quinta-feira, 28 de dezembro de 2017



Destaque-se e brilhe com seu Resumo no LinkedIn
Seu resumo é um dos espaços mais importantes e lidos do seu perfil, onde quem lê espera encontrar as informações mais relevantes sobre você.


Falar sobre si mesmo é um desafio! Mas o autoconhecimento, saber quais são seus pontos fortes, suas habilidades e competências, é indispensável para quem quer deslanchar na carreira. Comece perguntando a si mesmo em que gosta de trabalhar e aonde quer chegar – seu objetivo. Por que escolhi essa profissão? Quais são minhas competências? Por que uma empresa me contrataria? No que eu me diferencio?

Pense na sua paixão pelo seu trabalho, o que faz seus olhos brilharem quando você fala do que faz. Esse é seu diferencial e é essa garra que os recrutadores querem ver (e ler).

“Se você faz o que não gosta, você tem duas opções: 1ª Aprender a gostar do que faz, e 2ª procurar uma coisa que gosta pra fazer. Então, qual sua escolha?” - H. Queiroz

Conte suas experiências profissionais, mas não perca tempo com os detalhes das tarefas que realizou. Foque nos RESULTADOS entregues, nas experiências positivas que trouxeram benefícios para as empresas e orgulho para você. Destaque as habilidades que você possui e utiliza para alcançar esses resultados.

Dê exemplos de projetos, conquistas, prêmios e resultados numéricos. Você também pode incluir imagens, vídeos, links, arquivos e uma cópia em pdf do seu Cv. Aproveite para divulgar seu trabalho! Não esqueça, claro, da sua formação, seus talentos e dos idiomas que domina. Tem alguma experiência no exterior? Inclua.
Fale também um pouco da sua vida pessoal, do que você valoriza e curte. Além de um ótimo profissional, você deve ser uma pessoa interessante, que outras desejam conhecer.

Escreva em texto corrido. Não use bullets. O resumo do LinkedIn não é o do CV, mas um texto riativo onde você tem 2 mil caracteres para escrever sobre o melhor de você.

Seu resumo tem que ser atraente e engajado. Você é uma marca e precisa vendê-la. Instigue quem for ler a ficar com vontade de conhecer você, seja para ser sua conexão ou seu novo empregador.

Utilize palavras chave relacionadas à sua carreira, sua profissão e seu trabalho, bem como às suas habilidades e competências. As buscas no LinkedIn são feitas através de palavras que as pessoas utilizam para encontrar você. Quanto mais palavras chave são utilizadas, maior sua chance de ser encontrado. Visite outros perfis, vagas e empresas e identifique as palavras chave mais utilizadas adequadas para o seu perfil.

Ao final do resumo, inclua seu nome e dados de contato: telefones, e-mail, site, Skype e o que mais desejar. Você precisa ser encontrado com facilidade!
Se você não conseguir escrever, peça ajuda!


byCristina Moutella

      Líder: Mulher maravilha e Super homem ninguém é.




Começo este artigo te questionando. Porque insistimos em ser mais do que possamos oferecer? Porque insistimos viver em um circulo vicioso de não escutar o outro? Porque temos dificuldade em motivar a transformação da nossa equipe?

Difícil responder os questionamentos acima? Este é o propósito, pois estas questões são para provocar em você a quebrar paradigmas e fazer a conexão com a Inteligência Emocional (IE). Pois este é o ponto chave deste artigo, espero que continue aqui comigo para se interar mais sobre o assunto que será um divisor de águas em suas atitudes pessoais e profissionais.

As empresas sempre estão em busca de profissionais "mulheres maravilha com seu super escudo ou super homens com visão raio X". Mas sabemos que não é bem assim, pois ser um líder excepcional exige muita dedicação e comprometimento.

O que esquecerão de te avisar é que você precisaria desenvolver a sua IE, pois liderar é atuar com diversos comportamentos humano e é ai que começa o problema.

Você que esta agora lendo este artigo é líder ou almeja este cargo o mercado precisa urgentemente de profissionais que além da capacidade técnica tenham as seguintes habilidades: controle emocional, mediador de conflitos e empatia (essa habilidade merece um artigo só para ela).

Atualmente estamos vivendo uma crise de atenção, melhor a falta de atenção, pois foi o que conclui após observar neste ano de trabalho desenvolvendo e formando lideres como os profissionais estão desatentos primeiramente com eles mesmos, pois tem muita dificuldade em identificar forças e fraquezas internas e concomitantemente terão dificuldades em enxergar e empoderar a sua equipe.

Para desenvolver a IE é muito importante buscar primeiramente o autoconhecimento, entender melhor os seus medos, suas crenças que te limitam e até alguns autossabotadores. Outro passo é realmente estar motivado a mudar hábitos que interferem no desenvolvimento da equipe que corrobora para a baixa produtividade e ineficiência de resultados.

O líder que possui IE é o profissional que esta atento no seu autodesenvolvimento e principalmente busca e incentiva o desenvolvimento de sua equipe, pois uma equipe motivada, capacitada estará muito mais engajada em atingir as metas e comemorar os resultados, pois trabalham de forma colaborativa.

Este ano me deparei trabalhando o medo de alguns profissionais, pois quando o questionava porque ele não delegava mais para a sua equipe, surgia o silêncio e muitas desculpas e o medo de delegar provoca um comportamento muito ruim para se trabalhar em equipe que é o comportamento centralizador.

Vou abrir um parenteses aqui com você - Quais são os medos que te impede delegar e ter uma equipe engajada e eficiente?

Se for preciso de uma pausa na leitura e responda, pois identificar esse medo é um passo importante que você estará dando em direção ao desenvolvimento da IE. Vamos continuar?

A IE é treino e ninguém desenvolve uma habilidade da noite para o dia, precisa de muito estimulo, ou seja, você precisa estar atento e aplicar o controle emocional na tomada de decisões, na hora de treinar e principalmente cobrar.

Daniel Goleman pontua a inteligência emocional sendo o controle das emoções, ou seja, a capacidade que eu, você, nós temos de identificar os nossos próprios sentimentos em nossas ações e reações e o sentimento dos outros ao nosso redor.

O mesmo afirma que a IE não é privilégio de um ou outro, mas para desenvolver esta habilidade é preciso estar muito disposto.

Agora quero te propor um desafio para encerrar 2017 que é em fazer um inventário comportamental de suas ações e reações ao longo deste ano. Anote em uma folha como você se comportou diante da tomada de decisões, quais foram os impactos gerados tanto os positivos e os negativos. No final avalie quais os comportamentos você precisa trabalhar no desenvolvimento da IE.

Se você chegou até aqui fico muito grata pela companhia. Nos encontramos em 2018, até la.



by Cristiane Mascarenhas





quarta-feira, 27 de dezembro de 2017


Que venha 2018!

Apesar do caos político, em 2017, o Brasil finalmente deixou para trás a mais profunda, longa e dura depressão econômica da sua História. O PIB cresceu nos 3 primeiros trimestres do ano e os indicadores já conhecidos sugerem que o ritmo de crescimento se acelerou no 4º trimestre. A confiança dos consumidores e de empresários de todos os setores da economia vêm melhorando desde dezembro de 2015. Desde abril, os empregos começaram a voltar e 2,3 milhões de pessoas antes desempregadas voltaram a trabalhar. A nova legislação trabalhista deve ajudar a sustentar esta tendência.

Com a inflação caindo para o nível mais baixo em 20 anos, a taxa Selic caiu para o menor nível da História. Recentemente, isto começou a impulsionar também os setores de bens duráveis – sempre os últimos a se recuperarem após crises econômicas. Em outubro, as vendas e a produção de veículos cresceram mais de 40% em relação a outubro de 2016 e as vendas de imóveis no país cresceram mais de 20% no ano. As vendas de papelão ondulado – o melhor indicador das expectativas da indústria para o futuro - cresceram 4% no ano e 8% no último mês. O comércio espera o melhor Natal em pelo menos 3 anos; talvez, em 5 anos.

O futuro é sempre incerto e, com relação a 2018, não é diferente. A Reforma da Previdência e a Reforma Tributária serão aprovadas? Se forem, podem contribuir para melhorar as contas públicas e fortalecer a competividade da economia brasileira, colaborando para o aumento dos investimentos produtivos e, por consequência, para a geração de mais empregos e para um crescimento mais acelerado e mais duradouro.

Maior ainda é a incerteza eleitoral. Ainda não sabemos ao certo quem serão os candidatos, menos ainda o que farão se eleitos. Apesar disso, o risco de uma guinada substancial na política econômica que possa colocar em risco a recuperação parece relativamente limitado.

As maiores preocupações viriam de uma eventual eleição de Lula à Presidência, mas essa possibilidade é mais remota do que parece. Em janeiro, o TRF-4 deve decidir sobre o apelo de Lula à decisão do juiz Sergio Moro, que o condenou a 9,5 anos de prisão. Em 70% das decisões do TRF-4 sobre apelos de decisões da 1ª instância da Justiça em casos da Lava–Jato, o TRF-4 não apenas confirmou a condenação, mas endureceu as penas dadas por Moro. Mantida a condenação, mesmo que a pena seja abrandada, Lula será enquadrado como ficha suja e impossibilitado de se candidatar nas eleições. Uma eventual condenação é passível de embargo pela defesa de Lula, mas os embargos normalmente são rejeitados. Ainda caberia um apelo ao STF sobre a decisão, mas Lula permaneceria impedido de participar das eleições. Assim, a chance de que Lula possa vir a ser candidato é de menos de 30%.

O futuro é sempre incerto e, com relação a 2018, não é diferente.

Em segundo lugar, mesmo que seja candidato, sua chance de ser eleito é menor do que uma leitura rápida das pesquisas eleitorais mais recentes sugeriria. As mesmas pesquisas mostram que a maioria dos eleitores ainda não optou por nenhum dos candidatos e Lula - como aliás a grande maioria dos pré-candidatos conhecidos - tem taxas de reprovação maiores do que as de aprovação, o que mantém o resultado da eleição bastante incerto.


A última questão é, se eleito, Lula mudaria radicalmente a política econômica, colocando a recuperação em risco? Possível, mas improvável. Nunca é demais lembrar que, quando assumiu em 2002, ele fez exatamente o contrário, trazendo para Presidente do Banco Central o atual Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, banqueiro internacional respeitado e então recém-eleito deputado federal pelo PSDB. Lula está magoado com “as elites” e, ameaçado por um número de processos que não para de crescer, deve ter atitudes diferentes se chegar à Presidência desta vez, mas a liberdade de imprensa e a independência da Justiça parecem muito mais em risco do que a política econômica.

Lula não é o único que, se eleito, eventualmente poderia mudar radicalmente a política econômica, colocando a recuperação econômica em risco. Ciro Gomes, Marina da Silva e Jair Bolsonaro também representam algum risco, mas as chances de Ciro Gomes ser o próximo presidente parecem baixas e Marina e Bolsonaro vêm, cada vez mais, apoiando as políticas econômicas atuais. Só teremos certeza se suas conversões à ortodoxia econômica são genuínas se um dos dois vier a ser eleito, mas os riscos de loucuras econômicas parecem estar diminuindo.

Os outros principais potenciais candidatos que se vislumbram hoje – Henrique Meirelles, Geraldo Alckmin, João Dória, João Amôedo e Alvaro Dias – têm diferenças enormes entre si, mas nenhum apoia mudanças de política econômica que colocariam a recuperação em risco.

Em resumo, riscos eleitorais existem – até porque não é possível descartar o surgimento de outros candidatos competitivos – mas parecem limitados. Riscos externos – uma guerra ou uma crise financeira global – talvez sejam até mais significativos, mas o resumo da ópera é que, se nenhum deles se materializar, o mais provável é que o crescimento da economia brasileira em 2018 e nos próximos anos supere - talvez por muito – a expectativa média de crescimento da maioria dos economistas na casa de 2% a.a..

Ricardo Amorimautor do bestseller Depois da Tempestade, apresentador do Manhattan Connection da Globonews, o economista mais influente do Brasil segundo a revista Forbes, o brasileiro mais influente no LinkedInúnico brasileiro entre os melhores palestrantes mundiais do Speakers Corner e ganhador do prêmio Os + Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças.