sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Empregados pedem mais independência, respeito, sinceridade e confiança


Cinco coisas que o seu funcionário pensa e você não faz ideia

Época NEGÓCIOS Online

   Reprodução
O personagem Jim Halpert da série americana "The Office": falar com o seu funcionário sobre o que ele acha que poderia melhorar na sua gestão pode ser produtivo para vocês dois

Na última quinta-feira (16/02), Época NEGÓCIOS publicou uma lista feita por Jeff Haden para o site da revista Inc, intitulada “5 coisas que os chefes nunca dizem a seus funcionários, mas gostariam de dizer”. A lista fala sobre alguns dos grandes dilemas na vida do chefe de uma empresa e como eles acabam passando uma imagem negativa aos empregados.

Como é sempre preciso mostrar o outro lado da história, o americano também resolveu enumerar as coisas que os funcionários pensam e nem passam pela cabeça dos chefes.

Veja abaixo alguns itens da lista.


1. “Você diz que confia em mim. Então me dê algo significativo para fazer e me deixe decidir como fazê-lo”. É natural que o chefe queira guiar seus funcionários. Mesmo assim, quando você passa uma tarefa sem apontar as direções exatas, deixando o empregado livre para decidir e criar, ele entende que você respeita e confia no trabalho dele.

2. “Você não consegue ver que eu estou realmente ocupado?” Nesse ponto, Haden é enfático: “Nunca interrompa um empregado que está ocupado simplesmente porque você decidiu conversar com a equipe”. É uma questão de respeito ao trabalho dele. O colunista dá uma dica fácil para esse tipo de situação: se o seu funcionário está fazendo uma tarefa que exige força física, por exemplo, ajude-o enquanto conversa com ele. Assim, a barreira entre chefe e empregado se dissolve um pouco e ele responderá às suas perguntas com sinceridade.

3. “Eu sei que você realmente não liga para a minha vida pessoal”. As costumeiras perguntas "Como vai a família?", "Onde vai ser o happy hour?", ou "Quem será o grande vencedor do campeonato de futebol?" podem parecer, muitas vezes, forçadas e falsas. Haden aconselha que o chefe sempre saiba um pouco sobre a vida de cada funcionário - o suficiente para possibilitar boas conversas que fujam dos assuntos do trabalho.

Uma dica do colunista americano é tentar falar apenas 20% do tempo em que você conversa com o funcionário e escutar o que ele tem a dizer nos outros 80%. “Ouvi-lo é a melhor maneira de mostrar que você se importa com ele”.

4. “Eu gostaria de trabalhar aqui por muito tempo”. A maioria das pessoas muda de emprego algumas vezes antes dos 30 anos. Muitas vezes por causa do salário, mas muitas outras porque elas não agüentam o próprio chefe. “Não importa em que área você trabalha, a alta rotatividade não deve ser um fato na vida do empregador”, defende Haden. Ele aconselha a descobrir o porquê de os funcionários estarem saindo e que essas causas sejam estudadas. “Veja, ouça, aja com inteligência... faça o seu trabalho direito e a maioria dos empregados irá ficar ao seu lado”, diz.

5. “Um simples ‘obrigado’ é tudo o que eu preciso”. Ache razões para agradecer a seus funcionários, faça isso o máximo que puder. Valorize as conquistas – por menores e mais sutis que sejam. Dizer "obrigado" traz benefícios a todos. O empregado se sente apreciado e você terá um ótimo jeito de iniciar uma boa conversa com ele.



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Para acompanhar a complexidade e o ritmo alucinante do mercado atual


Cinco estratégias para ser mais criativo no trabalho

Para acompanhar a complexidade e o ritmo alucinante do mercado atual, o conceito de inovação virou palavra de ordem dentro de qualquer empresa. Neste contexto, independente da área de atuação, sempre ganha pontos o profissional que der espaço para a criatividade em cada uma de suas tarefas.

E isso não está restrito apenas ao desenvolvimento de novos produtos ou a elaboração de campanhas de marketing bem sucedidas. De uma abordagem diferente para a solução de um problema a uma estratégia diferenciada contam para a carreira.

Mas como se manter criativo o tempo todo? Especialistas consultados por EXAME.com ensinam algumas estratégias básicas para tirar a rotina (e a visão de mundo) de dentro da caixa:

1.Abrir espaço para o absurdo

Primeira regra para matar uma boa ideia? Sufocar todo pensamento absurdo que passar por sua cabeça. Isso mesmo. De acordo com Gisela Kassoy, especialista em criatividade, a base para sair fora da caixa está em deixar o que é inverossímil tomar corpo até chegar a uma proposta palpável para a sua realidade.

“Antes de recusar uma ideia, pergunte-se: por que não?”, afirma. “Se a ideia for realmente bobagem, a pessoa pode modificar a proposta louca até transformá-la em algo viável”.

2.Tirar as algemas do pensamento

Um caminho para a “serendipitade” (tradução do neologismo “serendipity”, que significa descobertas feitas por acaso) ou para, digamos, “epifanias” que podem mudar o curso de uma carreira é dar vazão para o pensamento livre, fluído.

“Esse é o tipo de pensamento que aparece quando você está tomando cerveja, correndo ou tomando banho”, diz a especialista. Ou seja, exatamente quando você está fora do foco do problema ou do contexto do trabalho.

Por isso, uma dica é: quando as ideias não fluírem, desligue-se do assunto. “A hipótese é de que ao tirar o foco do problema, você permite que o assunto saia do aspecto racional e seja interpretado com outra dimensão pelo seu cérebro”, diz o consultor Eduardo Ferraz.

Não por acaso, Ferraz adota uma postura de prevenção:não sai para uma corrida sem levar o iPhone. Se pintar uma ideia durante o trajeto, ele logo aciona o gravador do celular e salva o que veio à mente.

3.Expor-se às novidades

Não se restrinja aos mesmos ambientes e modos de pensar. Não custa tanto assim sair da caixa. Uma espiada no que empresas de outros segmentos (bastante diferentes do seu) estão experimentando pode trazer recursos valiosíssimos para o seu próprio contexto. “Procure soluções em outras áreas. Ao fazer esse elo, você vê o problema sob outro ângulo”, diz Ferraz.

Ainda nessa toada, vale também convidar pessoas novas para as reuniões. “Quando um grupo trabalha junto por muito tempo, fazendo sempre a mesma coisa, acaba com um pensamento muito parecido. Por isso, é bom aceitar gente nova. Isso chacoalha”, diz a Gisela.

No dia-a-dia, a dica é abrir-se para o novo. Invista em relacionamentos com pessoas que não trabalham na mesma área que você, leia livros e revistas que têm pouca relação com seu trabalho, assista filmes e ouça músicas de estilos que nunca viu. Em suma: estimule-se a desbravar o mundo para além daquilo que a sua vista alcança – por enquanto.

4.Pratique brainstorm

O termo até foi banalizado. Mas, de acordo com os especialistas, se feito da maneira certa, rende bons resultados. A estratégia é simples. Chame um grupo de pessoas, descreva o problema em questão com apenas uma palavra. Peça para cada membro do grupo dizer palavras relacionadas (ou não) com o termo em questão.

“Eles irão falar coisas absurdas numa primeira rodada. Mas uma palavra será ponte para outra e, na terceira ou quarta rodada, você enxergará o problema por outro ângulo”, diz o Ferraz.

5.Durma

Pesquisas da Universidade da Califórnia (EUA) apontam que a fase REM, quando acontecem os sonhos durante os sonos, estimula a criatividade mais do que outro período do sono ou quando você está acordado.

Durante os estudos, as pessoas que chegaram a essa fase do sono tiveram um rendimento 40% melhor em testes de criatividade após o sono do que antes do período.

(Fonte: Portal Exame - 16/02/2012) 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

"As empresas não estão mais restritas a contratar só jovens. Elas procuram quem está no mercado ou quem já saiu dele.



Apagão de mão de obra cria onda de "desaposentados"



Profissionais "cinquentões" têm aumentado sua presença no mercado de trabalho. Eles exercem funções renegadas pelos mais jovens e ocupam cargos que exigem especialização ou maior experiência.

"O mercado sofre com um apagão de mão de obra", diz Fátima Sanchez, gestora do Instituto Personal Search, entidade que recoloca profissionais no mercado. Na ausência do trabalhador mais tarimbado, as empresas criaram estratégias, como "desaposentar" profissionais que estavam longe do mercado.

Segundo o Ministério do Trabalho, os maiores de 50 anos ocupavam 14,21% dos mais de 44 milhões de postos em 2010. Eles preencheram mais de 20% das quase 3 milhões de vagas abertas.

Aloísio Buoro, professor do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) de São Paulo, aponta o setor da construção civil como um dos nichos promissores de recrutamento.

É o caso do Luiz Fernando Penalva, 62. Ele se demitiu em 2008, depois de passar 12 anos como gerente de condomínios em Alphaville, região de alto padrão próxima a São Paulo. Há um ano e meio foi contratado como engenheiro civil sênior pela construtora Contracta Engenharia.

"Já fiz dezenas de obras", diz. "Quando uma delas começa, já tenho uma visão dos problemas que podem ocorrer." Ele afirma ganhar até 8% acima do salário médio para a função que ocupa e diz já ter recebido propostas para trocar de empresa. Mas não pensa em sair. "Na minha idade, se eu der um salto, tem que ter muita certeza."

Jacqueline Resch, sócia-diretora da empresa de recrutamento e seleção de executivos Resch Recursos Humanos, também afirma que há espaço no mercado de trabalho para "pessoas nessa faixa etária", mas elas têm de estar atualizadas. "Não dá para envelhecer nesse sentido", afirma, ressaltando que é impossível trabalhar hoje com referência em uma experiência de 20 anos atrás.

Os especialistas apontam também como setores demandantes dos profissionais "cinquentões" capacitados o agronegócio, a mineração e a área de energia (óleo, gás e petróleo).

BAIXA QUALIFICAÇÃO

Mesmo para os trabalhadores sem qualificação há oportunidades, dizem os especialistas.
O Grupo Pão de Açúcar criou há dez anos o Programa Terceira Idade, que contrata pessoas com 55 anos ou mais. São empacotadores, operadores, auxiliares de cozinha, padeiros e consultores de clientes.

"Eles têm maior comprometimento, sabem ouvir", diz a gerente de RH do grupo Vandreia de Oliveira.

Para Buoro, do Insper, nesses setores não tão atrativos para quem está no começo da vida profissional, é mais fácil tirar da aposentadoria e treinar alguém mais velho com vontade de trabalhar.

Independentemente da função ou do setor, a inclusão de mão de obra com mais experiência no mercado de trabalho tende a mudar a cabeça do empregador.

"As empresas não estão mais restritas a contratar só jovens. Elas procuram quem está no mercado ou quem já saiu dele. Isso amplia a quantidade de oferta de mão de obra", conclui Buoro.

by Helton Simões Gomes - Folha de São Paulo

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Coppead é a única escola brasileira no ranking dos melhores MBAs do FT


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Lista dos melhores MBAs do "Financial Times" coloca o instituto de pós-graduação da UFRJ na 51ª posição

O Coppead, instituto de pós-graduação e pesquisa em administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é a única escola brasileira presente na lista publicada hoje pelo “Financial Times” com os melhores MBAs do mundo. Nesta edição, o Coppead ficou com a 51ª colocação. Em 2011, a instituição não apareceu no ranking, mas da última vez que marcou presença na lista, em 2010, alcançou a 65ª posição. A primeira vez que a escola apareceu no ranking do FT foi em 2001.

Com dois anos de duração, o “full-time MBA” do Coppead tem aulas em português e requer dedicação em tempo integral, como sugere o título do programa. Alguns alunos, inclusive, são selecionados a passar um semestre em uma escola parceira no exterior. Segundo o ranking do FT, 40% dos alunos são mulheres e 16% vêm de outros países. Sobre o corpo docente, 20% não são brasileiros e 100% têm doutorado.

A escola oferece, além do “full-time MBA”, cursos de extensão, pós-graduação latu sensu, mestrado, doutorado e programas customizados para empresas. O Coppead também desenvolveu cursos internacionais em parceria com instituições de outros países. É o caso do “Building Ventures in Latin America”, criado em conjunto com a Harvard Business School, o “Global Partners”, montado em parceria com a Robinson School of Business, da Georgia State University, nos Estados Unidos, e o Institut d'Administration d'Entreprises da Sorbonne (IAE), na França, e o “International Master in Business Administration”, que conta com a parceria da Audencia Nantes École de Management, da Rouen School of Management e da Reims Management School, todas francesas.

De acordo com o ranking do FT, os alunos do Coppead apresentam o sexto maior aumento salarial na comparação da remuneração antes e após o curso. Segundo o jornal inglês, quem faz o MBA do Coppead consegue um incremento salarial médio de 151%. Superam a instituição fluminense nesse aspecto a Peking University: Guanghua, da China, com 201% de aumento na remuneração dos ex-MBAs, a National University of Singapore School of Business, de Cingapura, com 185%, a Indian School of Business, da Índia, com 177%, o Ipade, do México, com 176%, e a Chinese University of Hong Kong, da China, com 160%. Ainda de acordo com o FT, a média salarial anual dos formados no MBA do Coppead é de aproximadamente US$ 110 mil (R$ 192 mil).

(Adriana Fonseca | Valor)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Não fique preso apenas àquilo em que você é bom; vá mais longe e assuma desafios.

Você sabe o que é competência?

Uma dica importante é não ficar preso apenas àquilo em que você é bom; vá mais longe e assuma desafios

O termo competência, na esfera da gestão em RH, surgiu na de cada de 1970, ampliou-se nos anos oitenta e passou a fazer parte cotidiana do jargão corporativo em meados de 1990.

Embora sujeito a diferentes abordagens e teorizações (o que dificulta uma definição plenamente aceita), é importante compreender que o conceito de competência (como de fato acontece com todos os conceitos) difere da palavra competência tomada em seu sentido cotidiano, fora do ambiente corporativo.


No cotidiano, utiliza-se a palavra competência associada à capacidade de resolver problemas, aptidão e habilidade. Estas atribuições dão conta apenas de uma atitude reativa e não contemplam a característica proativa, e mais abrangente, que o conceito assume no ambiente de negócios.


Para o sociólogo francês Philippe Zarifian, competência é "tomar a iniciativa e assumir a responsabilidade diante das situações profissionais com as quais nos deparamos. Consiste em um entendimento prático de situações, que se apoia em conhecimentos adquiridos e os transforma à medida que aumenta a diversidade de situações".


Esta conceituação de Zarifian é fundamental na distinção entre o caráter reativo das associações feitas à palavra competência e o caráter proativo do conceito de competência tal qual é utilizado no universo corporativo.

Assim, competência engloba habilidade, mas não se restringe a ela, ultrapassando a mera questão técnica de capacidade de operacionalização. Da mesma maneira, competência engloba atitude, mas não se restringe a ela, pois competência pressupõe ação adequada e não simplesmente ação!


Competência pressupõe uma ação que agregue valor diante de novas situações.


Assim, podemos compreender a composição do conceito de competência, através de critérios objetivamente mensuráveis, como o exercício proativo e simultâneo de:


1. Saber conceitualmente (qualificação) - conhecimento
2. Saber fazer (experiência funcional) - habilidade
3. Saber agir (capacidade de obter resultados) – atitude



Portanto, competência pode ser entendida como uma ação fundamentada e assertiva frente a novos desafios! Esta ação dever agregar valor econômico para a organização e social para o indivíduo. Competência é um potencial disponível para enfrentar os desafios futuros.


Dentro do universo de negócios, o conjunto das competências desejadas deve estar alinhado com a estratégia adotada, o que explica que além de alguma competência em comum, cada segmento de negócios demandará por competências específicas, assim como cada organização, em função da sua estratégia. O conceito pressupõe produtividade e adequação a cada realidade de negócios.


Competência é a qualidade de ser adequado e bem qualificado física e/ou intelectualmente frente a desafios. É a capacidade de tomar decisões bem informadas e coerentes. Contempla grupos de habilidades, atitudes e conhecimentos necessários para a realização eficaz de tarefas. Refere-se a ações e comportamentos identificados pelas lideranças como efetivas contribuições na implementação da mudança; estes comportamentos são necessários para um desempenho satisfatório ou excelente em qualquer desafio profissional.


Contudo, evite as armadilhas competência. Não fique preso apenas àquilo em que você é bom; vá mais longe e assuma desafios. A atitude de ampliar continuamente suas competências será sempre a maior de todas elas.