terça-feira, 26 de maio de 2015

Onde você se vê daqui a 5 anos?

           Onde você se vê daqui a 5 anos?





Onde você se vê daqui a 5 anos? Essa é uma pergunta que em algum momento vamos ouvir, seja em uma entrevista, ou em uma conversa como nosso gestor. Independentemente disso, esse questionamento deve ser feito. Afinal, devemos ter um planejamento profissional como guia para nossa carreira. E você, já sabe a resposta?

Planejamento profissional

Essa pergunta pode ser decisiva em uma entrevista de emprego. O concorrente pode ser contratado no seu lugar. Quando um recrutador inclui a questão “onde você se vê daqui a 5 anos?” na entrevista, ele quer saber se o candidato tem seus objetivos alinhados com a organização. Por isso, ter um plano realista é importante e faz a diferença.
Alguns profissionais de RH sugerem que a resposta a essa pergunta é crucial e pode dizer muito sobre seu perfil, abrindo uma discussão e uma possibilidade de analisar sua competência, dedicação, ética e até a lealdade para com a organização.
Então, o que você deve responder a essa pergunta? Quais seriam os pontos importantes para fazer a resposta ser relevante? Ter metas e refletir sobre seus objetivos é parte importante do planejamento profissional, por isso comece já a fazer seus planos. Coloque no papel onde quer chegar e quais os meios necessários para isso. Conhecer seus sonhos pode fazer a diferença.

Reflita sobre seus objetivos para daqui a 5 anos

Qual o seu plano? Ao ser questionado sobre seus planos para daqui a 5 anos, a empresa certamente quer conhecer seu pensamento a longo prazo. Por isso, demonstre claramente que tem pensado sobre essa questão de forma que o atual cargo e a empresa fazem parte dos seus planos. Demonstre flexibilidade ao falar sobre a sua trajetória. Tudo pode mudar ao longo dela, mas é importante encontrar equilíbrio e demonstrar que está pronto para mudanças.
Você tem metas? Não seja ambicioso demais ao responder esse tipo de questionamento. Diga a verdade sobre o que espera da organização, incluindo a possiblidade de crescimento e promoções. Mas, bom senso é fundamental.
Lealdade: Esse é um ponto que pode ser analisado através desse questionamento, por isso demonstre comprometimento com a empresa, como um dos pontos importantes sobre o seu ponto de vista. Nada de dizer que daqui a 5 anos você deseja estar em outra organização ou em um cargo que seja radical demais comparado com o que está pleiteando.
Perfil: Reforce a sua vontade de trabalhar na organização, principalmente o desejo de ter desenvolvimento pessoal e profissional em sua carreira. A empresa quer saber se seus objetivos são condizentes com a organização.
Caso a empresa abra a entrevista para questionamentos, aproveite para perguntar o que a empresa espera do profissional que irá ocupar esse cargo.
by Blog Sucesso

O que pessoas felizes fazem no trabalho?

         O que pessoas felizes fazem no trabalho?


Certo dia eu estava lendo um livro, que meu compadre e sócio José Carlos me indicara, e procurava nele algo sobre pessoas felizes. O livro tratava da trajetória de Jeff Bezos, o criador e proprietário da gigante dos livros Amazon.com, e que tinha os colaboradores mais felizes que poderia encontrar na época.
O quê pessoas felizes fazem no trabalho

Em algumas páginas do livro, eu li um relato que me chamou muito a atenção: o Sr. Jeff Bezoz brincando de jogar elásticos nos seus colaboradores, todos felizes, no galpão da empresa, sendo uma verdadeira guerra algumas vezes, sendo que no outro dia, ele teria que receber o governador do seu estado na empresa. O seu colaborador relata então a humildade e alegria de trabalhar desta forma, e que o seu chefe era um motivo de orgulho, pois ao mesmo tempo que brincava com todos, ele era um homem extremamente respeitado como empresário.

Os benefícios de sermos felizes


Ao pensar então sobre o assunto, vi claramente que não são as realizações pessoais que nos fazem felizes, mas justamente por sermos felizes é que conseguimos ter nossas realizações. É por estar feliz em meu casamento que quis ser pai e nos completarmos como família. É por me sentir realizado profissionalmente que escrevi “O LíderHumano – Ed. ATLAS.
São muitos exemplos, mas um estudo muito interessante do Dr. Ed Diener (http://internal.psychology.illinois.edu/~ediener/) nos mostra as vantagens de sermos felizes:
  • Pessoas felizes têm sistema imunológico melhor, e há alguma evidência de que vivem mais;
  • Elas são mais criativas, pelo menos em laboratório;
  • Ajudam mais os outros e faltam menos ao trabalho;
  • São mais bem-sucedidas (ganham mais, têm casamentos melhores);
  • Têm relações sociais mais profundas;
  • Lidam melhor com situações difíceis;
  • Gostam mais de si mesmas e dos outros, e os outros gostam  mais delas.
Também comecei a meditar sobre as coisas que as pessoas diziam a meu respeito, que era o fato de estar sempre feliz no trabalho, apesar de ter havido lágrimas, brigas e tantas outras coisas negativas (ora, é normal né?..rs..), mas as positivas a respeito de sermos felizes, estas sempre prevaleceram, e por isso gostaria de inserir alguns pontos sobre o que as pessoas felizes fazem no trabalho, sendo talvez este o motivo de sua felicidade, não é mesmo?
Pessoas felizes no trabalho fazem:
 Do café um lugar divertido:
isso mesmo, o café é um lugar de pessoas felizes. Você pensou que eu fosse colocar algo técnico aqui, não pensou? Mas olha, em minha experiência, o momento do cafezinho era tão importante, que a alegria da empresa ou não, passava pelos comentários que vinham dali. O que eu me pus a fazer? Fazer do café um lugar divertido, não um lugar pra falar mal da empresa, criticar os colegas ou bolar como escapar de determinada tarefa. Não, o momento do café era pra falar de futebol, apoiar as pessoas com dificuldades, e dar risada das piadas novas que os colegas contavam. Às vezes discutíamos sobre a última reportagem do jornal, mas sobre coisas que trariam felicidade, ainda que houvessem tragédias, não as nego, porém, até nestes momentos eram momentos de consolo e apoio ao ser humano.
Realmente pessoas felizes no trabalho fazem isso.
Brincadeiras engraçadas:
uma das coisas mais engraçadas que já passei, foi quando os meus colegas da Compaq (eu já era outsourced na época) decidiram tirar toda minha pasta de dentes do tubo, e com toda calma do mundo, colocaram pasta d’agua no lugar. Bem, é terrível isso, não é brincadeira que se faça, mas como o feitiço sempre vira contra o feiticeiro, eles esqueceram de avisar um dos seus colegas, que por sinal, me pediu emprestada a pasta de dentes… Quando eu e ele colocamos aquilo na boca e começamos a escovar, pudemos ouvi várias gargalhadas ao lado de fora do banheiro, e nós dois juntos rimos muito também. Veja, não estou falando pra fazerem bagunça no trabalho, não se trata disso, mas em qualquer empresa do mundo, que tenha o gestor mais carrancudo de todos, num momento desses também entra na brincadeira. É salutar haverem memórias engraçadas numa empresa, mas claro, respeitando os momentos certos, as normas da mesma, o bom senso, o volume de trabalho da época, os compromissos e a concentração, mas até hoje não conheci nenhuma empresa que não tivessem as suas “lendas vivas” para relatar memórias divertidas de trabalho.
do pós-almoço um momento de renovo:
sempre que eu terminava o meu almoço, eu procurava alguém pra caminhar comigo pelas redondezas, e não conversávamos nada sobre o trabalho, apenas sobre a vida um do outro. Mesmo sendo ambiente de trabalho, eu aproveitava aqueles momentos para ouvirmos coisas felizes um do outro, consolarmos nos momentos necessários e fazer daqueles minutos, um momento de renovo, e quanto iniciava a jornada de trabalho, parecia que eu estava vindo descansado de uma folga.
do seu trabalho, um motivo de honra:
eu me lembro o quanto eu andava de bicicleta quando era estagiário dentro da REPAR pela empresa Digital Equipment (do Altavista.com, o Google de praticamente 20 anos atrás…sim, o tempo voa…rsrs..). Eram quilômetros por dia carregando computadores, monitores e caixas de um lado ao outro, e era muitas vezes chamado de peão, algo que nunca me ofendeu, pelo contrário, pois eu sabia e deixava muito claro que, por mais simples que fosse o meu trabalho, se não o fizesse bem feito, várias pessoas e até departamentos deixariam de funcionar, e sendo assim, eu me considerava imprescindível para a empresa. Aos poucos, a minha felicidade e confiança começaram a contaminar todos ao meu redor e que se relacionavam comigo. Na minha despedida da empresa, o próprio superintendente da Repar foi se despedir e comer um bolo em nosso departamento. Hoje, algumas pessoas da REPAR brincam que existem 6 pessoas para fazer o trabalho que fazíamos em apenas 2 pessoas, alegando que não fosse o nosso trabalho tão bem-feito e honrado, não iriam valorizar todo departamento como valorizam hoje.

E é isso que as pessoas felizes fazem no trabalho. Mas elas também:


  • ouvem mais músicas felizes
  • leem mais nos horários de folga
  • dão mais risadas dos próprios erros
  • não levam as broncas como sendo o fim do mundo
  • e não almoçam correndo pra irem ficar no Facebook.
Bem, sei que desta vez escrevi muito, mas foi um momento de meditação para mim também, e lembre-se que a leitura e disponibilizar tempo pra ela, é parte da “dieta” imprescindível das pessoas felizes!
#ficaadica
by Fábio Augusto Vieira – Originalmente de www.fabioaugustovieira.com.br

sábado, 23 de maio de 2015

Foi chamado para uma reunião no trabalho, mas está por fora? Saiba se safar.

Foi chamado para uma reunião no trabalho, mas está por fora?         Saiba se safar.


Se você tiver de participar de uma reunião, vá preparado para falar. Mesmo que não tenha nada a dizer. Você vai descobrir que sempre poderá deixar uma mensagem relevante e marcar sua presença como sendo um profissional interessado, comprometido e envolvido.
Se você foi convidado a participar de uma reunião, saiba que há expectativa de que seu conhecimento e experiência contribuam para os temas que serão tratados naquele encontro. Por isso, analise sempre qual deveria ser o seu papel e que tipo de contribuição poderia dar.
Simples. Ou você possui informações que serão úteis para a tomada de decisão. Ou vai precisar conhecer as decisões para aplicar em sua atividade, ou ser um multiplicador dos temas debatidos. Para saber se irá se encaixar em um caso ou outro, é importante que a pauta da reunião seja bem-feita e corretamente analisada.
Vamos imaginar, entretanto, que você vá para a reunião e não tenha nada para dizer. Talvez tenham se equivocado na pauta, ou você não esteja devidamente inteirado dos temas abordados naquele encontro. Mesmo assim precisará marcar bem sua presença e deixar a imagem de um profissional participativo.
Nessas circunstâncias, não tome a atitude de entrar mudo e sair calado. Preste atenção em todos os temas debatidos, escolha aqueles que possam estar direta ou indiretamente ligados às suas funções e faça observações repetindo com outras palavras ou novo enfoque o que acabou de ouvir.
Por exemplo, se o assunto discutido tivesse sido "alterações regionais das equipes de vendas". Depois de terem chegado a uma conclusão, você poderia aproveitar o que foi discutido e dizer: essa alteração nas regiões de vendas, a partir do perfil e das características dos vendedores, poderá trazer bons resultados para que possamos atingir e até superar nossas metas de vendas.
Os vendedores mais novos atuando no interior terão oportunidade de aprimorar suas habilidades comerciais nos contatos com as empresas de menor porte estabelecidas nessa região. Enquanto que os mais experientes ampliarão o faturamento por se dedicarem às empresas com mais poder de compra, estabelecidas na capital.
Você não teria dito nada diferente do que foi debatido na reunião. Apenas aproveitado as informações discutidas e as decisões tomadas para dizer com outras palavras e por um novo ângulo o que os próprios participantes da reunião debateram e decidiram.
Agindo assim dará a impressão de que está contribuindo com sua opinião sobre o assunto, marcará sua presença e sua posição profissional e poderá ser visto como alguém participativo e envolvido com as decisões da empresa. Poucas atitudes podem ser piores para uma carreira do que o profissional parecer morno, inexpressivo e sem iniciativa.
A dúvida que pode surgir é esta: "mas essa atitude não poderia ser vista como oportunista e inadequada para a imagem e reputação profissional?" Sim, se você se comportar dessa maneira na maioria das situações. Ou se demonstrar claramente que não acrescentou nada de novo aos temas discutidos.
Reserve essa estratégia para as emergências, para aquelas situações em que não teria nada mesmo para acrescentar, e tenha sempre o cuidado de se manifestar com informações que pareçam ser inovadoras para o momento. Ou seja, participe das reuniões tendo ou não o que dizer..

Reinaldo Polito