sábado, 20 de junho de 2015

Demissão surpresa. Fique atento a 3 sinais


DEMISSÃO SURPRESA. FIQUE ATENTO A 3 SINAIS


surpresa


Hoje eu quero falar sobre uma coisa importante e necessária: demissões!!!
Caramba! A gente abre os sites de notícias e aparecem as palavras: crise, demissões, desemprego. Vi no noticiário que mais de 1 milhão de pessoas ficaram desempregadas no último trimestre. É muita genteeeee!!
Ser demitido não é fácil. Ser pego de surpresa, pior ainda. Muitos profissionais competentes me contratam para coaching de recolocação profissional ou transição de carreira e me contam que foram pegos de surpresa, que não imaginavam porque estavam ligados a projetos importantes  ou tinham recebido investimentos, como treinamento pago pela empresa recentemente. Enfim, nem sonhavam com a possibilidade de serem demitidos. Aff!!!
Eu realmente fico preocupada com as demissões surpresas. E, para ajudar você a ficar alerta, seguem 3 sinais para você prestar atenção e saber que é possível haver demissões. O objetivo é te ajudar a ter tempo de se planejar e criar um Plano “B”, se for necessário:
  1. Observe o desempenho da empresa do último trimestre, semestre a ano
Há setores da economia que estão em queda, seja de produção, seja de rentabilidade, tais como educação, mineração e energia. Se a sua empresa está nessa cadeia, inclusive como fornecedora de empresas desse segmento, fique atento. Várias empresas já começaram a demitir e a tendência é que permaneça até o próximo trimestre.
  1. Seu colega do lado (ou de outro setor) foi demitido
As empresas estão demitindo em lotes. Mesmo profissionais competentes e que estão em projetos importantes estão sendo desligados. Então, observe se colegas foram desligados por corte de despesas. É possível que aconteça novamente.
  1. Salários acima da média
Em grandes empresas, a demissão pode acontecer de uma orientação superior que independe da aprovação de seu chefe imediato. Essa decisão está orientada para corte de custos, ou seja, salário superior ao da equipe ou do cargo pode estar na lista de desligamentos.
Agora que você sabe os três pontos de alerta, fique atento e projete um Plano “B”para a sua carreira. É Importante fazer uma poupança para tempos difíceis e lembre-se de ser visto e lembrado positivamente pelo mercado. Mas sobre isso irei escrever em outra oportunidade.
E ai? As dicas ajudaram? Está vendo um desses sinais? Então me envie um email para contato@chanavasco.com me contando sua experiência.
Obrigada!
Um forte e fraternal abraço.
Channa
ps: Para você que deseja traçar um Plano “B” para a sua carreira, recomendo assistir o treinamento gratuito de coaching com o Bruno Juliani. Ele liberou o segundo vídeo e vale muuuuuuuuuito a pena. Atenção! É por tempo limitado!! QUERO ASSISTIR AGORA
Coach Chana Vasco

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Recolocação profissional: vá atrás da sua

Recolocação profissional: vá atrás da sua



Saiba o que faz pessoas de diferentes cargos mudarem de emprego

por Fernanda Bottoni

Por que trabalhador empregado busca uma recolocação profissional no mercado?  Para conhecer os principais motivos, a consultoria Ricardo Xavier Recursos Humanos compilou as informações obtidas dos profissionais que procuram pelo seu serviço de Recolocação Profissional durante dosi anos. No atual, eram 333 profissionais de diversos níveis, entre diretores, gerentes, coordenadores, supervisores, analistas, assistentes e especialistas.
O resultado do levantamento foi bem interessante. Quer ver?

1 – Você pode não acreditar, mas a maior razão para os profissionais procurarem outro emprego foi “carreira” (perspectiva, desafios e crescimento). Esse item foi apontado por nada menos do que 50% das pessoas. Entre os especialistas, a fatia é ainda maior, de 75%. A menor é a de diretores, com apenas 31%.

2 – Como explica João de Queiroz Xavier, diretor-geral da Ricardo Xavier, 41% dos profissionais não enxergaram possibilidade de crescimento na atual empresa. “Nove por cento estão buscando novos desafios, o que também pode ter a vercom estagnação ou falta de oportunidade de crescimento”, diz ele.

3 – O segundo motivo mais apontado pelos profissionais que queriam outro emprego foi “gestão”, com 21% das respostas. Para Xavier, o problema aqui é o chefe, em primeiro lugar, e, em seguida, a empresa e seus gestores em geral.

 4 – Para não cair em uma nova roubada, se você estiver disposto a mudar de emprego para não ter mais de trabalhar com seu chefe, a dica do diretor-geral é tentar obter informações sobre seu potencial novo gestor ainda durante o processo de seleção. “Normalmente ele participa pelo menos da entrevista final, e, nesse momento, é possível conhecê-lo melhor”, diz.

5 – O terceiro motivo mais apontado, claro, foi ele mesmo: o salário. Então, quem muda de emprego com mais frequência costuma obter maiores aumentos salariais do que quem permanece na mesma empresa? “É possível sim”, diz Xavier. Mas ele faz um alerta: “O profissional deve olhar a carreira a longo prazo e trocas rápidas e frequentes de emprego não deixam boas marcas no currículo – passando uma imagem de instabilidade”. Outro ponto importante que ele destaca é que essas saídas por salários maiores não costumam deixar boas impressões. “O profissional que faz isso pode contar com os antigos colegas e superiores para recomendá-lo?, questiona.

 6 – O levantamento mostra, no entanto, que quem procurou a recolocação por causa do salário em geral estava ganhando abaixo da média de mercado. Por exemplo, os gerentes que buscavam uma recolocação por salário ganhavam, em média, R4 4,3 mil, enquanto o salário médio total desse nível era de R$ 8,2 mil. Entre os especialistas, a diferença era de R$ 2,5 mil para R$ 6,1 mil.

7 – Por outro lado, a média salarial dos que tem “carreira” como principal motivo para buscar recolocação é bem próxima da média geral ou apenas um pouco abaixo, mas sempre bem acima da média dos que buscam recolocação motivados por salário. Os analistas desse grupo, por exemplo, tinham salário médio de R$ 3,3 mil, contra R$ 3 mil na média geral e R$ 2,6 mil na média dos que reclamavam de salário.

8 – E há uma explicação para o item 7. “Quem tem mais preocupação com carreira ganha mais.” Isso ocorre primeiramente porque quem tem (e executa) um plano estruturado de carreira com toda certeza vai ganhar no longo prazo. Depois, porque quem se preocupa com carreira e vê o salário no longo prazo. Depois, porque quem se preocupa com a carreira e vê o salário como consequência dedica seus recursos (tempo, dinheiro, atenção) a atividades agregadoras, construtivas, potencializadoras, diz Xavier.

9 – O quarto motivo mais apontado, com 5%, são viagens. Entre os profissionais que indicaram essa resposta, 66% eram diretores. Os outros 33% eram gerentes. Só por curiosidade: nenhum analista, especialista ou supervisor procurou o serviço de recolocação motivado pelo excesso de viagem.


10 – Os outros itens apontados foram testar empregabilidade (3%), tipo de empresa (2%) e mudanças (1%).

3 passos para montar seu plano de carreira

  3 passos para montar seu plano de carreira
        Saber onde você quer chegar é imprescindível para tomar as melhores decisões





 Você já reparou que quem não tem um plano de carreira acaba sendo levado de um lado para o outro pelas circunstâncias e, o que é pior, na maior parte das vezes é ultrapassado por aqueles que investiram tempo e energia no planejamento da sua carreira?

Como explica João Xavier, diretor-geral da Ricardo Xavier Recursos Humanos, com tanta competição e tantas exigências do mercado de trabalho, planejar o desenvolvimento das suas competências se tornou fundamental. “Quando falo de competências, estou me referindo a conhecimento, habilidades, atitudes e entrega de valor”, afirma. Quer saber como começar esse planejamento? Confira as dicas do especialista agora mesmo.

1 – Estabeleça objetivos. Preste muita atenção porque não é por acaso que este é o primeiro passo. Segundo Xavier, é imprescindível que você saiba onde quer chegar para, só então, traçar um plano eficiente para alcançar seu objetivo. O especialista observa ainda que quanto mais o seu objetivo estiver alinhado às preferências, competências e experiências que você já tem, maior será sua chance de sucesso. “É por isso que sempre gigo que é essencial investir continuamente em auto conhecimento e aprendizado.”

2 – Desenhe um plano de ação. Agora é hora de avaliar os caminhos que o levarão até lá. “Pense em cursos que você precisa fazer, em quais empresas e cargos precisa trabalhar para adquirir o tipo de experiência que será exigida para atingir seu objetivo”, explica o especialista. Sua dica é dividir o plano em pequenas metas que sejam facilmente mensuráveis para que, durante o percurso, você possa saber se o plano está de fato conduzindo sua carreira para onde você quer que ela vá. “Aproveite para comemorar as pequenas vitórias, aprender com as pequenas derrotas e atualizar o planejamento com base nas experiências adquiridas ao longo do caminho”, recomenda. “Tente também trabalhar sempre com três cenários: o ideal, o mais provável e o se tudo der errado.”

3 – Tenha disciplina durante a execução. Claro que nem sempre é fácil cumprir o plano que você estruturou para atingir seu objetivo. É verdade que você vai precisar, sim, de bastante foco e disciplina. Ao mesmo tempo, também vai ter de estar preparado para ajustes de rumo. É normal que as coisas não saiam exatamente como o planejado”, diz Xavier. “Nessas horas você terá de encontrar a melhor forma de adaptar seu plano aos acontecimentos, às vezes improvisando, às vezes fazendo uma grande alteração no planejamento mesmo.



Por Fernanda Bottoni