segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cinco maneiras infalíveis de se tornar um líder odiado

Cinco maneiras infalíveis de se tornar um líder odiado

Lideranças ditatoriais existem em todos os lugares e utilizam mecanismos que podem levar uma empresa - e o líder - à ruína

Nos últimos meses, o presidente líbio deposto, Muammar Gaddafi, vem enfrentando uma crise sem precedentes no seu governo que, para quem acompanha de longe, parece uma revolução súbita. Após 42 anos no poder, assistiu ao levante armado de rebeldes que, com a ajuda oportunista da OTAN, conseguiram tomar a capital Trípoli e afugentaram o então presidente, agora foragido. As atitudes de Gaddafi, mesmo durante a explosão da guerra civil, provocaram revolta até nos seus próprios ministros de governo, alguns dos quais preferiram o exílio a compactuar com as ações extremamente hostis dos aliados.

Mas não são apenas as lideranças governamentais que são tentadas a impor normas ditatoriais aos seus liderados. Esse modelo se reproduz de maneira bastante comum nas empresas, pequenas ou grandes, e pode trazer consequências mais graves do que a simples indisposição da equipe em relação ao líder: pode arruinar tanto a liderança quanto a própria empresa. "É uma ilusão, acreditar que se mantém a credibilidade pela força, isso não existe", alerta a coach e consultora Dulce Ribeiro.

kadafi-www.administradores.com.br
Cartaz com suposta aparência do ex-ditador líbio após sua derrubada

Baseados no livro "O que Precisamos Saber Sobre Liderança" (James M. Kouzes e Barry Z. Posner; Campus/Elsevier, 2011), elencamos cinco atitudes identificadas em governos autoritários que devem ser tomadas de imediato - caso o líder ou gestor deseje se tornar odiado pela sua própria equipe.

1. Separe a atitude do discurso

A liderança deve transmitir mais do que ordens, deve trasmitir valores. Portanto, a lógica de falar uma coisa e agir de forma contrária não convence. "O importante é ter coerência entre discurso e prática no velho estilo: 'façam o que eu digo e o que eu faço'", explica Dulce.

2. Tente manter o status a todo custo

Muitas vezes é preciso alguma crise ou desentendimento para que uma empresa ou setor possa se desenvolver. Mas alguns líderes preferem evitar ou 'amenizar' situações assim para manter o status, inclusive tomando medidas injustificáveis, como tutelar e vigiar a imprensa para evitar ou controlar o clamor popular e manter uma situação de aparente paz, típico das ditaduras. Atitudes assim são insustentáveis e com o tempo passam a produzir um efeito contrário ao esperado.

"Controle é algo cansativo, improdutivo e ilusório. Aparentemente eles [os conflitos] podem sumir, mas permanecem na forma de absenteísmo, boicote, retrabalho e violação de regras. De alguma forma, a raiva gerada na equipe pelo medo ou dificuldade do líder de enfrentar uma crise ou desentendimento, poderá outorgar-lhe descrédito e desconfiança", afirma Dulce.

3. Esqueça o aprendizado

Alguns profissionais, sobretudo os mais experientes, podem se acomodar depois de vários anos de serviços prestados à empresa. Após atingir um certo grau de status e uma posição, acha que já fez de tudo e agora só tem a ensinar aos seus liderados. Apoiado nesse engano, ele pode perder o posto para um jovem profissional, atualizado, inteligente e agressivo, que busca rápida ascensão profissional. Para Dulce, "a liderança é um aprendizado consciente e se desenvolve no dia a dia".

4. Mude os valores e compromissos anteriormente assumidos

Cotidianamente vemos pessoas serem alçadas à condição de líder ou gestor ao assumir determinados compromissos, notadamente ligados à honestidade e outros valores benéficos. Mas a imagem desse líder cria rachaduras à medida em que ele passa a se deixar levar pelas circunstâncias externas e abandona os compromissos que ele firmou com os seus liderados. Dulce lembra que os valores podem ser atualizados, mas nunca mudados: "se a seriedade é um valor para determinado líder isso poderia significar, há 20 anos, o 'pagamento do salário em dia'. Hoje, essa premissa não é mais um diferencial de seriedade para as grandes empresas, pois é indiscutível. Assim, o significado do valor seriedade poderá ser atualizado para 'cumprir o que promete', por exemplo. Se o compromisso for mudado é preciso ser declarado para conseguir o apoio e a compreensão da equipe".

5. Tente manter a credibilidade pela força

Se o líder seguiu atentamente os passos anteriores, certamente chegará a este último com ânimo, uma vez que ele quer, afinal, manter o controle e respeito da equipe, se não pela credibilidade que não tem, ao menos pela força. "Credibilidade se mantém pelo exemplo, pelo fato de se cumprir o que foi prometido e pela capacidade de acreditar nos outros, aceitando as diferenças. Um líder controlador e autoritário é um verdadeiro desastre para a equipe e para a empresa", pontua a coach.

Mas, se você chegou até aqui e percebeu que, enquanto líder, precisa reaver a confiança da equipe, saiba que nem tudo está perdido ainda. "Ao identificar e aceitar essa realidade ele [o líder] já está demonstrando um certo nível de consciência, o que é fantástico", acredita Dulce. Para ela, o melhor caminho para tentar reparar todo o estrago causado junto à equipe é o diálogo. "Ao fazer isso, a liderança poderá recuperar a sua credibilidade e manter-se fiel ao combinado com a equipe através de ações concretas que demonstrem mudanças de atitude efetivas", finaliza.

sábado, 24 de setembro de 2011

Planejamento de Carreira

Como montar um Plano de Recolocação em 5 passos

Em algum momento de nossas carreiras teremos a impressão que mudar de empresa é o melhor caminho. Isso em alguns casos pode ser ilusão, mas também pode ser a única alternativa, e pensando nisso, resolvi criar uma série de posts para dar algumas dicas de como criar e executar um plano de recolocação antes de sair para o mercado mandando currículo para qualquer vaga que aparecer.

1. Defina bem o seu Objetivo

Antes de mais nada, definir um objetivo com base no seu perfil, em sua experiência e em seu Plano de Carreira Pessoal é fundamental. Isso parece óbvio, mas eu vejo muitos profissionais almejando cargos que não estão alinhados com a sua realidade ou candidatando-se a vagas que não tem nem noção do que seja.

O Guia Você S/A | Exame deste ano aponta que há mais de 27.000 vagas de empregos disponíveis em posições desde o chão de fábrica até Diretoria entre as 150 melhores empresas para trabalhar. Percebem que há uma lacuna entre a demanda e a oferta de mão de obra que nunca se encontram. Vamos aproveitar essa oportunidade e preencher essas vagas?

2. Faça uma lista das empresas que você se identifica

Com o seu objetivo definido, faça uma lista das empresas de segmentos e áreas de atuação que você se identifica.

Entenda o que elas fazem, os segmentos de mercado que elas atuam, o que elas exigem de experiência dos profissionais, como elas recompensam seus profissionais, como é o ambiente de trabalho por lá. Se possível, faça uma planilha e coloque todas essas informações. Isso te ajudará a desenhar melhor o seu plano de ataque. Vire um especialista sobre essas empresas!

Aproveite que agora temos três importantíssimas publicações que acabaram de sair do forno e podem te ajudar a obter preciosas informações.

Informação é poder!!!

3. Prepare-se

A empresa exige algumas competências que você não tem para as vagas? Então prepare-se!

Tenha em mente “1 minuto para o fim do mundo” é só uma letra do CPM22 e você não pode ser influenciado por ela! Afinal, se você fizer uma tentativa e não estiver preparado, pode ser que não tenha outra chance no futuro.

O que estou querendo dizer aqui? O mundo não vai acabar amanhã (espero), mas é melhor você se preparar para o futuro do que ficar esperando ele cair no seu colo!

4. Dê um tapa no seu currículo

Ter um currículo atualizado e “claro” é um dos passos mais importantes! A partir das avaliações que você fez das empresas, elabore um currículo padrão e crie pelo menos mais dois alternativos com base nas necessidades das empresas que você analisou. Isso lhe possibilita ser mais assertivo em suas buscas, mas em hipótese alguma minta! É muito fácil para o recrutador identificar se você está sendo verdadeiro ou não, portanto lembre-se, não existe o profissional perfeito, nem você, nem o que a empresa quer!

Este passo geralmente é o que os profissionais mais menosprezam, e posso afirmar que ele é um dos mais importantes. O currículo ainda é a principal alternativa de recrutamento, e ele pode ser a sua única chance em determinados processos seletivos.

5. Atualize seu Perfil em Sites e Redes Sociais

Mantenha seu currículo sempre atualizado em todos os canais que podem te conectar com as empresas que você definiu.

Muitas empresas além do cadastro em seu próprio site, também recrutam com consultorias especializadas, portanto é importante ser coerente em seus perfis, inclusive nas Redes Sociais.

Linkedin, Facebook, Branch Out e Talent.me, são alguns dos exemplos de Redes Sociais que podemos utilizar a nosso favor. Mas cuidado com o excesso! O Linkedin ainda é a rede que tem o maior potencial de contatos profissionais, e se você perder tempo com tantos outros canais poderá estar perdendo tempo mesmo!

- Ahh, mas isso dá muito trabalho, eu não tenho tempo para isso! “Ó vidas, ó céus”…

Lembre-se que é a sua carreira, e só depende de você para alcançar o objetivo que definiu! Então você terá que fazer alguns “sacrifícios”. No final das contas, tudo isso te ajudará e te diferenciará dos demais candidatos.

Mas até aqui nós levantamos algumas informações e demos alguns passos que nos ajudará a tomar ações mais assertivas. O próximo passo dessa série de posts será sobre as ações que iremos tomar, ou em outras palavras, alinhando as informações que levantamos à Execução do Plano de Recolocação.

Tenha em mente que a competição hoje está cada vez mais pesada, e antes de sair atirando sem objetivo, pense um pouco e use as informações disponíveis a seu favor.

Quer potencializar essas dicas? Conte-nos o que você já fez e se deu certo!

Até a próxima!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pesquisa

Setor de franquias projeta crescimento de 15% neste ano

O setor de franquias estima crescimento de 15% em faturamento neste ano. A presidenta da Associação Brasileira de Franchising Regional Rio de Janeiro (ABF-RJ), Fátima Rocha, informou que 2 mil marcas estão em operação no Brasil, somando 86,3 mil unidades franqueadas. O estado do Rio de Janeiro detém 10,5 mil dessas unidades.

Segundo Fátima, os setores com maior potencial de expansão no Brasil são turismo, hotelaria, ensino de idiomas, alimentação, beleza, vestuário e calçados.

Outro segmento que começa a despontar como atrativo, com a ascensão social das classes C e D da população, são as chamadas microfranquias, que não exigem ponto comercial. “Tem sido uma opção bem bacana para esses nichos de empreendedores. As pessoas podem operar de suas próprias residências”, disse Fátima em entrevista à Agência Brasil.

Com um total de 777 mil funcionários e um faturamento de R$ 76 bilhões no ano passado - crescimento de 20,4% em comparação ao ano anterior - o setor de franquias brasileiro projeta ampliar o número de franqueados nos próximos anos.

Fátima participou ontem (15) da abertura da 5ª Rio Franchising Business, no Riocentro. Os números da feira confirmam o momento positivo vivido pelo Rio de Janeiro no cenário nacional: o crescimento em termos de espaço foi 50% em relação à edição passada e são 200 marcas expositoras. O evento vai até este sábado (17).

“Crescemos 50% em função da demanda”, disse Fátima. Os negócios gerados na 4ª Rio Franchising, da ordem de R$ 50 milhões, deverão dobrar este ano, estimou. A feira está levando aos visitantes informações sobre o funcionamento do setor, além de capacitação. “A gente tem duas demandas: das pessoas que querem ampliar as vendas e de franqueados, ou futuros candidatos, querendo ter o seu negócio próprio, buscando alternativas de trabalho”.

O Rio de Janeiro responde por 12,2% do mercado nacional de franquias e apresenta perspectivas de expansão devido à exploração de petróleo no pré-sal, à revitalização da zona portuária e aos megaeventos que ocorrerão na capital fluminense até 2016, declarou a presidente da ABF-RJ. “A tendência é oferecer para o mercado carioca uma demanda absurda de negócios, porque são muitas famílias que vão começar a vir para o Rio em busca de investimentos, tanto do Brasil como do exterior, porque se trata de mão de obra especializada”.

Essa demanda ocorrerá por necessidade e, também, por ocupação profissional, destacou Fátima. “Acabam percebendo em uma franquia uma grande oportunidade. Não é à toa que entre 60% e 70% da ocupação nos shopping são franquias”.

A presidente da ABF-RJ observou que o franchising oferece mais segurança a quem deseja investir, porque “minimiza o risco” e por ter um sistema em que a própria franqueadora exerce a fiscalização, de modo a garantir a qualidade do empreendimento. Acrescentou que o mesmo ocorre em relação ao governo. “A franquia faz um trabalho preventivo, do primeiro emprego, da primeira ocupação formal. E a empresa tem que estar regularizada, recolhendo os seus tributos devidamente. Acaba sendo bom para todo o mundo”. (Agência Brasil)

sábado, 17 de setembro de 2011

Ao se tornar chefe, profissional deve mudar postura, orienta Coach

Posição estratégica exige desenvolvimento de habilidade como delegar e acompanhar o trabalho da equipe

Se, por um lado, tornar-se chefe traz mais reconhecimento profissional e salários mais interessantes, por outro, os desafios e as exigências da nova posição serão condizentes com tais recompensas. Antes de mais nada, para evitar frustrações, é preciso ter em mente que sair de um cargo operacional para assumir uma posição estratégica vai exigir o desenvolvimento de três competências principais.

De acordo com o sócio-fundador da Alliance Coaching, Silvio Celestino, os principais pontos a aprender ou aprimorar estão relacionados à comunicação, à habilidade em delegar tarefas e ao acompanhamento do trabalho da equipe.

Perceba que o novo chefe deverá desenvolver habilidades focadas em gestão de pessoas, já que posições estratégicas exigem que o profissional saiba lidar com os colaboradores, sabendo como treiná-los, selecioná-los e motivá-los.

Do operacional ao estratégico
Falando em comunicação, o profissional precisa entender que na nova posição ele terá um relacionamento mais constante com os líderes da empresa e a forma como se comunica com eles deverá ser diferente de como se comunicava com os demais membros da equipe. “Ele precisa aprender a passar informações para os superiores em uma linguagem de resultados”, explica Celestino.

Na prática, isso significa que a preocupação do novo chefe será voltada a passar para os superiores o que a equipe está fazendo para reduzir custos, aumentar receita, intensificar a produtividade, ou seja, fazer mais, melhor e com menos recursos. É essa linguagem que a empresa quer que o profissional que assume uma posição estratégica tenha.

A nova postura
Além de começar a ter um contato mais intenso com as pessoas que definem os rumos da empresa, o profissional deverá ter uma postura diferente perante os membros da equipe. Se antes ele estava no mesmo nível, agora precisa entender que as coisas mudaram e uma nova postura será necessária.

Celestino explica que essa transição não se dará automaticamente e será, sim, preciso formalizar a passagem em vários aspectos. Em relação aos demais membros da equipe, a sugestão é que o novo chefe tenha uma conversa clara, madura e profissional. Isso será importante inclusive se o colaborar for muito próximos aos integrantes da equipe.

Esclarecer a nova situação ajuda a poupar o profissional de situação desagradáveis, já que agora ele terá de delegar tarefas e cobrar pessoas que antes eram seus pares e, muitas vezes, seus amigos. O diálogo também será importante, pois, caso o novo chefe não faça isso, ele terá mais dificuldade de se impor.

Delegando e acompanhando
Entre as novas tarefas daquele profissional que acabou de ser promovido a um cargo de chefia, está a de delegar trabalhos e acompanhar o andamento deles. Delegar e acompanhar, portanto, serão as principais competências a ser desenvolvidas. Se ele não souber delegar, não vai ter tempo de cumprir sua função como chefe, se ele não souber acompanhar, não haverá garantias de que o trabalho será entregue no prazo.

O novo chefe também precisa estar emocionalmente preparado, pois o resultado dos trabalhos não vai mais depender exclusivamente dele e de sua ferramenta de trabalho. O que acontece é que, quando um colaborador exerce um cargo operacional, ele recebe o trabalho e organiza-se para entregá-lo, sem depender de ninguém. Nas posições estratégicas, de chefia, um trabalho que precisa ser realizado vai depender de um grande número de pessoas, e isso gera insegurança, que acaba afetando o emocional, explica Celestino.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

10 Outras Coisas que os Gerentes Fora-de-série Fazem




Você vai encontrar todo tipo de retórica sobre o que bons chefes devem e não devem fazer hoje em dia. Acredito que o lado bom disso é qua a discussão provoca uma série de reflexões. Talvez a maioria das listas seja excessivamente básica, um conteúdo genérico no qual todas acabam falando mais do mesmo.
Além disso, o tema gera 2 riscos: primeiro é que o conteúdo avance para o lado utópico. E o segundo, que satisfaça promovendo aquilo que os funcionários querem ouvir, ao invés de dar conselhor práticos e verdadeiramente esclarecedores sobre o que faz um gerente ser efetivo no mundo real, onde o business é tudo e tudo está na nossa reta.
Quando lancei o post Quer ser um melhor executivo? 10 coisas para aplicar hoje gostava de provocar meus clientes perguntando ao final: “E a sua lista, ela é diferente?” Uma das respostas que me enviaram me chamou a atenção e resolvi então compartilhá-la com vocês. Vejam as seguir:
Pablo, seguem as 10 coisas que tornam os gerentes profissionais fora-de-série, com base nas minhas experiências descritas a seguir:
    1. Mantêm seu senso de humor, especialmente durante as crises. Quando nosso maior cliente pensou que eu tivesse vazado uma história que acabou na primeira pagina da imprensa, eu pedi demissão para salvar o relacionamento. Meu chefe me olhou seriamente, como se estivesse pensando no assunto, e disse “Você não vai se livrar tão facilmente” e aí abriu um grande sorriso.
    2. Avisam imediatamente os subordinados quando estão atirando nos próprios pés. Algumas vezes posso ser bastante intimidador e já trabalhei com CEOs que se esquivaram de conforntar diretamente esta questão em que minhas emoções assumiam o controle. Mas não esse cara. Estavamos numa reunião calorosa e ele calmamente me puxou de lado e me reprimiu com vigor. Ele era tão genuino sobre meu comportamento que sempre conseguia abrir meus olhos e me dar uma perspectiva diferente sobre os acontecimentos.
    3. São chefes, mas agem como um par. Trabalhei para diversos CEOs que deixavam seus egos assumirem o controle. Agiam como se fossem melhores do que qualquer um, distantes, emocionalmente desconectados, exibindo seu poder e conhecimento. Esse tipo de comportamento diminui a grandeza dos líderes, faz com que pareçam pequenos e os impedem de se conectar efetivamente com as pessoas. Eles não são sempre os mais bem-sucedidos, mas os CEOS mais admirados que conheço são os genuinamente humildes.
    4. Baixam a guarda e, fora do trabalho, são realmente eles mesmos. Você sabe como é que é, espírito de equipe é muito valorizado. Tudo o que você realmente precisa fazer fora do trabalho para construir um time coeso é almoçar juntos, tomar umas cervejas, relaxar, baixar a guarda e agir como um ser humano normal. Quando você alcança um determinado nivel de auto-confiança, você pode ser desse jeito o tempo todo. Essa é a marca de um grande líder.
    5. Ficam por detrás das cortinas e fazem grandes apostas nas pessoas em que acreditam. Um CEO poderia desafiar sua opinião constantemente até o ponto de chegar a ser abusivo. Mas uma vez que confia em você, ele apostará 100% das fichas dele em você para ajudá-lo a ter êxito. Ele vai estar ao seu lado mesmo quando não tiver a mínima idéia de onde você quer chegar. E lhe dará novas responsabilidades funcionais – coisa que é fundamental para que os executivos cresçam.
    6. Complementam as fraquezas dos seus funcionários. Geralmente digo que o trabalho de todo funcionário é complementar as fraquezas de seu chefe. A única razão pela qual isso é possível é porque só temos um chefe. Mas já tive CEO que já fez isso com cada um de sua equipe. Por exemplo, eu sou mais do tipo de enxergar a floresta e não o detalhe de cada árvore e aí ele checava meu talento monitorando meu passo-a-passo. Eu me sentia microgerenciado num primeiro momento, mas depois conclui que isso me ajudava a ser mais efetivo e fortalecia todo o time executivo.
    7. Elogiam os pontos fortes dos seus funcionários. É preciso um líder forte e confiante para se mostrar vulnerável e dizer a um funcionário no que ele é bom. Por que? Não sei exatamente, mas suspeito que é duro para um macho alfa que habita os atuais escritórios corporativos. De qualquer forma, isso é fundamental porque assim sempre podemos nos ver objetivamente. Vinte anos atrás um CEO identificou como eu era efetivo separando o joio do trigo para alcançar soluções únicas para problemas difíceis. Hoje é isso o que eu faço para viver.
    8. Ensinam as mais difíceis e dolorosas lições que já aprenderam. Como gerente recém chegado, uma vez pedi ao chefe do meu chefe conselhos sobre uma promoção que não tinha conquistado. Ele me contou uma história sincera sobre a mais difícil lição que ele tinha aprendido, a razão pela qual ele estava preso na sua função. Ele se fizera indispensável e não planejara o seu sucessor. Foi difícil para ele compartilhar essa experiência, mas isso abriu meus olhos e fez uma enorme diferença na minha carreira.
    9. Fazem a coisa certa. Praticamente todos dizem isso, mas só conheci um CEO que pregava e praticava tal mantra ao ponto de fazer com que isso fosse transformado num dos pilares da cultura organizacional. Você vai andar pelos corredores e ouvir as pessoas dizerem isso o tempo todo. Ele queria expressar duas coisas através disso. Ao dizer isso, significava que confiava em você para fazer aquilo. E também significava que não importava o status quo ou as consequências. Ele tinha uma fé extraordinária nessa frase. Agora eu também tenho.
    10. Fazem o que tem que ser feito. É raro o executivo que salta do avião a qualquer momento para fechar um negócio ou que realiza uma apresentação de improviso quando um potencial investidor aparece inesperadamente. É mais raro ainda quando ele faz isso sem questionar ou hesitar sobre o assunto. Ele apenas faz o que tem que ser feito. Esse tipo de força-motriz e foco no negócio é relativamente comum entre empreendedores nas start-ups de alta-tecnologia, mas francamente não deveria. É uma caracterísitca dos grandes gestores que vão ter êxito, com certeza.”


Pablo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

  • O profissional que as empresas querem

    Levantamento mostra o que as melhores companhias buscam na hora de contratar. Prepare-se!


    Por Andrea Giardino, redação VOCÊ S/A

    Nextel - A vez dos jovens - Satisfação no trabalho


    O que as empresas buscam na hora da contratação? A VOCÊ S/A fez um levantamento com as 30 companhias classificadas neste guia para descobrir o que elas mais valorizam quando recrutam um jovem profissional. Sete em cada dez afirmam que vão expandir os negócios ao longo de 2011. Essa condição, de rápido crescimento, impacta diretamente o perfil de quem estão contratando agora.

    "Queremos pessoas com visão empreendedora, dinâmicas e com espírito inovador", diz Sandro Bassili, vice-presidente de gente e gestão da Ambev, que este ano deve investir 2,5 bilhões de reais em novas fábricas, centros de distribuição e atualização das unidades atuais. Ao contrário do que se imagina, as companhias não dão tanta importância a cursos de pós-graduação ou MBA no currículo de quem está começando.

    A ansiedade para conquistar o emprego dos sonhos é tanta que muitos jovens se matriculam em cursos desse tipo assim que deixam a faculdade, achando que valorizará seu passe. "Isso só faz sentido depois de alguns anos de carreira, quando aumentam as exigências de gestão", afirma Armando Bordallo, diretor de RH da Ernst & Young Terco.

    No entanto, ter uma bagagem, por sua vez, é uma característica bem valorizada. Ou seja, conta o conhecimento ganho no dia a dia. "O candidato não precisa de MBA nem de experiência internacional. Preferimos formar aqui", diz Sandro, da Ambev.

    Se você busca um projeto de carreira bacana, conheça as principais competências e qualificações desejadas pelas melhores empresas. Fica mais fácil se preparar para trabalhar em uma delas.

    HABILIDADES COMPORTAMENTAIS
    Quais são as 5 principais competências que sua empresa busca ou vai buscar nos jovens profissionais?



    Proatividade Cuidar da própria carreira, perseguir resultados e assumir novas responsabilidades são atitudes que caracterizam quem é proativo. "conseguir enxergar além do óbvio e buscar formas diferentes de fazer aquilo que parece impossível são características que diferenciam um profissional", diz luana matos, diretora de rH da nextel. 
    Disposição para aprender Arrogância ou postura de sabe-tudo, além de arranhar sua imagem, prejudica a absorção de conhecimento. "chegar de salto alto é um problema. os jovens querem crescer muito rápido e esquecem do aprendizado natural de cada ciclo", diz patrícia maia, gerente de pessoas da Braskem. "sempre há algo para aprender, e quem tem humildade tem portas abertas." 
    Aprendizagem rápida O mercado muda cada vez mais rápido e as empresas precisam de profissionais com agilidade para se adaptar. portanto, acostume-se a isso! encare as transformações como aliadas para acelerar sua trajetória profissional — e não reclame. 
    Flexibilidade Lidar bem com situações adversas e estresse é fundamental. aceitar novos (e, às vezes, grandiosos) desafios, saber ouvir opiniões diferentes e adaptar- se a novas formas de trabalho são comportamentos que certamente farão você crescer. 
    Responsabilidade As empresas delegam desafios cada vez maiores aos jovens profissionais e esperam que eles deem conta do recado. por isso, comprometer-se com os projetos confiados a você é condição básica para ter sucesso. "aqui, todos são líderes em sua área de responsabilidade, independentemente do cargo", diz carlos relvas, diretor de RH da P&G. 
    CAPACITAÇÃO
    Quais são os principais aspectos que um jovem profissional precisa ter para trabalhar na sua empresa?

    Capacitação
  • Conheça 10 carreiras em que a pós-graduação faz a diferença

    Especialista indica as dez especializações mais importantes para o atual cenário de trabalho brasileiro

    Saiba mais

    O aumento da renda do trabalhador e a iminência de um verdadeiro boom de obras de infraestrutura, com a Copa 2014 e a Olimpíada de 2016, prometem aquecer o mercado de trabalho brasileiro. A expectativa do Sebrae, por exemplo, é que 700 mil novos postos sejam criados até a realização de tais eventos, sendo 420 mil apenas pelas empresas de menor porte.
    Quem deseja se destacar e fazer a diferença nesta hora precisa estar preparado. Afinal, se as oportunidades serão muitas, as exigências para os contratados também.
    Portanto, fique atento! Se você ainda não se especializou, aproveite as dicas do gerente da divisão de Vendas e Marketing da Robert Half, Jorge Martin, para descobrir quais os cursos que realmente farão a diferença em um processo de seleção e invista!
    As pós-graduações mais quentes do mercado
    Confira abaixo as 10 especializações indicadas pelo especialista:
    § Gestão tributária – procurada por profissionais de todos os segmentos, especialmente os focados na área jurídica, o MBA em Gestão Tributária está em alta no País, afinal, nada pode ser tão complexo quanto o sistema tributário nacional, bem como os processos de fusões e aquisições. Por isso, pense bem: contar com um profissional que entenda tudo sobre o tema é tudo que um empreendedor pode desejar.
    § Medicina do trabalho e gestão em saúde – com tantas oportunidades de trabalho ser médico, deixou de ser suficiente e é preciso mais. Portanto, se você quer fazer diferente, aposte suas fichas no universo da Medicina do Trabalho. Nesta especialização, os riscos dos trabalhadores são constantemente avaliados e mensurados e oportunidades não vão faltar a ninguém.
    § Segurança ambiental – as obras de infraestrutura e eficiência energética promovidas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) têm agitado o mercado de engenharia ambiental. Para tanto, é preciso estar preparado para lidar com os possíveis impactos ambientais e suas consequências. Quem estiver interessado em dar um up na carreira é só aproveitar a dica: ainda dá tempo de investir na área.
    § Gerente de projetos – os engenheiros civis que se preparem, já que os cursos de especialização em projetos estão em alta, afinal, o que não faltam neste País são obras de infraestrutura – sejam elas públicas, comerciais ou residenciais. De acordo com Martin, esta é uma boa área para se investir, especialmente por que muitas empresas estão à procura de bons profissionais que possam dar conta de seus projetos.
    § Controladoria, Gerência Contábil e Fiscal – o curso é indicado para profissionais formados em Administração, Contabilidade e Ciências Contábeis e promete atualizar os interessados na área de planejamento. Nada mais adequado para quem atua em um mercado tão agitado, em que as transações comerciais despontam a todo momento.
    § Negócios em petróleo e gás – a gestão nesta área costuma ser muito bem aproveitada e requisitada, em virtude da dificuldade de se encontrar profissionais familiarizados com o tema. Aqui, os diretores de desenvolvimento de negócios das organizações, bem como os engenheiros interessados no setor são os mais visados. Para Martin, a indústria naval é uma das mais favoráveis no momento.
    § Engenharia de produção – os profissionais da indústria também não ficarão de fora da lista de especializações. O segmento de engenharia de produção, por exemplo, tem sido um dos mais procurados pelo setor, que, por sua vez, busca uma gestão de processos cada vez mais qualificada para aumentar a produção e reduzir eventuais custos.
    § Gestão empresarial – recomendado para os executivos de vendas e finanças que desejem aprimorar conhecimentos e estratégias com foco no mercado. Traz informações sobre finanças, operações, marketing e gestão de pessoal, abordando todas os segmentos de uma empresa em prol de uma atuação mais empreendedora.
    § Gestão de pessoas – e se o aquecimento do mercado favorecerá a contratação de profissionais, a gestão de pessoas também será beneficiada. Com um maior número de contratações, aumenta também a responsabilidade de tal setor para planejar e intervir nos processos corporativos, além de reconhecer possíveis talentos que possam vir a contribuir para a empresa.
    § Finanças aplicadas à gestão de RH – nova e estratégica dentro das organizações, a pós-graduação nesta área têm sido muito aproveitada pelos profissionais de recursos humanos - estes, diferentemente do passado, agora também precisam mensurar os custos de uma contratação e do aprimoramento da equipe. De acordo com Martin, é justamente por conta de tal visão estratégica que este setor costuma ser valorizado, afinal, é dele a responsabilidade pelo planejamento de gastos em especializações e qualificações, bem como com os demais investimentos que possam aumentar o desempenho do trabalhador e, consequentemente, da empresa.

    sexta-feira, 9 de setembro de 2011

    Esse foi o tema da última pesquisa realizada pelo site americano Careercast.com, que avaliou 200 carreiras e selecionou as dez com os maiores índices

    Conheça as carreiras mais estressantes e como os profissionais se comportam

    Em lista dos EUA, piloto é o mais estressado; no Brasil, consultor aponta 'controle da situação' como fator que aumenta o estresse

    Saiba mais

    Estresse atinge 65% dos bancários, segundo pesquisa

    Estresse já afeta 70% dos brasileiros economicamente ativos

    Falta de profissionalismo aumenta estresse no trabalho, diz pesquisa

    As dez profissões mais estressante dos Estados Unidos. Esse foi o tema da última pesquisa realizada pelo site americano Careercast.com, que avaliou 200 carreiras e selecionou as dez com os maiores índices de estresse.

    O primeiro lugar da lista ficou com os pilotos de aviões comerciais. O site justifica o alto nível de estresse, afirmando que esses profissionais têm de garantir a segurança dos diversos passageiros, ao mesmo tempo em que precisam manter os voos sem atrasos, apesar das condições climáticas adversas.

    Apesar de ser uma profissão altamente estressante, segundo o site, o consultor do Instituto de Qualidade de Vida, Artur Zular, não concorda que, no Brasil, essa seja a carreira que deveria liderar a lista de profissões com maior nível de estresse. Zular observa que os pilotos têm quase tudo sob controle. “É possível ter muito controle da situação, está quase tudo nos manuais”, comenta.

    Controle da situação
    Para Zular, as profissões realmente estressantes são aquelas relacionadas com vidas, sim, mas que possuem muito menos possibilidade de controle da situação, como bombeiros, policiais e médicos. Dentro da carreira médica, os profissionais que lidam com emergência são os que possuem níveis de estresse mais elevados. Essa carreira foi citada como a nona mais estressante na lista norte-americana.

    A área de obstetrícia também é um das mais estressantes, principalmente por conta dos riscos que extrapolam a prática. Isso quer dizer que, mesmo o profissional sendo extremamente cuidadoso, dando seu máximo, isso não vai garantir que os procedimentos ocorram sem nenhum problema. De uma forma geral, “as profissões onde os indivíduos possuem menos controle sobre seus atos geralmente são as mais estressantes”, afirma Zular.

    Essa avaliação extrapola a área médica, ou seja, qualquer função que não dá ao profissional controle sobre seus atos será estressante. Nesse sentido, é possível citar os altos executivos, que dependem de um grande número de pessoas para que seu trabalho seja executado. “Até uma ordem ser finalmente executada, ela passa por dezenas de pessoas e o resultado final nem sempre é igual ao previsto”, afirma Zular, lembrando que essa falta de controle é um forte elemento gerador de estresse.

    Mercado financeiro
    Os operadores de ações são outros que estão na lista dos norte-americanos, e, no Brasil, a profissão também é vista como altamente estressante. As pessoas que atuam no mercado financeiro lidam, sobretudo, com o dinheiro de terceiros e precisam mostrar resultados minuto a minuto. Este é o principal gerador de estresse por aqui. Apesar disso, Zular afirma que pesquisas realizadas com profissionais dessa área mostraram que eles também se sentem completamente viciados nisso e não gostariam de mudar de área.

    “Viciado” é a palavra que descreve exatamente o que eles se sentem. Zular explica que o estresse libera adrenalina e esse hormônio é viciante, o que acaba configurando certa contradição, já que ao mesmo tempo que esses profissionais reconhecem que trabalham em algo altamente estressante, eles não têm vontade de parar.

    Falando em mudar de profissão, é possível notar que muitas pessoas, apesar de terem carreiras altamente estressantes, não estão dispostos a partir para outra. Isso acontece por alguns fatores, conforme avalia Zular. Em primeiro lugar, a recompensa psicológica por salvar uma vida ou de ver um projeto finalizado muitas vezes compensa o alto nível de estresse.

    Ao contrário do que muitos podem pensar, a remuneração alta dificilmente justifica a permanência dos profissionais em carreiras com alto índice de estresse, “O indivíduo não muda de profissão, pois tem um sentimento de gratificação muito grande com o que ele faz”, finaliza Zular.

    Veja as 10 profissões mais estressantes dos Estados Unidos:

    As 10 profissões mais estressantes

    Posição

    Profissão

    Piloto Comercial

    Diretor de Relações Públicas

    Executivo Corporativo

    Fotojornalista

    Apresentador de notícias

    Executivo de Publicidade

    Arquiteto

    Corretor de ações

    Técnicos de emergência médica

    10°

    Agente imobiliário

    Fonte: Careercast.com



    Fonte: Infomoney

    quinta-feira, 8 de setembro de 2011

    Conheça 10 filmes que podem ajudar na sua carreira

    Especialistas indicaram dez filmes que podem ajudar a refletir sobre o cotidiano do trabalho, chefe, colegas, desafios e desejos

    Os profissionais que desejam aprimorar a carreira podem optar por diversos meios, como treinamentos, palestras, coaching, entre outros. Uma das maneiras mais divertidas e com custo acessível é assistir a filmes.

    Pensando nisso, o Portal InfoMoney conversou com duas especialistas, a psicóloga e coordenadora de Carreiras da Veris Faculdades, Jamile Ferraresso, e a professora de Gestão de Pessoas da Pós-Graduação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Fátima Motta.

    Ao todo, elas indicaram 10 filmes que podem ajudar o profissional a refletir sobre a carreira, o ambiente de trabalho, colegas, chefe e até mesmo sobre seus desejos profissionais. Escolha os seus favoritos, prepare a pipoca e espalhe-se no sofá!

    Da tela do cinema para vida real

    Confira abaixo os 10 filmes indicados pelas especialistas:

    § Incontrolável (Unstoppable/ EUA/2010): por desatenção, um funcionário se descuida de uma locomotiva carregada de carga tóxica e que a qualquer momento poderá causar um grande acidente. Para evitar a tragédia, o condutor (Chris Pine) e um maquinista experiente (Denzel Washington) têm de elaborar um plano para tentar parar a locomotiva desenfreada.

    Lição: no filme, é possível refletir sobre a importância do trabalho, indiferentemente de qualquer que seja a função, sobre a valorização do profissional que faz o seu trabalho seriamente, a importância do líder conhecer bem o seu trabalho para poder gerenciar, deixar os problemas pessoais em casa e a humildade que é fundamental para qualquer profissional.

    § A Grande Virada (The Company Men EUA/2011): Bobby Walker (Ben Affleck) aparentemente não tem do que reclamar de sua vida: tem uma ótima família, um bom emprego e um Porsche na garagem. O que ele não esperava era que, devido a uma política de redução de pessoal da sua empresa, a GTX (Global Transportation Systems), ele fosse demitido. A mudança faz com que ele tenha de redefinir sua vida, lutar para retornar ao mercado de trabalho, manter a autoestima e traçar um plano de carreira.

    Lição: o desemprego pode acontecer com qualquer um e a qualquer hora; o filme estimula a reflexão sobre as mudanças do mercado, a questão trabalho x valores pessoais, a importância e os benefícios de planejar sua carreira, bem como sobre os pontos fortes e fracos e como trabalhar a autoestima.

    § O Diabo Veste Prada (The Devil Wears Prada EUA/2006): a jornalista recém-formada Andrea Sachs (Anne Hathaway) é uma jovem que conseguiu um emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly (Meryl Streep), principal executiva da revista. Como assistente, ela tenta lidar com as exigências de sua chefe, entrando em conflito de personalidade, porque não consegue conciliar o trabalho com a família, os amigos e o namorado.

    Lição: é possível refletir sobre missão, visão e valores, sobre até que ponto o profissional pretende chegar, quais são os seus limites e sobre qualidade de vida.

    § À Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness EUA-2006): Chris Gardner (Will Smith) é pai solteiro que enfrenta sérios problemas financeiros e precisa cuidar de seu filho de apenas cinco anos. Ele tenta usar sua habilidade como vendedor para conseguir um emprego melhor, a fim de conseguir um salário que consiga dar uma criação digna a seu filho.

    Lição: determinação e persistência frente a desafios, comprometimento e responsabilidade profissional e pessoal.

    § Forrest Gump – O Contador de Histórias (Forrest Gump EUA/1994): Forrest Gump (Tom Hanks) é um homem com o QI (Quociente de Inteligência) abaixo da média. É uma pessoa ingênua que enxerga o mundo por uma perspectiva diferente. Ele encontra uma forma de se livrar da solidão correndo, mas se encontra sem rumo e direção.

    Lição: no filme, é possível refletir sobre o autoconhecimento, a resiliência a automotivação e o planejamento de carreira.

    § Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society EUA/1989): em uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas, logo, seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a cultura ortodoxa do colégio.

    Lição: no filme é possível refletir lições sobre liderança, pensamento crítico e de como se tornar referência profissional.

    § Coach Carter – Treino Para a Vida (Coach Carter – EUA/2005): Ken Carter (Samuel L. Jackson) aceita ser o técnico de basquete de sua antiga escola, em que conseguiu recordes e que fica em uma área pobre da cidade. O novo treinador impõe um rígido regime, em que os alunos tenham de assinar um contrato se comprometendo em tirar boas notas e ter um comportamento respeitoso. As normas impostas contrariam os alunos, as mães dos alunos, os professores e a comunidade.

    Lição: o filme aborda aspectos da liderança que transmite à equipe o significado de uma visão maior. Importante na construção de equipes.

    § Ritmo Total (Drumline EUA -2002): O jovem baterista Devon Miles (Nick Cannon) é um adolescente que acaba de se formar no Ensino Médio em Nova York. Após a formatura, Devon parte para Atlanta para fazer parte da Atlanta A&T University, uma universidade que tem historicamente jovens de maioria negra e talentosos na sua banda.

    Lição: o filme aborda a importância do trabalho em equipe para se conseguir resultados extraordinários. Além disso, foca o quanto a individualidade pode ser prejudicial e pouco produtiva.

    § Um Domingo Qualquer (Any Given Sunday EUA/1999): Os bastidores do futebol americano, passando desde os jogadores até os treinadores, a mídia e os donos de times, que controlam o jogo como um grande negócio que lucra milhões de dólares todo ano.

    Lição: no filme, é possível aprender sobre superação, trabalho em time e liderança em um ambiente competitivo.

    § Mudança de Hábito (Sister Act EUA/1992): Deloris Van Cartier (Whoopi Goldberg) é uma cantora que acidentalmente testemunha um assassinato cometido pelo seu namorado, o gângster Vince LaRocca (Harvey Keitel). Enquanto tenta capturar Vince, um detetive, Eddie Souther (Bill Nunn), é encarregado de protegê-la. Deloris é colocada no programa de proteção às testemunhas e é mandada para um convento em São Francisco disfarçada de freira, usando o nome de irmã Mary Clarence.

    Lição: no filme, é possível discutir questões como exercer a influência em rede, com pares e superiores, para conquistar resultados em equipe. Além disso, o filme trabalha a adaptação a mudanças e novos cenários.

    Especialistas indicaram dez filmes que podem ajudar a refletir sobre o cotidiano do trabalho, chefe, colegas, desafios e desejos

    Conheça 10 filmes que podem ajudar na sua carreira

    Os profissionais que desejam aprimorar a carreira podem optar por diversos meios, como treinamentos, palestras, coaching, entre outros. Uma das maneiras mais divertidas e com custo acessível é assistir a filmes.

    Pensando nisso, o Portal InfoMoney conversou com duas especialistas, a psicóloga e coordenadora de Carreiras da Veris Faculdades, Jamile Ferraresso, e a professora de Gestão de Pessoas da Pós-Graduação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Fátima Motta.

    Ao todo, elas indicaram 10 filmes que podem ajudar o profissional a refletir sobre a carreira, o ambiente de trabalho, colegas, chefe e até mesmo sobre seus desejos profissionais. Escolha os seus favoritos, prepare a pipoca e espalhe-se no sofá!


    Da tela do cinema para vida real
    Confira abaixo os 10 filmes indicados pelas especialistas:
    § Incontrolável (Unstoppable/ EUA/2010): por desatenção, um funcionário se descuida de uma locomotiva carregada de carga tóxica e que a qualquer momento poderá causar um grande acidente. Para evitar a tragédia, o condutor (Chris Pine) e um maquinista experiente (Denzel Washington) têm de elaborar um plano para tentar parar a locomotiva desenfreada.
    Lição: no filme, é possível refletir sobre a importância do trabalho, indiferentemente de qualquer que seja a função, sobre a valorização do profissional que faz o seu trabalho seriamente, a importância do líder conhecer bem o seu trabalho para poder gerenciar, deixar os problemas pessoais em casa e a humildade que é fundamental para qualquer profissional.


    § A Grande Virada (The Company Men EUA/2011): Bobby Walker (Ben Affleck) aparentemente não tem do que reclamar de sua vida: tem uma ótima família, um bom emprego e um Porsche na garagem. O que ele não esperava era que, devido a uma política de redução de pessoal da sua empresa, a GTX (Global Transportation Systems), ele fosse demitido. A mudança faz com que ele tenha de redefinir sua vida, lutar para retornar ao mercado de trabalho, manter a autoestima e traçar um plano de carreira.
    Lição: o desemprego pode acontecer com qualquer um e a qualquer hora; o filme estimula a reflexão sobre as mudanças do mercado, a questão trabalho x valores pessoais, a importância e os benefícios de planejar sua carreira, bem como sobre os pontos fortes e fracos e como trabalhar a autoestima.


    § O Diabo Veste Prada (The Devil Wears Prada EUA/2006): a jornalista recém-formada Andrea Sachs (Anne Hathaway) é uma jovem que conseguiu um emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly (Meryl Streep), principal executiva da revista. Como assistente, ela tenta lidar com as exigências de sua chefe, entrando em conflito de personalidade, porque não consegue conciliar o trabalho com a família, os amigos e o namorado.
    Lição: é possível refletir sobre missão, visão e valores, sobre até que ponto o profissional pretende chegar, quais são os seus limites e sobre qualidade de vida.


    § À Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness EUA-2006): Chris Gardner (Will Smith) é pai solteiro que enfrenta sérios problemas financeiros e precisa cuidar de seu filho de apenas cinco anos. Ele tenta usar sua habilidade como vendedor para conseguir um emprego melhor, a fim de conseguir um salário que consiga dar uma criação digna a seu filho.
    Lição: determinação e persistência frente a desafios, comprometimento e responsabilidade profissional e pessoal.


    § Forrest Gump – O Contador de Histórias (Forrest Gump EUA/1994): Forrest Gump (Tom Hanks) é um homem com o QI (Quociente de Inteligência) abaixo da média. É uma pessoa ingênua que enxerga o mundo por uma perspectiva diferente. Ele encontra uma forma de se livrar da solidão correndo, mas se encontra sem rumo e direção.
    Lição: no filme, é possível refletir sobre o autoconhecimento, a resiliência a automotivação e o planejamento de carreira
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    § Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society EUA/1989): em uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas, logo, seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a cultura ortodoxa do colégio.
    Lição: no filme é possível refletir lições sobre liderança, pensamento crítico e de como se tornar referência profissional.


    § Coach Carter – Treino Para a Vida (Coach Carter – EUA/2005): Ken Carter (Samuel L. Jackson) aceita ser o técnico de basquete de sua antiga escola, em que conseguiu recordes e que fica em uma área pobre da cidade. O novo treinador impõe um rígido regime, em que os alunos tenham de assinar um contrato se comprometendo em tirar boas notas e ter um comportamento respeitoso. As normas impostas contrariam os alunos, as mães dos alunos, os professores e a comunidade.
    Lição: o filme aborda aspectos da liderança que transmite à equipe o significado de uma visão maior. Importante na construção de equipes.


    § Ritmo Total (Drumline EUA -2002): O jovem baterista Devon Miles (Nick Cannon) é um adolescente que acaba de se formar no Ensino Médio em Nova York. Após a formatura, Devon parte para Atlanta para fazer parte da Atlanta A&T University, uma universidade que tem historicamente jovens de maioria negra e talentosos na sua banda.
    Lição: o filme aborda a importância do trabalho em equipe para se conseguir resultados extraordinários. Além disso, foca o quanto a individualidade pode ser prejudicial e pouco produtiva.


    § Um Domingo Qualquer (Any Given Sunday EUA/1999): Os bastidores do futebol americano, passando desde os jogadores até os treinadores, a mídia e os donos de times, que controlam o jogo como um grande negócio que lucra milhões de dólares todo ano.
    Lição: no filme, é possível aprender sobre superação, trabalho em time e liderança em um ambiente competitivo.


    § Mudança de Hábito (Sister Act EUA/1992): Deloris Van Cartier (Whoopi Goldberg) é uma cantora que acidentalmente testemunha um assassinato cometido pelo seu namorado, o gângster Vince LaRocca (Harvey Keitel). Enquanto tenta capturar Vince, um detetive, Eddie Souther (Bill Nunn), é encarregado de protegê-la. Deloris é colocada no programa de proteção às testemunhas e é mandada para um convento em São Francisco disfarçada de freira, usando o nome de irmã Mary Clarence.
    Lição: no filme, é possível discutir questões como exercer a influência em rede, com pares e superiores, para conquistar resultados em equipe. Além disso, o filme trabalha a adaptação a mudanças e novos cenários.


    fonte: infomoney

    terça-feira, 6 de setembro de 2011

    Você é um Workaholic?

    Você é um workaholic?

    Dedicação excessiva pode trazer problemas de saúde e arrependimento pessoal

    Trabalhar 14 horas por dia no escritório, chegar em casa e ainda dar aquela última olhada no e-mail. Em fins de semana, não desgrudar do celular e checar as mensagens a cada hora para ver se existe alguma pendência no trabalho.

    Segundo a psicóloga clínica Kátia Cristina Horpaczky, estudos recentes de casos clínicos em consultórios psicológicos e psiquiátricos concluíram que o vício de trabalho é similar à adição ao álcool ou cocaína. “A mola-mestra é a compulsão”, diz ela.

    “Para o workaholic, o trabalho torna-se uma obsessão. A sociedade desaprova bêbados e drogados, mas aprova e até admira quem trabalha demais”, diz psicóloga

    Entre tantos motivos que levam a tal situação, a psicóloga relaciona a competição acirrada no ambiente profissional, a busca de poder e status, a realização profissional e, muitas vezes, a fuga de problemas íntimos ou familiares.

    Além disso, Kátia diz que o trabalho passa a ser também um escudo protetor, pois nele se encontram os meios necessários para manter escondidos os conflitos emocionais, que o executivo não quer ou não consegue resolver. “Em consequência, a pessoa necessita de aplausos e de reconhecimento, tornando-se assim, muitas vezes, ansiosa”, explica a psicóloga.

    “É o narcisista patológico”, avalia o economista e pesquisador do Centro de estudos Sindicais e Economia do Trabalho da Unicamp (Universidade Federal de Campinas) Alessandro Cesar Ortuso, cuja tese de doutoramento pela instituição em 2008 teve como tema “A ética da concorrência e seus heróis”.

    Patologia

    “As principais características que definem a personalidade narcisista são funcionais para o sucesso na carreira. É uma personalidade perfeitamente ajustada para vencer as solitárias batalhas impostas pela concorrência”, diz um trecho da tese de Ortuso.

    Para o acadêmico, o que explica as longas horas de trabalho do executivo é, em última instância, o acirramento da competição individual por um lugar de destaque dentro do único espaço possível capaz de afirmar nossa existência em sociedade: o mercado de trabalho.

    “A carreira executiva, a despeito da existência de monopólios sociais, ainda permite uma pequena brecha para a passagem de alguns que não tiveram um ponto de partida privilegiado. São heróis. Empreendedores de si mesmos bem-sucedidos. (...) De qualquer maneira, não podemos esquecer que estamos celebrando e admirando um herói doente. Por isso mesmo, o narcisismo é uma patologia social. Define uma sociedade ou uma cultura que perdeu o interesse coletivo no futuro. Que vive individualmente para os prazeres de curto prazo porque perdeu o sentido de continuidade histórica.”

    É preciso saber viver

    Reinaldo Passadori, especialista em comunicação verbal e diretor do Instituto homônimo de Educação Corporativa, afirma que um dos grandes problemas do viciado em trabalho é que ele não sabe viver. “A família é algo paralelo a sua funções profissionais. Essas pessoas têm medo do fracasso e da perda da sua única fonte de vitalidade. Assim, focam cada vez mais em resultados, fazendo da sua vida e dos que convivem com ele um constante correr.”

    Esse estresse diário tem consequências graves, acrescenta Kátia. “A pessoa só começa a perceber que está se autodestruindo quando identifica algum quadro de estresse, depressão, isolamento, úlcera ou problema cardíaco.”

    A empresária Amalia Sina, ex-presidente da Walita e Phillip Morris do Brasil, que o diga. Entre outros absurdos cometidos em nome do trabalho, um deles, admite, foi voltar da licença-maternidade depois de um mês do nascimento do filho.

    “Sempre sentei em cadeiras de onde saíam labaredas e eu não podia deixá-las vazias por tanto tempo por dois motivos: primeiro, porque eu tinha uma grande responsabilidade e, segundo, porque tinham mais dez pessoas querendo ocupar o meu lugar”, lembra.

    “O fato de eu ter amamentado somente um mês é uma coisa que hoje eu carrego dentro de mim como uma dor. Nenhuma mulher deveria fazer isso. Deveria aproveitar e gozar os momentos de maternidade que tem e sentir esse momento divino. Porque lá na frente ela vai se arrepender, como eu me arrependi.”

    sexta-feira, 2 de setembro de 2011

    Conceito do fair play pode ser aplicado no ambiente de trabalho

    Conceito do fair play pode ser aplicado no ambiente de trabalho

    Segundo especialistas, o conceito conhecido no meio esportivo deve ser seguido tanto pelas empresas como pelos profissionais

    No ambiente esportivo, a expressão fair play é conhecida tanto pelos atletas, como pelos fãs de esportes. O fair play pode ser entendido como espírito esportivo, que abrange, além da ética, o respeito às regras, ao adversário, ao colega, entre outros. Mas, fora dos campos, o conceito pode ser aplicado no ambiente de trabalho?


    Para a professora de Inovação e Competitividade Empresarial da Veris Faculdades e consultora na área de ética profissional e empresarial, Vera Lúcia Baroni, é possível aplicar o fair play dentro das empresas. “O fair play pode ser entendido em dois níveis: o formal e o informal. O primeiro está relacionado ao cumprimento das regras e o segundo aos valores morais”, explica.


    Segundo a especialista, em ambos os níveis, ele deve ser aplicado tanto no ambiente empresarial como no de trabalho. Ela acredita que tanto as empresas como os colaboradores devem seguir normas. As empresas devem agir conforme as regras estabelecidas pela sociedade, enquanto os trabalhadores devem agir orientados pelos empregadores.


    O fair play inclui ainda valores éticos e morais. “O fair play também é ética e respeito. É possível ser aplicado pelo fortalecimento do espírito de equipe, pelo respeito ao próximo”, diz.


    Metas e pressão
    Muitas vezes, dentro das organizações, o fair play pode ser quebrado pela pressão em atingir metas e resultados positivos. “É a mesma pressão que existe no esporte. A pressão por resultado, a qualquer custo, pode levar ao desrespeito e à falta de ética”, acrescenta Vera.

    A mesma opinião é compartilhada pelo Master Coach e autor do livro “A Reinvenção do Profissional - Tendências Comportamentais do Profissional do Futuro”, Alexandre Prates. Para o especialista, muitas vezes, isso ocorre porque as pessoas, em vez de pensar no resultado da empresa, pensam somente no resultado pessoal.


    Prates acredita que a competição dentro das empresas é saudável, já que estimula o crescimento tanto dos profissionais, como da organização. Mas para que a competição seja positiva, é necessário que as empresas tenham o que ele chama de cooperação sustentável.


    “A competição deve ser regida por valores. Sem determinação dos valores, da ética, o que prevalece é uma competição desonesta. Com a cooperação, o profissional pensa nos outros, compartilha as estratégias. Você ganha, mas o outro não pode perder. Se a empresa não ganhar, o resultado não vale absolutamente nada”.


    Crítica
    O especialista acrescenta ainda que quando os atletas não seguem o conceito de fair play no esporte, eles são altamente criticados, já nas empresas, quando isso ocorre, muitas vezes não tem consequência. Isso acontece porque, no esporte, o conceito está amplamente divulgado e é conhecido por todos, enquanto nas empresas, a situação é oposta.
    “Nós vemos reuniões para discutir resultados e metas, mas não sobre valores. Muitos líderes preferem manter um profissional que não coopera, mas atinge resultado. Isso é bom em curto prazo, mas a longo prazo pode acabar com uma equipe”, ressalta.


    Como implantar o fair play
    Para Prates, é possível implantar o fair play de algumas maneiras dentro das organizações. A primeira é conceituando os valores por meio de palestras e treinamentos A segunda é por meio de conversas individuais, nas quais o líder trabalha o conceito diretamente com o profissional.


    Já a terceira é por estratégias de remuneração, em que o colaborador só é premiado se o grupo conseguiu atingir a meta. Ele afirma ainda que o gestor exerce papel fundamental, já que ele é o modelo. "Não adianta falar e agir de maneira anti-ética com os pares, com os outros líderes”, finaliza.


    fonte:Infoway