fazer ajustes para solucioná-los. “É preciso entregar mais, e não ficar se justificando porque não fez”, diz Adriana, da Dasein.
Quem se destaca são os que mostram capacidade de fazer mais. Entregar bons resultados é a melhor estratégia para ter visibilidade — e fugir da demissão. Tente se planejar e fazer uma gestão de risco sobre suas entregas. “Não deixe o mais difícil para o final.”
Improvise
Em períodos de instabilidade, o trabalho e as demandas mudam muito. Por isso, é preciso ser flexível no modo de agir e acreditar que o que ficou para trás ficou. “Vale a lei de que não são os mais inteligentes que sobrevivem, mas os que se adaptam melhor”, diz Irene, da LHH|DBM, do Rio de Janeiro.


Você S/A, por Anna Carolina Rodrigues

terça-feira, 3 de março de 2015



 Dica:  Quando desempregado, pense em aceitar a primeira  proposta que receber





Por mais de uma vez ouvi o desabafo de pessoas que estão desempregadas que se arrependeram de não aceitar a primeira proposta que surgiu logo após a demissão.

O que ouvi foi a mesma razão para não aceitar. "ah com certeza aparecerá uma coisa melhor em breve". E claro, não apareceu.

Aceitar uma proposta logo de cara pode ajudar a manter o equilíbrio financeiro e emocional. Pode ajudar a se preparar melhor para novas oportunidades.

Não deixe que certas crenças interfiram no seu modo de pensar. Não acredite que mudar de emprego com pouco tempo de carteira seja ruim, ainda mais se for a primeira vez que aconteça e com justificativa.

Seu histórico e comportamento sempre serão levados em consideração.


por Roberto Vazquez