Produtividade, meritocracia e motivação: palavras que parecem ter sido feitas para serem usadas em conjunto, de tão faladas nas empresas de todo o mundo. Não é à toa que as áreas de Recursos Humanos se apropriaram tão bem desses termos para classificar situações e indicadores avaliativos do desempenho de seus colaboradores. Mas como ser justo nessa hora e quais pontos devem ser investigados? Vale lembrar ainda que métodos diferentes são aplicados para pontuar cada item. Muitas dúvidas pairam sobre os gestores, que precisam avaliar performances para garantir o sucesso do seu colaborador, da equipe e até dele próprio em relação à sua liderança. São as avaliações de desempenho que servem para direcionar treinamentos, embasar promoções e verificar pontos de melhoria na equipe – a ausência de medição nesse sentido impede a completa gestão.
Para realizar a tarefa com eficácia, algumas dicas são essenciais. Tome nota:

Metas em campo

Uma boa forma de fazer a avaliação do colaborador é cruzar pontos da avaliação com as metas do setor ou da empresa naquele trimestre. Por exemplo: melhorar 10% o tempo do atendimento em espera no Call Center. De que forma o colaborador avaliado contribuiu para atingir essa meta? Qual é seu tempo médio de atendimento?

Situações práticas

Anotar os principais acontecimentos da semana representam um método simples e eficiente no momento da avaliação, uma vez que ajudam a exemplificar situações, evitando “achismos” ou mesmo passar a impressão de que a avaliação foi feita pela ótica pessoal do avaliador. Basear o monitoramento em fatos pontuais torna o processo objetivo e cheio de evidências, o que aumenta a credibilidade.

Foco nos objetivos e resultados

Personalidade, aparência ou qualquer outro quesito pessoal do colaborador não está em jogo. Aqui, o que vale é a postura profissional, os conhecimentos técnicos e a relação do funcionário com os colegas de equipe.

Rigor na avaliação

O gestor não pode ter tolerância em relação aos maus desempenhos: ao “fechar os olhos” para determinadas situações de performances repreensíveis, corre o risco de perder o respeito dos outros e ainda ser injusto com os colaboradores que se superaram e possuem bom desempenho.

Evite comparações

Jamais dê exemplos comparativos entre funcionários. Isso gera ressentimentos e quebra a união da equipe. O foco é sempre o avaliado e ninguém mais. Por motivos óbvios, a avaliação deve ser feita individualmente.

Autoavaliação

Muitas empresas utilizam o método da autoavaliação. O próprio colaborador dá notas para diversos quesitos em seu desempenho e, dessa forma, verifica pontos nos quais precisa se aperfeiçoar e outros que domina com excelência, tornando o processo justo e reflexivo.

Esteja presente na rotina da equipe

Estar presente no dia a dia dos colaboradores facilita a percepção do perfil de cada um. Entrevistas periódicas também. Um gestor distante não consegue avaliar de forma justa o desempenho individual ou o da equipe, pois desconhece as dificuldades e os pontos positivos da rotina de trabalho.

Avaliação 360 graus

Nesse tipo de avaliação, todos aqueles que têm algum tipo de interação com o avaliado participam, o que faz com o que processo conte com uma menor dose de subjetividade.
A importância da avaliação de desempenho diz respeito à possibilidade de descobrir falhas individuais ou coletivas que precisam ser sanadas, de forma sempre condizente com os objetivos da empresa. Em outras palavras, o monitoramento permite traçar o diagnóstico de um colaborador durante um determinado período de tempo, melhorando o clima do trabalho, desenvolvendo métodos de remuneração e aprimorando o treinamento da equipe, dentre outros aspectos importantes para o ambiente corporativo.
De que forma o desempenho da equipe é avaliado na sua empresa? Você já faz uso de algum método específico de monitoramento? Comente!