quinta-feira, 28 de dezembro de 2017



Destaque-se e brilhe com seu Resumo no LinkedIn
Seu resumo é um dos espaços mais importantes e lidos do seu perfil, onde quem lê espera encontrar as informações mais relevantes sobre você.


Falar sobre si mesmo é um desafio! Mas o autoconhecimento, saber quais são seus pontos fortes, suas habilidades e competências, é indispensável para quem quer deslanchar na carreira. Comece perguntando a si mesmo em que gosta de trabalhar e aonde quer chegar – seu objetivo. Por que escolhi essa profissão? Quais são minhas competências? Por que uma empresa me contrataria? No que eu me diferencio?

Pense na sua paixão pelo seu trabalho, o que faz seus olhos brilharem quando você fala do que faz. Esse é seu diferencial e é essa garra que os recrutadores querem ver (e ler).

“Se você faz o que não gosta, você tem duas opções: 1ª Aprender a gostar do que faz, e 2ª procurar uma coisa que gosta pra fazer. Então, qual sua escolha?” - H. Queiroz

Conte suas experiências profissionais, mas não perca tempo com os detalhes das tarefas que realizou. Foque nos RESULTADOS entregues, nas experiências positivas que trouxeram benefícios para as empresas e orgulho para você. Destaque as habilidades que você possui e utiliza para alcançar esses resultados.

Dê exemplos de projetos, conquistas, prêmios e resultados numéricos. Você também pode incluir imagens, vídeos, links, arquivos e uma cópia em pdf do seu Cv. Aproveite para divulgar seu trabalho! Não esqueça, claro, da sua formação, seus talentos e dos idiomas que domina. Tem alguma experiência no exterior? Inclua.
Fale também um pouco da sua vida pessoal, do que você valoriza e curte. Além de um ótimo profissional, você deve ser uma pessoa interessante, que outras desejam conhecer.

Escreva em texto corrido. Não use bullets. O resumo do LinkedIn não é o do CV, mas um texto riativo onde você tem 2 mil caracteres para escrever sobre o melhor de você.

Seu resumo tem que ser atraente e engajado. Você é uma marca e precisa vendê-la. Instigue quem for ler a ficar com vontade de conhecer você, seja para ser sua conexão ou seu novo empregador.

Utilize palavras chave relacionadas à sua carreira, sua profissão e seu trabalho, bem como às suas habilidades e competências. As buscas no LinkedIn são feitas através de palavras que as pessoas utilizam para encontrar você. Quanto mais palavras chave são utilizadas, maior sua chance de ser encontrado. Visite outros perfis, vagas e empresas e identifique as palavras chave mais utilizadas adequadas para o seu perfil.

Ao final do resumo, inclua seu nome e dados de contato: telefones, e-mail, site, Skype e o que mais desejar. Você precisa ser encontrado com facilidade!
Se você não conseguir escrever, peça ajuda!


byCristina Moutella

      Líder: Mulher maravilha e Super homem ninguém é.




Começo este artigo te questionando. Porque insistimos em ser mais do que possamos oferecer? Porque insistimos viver em um circulo vicioso de não escutar o outro? Porque temos dificuldade em motivar a transformação da nossa equipe?

Difícil responder os questionamentos acima? Este é o propósito, pois estas questões são para provocar em você a quebrar paradigmas e fazer a conexão com a Inteligência Emocional (IE). Pois este é o ponto chave deste artigo, espero que continue aqui comigo para se interar mais sobre o assunto que será um divisor de águas em suas atitudes pessoais e profissionais.

As empresas sempre estão em busca de profissionais "mulheres maravilha com seu super escudo ou super homens com visão raio X". Mas sabemos que não é bem assim, pois ser um líder excepcional exige muita dedicação e comprometimento.

O que esquecerão de te avisar é que você precisaria desenvolver a sua IE, pois liderar é atuar com diversos comportamentos humano e é ai que começa o problema.

Você que esta agora lendo este artigo é líder ou almeja este cargo o mercado precisa urgentemente de profissionais que além da capacidade técnica tenham as seguintes habilidades: controle emocional, mediador de conflitos e empatia (essa habilidade merece um artigo só para ela).

Atualmente estamos vivendo uma crise de atenção, melhor a falta de atenção, pois foi o que conclui após observar neste ano de trabalho desenvolvendo e formando lideres como os profissionais estão desatentos primeiramente com eles mesmos, pois tem muita dificuldade em identificar forças e fraquezas internas e concomitantemente terão dificuldades em enxergar e empoderar a sua equipe.

Para desenvolver a IE é muito importante buscar primeiramente o autoconhecimento, entender melhor os seus medos, suas crenças que te limitam e até alguns autossabotadores. Outro passo é realmente estar motivado a mudar hábitos que interferem no desenvolvimento da equipe que corrobora para a baixa produtividade e ineficiência de resultados.

O líder que possui IE é o profissional que esta atento no seu autodesenvolvimento e principalmente busca e incentiva o desenvolvimento de sua equipe, pois uma equipe motivada, capacitada estará muito mais engajada em atingir as metas e comemorar os resultados, pois trabalham de forma colaborativa.

Este ano me deparei trabalhando o medo de alguns profissionais, pois quando o questionava porque ele não delegava mais para a sua equipe, surgia o silêncio e muitas desculpas e o medo de delegar provoca um comportamento muito ruim para se trabalhar em equipe que é o comportamento centralizador.

Vou abrir um parenteses aqui com você - Quais são os medos que te impede delegar e ter uma equipe engajada e eficiente?

Se for preciso de uma pausa na leitura e responda, pois identificar esse medo é um passo importante que você estará dando em direção ao desenvolvimento da IE. Vamos continuar?

A IE é treino e ninguém desenvolve uma habilidade da noite para o dia, precisa de muito estimulo, ou seja, você precisa estar atento e aplicar o controle emocional na tomada de decisões, na hora de treinar e principalmente cobrar.

Daniel Goleman pontua a inteligência emocional sendo o controle das emoções, ou seja, a capacidade que eu, você, nós temos de identificar os nossos próprios sentimentos em nossas ações e reações e o sentimento dos outros ao nosso redor.

O mesmo afirma que a IE não é privilégio de um ou outro, mas para desenvolver esta habilidade é preciso estar muito disposto.

Agora quero te propor um desafio para encerrar 2017 que é em fazer um inventário comportamental de suas ações e reações ao longo deste ano. Anote em uma folha como você se comportou diante da tomada de decisões, quais foram os impactos gerados tanto os positivos e os negativos. No final avalie quais os comportamentos você precisa trabalhar no desenvolvimento da IE.

Se você chegou até aqui fico muito grata pela companhia. Nos encontramos em 2018, até la.



by Cristiane Mascarenhas





quarta-feira, 27 de dezembro de 2017


Que venha 2018!

Apesar do caos político, em 2017, o Brasil finalmente deixou para trás a mais profunda, longa e dura depressão econômica da sua História. O PIB cresceu nos 3 primeiros trimestres do ano e os indicadores já conhecidos sugerem que o ritmo de crescimento se acelerou no 4º trimestre. A confiança dos consumidores e de empresários de todos os setores da economia vêm melhorando desde dezembro de 2015. Desde abril, os empregos começaram a voltar e 2,3 milhões de pessoas antes desempregadas voltaram a trabalhar. A nova legislação trabalhista deve ajudar a sustentar esta tendência.

Com a inflação caindo para o nível mais baixo em 20 anos, a taxa Selic caiu para o menor nível da História. Recentemente, isto começou a impulsionar também os setores de bens duráveis – sempre os últimos a se recuperarem após crises econômicas. Em outubro, as vendas e a produção de veículos cresceram mais de 40% em relação a outubro de 2016 e as vendas de imóveis no país cresceram mais de 20% no ano. As vendas de papelão ondulado – o melhor indicador das expectativas da indústria para o futuro - cresceram 4% no ano e 8% no último mês. O comércio espera o melhor Natal em pelo menos 3 anos; talvez, em 5 anos.

O futuro é sempre incerto e, com relação a 2018, não é diferente. A Reforma da Previdência e a Reforma Tributária serão aprovadas? Se forem, podem contribuir para melhorar as contas públicas e fortalecer a competividade da economia brasileira, colaborando para o aumento dos investimentos produtivos e, por consequência, para a geração de mais empregos e para um crescimento mais acelerado e mais duradouro.

Maior ainda é a incerteza eleitoral. Ainda não sabemos ao certo quem serão os candidatos, menos ainda o que farão se eleitos. Apesar disso, o risco de uma guinada substancial na política econômica que possa colocar em risco a recuperação parece relativamente limitado.

As maiores preocupações viriam de uma eventual eleição de Lula à Presidência, mas essa possibilidade é mais remota do que parece. Em janeiro, o TRF-4 deve decidir sobre o apelo de Lula à decisão do juiz Sergio Moro, que o condenou a 9,5 anos de prisão. Em 70% das decisões do TRF-4 sobre apelos de decisões da 1ª instância da Justiça em casos da Lava–Jato, o TRF-4 não apenas confirmou a condenação, mas endureceu as penas dadas por Moro. Mantida a condenação, mesmo que a pena seja abrandada, Lula será enquadrado como ficha suja e impossibilitado de se candidatar nas eleições. Uma eventual condenação é passível de embargo pela defesa de Lula, mas os embargos normalmente são rejeitados. Ainda caberia um apelo ao STF sobre a decisão, mas Lula permaneceria impedido de participar das eleições. Assim, a chance de que Lula possa vir a ser candidato é de menos de 30%.

O futuro é sempre incerto e, com relação a 2018, não é diferente.

Em segundo lugar, mesmo que seja candidato, sua chance de ser eleito é menor do que uma leitura rápida das pesquisas eleitorais mais recentes sugeriria. As mesmas pesquisas mostram que a maioria dos eleitores ainda não optou por nenhum dos candidatos e Lula - como aliás a grande maioria dos pré-candidatos conhecidos - tem taxas de reprovação maiores do que as de aprovação, o que mantém o resultado da eleição bastante incerto.


A última questão é, se eleito, Lula mudaria radicalmente a política econômica, colocando a recuperação em risco? Possível, mas improvável. Nunca é demais lembrar que, quando assumiu em 2002, ele fez exatamente o contrário, trazendo para Presidente do Banco Central o atual Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, banqueiro internacional respeitado e então recém-eleito deputado federal pelo PSDB. Lula está magoado com “as elites” e, ameaçado por um número de processos que não para de crescer, deve ter atitudes diferentes se chegar à Presidência desta vez, mas a liberdade de imprensa e a independência da Justiça parecem muito mais em risco do que a política econômica.

Lula não é o único que, se eleito, eventualmente poderia mudar radicalmente a política econômica, colocando a recuperação econômica em risco. Ciro Gomes, Marina da Silva e Jair Bolsonaro também representam algum risco, mas as chances de Ciro Gomes ser o próximo presidente parecem baixas e Marina e Bolsonaro vêm, cada vez mais, apoiando as políticas econômicas atuais. Só teremos certeza se suas conversões à ortodoxia econômica são genuínas se um dos dois vier a ser eleito, mas os riscos de loucuras econômicas parecem estar diminuindo.

Os outros principais potenciais candidatos que se vislumbram hoje – Henrique Meirelles, Geraldo Alckmin, João Dória, João Amôedo e Alvaro Dias – têm diferenças enormes entre si, mas nenhum apoia mudanças de política econômica que colocariam a recuperação em risco.

Em resumo, riscos eleitorais existem – até porque não é possível descartar o surgimento de outros candidatos competitivos – mas parecem limitados. Riscos externos – uma guerra ou uma crise financeira global – talvez sejam até mais significativos, mas o resumo da ópera é que, se nenhum deles se materializar, o mais provável é que o crescimento da economia brasileira em 2018 e nos próximos anos supere - talvez por muito – a expectativa média de crescimento da maioria dos economistas na casa de 2% a.a..

Ricardo Amorimautor do bestseller Depois da Tempestade, apresentador do Manhattan Connection da Globonews, o economista mais influente do Brasil segundo a revista Forbes, o brasileiro mais influente no LinkedInúnico brasileiro entre os melhores palestrantes mundiais do Speakers Corner e ganhador do prêmio Os + Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

É possível transformar um hobby em profissão?


Como você sabe, eu trabalho com recolocação e transição de carreira, ou seja, presto consultoria a pessoas que estão buscando um novo trabalho, mudando de área ou iniciando um novo negócio. Esse artigo é fruto de uma entrevista que dei à rede Globo.

Como recebo sempre muitas dúvidas a respeito, também quis escrever sobre o assunto. Atualmente tem muita gente querendo empreender, às vezes, transformando seu hobby ou suas paixões em fonte de renda.
        
Um dos fatores que tem impulsionado essa mudança é a situação do mercado. Por causa da crise e da alta taxa de desemprego, a quantidade de mão de obra reserva é bastante grande. Isso faz com que o mercado não consiga absorver todas essas pessoas em empregos formais. Dessa forma, talvez você precise se reinventar e é nesse momento que pode descobrir que não necessita de um emprego formal e sim de um trabalho que possibilite uma remuneração. A partir daí pode se perguntar o que pode fazer para ocupar seu tempo fazendo o que gosta e ser bem remunerado por isto.

Se você chegou a essa conclusão, é preciso que responda algumas perguntas antes de seguir por esse caminho.

Eu tenho a persistência suficiente?

Qualquer empreendedor, especialmente no Brasil, precisa ter muita paciência e persistência. Não se trata simplesmente de achar que você irá abrir um negócio e haverá uma multidão de clientes na sua porta os quais vão lhe proporcionar uma renda três ou quatro vezes maior do que a que tinha antes.

Pelo contrário, possivelmente nos primeiros meses a sua renda será ainda menor do que a que tinha quando estava empregado. Esse retorno vem com tempo e dedicação ao seu negócio. E te digo que você será testado diariamente, pois terá que pensar no todo e muitos problemas surgirão. Um dia é a internet que não funciona, outro dia é o cliente que não lhe pagou, outro dia é a máquina do cartão de crédito que deu pane e assim por diante. E, no início é provável que não tenha equipe para cuidar disto, você mesmo terá que colocar a mão na massa, dar conta de todas as suas atividades, sorrir para o cliente e resolver os problemas operacionais.

Eu tenho a disciplina necessária?

Há pessoas que só produzem satisfatoriamente quando precisam prestar contas a um cliente ou chefe.

De outro modo, elas simplesmente se acomodam. Ter seu próprio negócio exige estar em constante movimento, trabalhando, em muitos casos, até mais do que quando se tinha emprego para alcançar o objetivo. É possível que sua cabeça trabalhe 24 horas por dia, e é aí que muitos empreendedores desistem, pois você se vê escravo do seu próprio negócio. Em muitas situações pode ter muitas saudades da época em que era CLT e no fim do dia desligava o seu computador e sua mente era livre pra não pensar mais em trabalho. Ter uma empresa exige muita disciplina. Eu mesma sou a dona da empresa e tenho um plugin que desabilita o feed de notícias do meu facebook, ou seja, só entro nesta rede social fora do trabalho. E o meu negócio começou a render muito mais quando descobri que era necessário sim que eu cumprisse horário, estivesse no escritório no mínimo 8 horas por dia.

Atualmente trabalho muito mais que isso e preciso de muita disciplina, pois ninguém me diz o horário que eu tenho que cumprir, ou se posso ou não entrar em rede social no horário do expediente.

Sou eu mesma que defino isto. Para tal o meu nível de disciplina tem que ser muito mais alto do que quando eu era funcionária.

Eu sei vender?

Muitos acham que fazer propaganda na internet é suficiente para obter o retorno necessário.

O processo de venda acontece o tempo inteiro. Conhecer as estratégias para vender adequadamente o seu produto ou serviço é algo muito importante. A grande sorte é que temos hoje muitos cursos e conteúdo interessante na internet. Saber vender é uma competência que pode sim ser adquirida. E se você já está entrando em campo com o pensamento “eu não sei vender” precisa ressignificar isto agora mesmo, pois as pessoas prósperas e bem-sucedidas sabem sim vender, principalmente realizando autopromoção.

O que se necessita é de disposição para buscar esse saber, assim como disponibilidade para se reinventar, se preciso. Por exemplo, eu, nesse momento, não sou a Tais tímida e introvertida, pois, ao escrever esse artigo ou quando gravo um vídeo, estou focada na minha missão de vida, que é impactar a existência de mais pessoas. E para tal eu preciso SIM vender a minha imagem e ser capaz de promover os meus serviços.

Se você reconhece que precisa aprender mais, o primeiro passo é ajuda. Várias instituições poderão lhe oferecer uma base para iniciar seu negócio através de cursos gratuitos, consultoria e planejamento estratégico.

Ao elaborar um plano de negócios, por exemplo, você terá a oportunidade de se questionar sobre uma série de aspectos, bem como aprender sobre outros. É nesta etapa que você vai pensar sobre aonde quer chegar, quanto estima faturar, quem é seu público-alvo, entre outras questões, além de adquirir o preparo técnico para iniciar o empreendimento.

Isso se chama estratégia. Assim você não usa simplesmente a cara e a coragem, mas tem o seu voo orientado por uma instituição que tem know-how do assunto. A partir de todas essas questões definidas, você poderá traçar metas e aprender o básico sobre uma série de aspectos, inclusive financeiros, que serão necessários para o sucesso do seu negócio.

É difícil transformar o hobby em negócio?

Para algumas pessoas, é bastante difícil transformar o hobby em negócio. Isso acontece porque muitos têm o que podemos chamar de crenças limitantes. Trata-se de pensamentos do tipo “como eu estou ajudando pessoas, não vou cobrar por isso ou cobrarei muito pouco” ou “cobrarei bem menos do que meu produto vale, dando desconto às pessoas” “fazer o que se ama é utopia”.

Saber cobrar é extremamente importante. Compreenda que seu hobby se transformou em um negócio.

Para que ele dê certo e você possa manter a qualidade, é muito importante ser bem remunerado por isso. Valorize o seu esforço, os cursos que fez e as horas de trabalho que foram necessárias para que se pudesse chegar a um resultado satisfatório.

Em suma, aprender a precificar o seu trabalho e/ou o seu produto é extremamente importante para o sucesso do seu negócio.

Quero te dizer que é viável ganhar dinheiro com a sua paixão. Mas é preciso persistência, disciplina e saber vender. Todas essas habilidades podem ser aprimoradas ou até aprendidas.

Por isso, dê o primeiro passo e se esforce. Tenha clareza de quais são os seus talentos, do que te dá prazer e de que maneira poderia usar os seus dons a serviço dos outros. Para isso eu te lanço 3 perguntas:

- Se eu entrasse no seu computador agora, qual seria o seu histórico de navegação?
- Para que geralmente as pessoas ao seu redor solicitam a sua ajuda?
- Se vivêssemos em um país socialista onde não houvesse diferenças salariais e você pudesse escolher qualquer profissão, o que você decidiria fazer?

É importante que você se faça estas perguntas e muitas outras, tentando descobrir qual é a sua missão.

Aos poucos o universo vai conspirar a seu favor. Não há sensação melhor do que fazer o que se gosta, do que ter a certeza de que está usando os seus talentos e cumprindo seu propósito no mundo.

Quando podemos acordar todos os dias para fazer isso, a vida se torna mais leve e as pessoas são mais felizes.


Tais Targa - Top Voices LinkedIn
Psicóloga, Mestre em Educação e Coach de Empregabilidade – Job Hunter. Mentora de Coaches e especialista em Otimização de LinkedIn. Seu histórico profissional engloba empresas tais como: KPMG, FIEP e Universidade Positivo. Atualmente é responsável pela TTarga Carreira e Recolocação, atuando desde 2010 nos serviços de Recolocação Profissional, Transição de Carreira e Coaching. Empreendedora digital, empresária, aficionada por redes sociais, palestrante, autora, mãe e autodidata.


Durante a transição de carreira, combine reflexão com ação!



Recursos desumanos

Ram Charan, em seu livro Liderança na era da turbulência econômica, relata a história de uma grande empresa de Wall Street. Quando dois de seus empregados voltavam do almoço, no outono americano de 2008, um deles passou o cartão de acesso pela catraca e conseguiu entrar. O outro não. Quando o primeiro empregado usou seu cartão para deixar o colega entrar, um guarda da segurança abordou os dois. Disse ao primeiro que poderia subir, mas o segundo foi informado de que, a partir das 12 horas daquele dia, não trabalhava mais para a empresa. Deveria falar com uma pessoa do RH, na sala 312, para mais informações.

Para Charan, a despeito das necessidades de cortes de pessoal, as empresas precisam evitar o que denominou de “cruel política” de recursos humanos. Bem, neste caso, que política? Que recursos "humanos"?

É claro que a experiência da demissão determinará o grau de dificuldade que o indivíduo terá em sua transição. Histórias assim não ajudam em nada! Haverá dor, tristeza e ressentimento para cuidar.

Depois da demissão é preciso trabalhar na sua transição

Existem pessoas em transição que não precisam esperar nada para iniciar seus movimentos de mercado e seus contatos, com vistas a um novo passo em suas carreiras. Há outros indivíduos – como no caso do funcionário bloqueado pela catraca, certamente – que precisam dar um passo para trás, recolher as correntes da mágoa para então postular uma nova posição no mercado. Nestes casos, o início da transição pressupõe uma etapa de reflexão. Mas refletir sobre o quê?

Na verdade, todos podem se beneficiar de uma boa reflexão, sobretudo quando relacionada a dois objetivos claros: ampliar autoconhecimento e buscar clareza quanto à visão de futuro. Esse é um túnel pelo qual entramos e em cujo trecho final enxergamos a decisão do nosso próximo passo.

É na fase de reflexão que revisitamos nossa história de vida, que nos permite identificar crenças alavancadoras e restritivas que construímos em razão das diferentes experiências em nossa biografia.

É nesta etapa que exercitamos a reflexão sobre nossos estilos e motivadores, nossas satisfações, insatisfações, características pessoais, competências e realizações. De igual modo, este é o momento para ampliar a consciência sobre valores e interesses próprios. Tudo isso torna mais nítido o futuro preferido, que deve ser desejado, idealizado e planejado, tendo nosso propósito de vida como “guarda-chuva” das escolhas que faremos pelo caminho.

Uma boa transição passa por experimentos práticos

É fácil perceber o benefício que tiramos de uma boa reflexão. Precisamos, no entanto, estar alertas para que a reflexão:

1) não sirva de desculpa para não agir e seguir em frente;

2) não esconda nossas reações emocionais diante da transição.

Uma boa dica a esse respeito é sugerida por Herminia Ibarra, em Identidade de carreira. Essa professora, com a autoridade de alguém que lecionou comportamento organizacional em Harvard, Yale e Insead, sugere que a fase de reflexão seja acompanhada por experiências práticas, que possibilitem ao indivíduo testar novas atividades, novos relacionamentos e possíveis novas narrativas para sua continuidade da carreira.

O principal argumento é o de que sabemos quem somos quando vemos o que fazemos, ou seja, o autoconhecimento é mais pleno quando a reflexão vem acompanhada por testes e experiências investigatórias e exploratórias. Trata-se do método “testar e aprender”, ou “conhecer-fazer”, capaz de construir autoconhecimento por meio de experiências práticas e interações com outros indivíduos. Como escreveu Herminia:

"O aprendizado é circular e interativo; praticamos ações, um passo de cada vez, e respondemos às consequências dessas ações até que um padrão inteligível eventualmente comece e se formar. O autoconhecimento necessário não é nem uma “verdade interna” nem um “dado a ser computado” que possa iluminar o caminho no início do processo; é mais informação tangível sobre nós mesmos em relação a possibilidades específicas – informação que se acumula e se desenvolve durante todo o processo de aprendizado." 

Em outras palavras, aja enquanto planeja! Não fique paralisado diante de um megaplano teórico.

Combine ação com planejamento. Faça experimentos e busque pequenas e importantes vitórias. As maiores lições e pistas virão dessas experiências e dos relacionamentos que construir em torno delas.
LEMBRE-SE: CONSCIÊNCIA TRANSFORMA A REALIDADE.



(artigo adaptado do livro “Todo novo começo surge de um antigo começo”, de minha autoria, editado pela Évora)

ROGÉRIO CHÉR, é sócio da Empreender Vida e Carreira, autor do best-seller Empreendedorismo na Veia – um aprendizado constante e do livro Engajamento – melhores práticas de Liderança, Cultura Organizacional e Felicidade no Trabalho.

domingo, 12 de novembro de 2017

07 erros que Você não pode cometer em uma entrevista de emprego


Todos nós, seres humanos, somos imperfeitos, mas existem momentos que precisamos encarar a realidade e buscar fortemente a perfeição, uma delas é na hora de uma entrevista de emprego.

Nesse artigo, vou lhe mostrar sete erros, que muitos cometem, e que você, em hipótese alguma, pode cometer.

Antes de ajudar as pessoas a conquistarem o emprego dos seus sonhos / novos clientes através do LinkedIn, eu participei de inúmeras entrevistas de emprego e, com isso, aprendi sobre como obter sucesso em uma.

Além disso, conversei com alguns amigos empresários e recrutadores, esses me passaram alguns pontos de suma importância e alguns erros comuns, mas que são critérios de desclassificação.

1)     Criação de Personalidade Fantasma

Um nome bonito para disfarçar a palavra mentira. Inúmeros candidatos buscam tanto uma vaga que criam uma personalidade fantasma, ou seja, eles mostram algo que não são.
Para um recrutador, é fácil perceber isso, porém ele não vai falar que você está mentindo ou agindo de forma que não seja natural, ele deixara você se enforcar com sua própria corda.
Para você conseguir obter sucesso em uma entrevista de emprego, você deve ser completamente transparente, não adianta criar uma personalidade que não é você, mais cedo ou mais tarde ele perceberá que você mentiu para isso e, acredite, nenhum recrutador deseja contratar um mentiroso para firma.
Portanto, uma dica valiosa para você é que nunca tente ser o que você não é, não importa seus defeitos, faça suas qualidades sobressaírem.

2)     O sabe tudo

Em um momento de entrevista, é importante nós ouvirmos e respondermos as perguntas do nosso recrutador com sabedoria, mas isso não quer dizer que você tem que interrompê-lo e tentar saber tudo sobre tudo.
Ninguém é tão bom quanto que não possa ser melhorado, você pode até ser mais capacitado que os outros colegas, mas isso não quer dizer que você tem que falar isso a todo instante.
Demonstre suas capacidades apenas quando for solicitada, com certeza o recrutador lhe dará um tempo para você falar de si mesmo e, nesse momento, você deve mostrar que realmente é a pessoa ideal para o cargo solicitado.
Recrutadores não gostam de pessoas que tem o ar de superioridade, lembre-se que você não é um contratado e, se ele perceber que você quer ser melhor que todo mundo, ele não irá deseja-lo em sua empresa.

3)     O Engraçadinho

É comum que o recrutador, no início da entrevista, faça perguntas simples, com o único objetivo de quebrar o gelo e te deixar mais à vontade.
Sendo que muitas pessoas simplesmente confundem isso com liberdade de expressão e, terminam sendo engraçadinhos demais.
Sentam-se de toda forma, falam besteiras, usa gírias e por aí vai, por mais que a empresa que você esteja buscando uma vaga seja mais informal, você deve ter uma postura séria e profissional.
Não extrapole os limites, não faça piadas, muito menos fique rindo de perguntas simples que seu recrutador faz.

4)     Esquecer de falar

Muitos quando chegam a uma entrevista de emprego, esquecem a fala, simplesmente respondem o que é perguntado, mas não interagem com o recrutador.
Atualmente, empresas buscam pessoas comunicativas, proativas e, se você não fala nada, não se encaixa nesse perfil.
O ideal é que quando você tenha dúvidas, espere o recrutador acabar o ponto e faça sua pergunta.
Em suas respostas, tente ser claro, objetivo e direto, sem alongar suas respostas, mas também não falando palavras de uma só sílaba.

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5)     Não conhecer a empresa

O mínimo que você deve saber são informações básicas da empresa a qual está se candidatando, mas muitos não fazem seu dever de casa.
O recrutador, possivelmente, fará perguntas sobre o que você sabe do negócio e, caso não saiba, ele não se surpreenderá, pois já é comum essa resposta, agora, caso você tenha respostas sobre tal, é provável que ele fique impressionado, com isso, você terá uma chance a mais do que os outros candidatos.
Portanto, estude sobre a empresa que você busca uma colocação profissional, descubra como funciona seu negócio, seus produtos, seu público alvo, dentre outras informações, prepare-se para encantar seu recrutador.

6)     O Inquieto

Quando estamos nervosos ou assustados, é comum que fiquemos inquietos, mas em uma entrevista de emprego isso não é um bom sinal.
Muitas pessoas ficam tão nervosas que não conseguem sentar em uma cadeira e permanecer ali, se mexem a cada instante, mal mantêm suas mãos quietas.
Isso não pode acontecer! Caso você esteja nervoso, ansioso ou algo similar, antes de adentrar na entrevista, peça um copo com água a recepcionista, caso não esteja à vista, mantenha sua concentração no que você veio fazer: conquistar um emprego.

7)     O candidato fantasma

Normalmente, empresas dispõe de uma recepção ou sala de espera, com isso, muitos candidatos se transformam em fantasmas.
Simplesmente chegam, sentam-se e pronto, esperam alguma mágica acontecer, isso é completamente errado.
Ao chegar, certifique-se de que a recepcionista ou secretária lhe viu, com isso, faça contato com a mesma, diga que está presente para um recrutamento e passe seu nome para ela.
Automaticamente ela lhe dará instruções para aguardar ou ir até alguma outra sala.
Nunca fique sem falar nada! Um outro ponto bem importante enquanto aguarda é que você deve fazer contato visual com todas as pessoas contidas na sala e, quando cruzarem olhares, basta um simples aceno com a cabeça e/ou um sorriso amigável para a pessoa.
Inúmeras empresas colocam funcionários para observar seu comportamento enquanto aguarda.
E se alguém vir falar com você, seja cordial, dê assunto, converse normalmente, nunca se sabe quem está falando com você.

Espero que, com essas sete dicas, você possa evitar de cometer todos esses erros comuns em uma entrevista de recrutamento.

Todos nós sabemos que o mercado vem buscando profissionais mais qualificados e preparados para as vagas dispostas, com isso, quero muito poder te ajudar!


Rodrigo Moubar - LinkedIn

10 atitudes e pensamentos que acabam com seus sonhos

Muitas pessoas acabam sabotando os próprios sonhos com atitudes e pensamentos que nem percebem que estão levando o sonho por água abaixo

Franciane Péterle, Administradores.com

                               iStock  

Sonhos são o combustível da nossa vida. Mas, apenas sonhar não basta e não nos realiza. Isso porque existe uma diferença muito grande entre o que queremos e o que realizamos. E aí há dois caminhos: continuar sonhando e fazendo de tudo para realizar ou abandonar o sonho e achar que é feliz.

Infelizmente, muitas e muitas pessoas acabam sabotando os próprios sonhos com atitudes e pensamentos que nem percebem que estão levando o sonho por água abaixo. Aos poucos aquele brilho nos olhos vai se perdendo e sonhos se tornam apenas sonhos.

Abaixo falo de 10 pensamentos e atitudes que destroem os sonhos. Acompanhe e veja se há algo em comum com a sua vida.

1) Amanhã você começa
O primeiro passo para o fracasso é deixar para amanhã. Lembre-se que quanto mais você adia, mais difícil fica. Mantenha o foco, a ação e a produtividade.

2) Você colhe sem plantar
Há uma frase muito conhecida que diz que: “se você não está colhendo o que queria, é porque não plantou o que deveria”. E é assim mesmo. Cada um é responsável pelas próprias ações que levarão a realização dos sonhos. Você plantou tudo o que podia? Sempre podemos mais.

3) Estou com medo! Vai dar errado!
90% dos medos são irreais, não passam de pensamentos. Por isso, o jeito é ir com medo mesmo. Tudo vai dar certo, mas existe um preço a ser pago. Você está disposto?

4) Sucesso é para poucos
Sabe aquele mi-mi-mi de que é sorte, destino e que é fácil para os outros? Continue assim e o sucesso nunca fará parte da sua vida. Sucesso não acontece da noite para o dia. Sucesso é bastidor. Por isso, acredite que você é capaz, porque você é, e trabalhe muito para conquistá-lo.

5) Sempre responsabilize os outros pelos seus sonhos
 
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“Se não depende só de mim, logo a culpa não é minha”. Grande engano por parte de quem pensa assim. Você é o único responsável por suas escolhas. Só você pode fazer a sua parte.

6) Primeiro espere acontecer, depois acredite
Não espere ver para crer. Acredite, faça acontecer e verás. Muitas vezes é preciso buscar por menos respostas e, simplesmente, entrar por inteiro num projeto. Caso contrário, você terá dado mais um passo para o fracasso.

7) Sente e espere o melhor momento para agir
O melhor momento é agora. Não existe cenário perfeito. É você quem vai criar ele e fazer tudo acontecer. É só pensar em quantas histórias de sucesso você já leu, viu ou ouviu sobre pessoas que fizeram os negócios prosperarem em plena crise econômica e recessão que o Brasil passou e que aos poucos está diminuindo. Lembre-se, melhor feito, que nunca perfeito.

8) Não crie grandes expectativas para não se frustrar
Como você vai chegar ao topo se você não desejar estar lá? Crie sim grandes expectativas e trabalhe para que elas aconteçam.

9) Deixe as pessoas te mostrarem o caminho
Somente você sabe o que é melhor para você, então cuidado com as pessoas que querem apagar seu brilho. Cada história é única. Acredite em você mesmo e faça acontecer. Não se preocupe com a opinião alheia.

10) Eu errei, ou seja, fracassei
Erro não é sinônimo de fracasso. Sempre é possível aprender com o erro. Há estudiosos que dizem que se você aprendeu algo com o erro, na verdade não seria um erro. Lembre-se, são eles que te darão maior potencial de crescimento. Fracasso é desistir. Então, continue sempre.

Esses são 10 pensamentos e atitudes muito comuns que sabotam os sonhos de qualquer pessoa. Estão tão presentes na vida de algumas, que elas nem se dão conta de que isso está barrando a realização do sonho. E você, se identifica com algum? Então, comece a mudar agora. Lembre-se, não se contente em caminhar se você pode voar.


Franciane Péterle é Master Coach e Psicóloga





               

       Você está pronto? O emprego do Futuro!



Já estamos ouvindo e vendo que há inúmeros empregos que serão substituídos por robôs e isso já não é mais uma questão futurista distante.

Já existem lojas, como por exemplo no Japão, que os vendedores são robôs que estão prontos e possuem em seu banco de dados uma capacidade cognitiva (programável) de percepção – Comunicação não verbal dos clientes, para melhor auxiliar no processo de vendas.
“As habilidades cognitivas farão parte da programação dos meta-humanos”
Você pode ver no Link um pouco sobre essa tecnologia já funcionando:
clique aqui Lojas com Robôs ou copie esse link http://bit.ly/empregorobo e leia a materia
Assim como ocorreu com a revolução Industrial, onde várias atividades manuais foram substituídas por máquinas, o mesmo irá ocorrer e já está acontecendo.

Vários especialistas apontam que as profissões que poderão sofrer com a substituição do labor humano pelo robô, não significará perda dos empregos, pois com o desenvolvimento, novos empregos serão gerados para novas profissões, e por esse motivo, hoje pode ser o melhor momento para despertar elementos como melhoria contínua e desenvolvimento de novas habilidades.

Importantes habilidades serão consideradas e serão essenciais para o progresso, tanto da tecnologia, quanto para os níveis de relacionamentos.

Essas habilidades, que hoje são negligenciadas pela maioria dos profissionais e até mesmo sendo considerado como ‘perfumaria’, irão permanecer e terão grande valor agregado sendo um grande fator, senão fator de elevada importância para o presente (não mais o futuro).

Quais são essas habilidades que serão necessários no presente século e nos vindouros? Vamos há algumas delas:
  • Trabalho em equipe
  • Autoconhecimento
  • Comunicação
  • Criatividade
  • Imaginação
  • Liderança
  • Empatia
Quando vemos essas habilidades, nota-se que são características relacionadas ao desenvolvimento emocional, ou mais difundido, inteligência emocional.
“Desde a revolução industrial as universidades têm produzido profissionais em série, o que se faz necessário hoje e no futuro são os profissionais ‘fora de série’.” Coach Felipe Hodar
Como estão se preparar para o futuro? Se preparando hoje, no presente. Empregos novos para profissões novas irão surgir, porem as habilidades permanecerão e elas serão um divisor de águas para os profissionais que se destacarão, ou seja, os profissionais que serão considerados ‘fora de série’.

Como você se enxerga hoje? Você está preparado? Se a resposta é sim, você pode se desenvolver ainda mais e construir fortalezas. Se a resposta é não, o que está esperando? Comece hoje para seu futuro.

Conheça o Método CIS iPerson, o programa de Coaching de Resultados, um trabalho de construção de fortalezas emocionais, habilidades e inteligência emocional com um olhar para o futuro e de ações focadas no presente para gerar resultados em toda a jornada.

Entre em contato, e saiba mais para se preparar já!


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13 pontos da reforma trabalhista que vão mudar a sua vida

A reforma trabalhista propõe mudanças na lógica da relação trabalhista e algumas delas vão impactar diretamente a sua vida. Fatiamento de férias, horas extras e novos tipos de jornada de trabalho são algumas dessas propostas, mas tem muita coisa nova na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

Veja 13 pontos da reforma que poderão mudar a sua vida: 

Fim do acerto informal

Todo mundo conhece alguém que “pediu” para ser mandado embora, fazendo um acordo informal com o empregador. Esse jeitinho, que geralmente envolve a devolução da multa sobre o saldo do FGTS por parte do funcionário, está com os dias contados. O novo texto da CLT permite que patrão e empregado, de comum acordo, possam extinguir o contrato de trabalho. O funcionário terá direito a movimentar 80% do saldo do FGTS, mas não receberá o seguro-desemprego. A empresa, por sua vez, precisa pagar metade do aviso prévio e metade da multa sobre o depositado no fundo, ou seja 20%.

Novos tipos de jornadas...

O brasileiro poderá ter dois novos tipos de jornada de trabalho regulamentadas: o teletrabalho (ou home office) e a jornada intermitente (em que o trabalhador recebe por hora e não há jornada fixa). No caso do teletrabalho, a proposta normatiza os critérios para se trabalhar em casa. A jornada intermitente prevê o pagamento por hora – que não será inferior ao valor da hora do salário mínimo ou da categoria –, além do correspondente ao 13º salário e terço de férias. O empregador também precisa fazer o depósito de FGTS e contribuição previdenciária proporcionais. O funcionário deve ser convocado com antecedência de três dias para o serviço – e pode recusar. A jornada intermitente está na mira do Senado, que sugere a regulamentação desse tipo de trabalho por Medida Provisória.

... e mudanças em jornadas que já existem

A reforma trabalhista também propõe mudanças em regimes que já existem, como o de tempo parcial, e permite a jornada 12 x 36. No caso da jornada 12 x 36 (em que se trabalham 12 horas para descansar por 36 horas), a nova lei consolida algo que já é muito usado em alguns setores, como o da saúde – e permitiria até a adoção da jornada por acordo individual. Já o regime de tempo parcial passa por uma modificação. Hoje, só são permitidas as contratações até 25 horas semanais, sem hora extra. Com a mudança, o trabalho neste regime pode ser de 30 horas semanais totais ou 26 horas semanais, com acréscimo de até seis horas extras.

Fim do imposto sindical obrigatório

Todo trabalhador que é representado por um sindicato precisa pagar uma contribuição sindical obrigatória, o famoso imposto sindical. Todo ano, é descontado do salário – geralmente em março – o valor equivalente a um dia de trabalho. Com a reforma trabalhista, essa contribuição passa a ser facultativa. Ou seja: é o trabalhador que decide se quer pagar o valor para o sindicato.

Negociado x Legislado

A nova legislação dá mais força para as convenções coletivas, os acordos feitos entre sindicatos de trabalhadores e empregadores. Pela proposta, o que é negociado e fixado em convenção coletiva passa a valer mais que a lei para 16 itens, como intervalo intrajornada e plano de cargos e salários. De outro lado, a proposta aponta 29 itens que não podem ser mudados pelos acordos entre patrões e empregados, como o salário mínimo, férias e licença-maternidade.

Pausa para o almoço

Hoje em dia, o intervalo intrajornada – o popular intervalo para o almoço – deve ter duração de no mínimo uma hora. Com a reforma trabalhista, seria possível estabelecer em acordo individual ou convenção coletiva uma redução nessa pausa, respeitando um limite mínimo de 30 minutos de intervalo. O tempo “economizado” no intervalo seria descontado no final da jornada de trabalho, permitindo que o trabalhador deixe o serviço mais cedo.

Serviço efetivo

O novo texto da CLT deixa claro que não pode ser considerado tempo à disposição do empregador – e, portanto, não será computado como hora extra – aquele período que exceder a jornada de trabalho, mas que o trabalhador decida passar dentro da empresa. Isso vale para a pessoa que optar por ficar mais tempo dentro da empresa em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas. Também vale para quem entrar ou permanecer nas dependências da empresa para realizar atividades particulares, como práticas religiosas, descanso, lazer, estudo, alimentação, atividades de relacionamento social, higiene pessoal e troca de roupa ou uniforme (quando a troca na empresa não for obrigatória).

Hora extra...

A proposta de reforma mantém o limite de duas horas extras por dia, com pagamento de pelo menos 50% sobre o valor da hora. Mas um novo artigo prevê que o banco de horas, que já existe, também possa ser pactuado por acordo individual – e não apenas por convenção coletiva. Nesse caso, a compensação deve ocorrer em no máximo seis meses ou então os ajustes precisam ser mensais. Além disso, caso o contrato de trabalho seja rescindido sem a compensação desse banco de horas, o residual será pago como hora extra.

... tem limite

Atualmente, quando o funcionário precisa extrapolar o limite de horas extras diárias, a empresa precisa justificar a razão de esse empregado ter ficado tanto tempo a mais no trabalho – o que geralmente ocorre em casos urgentes por serviço inadiável ou motivo de força maior. A proposta é de que as empresas não precisem mais comunicar essa jornada extraordinária ao Ministério do Trabalho. A justificativa é de que esse tipo de situação não é recorrente e, caso a empresa use esse tipo de artifício para fraudar a lei, o próprio empregado pode denunciar o caso de maneira anônima.

Horas in itinere

Atualmente, o tempo de deslocamento do trabalhador que usa transporte fretado pela empresa é incorporado à jornada de trabalho. Ou seja: pode gerar o pagamento de hora extra ou compensação em caso de ultrapassar a jornada de trabalho. Com a nova proposta, esse período de deslocamento não passa a contar como jornada de trabalho. A mudança pode ser encarada como uma perda de direito ou uma possibilidade de motivar mais empresas a oferecerem um serviço de transporte para os funcionários.

Mulher, hora extra e insalubridade

Atualmente, a CLT prevê que mulheres precisam fazer um intervalo de 15 minutos, obrigatório, antes de iniciar a hora extra. A Câmara dos Deputados quer retirar essa distinção, mas o Senado sugere que ela seja mantida. O posicionamento das duas Casas também se mantém na questão da mulher gestante ou lactante que trabalha em atividade, operação ou local insalubre. Durante a gravidez ou amamentação, a mulher deve ser afastada de suas atividades profissionais. E ambiente insalubre nesse caso pode ser até o hospital. O relatório da Câmara propõe que a mulher possa continuar a trabalhar na função e local, desde que apresente um atestado médico. Já o Senado defende o veto a essa proposta.

Fatiamento das férias

A nova proposta prevê o fatiamento das férias em até três períodos – e não apenas dois, como é atualmente. Desde que haja concordância entre empresa e empregado, as férias poderão ser fatiadas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ter menos de cinco dias corridas cada um. Além disso, passa a ser vedado o início de férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

‘Prêmio’ no salário

A reforma quer permitir que o empregador possa “premiar” o funcionário sem que isso seja considerado salário. A nova redação prevê que importâncias, mesmo que habituais, como ajuda de custo, vale-refeição, diárias de viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não podem ser base para incidência de encargo trabalhista e previdenciário. O argumento é que assim os empregadores poderiam pagar um valor extra, como prêmio, sem que isso incorpore ao salário e seja questionado judicialmente no futuro.

Guia da reforma trabalhista

A CLT passou por um processo de atualização e isso vai impactar diretamente na rotina de empregados e empregadores em todo Brasil.

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Gazeta do Povo

Os 13 maiores desafios de quem começa a empreender


Quer ter seu próprio negócio, mas não sabe como irá superar os obstáculos da vida empreendedora? Aprenda com quem já passou por isso:

A vida de quem tem um negócio é cheia de obstáculos – especialmente no começo da empreitada, quando a falta de prática na administração de empreendimentos é mais latente. Diante de tantos desafios, muitos abandonam o sonho de serem seus próprios chefes.

Mas não tem de ser assim. O melhor antídoto para a falta de experiência no mundo dos negócios é anotar os conselhos de quem já errou: outros empreendedores.

Por isso, EXAME.com reuniu grandes obstáculos de quem começa a empreender, com depoimentos de empreendedores reais com empreendimentos reais. Eles também relataram qual foi a solução encontrada para superar a adversidade e continuar com o negócio.

Confira, a seguir, quais são os 13 maiores desafios de quem está começando a empreender:


1 – Lidar com a solidão e a inexperiência


Muitos empreendedores citaram a falta de experiência ou de conhecimento como um grande desafio na hora de começar a empreender.

Vários, por exemplo, não sabiam como gerir as diversas áreas de uma empresa. “As maiores dificuldades para empreender surgem da falta de experiência ou de conhecimento especifico sobre a vastidão de temas que envolvem uma organização, do desenho de processos até detalhes do sistema tributário”, afirma Ana Cecilia Navarro, sócia da marca de roupas Dra Cherie.

Outros empreendedores citaram a falta de experiência em seu próprio ramo de atuação. “O maior desafio era que não possuíamos experiência anterior em empreendedorismo no segmento de internet”, conta Fernando Cymrot, do e-commerce automotivo Canal da Peça.

A solução encontrada por todos foi parecida: ler muito para aprender sobre o assunto e procurar mentores – pessoas que já passaram por situações similares e que podem transmitir seus conhecimentos e experiências, além de acompanhar os passos do seu negócio.

Outra solução é apostar na experiência dos seus próprios funcionários – desde que haja o plano de que esse conhecimento seja repassado para mais pessoas da equipe, evitando a dependência. Foi o que fizeram Daniel Luco Navarro e Gustavo Brunello, sócios-fundadores do negócio de alimentação LuccoFit.

“A solução encontrada foi se aliar a profissionais de qualidade, como cozinheiros e nutricionistas, que se identificam com a empresa e estavam dispostos a crescer juntos, dando o direcionamento e aperfeiçoando nossos processos”, contam os empreendedores.

2 – Abandonar de vez a vida de funcionário


Um desafio comum a quem quer abrir sua própria empresa é enfrentar o medo de abandonar a vida de funcionário. E a melhor solução para superar o receio é se cercar de uma rede de apoio e troca de conhecimento.

“A ‘solidão’ do empreendedor foi um grande desafio: não ter a estrutura corporativa que muitas vezes suporta com treinamentos, projetos e coaching fez com que eu me sentisse um pouco sozinho no início. Para superar estes desafios e não deixar que atrapalhassem o desenvolvimento do negócio, busquei na rede de amigos e de colegas empreendedores a ajuda necessária para aprender rápido sobre temas de startup”, conta Marco Zolet, CEO e fundador do Supemercado Now.

“Assim como eu, muitos empreendedores vieram de cadeiras corporativas e, em algum momento em suas vidas começam a empreender. Porém, o modelo mental ainda está preso no antigo mundo”, concorda Glauco Della Veja, fundador do negócio de networking República de Negócios.

“A solução para mim foi fazer uma formação voltada a negócios, liderança e empreendedorismo e também fazer um tour com vários empreendedores. Fiz muitas conversas e visitei muitas empresas.”

3 – Saber quando deixar de planejar e partir para a ação


Muitos empreendedores enfrentam o desafio de saber quando parar de refinar um produto e lançá-lo no mercado – especialmente no caso das startups, em que o timing é essencial.

“Aprendi que o planejamento em excesso pode matar a empresa. Um dos principais desafios no início foi encontrar o balanço certo entre planejamento e execução”, conta Gustavo Fuga, empreendedor da 4YOU2, negócio de cursos de idiomas a preços acessíveis.

“Durante os primeiros meses criamos planos de negócio, estruturamos os detalhes da operação, pensamos em organogramas detalhados, criamos processos complexos. Todo esse planejamento drenou muito tempo e dinheiro, recursos ultra escassos em quase todas as startups. Quando percebemos que éramos reféns desse excesso de planejamento, típico de grandes empresas, resolvemos que era a hora de rasgar o plano de negócios e ir para a rua testar demanda. Ou seja, executar e aprender durante a jornada.”

4 – Calcular custos antes de abrir uma empresa


Afinal, quanto custa abrir o seu futuro negócio? E de quanto dinheiro você vai precisar para não morrer na praia enquanto a empresa não dá lucro? Essas questões representam um grande desafio na vida de um empreendedor: cuidar das finanças empresariais.

Não saber fazer as contas pode comprometer a viabilidade do seu empreendimento. “A analogia que faço é a da compra um carro novo: junta-se dinheiro para a compra do veículo, mas não se calcula o quanto vai custar a gasolina, a manutenção, o seguro, o IPVA. E, dessa maneira, não se consegue manter o carro. No caso de uma empresa, o famoso plano de negócios é fundamental”, exemplifica Carlos Castro, fundador da marca de sapatos DIEM. Plano de negócios: Saiba com a ContaAzul como elaborar e comece agora

“O que fiz de diferente foi não fazer apenas um plano, mas vários: cada um com um cenário diferente, seja vendendo mais, seja vendendo menos. O último que fiz apresentava vendas nulas e, por meio dele, consegui estimar o quanto precisaria de capital de giro para aguentar um ano.”

João Furlan da Silva Telles, sócio-fundador da empresa de funilaria express ChipsAway Brasil, recomenda também o uso de sistemas que automatizam a maior parte dos cálculos, facilitando a análise mais estratégica da empresa.

Por fim, outro conselho importante é estimar o custo da burocracia e da desconfiança quanto ao seu negócio na hora de calcular o prazo de retorno do investimento.

“O tempo que gastamos para oficializar o projeto nos tomou quatro meses, falando basicamente do processo da abertura da empresa e demais processos junto a advogados, contadores e outros detalhes burocráticos. O empreendedor tem que estar disposto a trabalhar algum tempo sem perspectiva de faturamento”, afirma Paulo Teixeira, fundador do Ndays, e-commerce de produtos perto do prazo de vencimento.

5 – Defender o diferencial do seu produto


Se você está pensando em abrir uma startup, provavelmente se deparará com o desafio de convencer clientes e investidores de que sua ideia tem potencial.

“No início, enfrentei algumas barreiras para que principalmente o varejo compreendesse o diferencial do meu produto. Tive que conquistar um mercado e abrir um nicho de bebidas funcionais nas gôndolas”, afirma Daniel Feferbaum, CEO da WNutritional, fabricante brasileira de bebidas funcionais e orgânicas. “Para contornar essa situação, optamos em focar em uma divulgação por meio de profissionais de saúde que têm conhecimento técnico, pois os consideramos excelentes difusores do conceito das nossas bebidas.”

Para explicar o diferencial de seu produto, Antônio Miranda, CEO da Cuponomia, decidiu formar parcerias não com especialistas influenciadores, mas com os intermediadores do seu negócio: os grandes e-commerces. “Eles passaram a oferecer os códigos promocionais e ver como a estratégia funcionava. Gradativamente, fomos ganhando espaço e agregando valor.”

6 – Tornar sua empresa conhecida no mercado


O desafio de conquistar os primeiros clientes se relaciona a outro obstáculo: tornar seu negócio conhecido para o mercado.

Há várias formas de divulgar seu produto sem ter de pagar por anúncios de preço exorbitante. No caso da Dentpack, empresa de soluções para o mercado odontológico, a alternativa encontrada foi buscar os influenciadores do setor. Marketing digital: Conheça com a WorldSense as principais formas de anunciar na internet 

“Eu precisava mostrar para profissionais e estudantes de odontologia que meu produto era funcional, prático e de qualidade. Nós buscamos pessoas influentes no mercado odontológico e enviamos nossos produtos para testes, pedindo que divulgassem feedbacks positivos ou negativos”, afirma Fabricio Figueiredo, sócio-proprietário da Dentpack.

Já a Direito de Ouvir, rede de clínicas de reabilitação auditiva, investiu no marketing digital e em um sistema de relação com consumidores (CRM). “Isso foi fundamental para tornar a marca e os produtos conhecidos. No último ano, a empresa cresceu 85% graças ao trabalho estratégico de conhecer, captar e reter clientes”, explica o CEO Fred Abrahão.

7 – Saber quando é a hora de pivotar


Um grande desafio que os empreendedores enfrentam no começo da empresa é ter de abandonar o mundo das ideias e paixões e adaptar as atividades do negócio às necessidades de mercado – um movimento conhecido como “pivotar”.

Gustavo Caetano, fundador da distribuidora de vídeos online Samba Tech, dá um exemplo prático sobre o assunto. “Em um momento, a Samba Tech, quando ainda era a Samba Mobile, dominava o mercado de jogos para celular. No outro, já estava perdendo mercado para as grandes empresas de telecomunicações. Arriscar em um novo segmento era a única opção possível”, conta. “O mercado de vídeos online estava começando. Revimos nossa estratégia e apostamos tudo o que tínhamos nele. Deu certo.”

Mas como fazer essa mudança rápida no plano de negócios? Para George Eich, sócio fundador da CoBlue, startup de gestão ágil de performance, o pensamento deve ser “lean” – um termo caro aos empreendedores, que significa “ágil”.

“O foco deve ser sempre em pequenas entregas, simplicidade, testes e muita opinião dos clientes. Eles, aliás, devem ser a força motriz da empresa e não o produto. Quando pensamos o oposto acabamos desenvolvendo soluções para problemas que não existem ou que não são relevantes.”

Pivotando seu negócio, você consegue atingir o sonhado “product market fit”: quando seu negócio e o mercado se encaixam. “Ficamos 90 dias conversando com cada um dos diferentes clientes em potencial, entendendo os ajustes que seriam necessários. Até que conseguimos fechar os primeiros acordos”, explica Eduardo Prange, CEO da plataforma de análise de big data Zeeng.

8 – Conseguir seus primeiros clientes


Um dos desafios mais citados pelos empreendedores foi conseguir as primeiras vendas: é um grande desafio convencer consumidores a adquirirem um produto inovador e recém-lançado no mercado, diante de tanta oferta.

A primeira dica está em apostar no boca a boca – especialmente se seu dinheiro para investir em marketing é curto. “Tínhamos um propósito e abrimos a empresa, mas não tínhamos nenhum cliente”, relata Vitor Souza Bastos, fundador da agência de talentos Tambor. “Antes de partir ativamente para o mercado, acionamos os nossos principais aliados e falamos com toda a nossa rede de relacionamento pessoal. Através de um amigo, com duas semanas de empresa, fechamos nosso primeiro negócio.”

Depois, trace o perfil do seu cliente ideal e tente vender sua solução sem usar nenhuma artimanha, como promoções. “Meu maior desafio quando estava no início de um novo empreendimento foi fazer as primeiras duas ou três vendas com clientes reais e sem descontos”, conta Hugo Bernardo, country manager da empresa de eventos Eventbrite Brasil.

“A solução é falar com o maior número possível de potenciais clientes e entender qual o perfil do seu cliente ideal. Em vez de usar descontos para empurrar seu produto para um cliente que não valoriza sua visão, é mais produtivo encontrar seu nicho e desenvolver novas funcionalidades a partir das necessidades desses clientes-chave.”

Por fim, use seus resultados iniciais para conquistar novos consumidores. “Quando criamos a empresa, as pessoas enxergavam potencial no produto, porém não se sentiam confiantes para investir”, conta Marcelo Lorencin, Presidente e Fundador da Shift, multinacional de softwares para medicina diagnóstica e preventiva. “Para resolver isso, usamos de convencimento, de networking e das métricas do primeiro projeto para comprovar resultados a outras empresas.”

9 – Admitir que você não consegue fazer tudo sozinho


Muitos empreendedores criam seu negócio à sua imagem e semelhança. Porém, como já dito no desafio de pivotar a empresa, nem sempre suas ideias correspondem à realidade. Você pode até querer fazer tudo sozinho, mas precisará delegar tarefas se quiser que seu empreendimento escale.

“Meu maior desafio empreendendo foi enxergar que eu, sozinho, não iria longe. Era preciso que milhões de pessoas acreditassem e participassem da criação do que eu estava propondo, que era transformar o ensino no Brasil. Hoje, enxergo claramente que este é o único caminho para quem deseja criar soluções de alto impacto”, explica Miguel Andorffy, CEO e fundador da Me Salva!, plataforma de ensino.

Conseguir delegar pode, inclusive, salvar muito dinheiro e tempo. “Quando recebemos nosso primeiro aporte eu tinha zero experiência com financeiro. Investi centenas de horas aprendendo, e mesmo assim fiz tudo errado. Resolvi, na segunda rodada, contratar uma pessoa para o financeiro muito melhor do que eu, que me ajudou a estruturar toda empresa. Grande lição que aprendi sobre delegar e confiar”, conta Bruno Ramos, fundador da Eunerd, plataforma que gerencia e conecta profissionais de TI a empresas.

“A solução para esse desafio está intimamente relacionada à capacidade de atrair e montar um grande time”, explica Marcelo Amorim, sócio da gestora de fundos de investimento Bzplan e empreendedor serial.

“Mas, mesmo com uma grande equipe, se o empreendedor não se comprometer a delegar e confiar o problema continuará. E, pior, estará pagando pessoas competentes para elas estarem com uma performance baixa, desmotivadas e sem utilizar todo o potencial identificado no processo de seleção.”

10 – Ter um bom time (sem poder pagar bons salários)


Uma pequena empresa – especialmente uma startup – enfrenta um grande dilema: precisar de colaboradores de ponta para sustentar um crescimento acelerado, mas não ter dinheiro para contratá-los.

“Sem uma receita recorrente alta ou uma boa margem, fica difícil competir na contratação dos melhores talentos. É justamente no começo do crescimento que o negócio mais precisa de equipe qualificada, mas também não tem condições de aumentar seu custo fixo”, explica Lucas Pimenta Judice, fundador da plataforma de conexão entre restaurantes e consumidores AlmoçoGrátis.

“Quando você cria uma startup o maior desafio é equilibrar o caixa e conseguir reunir um time capaz de executar um planejamento de crescimento acelerado, mas sem muito dinheiro para dar bons salários”, concorda Rodrigo Santos, fundador da rede de escolas de tecnologia e inovação Happy Code.

Tanto para Santos quanto para outros empreendedores que citaram o desafio, a solução é uma: além de engajar as pessoas pelo propósito da startups, oferecer uma participação do negócio (“equity”) pode ser um atrativo que os candidatos não veriam em empresas maiores.

“Temos um modelo de partnership no qual os colaboradores com maior performance têm bônus agressivos e podem se tornar sócios da empresa. Isso já aconteceu com três sócios, que começaram como estagiários”, explica Luan Gabellini, sócio-fundador da empresa de software BetaLabs.

Além disso, a startup também oferece como diferencial aos candidatos a chance de se capacitar diretamente com os sócios da empresa.

“Nosso maior desafio foi por muito tempo conseguir profissionais com capacidade para programar nossas soluções e também manter esses profissionais empresa, mesmo disputando com o interesse deles com empresas como Google ou Facebook. Por isso, criamos um modelo de captação de profissionais que encontra jovens talentos através de desafios e treinamos esses profissionais com contato direto dos sócios da empresa.”

11 – Lidar com a competição de empresas grandes


Após todo o trabalho para abrir uma empresa, os obstáculos continuam surgindo: assim que as portas são abertas, a luta contra a concorrência começa. Sua pequena empresa enfrentará não apenas outros pequenos empreendedores, mas gigantes que atuam no mesmo setor que o seu.

“O maior desafio foi criar uma estratégia para inserir a empresa em um mercado já saturado, com grandes players oferecendo serviços similares. O principal detalhe é que não tínhamos verba para isso”, relata Felipe Rodrigues, fundador e CEO da Enviou, startups especializada em automatização de e-mail marketing.

Ana Vitória Cabaleiro, sócia-fundadora da empresa de customização Vitória Cabaleiro, também enfrentou dificuldades de colocar suas bolsas no mercado. “Como nosso público alvo é a classe média e alta, o grande desafio foi ser aceito por eles quando estávamos entrando no mercado da moda. Os brasileiros ainda são muito ligados em nomes de grifes”.

A solução para os dois empreendedores foi fazer parcerias e oferecer condições especiais para os primeiros compradores.

No caso da Enviou, foi preciso abrir diálogo com plataformas de e-commerce, onde as lojas virtuais são montadas. “Precisei mostrar como minha ferramenta seria útil para todas essas lojas virtuais. Foram muitos e-mails trocados e bate papo para convencê-los, pois não tínhamos histórico de atender muitos clientes e éramos totalmente desconhecidos”, diz Rodrigues.

Para a Victória Cabaleiro, funcionou melhor procurar lojas já renomadas e oferecer os produtos em consignação. “Assim, clientes desses lugares passaram a conhecer nossos produtos e valorizá-los por estar em um lugar já de confiança deles. Foi uma maneira de acabar com o bloqueio que sentíamos, mesmo não sendo tão favorável financeiramente.”

12 – Saber planejar e priorizar as atividades do negócio


Na vida de empreendedor iniciante, saber qual tarefa é mais importante dentre tantas responsabilidades é um desafio e tanto. Foi o que viveu Victor Santos, fundador da startup de alimentação saudável Liv Up.

“No geral, as empresas têm recursos limitados e a grande dificuldade para o crescimento saudável do negócio é entender onde a energia da equipe deve ser alocada. O formato que encontramos na Liv Up de lidar com esse desafio é garantir que os times tenham liberdade de agir e tomar decisões, contando com a capacidade de mais gente na resolução de problemas e não apenas centralizando isso em algumas pessoas”, conta.

13 – Conciliar profissional e pessoal e lidar com o estresse


A vida de um empreendedor não é nada fácil: diferente da vida de funcionário, os rumos do negócio estão apenas nas suas mãos – o que inclui sua sobrevivência financeira e também a de sua equipe.

“Um dia você pensa ‘por que não comecei alguns anos atrás?’ e no outro dia você pensa ‘como era boa a vida de empregado’. Os altos e baixos são muito frequentes. A solução para conseguir administrar tudo isso é se permitir chorar, ter alguém para desabafar, aguentar os momentos ruins porque sabemos que dias melhores estão por vir e trabalhar duro com a certeza de que esses resultados virão”, aconselha Jorge Geras, fundador de agência de marketing digital Sinnapse.

O que fazer para reduzir o estresse e conciliar a vida profissional com a pessoal? Para Rodrigo Macedo, fundador da Caldo Natural, a solução foi insistir em ter seu tempo fora dos negócios. “Uma decisão que julgo importante foi não abrir mão da minha vida pessoal, manter hábitos saudáveis, uma rotina de lazer e, claro, de ócio. Esse luxo de desapegar de problemas pequenos me ajudou a clarear as ideias e recuperar minhas energias, obtendo uma nova visão sobre meu negócio.”

Alexandre Rodrigues, CEO e Co-Fundador Evnts, plataforma tecnológica de reservas de hotéis para eventos, também estende os momentos de desestressar à equipe. “Temos metas de desafios pessoais na empresa, que acompanhamos todos os meses por meio de um quadro-resumo. Essas situações podem parecer pequenas ou deixar a impressão que podem ficar para depois, mas na verdade são tão importantes quanto qualquer outra métrica de sucesso que podemos ter.”


by Mariana Fonseca - Exame
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