terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Feliz Natal e um Ano Novo Maravilhoso e Próspero!

Senhor Deus,

Dono do tempo e da eternidade, dono de tudo, Teu, é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.

Ao acabar mais um ano, queremos-te dizer obrigado por tudo àquilo que recebemos de Ti, meu Senhor.

Obrigado pela vida e pelo amor, pela família e pelo trabalho, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo que foi possível e pelo que não foi.

Oferecemos-te tudo o que fizemos neste ano, o trabalho que pudemos realizar, as coisas que passaram pelas nossas mãos e que com elas pudemos construir.

Apresentamos-te as pessoas o que ao longo destes meses amamos, as amizades novas e as eternas, os que estão perto de nós, e aqueles que pudemos ajudar, e as com quem compartilhamos a vida, o trabalho a dor e a alegria, e daqueles que temos muitas saudades.

Mas também Senhor queremos te pedir PERDÃO.

Perdão pelo tempo perdido, pela palavra inútil e pelo amor desperdiçado.

Perdão pelas obras vazias e pelo mal feito, perdão por viver sem entusiasmo.

Também pela oração, que aos poucos fomos adiando e que agora viemos apresentar-te, por todos nossos esquecimentos, descuidos e silêncios, novamente te pedimos perdão.

Nos próximos dias começaremos um novo ano!

Paramos a nossa vida diante do novo calendário que ainda não se iniciou, e te apresentamos estes dias, que somente Tu sabes se chegaremos a vivê-los.

Queremos viver a cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte, um coração cheio de compreensão e paz.

Fecha nossos ouvidos a toda falsidade, e nossos lábios as palavras mentirosas, egoístas ou que magoem.

Abre sim nosso ser a tudo o que é bom e que venha de Ti, Senhor.

Hoje te pedimos, para nós, nossos filhos, nossos parentes e amigos, a paz, a saúde, a alegria, a fortaleza a prudência, a lucidez, e a sabedoria.

Dá-nos um ano feliz e ensina-nos a repartir felicidade e caridade.

AMÉM!

DEUS ABENÇOE!

Feliz Natal e um próspero Ano, com muita saúde e paz!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


Entrevista de Emprego após os 40 Anos

Se você tem mais de 40 anos e quer voltar ao mercado de trabalho, confira as nossas dicas práticas e se prepare melhor para a sua entrevista de emprego.



A Hora e a Vez dos Profissionais Experientes nas Empresas

Profissionais Experientes: Valorização no Mercado

Gente para trabalhar no Brasil, nunca faltou, o mercado de trabalho nem consegue absorver todos que anualmente entram nele, o grande problema é a qualificação, falta gente qualificada no Brasil.

Com a expansão da economia para todos os lados, como estamos tendo no Brasil hoje em dia, as empresas estão precisando cada vez mais de profissionais experientes e qualificados para poder liderar e dar suporte para suas equipes.

É um fenômeno interessante: como a experiência está sendo mais valorizada, os bons profissionais estão parando de trabalhar cada vez mais tarde e estamos vendo cada vez mais pessoas de 40, 50 anos dividindo as salas de espera da entrevista de emprego com os mais jovens de 20.

Nunca é tarde para se mudar de empresa, mudar de ares ou até mesmo começar uma nova carreira. Experiência profissional, no entanto, sozinha não é capaz de garantir o sucesso em uma entrevista de emprego, de nada adianta ter toda uma qualificação se você não conseguir se vender corretamente, não passar a impressão correta.

Obviamente ainda existe muita discriminação por parte de algumas empresas, que nem chegam a chamar pessoas de 40 ou 50 anos para as suas entrevistas de emprego, mas os profissionais mais experiêntes podem comemorar, nunca o índice de desemprego foi tão baixo para esta faixa etária.

Para se ter uma idéia deste fenômeno, segundo o IPEA ( Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ) o desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos é 3,5x maior que entre os profissionais de mais de 24 anos.

Para ajudar quem está na casa dos 40 ou 50 anos e quer voltar a trabalhar ou então mudar de empresa, o Guia da Carreira, preparou algumas dicas simples para a entrevista de emprego:

Dicas para a Entrevista de Emprego de Profissionais Experientes

Destaque Sempre a Experiência Profissional na sua Entrevista de Emprego

A principal vantagem dos profissionais de 40 ou 50 anos sobre os mais jovens com certeza é a experiência. Na hora da entrevista de emprego quando você for falar dos cargos que já ocupou em outras empresas, aproveite sempre para falar sobre a sua trajetória e suas realizações, destaque o quanto você já colaborou para outras empresas e o quanto pode trazer para esta nova companhia.

Um profissional experiente e que vai agregar valor pode ser tudo que a empresa está buscando naquela rodada de entrevistas de emprego.

Indique Comprometimento e Atualização em Relação a sua Profissão

Muitas vezes um profissional mais velho pode passar a impressão de falta de atualização e dinamismo a primeira vista. Combata esta estereótipo na sua entrevista de emprego destacando sempre cursos e atualizações que você tenha feito. Destaque que você tem se atualizado com frequência.

Caso você não tenha se atualizado com frequência, adote esta postura, mesmo que não seja possível realizar cursos, procure sempre ler e pesquisar sobre a sua profissão. Mostre-se comprometido e atualizado com o universo da sua profissão.

Demonstre Disposição para Aprender Coisas Novas

Ninguém é sabio o bastante a ponto de não precisar aprender coisas novas. Durante a entrevista de emprego, deixe esta postura bem clara: você é sim um profissional experiente vai ensinar muito a equipe, mas também está sempre disposto a aprender com os mais jovens. Isso mesmo !! Demonstre confiança, mas demonstre também humildade e que você está disposto a colaborar. Mais jovens e mais velhos podem formar excelentes equipes, onde cada um colabora com o que tem de melhor.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Festa de Final de Ano

by Washington Sorio

Se você tem um comportamento estritamente profissional o ano todo, por que não mantê-lo na festa de fim de ano? Taí um evento que pode ser uma alegre reunião de companheiros que batalham lado a lado, dia após dia. Ou uma ocasião com o poder bombástico de derrubar, em apenas algumas horas, o que você levou o ano todo para construir. Falo de imagem. E imagem, como se sabe, é tudo.

A bebida deixa todo mundo meio descontraído. Quem bebe demais, seja qual for o combustível, transforma-se num chato, pois perde suas “travas” morais e éticas, e vem sempre com um papo inconveniente. É capaz de chegar na secretária do diretor geral e dizer para quem quiser ouvir: “Você é muito gostosa!”.

Outro problema é o video e as fotos, pois tem sempre alguém com um celular com câmera (que filma e tira fotos) que sem dúvida está lúcido o bastante para captar os melhores momentos (leia-se micos, vexames e constrangimentos).

Para as pessoas inteligentes, capazes de desfrutar com bom senso os prazeres do copo, da mesa e da companhia, será hora de curtir a festa.

Para quem ultrapassou os limites tem a síndrome do dia seguinte, onde você implora a Deus pela chegada do fim do mundo.

Para fugir da síndrome do dia seguinte, basta seguir as dicas que faço a seguir:

1) Fique longe o máximo possível da bebida. Não teste sua resistência exatamente neste dia. Se bebida em excesso é um problema, beber e comer exageradamente é um convite ao mal-estar. É imprescindível equilibrar as doses e porções. Isso vai evitar muita dor de cabeça;

2) Se você é formal com a maioria das pessoas, não pense que, tirando o paletó e a gravata, essa formalidade será esquecida. Não seja na festa quem você não é no dia a dia;

3) Mulheres têm mil opções de roupa, inclusive aquelas capazes de deixá-las sedutoras, poderosas e reveladoras. Esse tipo de roupa deve ficar no guarda-roupa no dia da festa. Não se deixe convencer do contrário;

4) Mesmo que a festa seja um luau, é só o ambiente de trabalho que mudou, a hierarquia continua a mesma e as relações profissionais não devem ser esquecidas. Portanto, nada de intimidades com chefes e subordinados. Converse com todos. Não se concentre em apenas um ou dois colegas, ou terá que aguentar as indiretas no dia seguinte;

5) Se o marido/esposa é ciumento(a) não o(a) leve à festa. Explique que é uma reunião informal de trabalho, uma comemoração, mas que os cônjuges não são exatamente bem-vindos. Uma mentirinha branca é perdoável se houver a possibilidade de um pequeno escândalo familiar caso aquela colega extrovertida (ou o estagiário atrevido) resolver fazer uma gracinha imprópria diante de seu acompanhante;

6) Chefe é chefe, o tempo todo. Tem que se manter sóbrio e conservar o distanciamento profissional sempre. Não é no dia da festa que ele vai resolver dançar forró com as funcionárias só para mostrar que é um chefe “pé no chão” ou vai tomar todas e ficar “cantando” as funcionárias;

7) Em última análise, se algo sair errado, se você teve uma atitude não muito profissional, no dia seguinte escolha o momento adequado e peça desculpas. Afinal, errar é humano. E que fique a lição.

A festa na empresa é um momento de descontração, de descobertas surpreendentes e uma boa ocasião para transformar aquele companheiro de trabalho no seu mais novo amigo de infância.

Boa festa!

sábado, 3 de dezembro de 2011

O que não escrever no currículo

Confira nove excessos cometidos pelos candidatos. E fuja deles!


Por Rômulo Martins, Empregos.com.br

Você enche o seu currículo de informações sem nenhum critério acreditando assim atrair o recrutador? Saiba que dessa forma você está fadado a não ser chamado para entrevistas. Na hora de elaborar o seu documento profissional também vale a máxima de que quantidade não é qualidade. A recomendação é escrever informações sobre formação, experiências e resultados que possam agregar no seu currículo.

É válido lembrar ainda que objetividade é a maneira mais eficaz de prender o recrutador. Portanto, se você é aficionado pela escrita, não caia na tentação do rebuscamento. Já dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade: "Escrever é cortar palavras."

Com a ajuda de especialistas, o Empregos.com.br listou os principais excessos cometidos pelos candidatos no momento de montar o currículo. Livre-se deles.

Imagem: Thinkstock


1. Informar número de documentos

Mencionar número do RG, CPF ou outros documentos oficiais é uma "perda de tempo", diz Renata Schmidt, diretora da Foco Talentos, empresa do Grupo Foco especializada no recrutamento e seleção de estagiários e trainees. "No primeiro momento o recrutador quer mesmo é bater o olho no resumo de suas qualificações."

2. Colocar foto
Só envie a foto se a empresa pedir. Segundo Daniela Ribeiro, gerente da divisão de engenharia da Robert Half, empresa de recrutamento especializado, colocar a imagem no currículo sem ser solicitado pode soar negativo. "Alguns profissionais não têm muita noção e colocam uma foto que poderia ser postada no Facebook", afirma ela. "A ausência da foto não muda em nada na avaliação do recrutador", ressalta.

3. Preferir o cargo à área
No objetivo profissional entre citar o cargo e a área de atuação fique com a segunda alternativa. "Ao informar o cargo o candidato pode ser eliminado já que as nomenclaturas variam muito de empresa para empresa", afirma Daniela Ribeiro. Exemplo: Vendas (varejo) e não Supervisor de Vendas.

4. Informar redes sociais
Ainda conforme Daniela, o profissional só deve informar o endereço de rede social se julgar a ferramenta adequada. "Recomendo o Linkedin, rede de relacionamento profissional em que é possível visualizar o resumo do currículo." Na opinião da consultora, o candidato não deve mencionar as mídias sociais em que expõe mais a vida pessoal.

5. Cursos fora da área ou defasados
O profissional sabe que o recrutador valoriza a formação constante e vai "incrementando" o currículo com cursos realizados durante toda a trajetória sem nenhum critério. Se você faz isso, reveja agora o seu documento. "Um curso de culinária ou de vinhos só será interessante se o profissional trabalha na área gastronômica ou de nutrição", aponta Renata Schmidt, da Foco Talentos.

6. Desequilíbrio entre formação e experiência
Não dê mais importância à formação acadêmica em detrimento da experiência e vice-versa. Segundo Daniela Ribeiro, da Robert Half, o currículo deve retratar com coerência a trajetória profissional. "Se você tem poucos anos de experiência não faz sentido ter um currículo com muitas páginas. Por outro lado, não corte informações importantes que possam te vender", destaca a especialista.

7. Citar características comportamentais
Iniciativa, espírito de equipe e liderança, facilidade na comunicação, entre tantas outras habilidades são bastante valorizadas pelas companhias, mas não é para estampar no currículo. "Informe resultados obtidos em sua carreira", sinaliza Renata.

Daniela destaca que os números são muito bem-vindos. "Se você não pode quantificar os resultados, cite alguma atividade em que fez a diferença." A especialista lembra que competências comportamentais são checadas na entrevista.

8. Apelar para o social
Houve uma fase em que o profissional socialmente responsável tinha pontos com o recrutador. A onda, contudo, passou. A verdade é que nem todas as empresas estão interessadas em causas maiores, nem quer saber se você participa delas. "Às vezes a organização até valoriza esse tipo de ação, mas não está procurando profissionais com esse perfil", diz Renata.

Para a diretora da Foco Talentos, a informação também pode ser mencionada durante a entrevista de emprego.

9. "Matar" a língua
Salvo alguns cargos ter pleno domínio da língua portuguesa não é exigência das empresas. Isso não quer dizer que você pode escrever o currículo como se estivesse teclando com um amigo no Messenger. Dependendo da falha você pode ser desclassificado. Conte com o corretor ortográfico e dicionário. Em caso de dúvidas, peça para alguém revisar seu currículo.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

LinkedIn, Google e Facebook têm cargos gerenciais abertos no Brasil

Por Letícia Arcoverde | Valor

SÃO PAULO - O LinkedIn anunciou ontem a abertura de seu escritório no Brasil e a nomeação de Oswaldo Barbosa de Oliveira, ex-Microsoft, como diretor-geral da empresa no país. Além de aumentar o investimento na venda de serviços de recrutamento para empresas, assinaturas premium e publicidade, a novidade também trouxe ao país a criação de cinco vagas gerenciais – que se somam a pelo menos 17 outras oportunidades desse nível que empresas do Vale do Silício oferecem no Brasil.

Inicialmente, o LinkedIn está contratando cinco profissionais: recrutador sênior, gerente de finanças, gerente de marketing, além de dois cargos na área comercial, de relacionamento com clientes e executivo de contas. Todas as vagas exigem níveis de experiência que variam de dois a oito anos de profissão. Os cargos da área comercial e de finanças pedem altos resultados comprovados no ambiente corporativo, enquanto os profissionais de RH e marketing devem ter conhecimento do mercado digital brasileiro e, no caso do recrutador, experiência com o uso da rede social como ferramenta de contratação. Segundo a empresa, as entrevistas já começaram, mas ainda não há nada fechado.

O Google, que chegou ao Brasil em 2005 e cujo escritório é responsável pela operação em toda a América Latina, e o Facebook, que começou a atuar no país há pouco mais de três meses, também estão atrás de profissionais para integrar os escritórios locais. O site de buscas – considerado frequentemente como um dos melhores lugares do mundo para trabalhar – está procurando 35 pessoas e ao menos 12 delas são para ocupar vagas de gerência. Duas são para o escritório de Belo Horizonte, onde as formações preferenciais são em engenharia e ciências da computação, e o resto é para São Paulo, nas áreas de comunicação, produção e engenharia. A experiência exigida varia entre dois e nove anos. Outro pré-requisito que a empresa não esconde é a compatibilidade com a cultura organizacional. “Quer se divertir? Quer mudar o mundo? Então veio para o lugar certo”, diz a página de carreiras da empresa.

O Facebook tem vagas para gerente de políticas públicas, recursos humanos e segurança, além de uma posição de líder de operações financeiras e uma para diretor de vendas on-line. A empresa exige de cinco a 15 anos de experiência, além de inglês fluente e conhecimentos de espanhol. Outras cinco vagas estão disponíveis em áreas como jurídico, recursos humanos e comercial, e a companhia diz que irá adicionar novos cargos para acompanhar o crescimento do negócio na região.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Veja 5 atitudes que podem detonar as suas chances de conseguir um novo emprego

Aplicar o currículo para diversas oportunidades, de diferentes hierarquias e áreas, por exemplo, é uma delas

Não existe receita infalível que possa ser utilizada, quando o assunto é a busca por uma nova oportunidade no mercado de trabalho. Contudo, de acordo com o diretor de marketing do Grupo Michael Page para a América Latina, Sérgio Sabino, há algumas atitudes que podem diminuir as possibilidades na hora de conquistar uma vaga de emprego.

“Muito deve se avaliar antes de dar o próximo passo. E o maior responsável pela carreira do profissional é ele mesmo”, diz Sabino, que aponta nas orientações abaixo o que não fazer.

Atitudes "espanta-emprego"

1 – Aplicar o currículo para diversas oportunidades, de diferentes hierarquias e áreas. Segundo o especialista, tal atitude mostra falta de foco. “Você está dizendo ao recrutador que não sabe muito bem o que quer, qualquer coisa serve”, diz.

Assim, a orientação é perceber o momento de vida e as experiências para aplicar o currículo para posições adequadas ao seu posicionamento hierárquico e conhecimentos.

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Imagem: ThinkStock


2 – Achar que o recrutador é um amigo.
Uma entrevista é uma reunião de negócios, lembra Sabino. Portanto, imaginar que uma postura amiga e informal demais pode influenciar na empatia com o entrevistador é um erro, visto que a atitude passa, na verdade, a percepção de falta de profissionalismo e imaturidade.

3 – Buscar retorno de uma entrevista logo depois da conversa. Apesar da curiosidade natural do momento, a tentativa de contatos seguidos e excessivos pode transmitir uma ansiedade prejudicial ao candidato.

Dessa forma, o melhor é administrar a curiosidade e aguardar alguns dias antes de fazer contato.

4 – Subestimar a entrevista por telefone. Quem está participando de um processo seletivo deve ter consciência de que a conversa por telefone influencia a imagem que o recrutador pode formar do candidato.

Portanto, ao atender o telefone e perceber que do outro lado está um recrutador, tenha certeza de que poderá falar naquele momento e que terá alguns minutos para dedicar. Caso contrário, é melhor informar ao interlocutor e dizer qual o melhor horário para retornar.

5 – Por fim, não superestime a si mesmo. Informações como idiomas e passagens profissionais são completamente avaliadas. Assim, informe claramente suas habilidades e conhecimentos e lembre-se: “o mais importante em um profissional é sua postura e transparência”.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Lições de empreendedorismo com quem deu certo

Por Alexandre Pisapio

Aquela velha frase de pára-choque de caminhão “É fácil falar de mim, o difícil é ser eu” poderia ter sido cunhada por 9 entre 10 empreendedores de sucesso no país.
Prosperar com um negócio próprio não é fácil. Prova disso é o alto índice de empresas que fecham as portas antes de completar cinco anos de existência, que chegam a 58%, segundo pesquisa do Sebrae, realizada em 2010.

Por conta de tanta dificuldade, dividir experiências com quem é do ramo pode ser muito valioso. Uma pesquisa do Endeavor/UNCTAD feita esse ano indicou que 65% dos empreendedores inovadores se inspiraram em um caso de sucesso durante sua trajetórias.

Pensando nisso, a Endeavor/Brasil, ONG que promove o empreendedorismo, realizou o Day 1, um evento para inspirar e incentivar novos empresários a sonharem grande. O encontro, que aconteceu em São Paulo, reuniu cinco grandes empreendedores: Alexandre Costa, da Cacau Show; Eduardo Orívio e Mario Chady, do Spoleto; Marcelo Alecrim, da Ale Combustíveis; e Sonia Hess, da Dudalina.

Utilizando o badalado método de storytelling, eles falaram de suas trajetórias, incluindo os momentos difíceis, e deram dicas valiosas para o sucesso.

1 - Trabalhe, trabalhe, trabalhe – todos os empreendedores de sucesso, sem exceção, dedicaram boas horas de sua juventude ao sucesso do negócio. Alexandre Costa, da Cacau Show, chegou a ficar dias e noites fazendo ovos de páscoa numa cozinha emprestada. Já Marcelo Alecrim, da Ale Combustíveis, chegou a dormir nos seus postos de gasolina, com atenção 100% voltada para o trabalho.

2 – Aprenda com seus erros – acertar logo na primeira tentativa não é a regra. A rede Spoleto, por exemplo, surgiu após os sócios Eduardo Orívio e Mario Chady, se darem mal com alguns restaurantes no Rio de Janeiro.

3 – Vá atrás do sim, porque o não você já tem – no comando da Dudalina, a maior exportadora de camisas do Brasil, Sonia Hess iniciou a fabricação de camisas femininas mesmo contra a vontade de alguns de seus sócios e se deu bem.

4 – Tenha a coragem de correr riscos – o risco é condição sine qua non para o crescimento de um negócio. Para criar sua distribuidora de combustíveis, Marcelo Alegrim chegou a entregar ao banco todos os seus bens. Eduardo Orívio e Mario Chady estavam totalmente sem dinheiro e acumulando prejuízo atrás de prejuízo quando decidiram arriscar tudo e partir para o ramo de franquias.

5 – Lidere pelo exemplo – o fazer vale mais do que mandar fazer. Mostre aos seus funcionários como você quer que as tarefas sejam executadas e deixe claro que o sucesso da empresa depende também deles. Foi o que fez Marcelo Alecrim, na Ale Combustíveis. Quando sua empresa mudou a sede de Natal para Belo Horizonte, ele foi o primeiro a se mudar e matricular os filhos numa escola da capital mineira. Aos fazer isso, todos os diretores da empresa ficaram mais seguros para fazer o mesmo.

6 – Sociedade em sintonia – negócios abertos em sociedade necessitam de uma sinergia grande entre os sócios para dar certo. Para Eduardo Orívio e Mario Chady, é importante que as partes tenham o mesmo foco e se complementem. “Sociedade de 1 + 1 = 2 não dá certo. Tem que ser 1 + 1 = 6”, dizem os fundaddores do Spoleto.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

AS 50 LIÇÕES DE VIDA ESCRITAS POR REGINA BRETT


Regina conta em seu site: "Um dia antes de completar 45 anos, escrevi uma coluna
sobre as 45 lições que a vida me ensinou. Eu adicionei mais cinco lições quando eu
completei 50 anos. Essa coluna é uma das mais populares que eu já escrevi em meus
24 anos de jornalista. Esse ano, 2011, eu completo 54 anos."

Porque ela precisa esclarecer sobre a idade ? Simples, as lições da sua vida pessoal
eram verdades universais, e ao serem publicadas no jornal onde é colunista, The Plain
Dealer de Cleveland, Ohio, pessoas de todo o país se emocionaram e passaram adiante
o texto.

Mas, uma delas, ao enviar por email, acrescentou que a coluna foi escrita por "Regina
Brett, aos 90 anos" ...

Esse email se tornou um viral, viajou o mundo todo e como explica a própria Regina, a
transformou numa lenda urbana. A última vez que checou no Google havia 427.000 entradas
sobre ela com 90 anos.

As pessoas se surpreendem com sua aparência "tão jovem", e outras querem conhecê-la
exatamente por ter 90 anos, como Bertie que escreveu: " Nós somos da mesma idade, exceto
que nasci em 01 de novembro de 1918. Espero que algum dia possamos ouvir um ao outro. Não
é maravilhoso que ambos tenhamos chegado aos 90? Carinhosamente, Bertie".

A gente nunca sabe o que uma informação errada pode provocar...

Regina conta que na noite antes de seu aniversário de 45 anos, não conseguia dormir. Ela
se sentia tão grata por chegar aos 45... Duas das suas tias morreram de câncer na mama
antes dos 45. Ela teve câncer de mama aos 41 anos, por isso se sentia com sorte de começar
a envelhecer.

Nessa noite começou a pensar sobre tudo que a vida tinha lhe ensinado, nos seus altos e
baixo, nas voltas e mais voltas, nos desvios, e então "minha alma transbordou e as idéias
fluíram. Minha caneta simplesmente deslizou e escreveu as palavras no papel. Eu digitei e
transformei em uma coluna de jornal, uma lista das 45 lições que a vida me ensinou."

No seu livro Deus Nunca Pisca, ela descreve que: "arrumou confusão com as freiras quando
tinha menos de 6 anos, era uma alma perdida que bebeu demais aos 16 anos, uma mãe solteira
aos 21 anos, uma graduada da faculdade com 30, uma mãe de mãe solteira de 18 anos, e,
finalmente, uma mulher de 40 anos, casada com um homem que me tratou como uma rainha.
Então eu soube que tinha câncer aos 41 anos. Levou um ano para combatê-lo, e mais um ano
para me recuperar da luta."

Aos 45 escreveu sua primeira lista de lições, e ainda fica muito grata a todas as pessoas
que encaminham/divulgam seu texto mantendo a sua autoria.

Eis as 50 lições de vida da Regina Brett:

1 - A vida não é justa, mas ainda é boa.
2 - Em caso de dúvida, apenas dê o próximo passo, e pequeno.
3 - A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4 - Não se leve tão a sério. Ninguém faz isso.
5 - Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6 - Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7 - Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8 - Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.
9 - Poupe para aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10 - Quando se trata de chocolate, é inútil resistir.
11 - Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha seu presente.
12 - Está tudo bem em deixar seus filhos verem que você chora.
13 - Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia de como a sua jornada tem
tudo a ver.
14 - Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15 - Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16 - A vida é muito curta para lamentações. Ocupe-se vivendo ou ocupe-se morrendo.
17 - Você pode transpor qualquer obstáculo se você se dedicar diariamente.
18 - Um escritor escreve. Se você quer ser um escritor, escreva.
19 - Nunca é tarde demais para ter uma infância feliz. Mas a segunda é com você e mais ninguém.
20 - Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21 - Acenda as velas, use os lençóis bonitos, viva a sua fantasia. Não guarde isto para uma
ocasião especial. Hoje é especial.
22 - Prepare-se muito bem, depois siga com o fluxo.
23 - Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para se vestir de roxo.
24 - O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25 - Ninguém é responsável pela sua felicidade a não ser você mesmo.
26 - Encare cada "desastre" com essas palavras: em cinco anos, vai importar ?
27 - Sempre escolha a vida.
28 - Perdoe tudo de todos.
29 - O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30 - O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31 - Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32 - Seu trabalho não vai cuidar de você quando você estiver doente. Seus amigos vão: Permaneça
em contato.
33 - Acredite em milagres.
34 - Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou deixou
de fazer.
35 - O que não lhe mata, realmente lhe torna mais forte.
36 - Envelhecer é melhor do que a alternativa - morrer jovem.
37 - Seus filhos tem apenas uma infância. Torne-a memorável.
38 - Leia os salmos. Eles tratam de todas as emoções humanas.
39 - Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando por toda a parte.
40 - Se todos nós colocássemos nossos problemas juntos em uma pilha e olhássemos os dos outros,
nós pegaríamos os nossos de volta.
41 - Não faça auditoria de vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
42 - Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou divertido.
43 - Tudo que realmente importa no final é que você amou.
44 - Inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
45 - O melhor ainda está por vir.
46 - Não importa como você se sente, levante-se, vista-se e apareça.
47 - Respire fundo. Isso acalma a mente.
48 - Se você não pedir, você não consegue.
49 - Produza.
50 - A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

Link para o texto original:

http://www.cleveland.com/brett/blog/index.ssf/2006/05/regina_bretts_45_life_lesso

domingo, 6 de novembro de 2011

Reunião de trabalho exige preparo para ser produtiva

Profissionais devem planejar apresentações e saber os momentos de falar e ouvir
Amanda Polato, do R7

Jupiterimages/Getty ImagesJupiterimages/Getty Images
Consultores alertam para os riscos de usar as reuniões apenas como vitrine


As reuniões fazem parte da rotina de qualquer empresa. Elas ajudam a tornar o trabalho
mais produtivo e o ambiente, mais pessoal. Sem elas, a comunicação entre as pessoas 
acabaria sendo reduzida a trocas de emails ou telefonemas.


Para que os encontros funcionem bem, cuidados com planejamento e organização são 
fundamentais, além de atenção a alguns itens de etiqueta.
O formato e objetivos das reuniões variam muito, por isso é difícil definir regras, explica
Paulo Ishimaru, gerente consultivo do Grupo Soma. Mas ele lista algumas recomendações
gerais de planejamento. O primeiro passo é definir o foco da reunião: quais os assuntos serão
discutidos e quem se encarregará de cada tópico. As pessoas envolvidas devem saber o que irão
fazer, para se preparem. 
Tudo precisa estar à mão, para que o tempo seja bem aproveitado.


Ricardo Tasinato, diretor da consultoria Interathiva, recomenda que um tempo de duração seja 
definido antes do encontro. Isso facilita a organização da agenda de todos os participantes.


E a reunião só funciona se todos chegarem na hora marcada – norma número um de etiqueta de
 encontros de trabalho.


Outras regras de comportamento, essenciais para todas as situações profissionais, precisam ser
 seguidas: 
saber ouvir, evitar interromper outras pessoas, saber quando se colocar, falar com base em fatos 
e dados e não apenas em opiniões e evitar o uso de celulares enquanto alguém fala.


Usando a reunião como vitrine


Muita gente acha que os encontros do trabalho são momentos para mostrar o trabalho e se
destacar na empresa. Mas os consultores avaliam a postura como inadequada.


- O destaque na empresa deve ser uma consequência do trabalho e não fruto de falatório nos
momentos de reunião. Ao fazer a sua parte bem, o trabalho naturalmente aparece, afirma Tasinato.


Quem é mais reservado não precisa temer as reuniões. De acordo com os consultores, as
características das pessoas costumam ser respeitadas e falar pouco em situações coletivas não
significa, necessariamente, perder oportunidades de mostrar seu trabalho.
Tasinato afirma que o chefe pode, caso necessário, chamar o tímido para participar mais ativamente
em alguns momentos.


Excesso de reuniões



Reclamações gerais nas empresas costumam ser o excesso de reuniões e as de longa duração. 
A consequência, muitas vezes, é a sobrecarga de trabalho para o funcionário, que tem de coordenar
seu tempo de trabalho sozinho com os momentos coletivos.

Alguns consultores acham importante a presença de um mediador ou coordenador nas reuniões: 
uma pessoa responsável para marcação do tempo e pela condução do grupo pelos assuntos da pauta.
Nem sempre a figura é imprescindível, mas ajuda a evitar os chamados “loopings” – quando todos 
ficam em torno de um único item da discussão.


Outra estratégia é fazer uma ata simples das reuniões: facilitam a retomada das conversas e ajudam
documentar o trabalho na empresa.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Semana passada li o artigo “Infelicidade no trabalho atinge 1 em 3 profissionais” publicado no Caderno Carreiras e Empregos da Folha de São Paulo. Fiquei meditando sobre a realidade apontada pelas pesquisas. Cheguei a refletir sobre como outros animais lidam com a felicidade nos seus respectivos habitats. Mais especificamente: será que teríamos algo a aprender com o melhor amigo do homem, o cão?.

Afinal, com perdão da minha dura analogia, em muitas coisas, funcionários se comportam como cachorros. É, eu sei, soa horrível dizer isso. Mas tenha em mente que chefes e gerentes são funcionários também. Até Presidentes e CEO’s têm que responder ao conselho de diretores, aos acionistas e aos clientes.

Digo isso para deixar claro que não estou implicando com nenhuma posição em particular quando digo que talvez pudessemos aprender um bocado sobre gestão e comportamento organizacional com nossos amigos caninos.

É bom ressaltar que não me considero um perito em cachorros mas, em virtude de amigos próximos, tenho tido acesso aos mais diversos artigos, vídeos e programas de treinamento dedicados aos nossos peludos companheiros.

O mais importante é que sou um observador atento do comportamento animal e, se você prestar atenção, vai achar que o relacionamento cão/ser humano proporciona reflexões muito interessantes quanto ao comportamento organizacional, além de um rascunho surpreendentemente eficaz do que é um ambiente produtivo. Veja a seguir o resultado dos meus insights:

Um Guia Canino para um Ambiente Feliz no Trabalho

1. Quase nunca é culpa do cachorro. Como o controle de qualidade nos ensinou nos anos 80, praticamente todo problema referente a funcionários é na realidade um problema de gestão. O comportamento organizacional e a cultura corporativa são conduzidos de cima para baixo. A disfunção organizacional é sempre reflexo de uma gestão disfuncional.

2. Treine o seu proprietário. Já viu um treinador de cães encontrar-se com um cão indisciplinado pela primeira vez e imediatamente assumir o controle? Por que você não consegue fazer isso? Porque há bem menos proprietários bem treinados do que cachorros que conseguem manipular seus donos e obter o que querem. É a mesma coisa em gestão: papéis invertidos sabotam a ordem natural das coisas.

3. Precisamos de um propósito para sermos felizes. Muitas das raças de cães, senão a maioria, são cães de trabalho, o que significa que eles não são felizes a menos que tenham uma tarefa a cumprir e estejam nos assistindo de alguma maneira. O vínculo cachorro-ser humano começa com alimento mas eventualmente evolui numa relação mais simbiótica de trabalho. As pessoas também necessitam de um próposito para serem felizes.

4. Ajuda se você estiver bonitinho e bem cuidado. Ninguém gosta de um cão sarnento e fedorento. Bonitinhos e bem cuidados, cachorros são adotados e alimentados. O mesmo acontece no ambiente de trabalho. Atitudes podem falar mais alto do que palavras, mas até que eles comecem a julgar o seu comportamento, o que pode demorar um pouco, as pessoas vão inevitavelmente confiar nas suas impressões iniciais. Goste ou não, sua aparência e o que você veste fazem uma grande diferença no trabalho.

5. Boas maneiras são um fator chave. Não é uma analogia perfeita, eu sei, mas caso não perceba, as coisas que você aprende na vida tem um tremendo impacto na sua carreira e são fundamentais para o seu sucesso no mundo dos negócios. Ética e a forma como você responde às figuras de autoridade são apenas dois exemplos.

6. Balance o rabo quando precisar ou quiser algo. Se você pensa que os cães balançam o rabo quando estão felizes, não é o único. Na verdade, os cachorros balançam o rabo quando querem algo. É sua forma de comunicar uma necessidade e de fazer com que você se mexa. Esse tipo de franqueza se encaixa bem no ambiente de trabalho. Se comunicar suas necessidades e metas profissionais ao gestor, terá melhores chances de efetivamente alcançá-las.

7. Tenha uma atitude positiva. Os cachorros são otimistas. Todo o dia que eles acordam e são alimentados é um dia feliz. Imagine se as pessoas fossem assim… Ninguém gosta de ouvir isso, mas se o seu trabalho é uma droga, há uma boa probabilidade (diria que acima da média) que o problema seja você. Aqueles que produzem todas as queixas e lamúrias são os que dão ao resto de nós muito do que reclamar. Falo sério.

8. Obedeça seu mestre e será alimentado. Não gosto de como isso soa tanto quanto você. Isso é porque ninguém gosta de ser controlado e todo mundo gosta de saber que tem escolhas. Bem, a boa notícia é que você efetivamente tem escolhas quanto ao local em que trabalha e quanto ao que faz para viver, mas é bom ressaltar que você estará bem melhor se fizer um bom trabalho enquanto estiver onde está. Se não gosta da maneira como as coisas são, siga o seu caminho. É assim que nascem os empreendedores.

9. Se correr atrás do rabo, as pessoas rirão de você. A maioria das pessoas passa as suas vidas correndo atrás dos seus respectivos rabos. É verdade. Elas não estabelecem metas razoáveis nem investem tempo em planejar como chegar lá. Como resultado, falham na execução. Veja, é um processo simples que toda organização precisa para ser bem sucedida: definir metas, planejar, executar. Na verdade, o problema com esta metáfora é que, com pessoas, não é nada engraçado assistir. É triste.

10. Se morder, ficará numa situação difícil. Pois é, eu sei que um monte de chefes praticam bullying e que executivos tendem a agir como crianças tanto quanto funcionários. Mas se você acha que existe uma maneira fácil de viver e trabalhar, está enganado. É estressante e muitas vezes doloroso. E tudo isso pode não acabar bem se não souber como lidar com os dilemas e paradoxos do universo corporativo.Tente portanto manter a carga emocional fora do trabalho.

domingo, 30 de outubro de 2011

Posso deixar pra amanhã?

"Muito do stress que as pessoas sentem não vem de terem coisas demais para fazer. Ele vem de não terminarem o que começaram” (David Allen)


Você sabe o que é procrastinação? Para não correr o risco de você procrastinar a leitura deste artigo, já vou lhe explicar.

Esse é um problema que todos nós enfrentamos quando adultos (e mesmo quando crianças). Devemos reservar algum tempo para simplesmente não fazer nada, mas quando há algo para fazer, que realmente deve ser feito, como podemos deixar a preguiça de lado e não "deixar para amanhã?" Quais as razões por trás da procrastinação e como lidar com elas?

A questão é como resistir à tentação de deixar tarefas para depois num mundo no qual a educação familiar e até as empresas menosprezam a pontualidade.

A procrastinação é uma disposição comportamental que leva a adiar e a evitar determinadas tarefas ou certas decisões. Este comportamento de fuga é causado pela existência de outras atividades mais agradáveis e que assumem, aparentemente, maior relevância naquele momento.

O que é que vem primeiro: motivação ou ação?

A maioria das pessoas responderá motivação. É a resposta típica dos procrastinadores. Mas não é a resposta correta. Os procrastinadores dizem: "Não tenho vontade agora. Faço quando tiver". E esse momento parece não chegar nunca, simplesmente porque estas tarefas são aborrecidas e desagradáveis.

A ordem dos acontecimentos é mais ou menos assim: ação gera motivação que gera mais ação, gerando uma espiral de acontecimentos. Existe a necessidade de quebrar a inércia, por isso a importância da ação, esta que gera movimento e assim a atividade começa a ser feitas. O inicio é o mais difícil. Observe quando alguém inicia um programa de exercícios. Os primeiros minutos são frustrantes, mas quando o corpo aquece parece que o tempo voa.

A procrastinação é basicamente um conflito entre o "dever" e o "querer", em que o procrastinador faz aquilo que "quer" fazer, em vez do que "deveria" fazer, mesmo sabendo que poderá ter conseqüências negativas.

"Às vezes, o indivíduo apresenta um quadro sério de estresse, sente-se ansioso, o que pode gerar dores de cabeça, aumento na pressão arterial e problemas de estômago", diz a consultora norte-americana Rita Emmett, que dá palestras sobre procrastinação.

Psicólogos podem citar inúmeras razões porque as pessoas procrastinam, mas a razão nº 1 é o medo de fracassar. Nós adiamos muitas coisas porque nós temos medo de não fazê-las corretamente.

Perfeição é outra palavra dos procrastinadores, lembre-se antes do ótimo vem o bom. Não estou estimulando ninguém a fazer nada mal feito, o que estou tentando lhe dizer é que almejando o perfeito, você acaba não fazendo nada. Conheço escritores que estão há mais de vinte anos escrevendo um livro e nunca terminam, pois sempre acham que podem melhorar.

Douglas Adams fez tudo que podia para evitar o trabalho penoso de se afundar em sua escrivaninha e redigir o romance "The Salmon of Doubt" ("O Salmão da Dúvida"). O peculiar autor britânico colocou-se de molho, por horas, em uma banheira. Vagabundeou. E imaginou desculpas fantásticas para seu irritado editor. Quando morreu, em 2001, Adams tinha dedicado uma década ao livro sem nem sequer ter completado um rascunho. Com clássicos como "O Guia do Mochileiro das Galáxias" no currículo, o escritor tornou-se um símbolo dos procrastinadores (ou enroladores, preguiçosos). "Amo prazos", disse certa vez. "Gosto do som que eles fazem quando saem voando".

Por volta de 1770, Philip Dormer Stanhope político e escritor inglês conhecido como 4o Conde de Chesterfield decidiu escrever para seu filho uma série de cartas transmitindo conselhos de vida que ele considerava importantes. Dentre os conselhos havia o famoso e conhecido "Nunca deixes para amanhã o que podes fazer hoje".

Mas infelizmente nesta questão todos temos uma inclinação natural a seguir o conselho de Mark Twain famoso escritor, humorista e romancista americano "Nunca deixe para amanhã o que você pode deixar para depois de amanhã".

Deixar para depois não é sinal de preguiça ou a irresponsabilidade. Aquele que procrastina prioriza coisas menos importantes ás mais importantes, enfim ele coloca diversas tarefas menores na frente fazendo a pessoa viver a ilusão de que, adiando, tudo será solucionado como num passe de mágica.

Lembre-se de quando você era pequeno. Como a maioria das crianças nessa idade você não gostava de verduras e quando era obrigado a comê-las, deixava para o final, na esperança, de que alguma coisa acontecesse que a impedisse de ter de completar a tarefa. Algo semelhante acontece com as pessoas depois de adultas.

O grande problema com a procrastinação é que ela se auto-alimenta, de uma forma geral, quanto mais adiamos algo, mais resistentes ficamos a iniciar a tarefa em questão.

Há um outro fator muito interessante a ser observado na procrastinação. A consciência da própria mortalidade é que faz as pessoas postergarem alguma atividade, seja ela interessante ou desagradável. Se elas têm a chance de adiar alguma escolha, fazem-no porque têm a sensação de estar garantindo o dia de amanhã. É uma forma de se iludir, de tentar se tornar imortal.

Seja o que você esteja fazendo agora, você estará deixando de fazer outra coisa. Por exemplo, se você está lendo este livro com certeza abdicou de assistir um filme, jogar bola ou mesmo terminar aquele relatório que já está atrasado. Então, a questão não é como evitar a procrastinação, mas como procrastinar bem.

Para isso existe o planejamento de prioridades, separando as atividades que "precisa" ser realizadas daquilo que você "gosta" de fazer. O ideal seria que as listas fossem iguais, mas isso não acontece na vida real. Não conheço ninguém que goste de ir ao banco enfrentar filas e ser mal tratado ou de fazer dieta. Mas são atividades que não podem ser delegadas e têm que ser feitas somente por você. A não ser que desenvolvam uma tecnologia onde as pessoas possam fazer dieta, ir ao dentista ou participar daquela avaliação de desempenho anual por você. Se por acaso desenvolverem, por favor, me avisem.

Mas enquanto isso não acontece, você tem que assumir suas responsabilidades e cumprir as atividades da sua lista.

Há três variáveis de procrastinação, dependendo do que você faz ao invés de trabalhar em algo: você pode não fazer nada e ficar enrolando; pode fazer algo de menor importância ou realmente fazer algo importante. Eu acredito que este último seja o tipo de boa procrastinação.

A exemplo daquele "analista de sistemas" que se esquece de pagar as contas, de se barbear, de comer direito, de sair de casa enquanto desenvolve um novo software. Sua mente se desliga deste mundo porque está trabalhando duro em outro.

"As pessoas têm uma competição interna entre satisfazer o seu 'eu' do presente e o seu 'eu' do futuro", diz John Kammeyer-Mueller, especialista em gerenciamento do tempo da Universidade da Flórida (EUA).

Estamos vivenciando uma das maiores transformações na história da humanidade. Expostos a mudanças cada vez mais rápidas, profundas e determinantes de um novo modelo de gestão. Concluímos que viver hoje é um desafio de flexibilidade e capacidade de adaptação.

Se já é difícil fazendo a coisa certa imagine postergando a sua evolução.

Pare de fazer gol contra, organize-se para aproveitar melhor suas competências, descarte o que não é necessário e se concentre naquilo que realmente faz a diferença.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Pedido nas redes sociais é ordem para empresas

Matéria interessante do Jornal O Globo (23/10/11), sobre a força dos consumidores através das redes sociais. Vale a pena ler.

RIO - O consumidor, que já tinha se apoderado das redes sociais para reclamar quando não era atendido pelos call centers, está agora entrando também na área de marketing. Pelas redes, pedem de volta produtos fora de linha e até interferem, com seus comentários e sugestões, em sistemas e processos internos.
Um exemplo recente é o da bala Halls sabor uva verde. Retirada do mercado no fim
do ano passado, ela voltou a ser produzida em agosto depois que a Kraft Foods Brasil resolveu atender aos insistentes pedidos de consumidores por meio das redes sociais.

Estar nas redes sociais é questão de vida ou morte

- Nunca tinha feito nada parecido. Mas adoro o sabor uva verde e, ao perceber que não conseguia mais encontrar o produto, pesquisei no Orkut e encontrei uma comunidade de fãs como eu. Resolvi escrever um protesto e deu certo - conta Diego Barrabas que apelou ao Facebook para ter seu desejo atendido e acabou sendo homenageado pela empresa, junto com outros três clientes.

De acordo com Gustavo Fortes, sócio-diretor de Planejamento da agência Espalhe, responsável pela ação de marketing da Halls, as marcas que não participam de redes sociais estão se distanciando do seu público e podem ser esquecidas.

Eduardo Trevizani, gerente de marketing da categoria Balas da Kraft Foods, explica que a Halls tem um público muito jovem e, portanto, muito conectado e social:

- Entendemos que observar nosso público nas plataformas sociais nos faria conhecê-lo mais profundamente e atendê-lo melhor. A partir deste ano, a marca deixou de ter um website próprio para alimentar apenas as redes sociais. Em geral, os fãs curtem e comentam os temas que propomos. Há poucas reclamações e procuramos responder a todas.

Para Derek Kazee, estrategista global da Acxiom Brasil, estar nas redes sociais é uma questão de vida ou morte para as empresas, que precisam se atualizar e interagir com seus clientes:

- Veja o que o Google fez com as listas de páginas amarelas. Inovação e adaptação à mídia social será o principal desafio para as marcas na próxima década.
O chocolate Kit Kat, da Nestlé, também só chegou às prateleiras brasileiras este ano após inúmeras solicitações de pessoas que consumiam o chocolate até então vendido apenas no exterior. Segundo a empresa, o departamento de atendimento ao cliente, que recebe cerca de um milhão de solicitações por ano, passou também a monitorar manifestações dos consumidores nas mídias sociais. A Nestlé cita ainda outros casos recentes, como a volta do Nescau tradicional e do chocolate Sensação.

André Susskind, diretor-geral da Viva! Experiências, empresa com dois anos de mercado, explica que utiliza as redes sociais como ferramenta para entender o consumidor, corrigir problemas e perceber novos caminhos. A empresa vende caixas (Viva Bem Estar, Viva em Ação, Viva em movimento) para presente, onde o cliente acha vouchers para escolher entre 18 opções de experiências (exemplo, um banho de ofurô, na caixa Viva Bem Estar):

- Vendíamos só para alguns estados, mas passamos a receber pedidos de todo o país. Por causa disso, na próxima semana vamos lançar a caixa Viva Brasil. Outra mudança é que estávamos focados na classe A, mas fomos percebendo muitos pedidos das classes B e C. Então lançamos uma versão mais barata, que já está fazendo sucesso.

domingo, 23 de outubro de 2011

Cinco dicas para criar um negócio

Saiba o que levar em conta antes de abrir sua própria empresa.

Por Ellen CORDEIRO

Mais do Especial DINHEIRO Ltda.

"Tire vantagem dos sites de descontos"
"O dono sumiu"
"Pense grande"
"Além da imaginação"

Ao investir em uma ideia que lhe pareça atraente, é essencial fazer uma avaliação financeira cuidadosa, para não cair em uma cilada. Vários aspectos precisam ser levados em consideração para se abrir uma empresa. Aqui, as recomendações que valem para todos:

1 - Saiba se há compatibilidade entre a atividade pretendida e suas aspirações pessoais
Com frequência, na hora de abrir uma empresa, o empreendedor deixa de lado a sua experiência e vocação. Opta por entrar em um setor que está na moda ou que possa produzir resultados rápidos. Na maioria dos casos, trata-se de uma ilusão. É preciso gostar do que se vai fazer e, principalmente, saber como chegar lá. E aí é que conta a expertise. Mais: o retorno demora.

2 - Obtenha informações de mercado
A intuição, na hora de abrir um negócio, vale muito. Mas não pode ser a única ferramenta para a tomada de decisão. É preciso pesquisar a fundo o local onde será instalado o novo empreendimento, qual é o seu público potencial, quem são os seus concorrentes, como eles operam e quem são os seus fornecedores. “Só com a quantificação é possível fazer uma avaliação”, afirma Fábio Azevedo, consultor do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP).

3 - Faça uma avaliação realista dos gastos
É fundamental, também, ter um plano de negócio e fazer uma simulação de quanto vai vender e só colocar dinheiro quando tiver certeza de que vai dar lucro – ainda que demore. Não adianta investir muito em instalações se não sobrar recursos para o estoque inicial e para o capital de giro, ainda mais considerando-se que financiamento barato é escasso para pequenas e médias empresas.

4 - Tenha funcionários treinados e motivados
Uma equipe motivada e preparada é um dos grandes trunfos do empreendedor. Não adianta ter um projeto promissor se a sua execução ficar comprometida por deficiências da mão de obra. “O empresário tem que ter em mente que vai administrar não só sua empresa, mas também pessoas”, diz Azevedo.

5 - Busque um diferencial
Participar de feiras pode não só dar uma ideia mais aprofundada de um determinado setor, mas também permite obter uma visão melhor das reais necessidades do mercado. Essa movimentação serve para saber o que a concorrência está fazendo. Isso ajuda o empreendedor a buscar um diferencial para ser mais competitivo. “As empresas de sucesso são as que estão sempre inovando”, diz Ricardo Curado, do Sebrae-SP.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

12 Franquias com Investimento de R$ 25 mil

Conheça detalhes sobre doze opções de negócios para começar com menos de R$ 30 mil reais



Para todos os bolsos
Hoje, já existem franquias para quem pode investir 150 mil, 100 mil, 35 mil e até 15 mil reais. Com valor de investimento inicial de até 50 mil reais e faturamento médio mensal de 30 mil reais, as microfranquias começaram a chamar atenção dos empreendedores brasileiros depois da feira de franquias organizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), em 2010. Segundo a ABF, os negócios deste tipo já somam 12 mil unidades, ou 5% das franquias brasileiras.
Boa parte delas é em modelo home-based, que dispensa o aluguel do ponto comercial, e não exige muitos funcionários. Atualmente, 260 redes oferecem este tipo de negócio, que gera 36 mil empregos formais. Antes de fechar negócio, pesquise sobre a rede e converse com outros franqueados. Confira a seguir treze opções de franquias que podem ser abertas com investimento de 25 mil reais.
AcquaZero
Criada em 2009, a rede de lavagem de carros Acquazero defende a preservação do meio ambiente, por isso, a franquia só usa produtos biodegradáveis e certificados pela ANVISA para cuidar dos veículos. Segundo a rede, em uma lavagem são usados apenas 200 mililitros de água para dissolver os produtos. Com base em São Paulo, a AcquaZero trabalha com licenciamento da marca e franquias. Hoje são 39 unidades em funcionamento em quatro modelos de franquias que variam conforme o tipo de ponto. O investimento vai de 5,5 mil a 15 mil reais. O retorno desse investimento deve acontecer entre 12 e 18 meses.
Century 21
A rede americana Century 21 é uma das maiores franqueadoras de imobiliárias do mundo, com mais de oito mil franqueados em 73 países. No Brasil, opera desde 2008 e tem mais de 100 franqueados. Hoje o faturamento anual da Century 21 ultrapassa 1 bilhão de reais. Esse valor deve saltar para 50 bilhões até as Olimpíadas. Há dois modelos de franquias que custam até 25 mil reais. A conversão de uma agência para a marca exige investimento de 10 mil reais. Quem quiser abrir uma unidade em cidades com até 500 mil habitantes desembolsa 25 mil reais. O retorno do investimento acontece entre 12 e 24 meses.
Disk Manicure
Criada pela estilista Renata de Barbosa Ingold Boudon, a rede Disk Manicure oferece serviços de manicure e pedicure em domicílio em oito estados. A abertura da empresa surgiu da necessidade de Renata por um serviço mais higiênico e personalizado. As franquias, criadas no final de 2010, exigem investimento de 25 mil reais, que inclui capital de giro, taxa de franquia e a estrutura necessária. O prazo de retorno é de 18 meses, em média.
Ecojardim
A franquia Ecojardim oferece serviços de jardinagem em residências e condomínios. A marca, que foi lançada no ano passado, tem 25 unidades e planejar abrir mais 15 franquias até o final deste ano. O investimento inicial é de 12,5 mil reais, o que inclui o treinamento de gestão, a contratação de profissionais e a prospecção de clientes na região. A empresa cobra taxa de publicidade de 2% sobre o faturamento e calcula o retorno do capital em até 12 meses.
Four Style
A marca de roupas de ginástica Four Style aposta nos eventos esportivos que o Brasil deve receber em 2014 e 2016 para crescer. As lojas da rede têm, em média, 35 metros quadrados. Criada em 2007, a empresa desenvolveu agora uma franquia compacta para ser instalada em academias, clubes e condomínios. Este modelo tem investimento inicial a partir de 12,9 mil reais. No próximo ano, a rede deve inaugurar 12 franquias no Rio de Janeiro. São Paulo e Minas Gerais também são estados que interessam o grupo. O prazo de retorno da franquia é em média de 24 a 30 meses.
Grupo Zaiom
O grupo Zaiom é o maior grupo de microfranquias do país. Atualmente, administra sete marcas de negócios variados, desde cuidadores de idosos, reforço escolar, manutenção de computadores, jardinagem até fotodepilação em domicílio. Todas exigem investimento inicial de 20 mil reais. Para este ano, a rede está investindo na expansão das marcas Amigo Computador e Dr. Jardim. As duas franquias têm faturamento médio mensal de 15 mil reais e o prazo de retorno do capital investido é de 6 a 12 meses.
Jan-Pro
A rede americana de franquias de limpeza Jan-Pro chegou ao Brasil neste ano com três modelos de franquias com investimentos entre 5 mil e 47 mil reais. Na microfranquia, a mais barata, o próprio franqueado faz a execução do serviço. Neste modelo, a marca garante o primeiro cliente e faturamento médio mensal de 5,6 mil reais e o retorno acontece em quatro meses. A chamada franquia gerencial exige investimento de 25 mil reais e, neste caso, o franqueado atua como gerente e pode faturar até 10 mil reais por mês. O retorno do capital acontece em 10 meses.
Kumon
A rede de ensino Kumon foi criada no Japão e chegou ao Brasil em 1977. Por aqui, a segunda maior rede do país tem mais de 1500 franquias atendem 100 mil alunos. O investimento mínimo inicial é de 15 mil reais. Segundo a rede, uma unidade com 100 alunos, em grandes cidades, fatura até 13 mil reais. O retorno deste capital acontece, em média, entre 18 e 24 meses.
Miss Hollywood
Criado no ano passado, o salão Miss Hollywood usa a temática do centro das estrelas do cinema para atrair a clientela. Segundo o empresário Edson Ramuth, que criou a rede, um estudo de viabilidade e o ponto adequado são chaves para o sucesso da franquia. Hoje, a rede tem salões em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espirito Santo, Bahia e Ceará e busca franqueados nas regiões Norte, Nordeste e Sul. O investimento inicial é de 24,5 mil reais e, segundo a rede, o faturamento médio mensal é de 20 mil reais. O retorno do investimento acontece a partir de 6 meses.
Seu Pet com Sobrenome
A franquia Seu Pet Com Sobrenome, nova no mercado, oferece um serviço no mínimo curioso: o registro oficial de nascimento, óbito, casamentos e até testamento de animais de estimação. Com investimento de 13 mil reais, a marca oferece franquias em quiosques em shoppings center ou móveis, que podem funcionar junto a pet shops, por exemplo. Os donos de pets que quiserem colocar seu sobrenome no bichinho desembolsam 150 reais por cada certidão.
Zets
A franquia de lojas virtuais foi uma das que mais cresceu no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Com 70 unidades em funcionamento, a Zets cresceu quase 200% em número de unidades e atua com mais força em São Paulo e no Rio de Janeiro. O investimento em uma unidade é de 7,2 mil reais. O prazo de retorno calculado pela empresa varia entre 12 e 18 meses.
Zoom
A Zoom é representante exclusiva da Lego Education no Brasil e oferece franquias de cursos para crianças e jovens. A empresa usa a robótica educacional e experiências lúdicas para ensinar. Hoje, 37 franquias atuam no modelo educador, em que o próprio franqueado, depois de receber uma capacitação e certificação especial, dá as aulas. Este modelo tem investimento de 14 mil reais e payback em 12 meses. O faturamento médio mensal é de 5 mil reais.

domingo, 9 de outubro de 2011

Dez maneirase ser um gerente mais consciente

por Pablo Aversa

Colunista: Pablo AversaUm dos maiores erros que gerentes de sucesso cometem é pensar que têm todas as respostas. Sejamos francos: quando você acumula em sua bagagem uma quantidade suficiente de sucessos e fracassos, além de um bocado de cabelos brancos, é uma tendência natural investir mais do seu tempo falando do que escutando.

Essa é uma armadilha na qual nenhum de nós deveria cair. Posso parecer algumas vezes cético em relação a alguns “gurus” que tratam do tema liderança – especialmente os do tipo acadêmico –, mas estou sempre à procura de pessoas que, como eu, têm experiências reais no mundo corporativo e uma inclinação a compartilhá-las com os demais.

David Shedd parece ser um desses caras. Num post no site Business Insider, ele compartilha alguns conselhos excelentes sobre como motivar e engajar funcionários, o que basicamente deriva de três fatores-chave:

• Alinhamento do funcionário com as metas e a visão da empresa;

• A fé do funcionário na competência da liderança e no seu compromisso de transformar em realidade as metas e a visão;

• A confiança dele de que seu supervisor direto vai apoiá-lo e ajudá-lo a ter êxito.

Shedd, em seguida, aponta 14 sinais verdes e vermelhos de gestão que ajudam a concretizar essas três metas e engajar a sua equipe. Eu destaco os dez que fazem um baita sentido para mim:

1. Não envie mensagens ambíguas aos seus funcionários, de modo que eles nunca saibam qual é a sua posição. Nada pior para as pessoas ficarem correndo em círculos, como se estivessem atrás do próprio rabo, do que dizer uma coisa hoje e o contrário no dia seguinte. Seja claro e consistente.

2. Não faça a sua equipe de besta. Seja genuíno e direto. Se a liderança estabelece uma direção com a qual você não concorda, explique que você nem sempre concorda com eles, mas que, como você não é o chefe, essas são as regras do jogo. É o chamado “Discorde, mas comprometa-se”, que é bastante efetivo no mundo corporativo.

3. Não aja mais preocupado com o seu próprio bem-estar do que com qualquer outra coisa. Um comportamento egoísta inspira o mesmo na sua equipe.

4. Não evite assumir a responsabilidade por suas ações. Tornar-se responsável é a única maneira crível de fazer com os outros se façam responsáveis também.

5. Não tire conclusões precipitadas sem primeiro checar os fatos. Líderes maduros nunca reagem com base num único dado ou evento. Tudo o que se consegue é fazer com que os demais entrem em pânico e comecem a culpar uns aos outros.

6. Faça o que disse que ia fazer, no momento em que você disse que ia fazer. Não sei se ficou claro, mas a mensagem é a seguinte: alinhe discurso e prática. Isso é o que constrói credibilidade e confiança em você como líder e na sua equipe como um time.

7. Retorne ligações e e-mails. Nestes tempos de comunicação excessiva, não dedicaria todo o tempo respondendo a tudo, mas quando se trata de algo importante, comunique-se, quando possível, em tempo real.

8. Admita seus erros… e assuma a culpa pelos fracassos. Não há melhor forma de aprender e ensinar. É fracassando que crescemos e amadurecemos.

9. Reconheça sua equipe e apoie publicamente seus funcionários. Isso não significa destruir sua própria credibilidade, enganando a liderança ou agindo como se o seu time fosse perfeito. Mas, sempre e quando eles fizerem o trabalho ou superarem as expectativas, propagandeie.

10. Pergunte e ouça. Não é preciso dizer mais nada, certo?

Em suma, lembre-se de que o dia em que parar de escutar e aprender é o dia em que você vai parar de crescer como gestor, como líder e como ser humano. Em minha experiência como coach executivo, toda habilidade é tanto relativa quanto passageira.

Para essas e outras competências-chave, conte comigo.

Pablo



Fonte: Dez maneiras de ser um gerente mais consciente | Portal Carreira & Sucesso

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Confira frases marcantes de Steve Jobs, fundador da Apple

Famoso pela oratória, Jobs ajudou a definir rumos da tecnologia.
Confira as visões do empresário sobre a internet, o futuro, a vida e a morte.

Do G1,

Imagem feita pelo estudante de designe de Hong Kong / Foto: Reprodução

O legado de Steve Jobs vai além da Apple, da Pixar e dos produtos que ele ajudou a desenvolver. Famoso pela oratória, pela capacidade de síntese de ideias e pelo carisma em suas apresentações, Jobs deixa ainda uma coleção de afirmações polêmicas, frases visionárias e pensamentos que ajudaram a definir os rumos da tecnologia nos últimos anos. O G1 selecionou algumas das frases de Jobs. Confira:

Sobre a vida
“Eu trocaria toda a minha tecnologia por uma tarde com Sócrates” –Newsweek, 2001

“Ser o homem mais rico do cemitério não me interessa. Ir para a cama à noite dizendo que fizemos algo maravilhoso, isso importa para mim”–The Wall Street Journal, 1993

“Você quer passar o resto de sua vida vendendo água com açúcar ou quer ter a chance de mudar o mundo?”– em entrevista a John Sculley para o livro “Odyssey: Pepsi to Apple

“Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores.Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Caso você ainda não tenha encontrado[ o que gosta de fazer], continue procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare" – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Você não pode conectar os pontos olhando para a frente; você só pode conectar os pontos olhando para trás. Assim, você precisa acreditar que os pontos irão se conectar de alguma maneira no futuro. Você precisa acreditar em alguma coisa – na sua coragem, no seu destino, na sua vida, no karma, em qualquer coisa. Este pensamento nunca me deixou na mão, e fez toda a diferença na minha vida.” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que eu encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Por que quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar – isto tudo cai diante da face da morte, restando apenas o que realmente é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para eu saber evitar em pensar que tenho algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir o seu coração.” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Isto foi o mais perto que cheguei da morte e espero que seja o mais perto que eu chegue nas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso dizer agora com mais certeza do que quando a morte era apenas um conceito intelectual: nnguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para ir para lá. Ainda, a morte é um destino que todos nós compartilhamos. Ninguém conseguiu escapar dela. E assim é como deve ser porque a morte é talvez a melhor invenção da vida. É o agente que faz a vida mudar. É eliminar o velho para dar espaço para o novo. Neste momento, o novo são vocês, mas algum dia não tão longe, vocês gradualmente serão o velho e darão espaço para o novo. Desculpa eu ser tão dramático, mas é a verdade” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Seu tempo é limitado. Por isso, não perca tempo em viver a vida de outra pessoa. Não se prenda pelo dogma, que nada mais é do que viver pelos resultados das ideias de outras pessoas” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

Tenha vontade, tenha juventude. Eu sempre desejei isso para mim. E agora, que vocês se formam para começar algo novo, eu desejo isso para vocês” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

Sobre tecnologia
“Eu acho que [a tecnologia] fez o mundo ficar mais próximo e continuará fazendo isso. Existem desvantagens para tudo e consequências inevitáveis para tudo. A peça mais corrosiva da tecnologia que eu já vi se chama televisão, mas novamente, a televisão, no seu melhor, é magnífica.” – Revista Rolling Stone, dezembro de 2003

“Nascemos, vivemos por um momento breve e morremos. Tem sido assim há muito tempo. A tecnologia não está mudando muito este cenário” – Revista Wired, fevereiro de 1996

“Se você é um carpinteiro e está fazendo um belo armário de gavetas, você não vai usar um pedaço de compensado na parte de trás porque as pessoas não o enxergarão, pois ele estará virado para a parede. Você sabe que está lá e, então, usará um pedaço de madeira bonito ali. Para você dormir bem à noite, a qualidade deve ser levada até o fim”— Revista Playboy, 1987

“O único problema da Microsoft é que eles não têm estilo. Eles não têm estilo nenhum. E não falo isso nas pequenas coisas, falo em tudo, no sentido de que eles não pensam em ideias originais e de que eles não levam cultura para os seus produtos – Documentário ‘Triumph of the Nerds’, 1996

Sobre o futuro
“Eu sempre estarei ligado à Apple. Espero que durante toda a minha vida o meu fio se cruze com o fio da Apple, como uma tapeçaria. Posso ficar afastado por algum tempo, mas eu sempre vou voltar.” – Revista Playboy dos Estados Unidos, fevereiro de 1985

“A principal razão para a maioria das pessoas comprarem um computador para suas casas será para se conectar a uma rede nacional de comunicações. Estamos apenas nos primeiros estágios do que será uma grande revolução para a maioria das pessoas – tão revolucionária quanto o telefone.” – Revista Playboy (edição americana), fevereiro de 1985

“A indústria do computador desktop está morta. A inovação virtualmente acabou. A Microsoft domina cada uma destas inovações. Isso acabou. A Apple perdeu. O mercado do PC desktop entrou em uma fase negra e ficará nela pelos próximos 10 anos ou até o final desta década” – Revista Wired, fevereiro de 1996

“Se eu tivesse largado esta única disciplina na faculdade [caligrafia], o Mac não teria diversas fontes e espaços proporcionais entre elas. E já que o Windows copiou o Mac, seria provável que nenhum outro computador tivesse a mesma coisa”. – discurso durante formatura em Stanford, 2005

Sobre a Apple
"Nunca tivemos vergonha de roubar grandes ideias” – Documentário ‘Triumph of the Nerds’, 1996

“Se eu estivesse liderando a Apple, eu apostaria tudo pelo Macintosh e depois me ocuparia com um próximo grande lançamento. A guerra do PC acabou, a Microsoft venceu há muito tempo” – Revista Fortune, 1996

“Estes produtos são um lixo. Não há mais sexo neles” – BusinessWeek, 1997

“Ninguém tentou nos engolir desde que eu estou aqui. Acho que eles têm medo de qual seria o nosso sabor” – reunião com acionistas, 1998

“Cara, a gente patenteou ele” (apresentando o iPhone) – Macworld, 2007

“Fizemos os botões na tela ficarem tão bons que você vai querer clicar neles” [sobre o Mac OS X] – Revista Fortune, janeiro de 2000

“Entrará para a história como uma grande mudança na indústria musical. Isso é histórico. Eu não posso subestimar isso” [sobre a loja virtual iTunes Music Store] – Revista Fortune, maio de 2003

“A cura para a Apple não está no corte de preços. A cura para a Apple está em inovar o meio de sair deste problema” – Apple Confidential: The Real Story of Apple Computer, 1999

“Eu não percebi isso na época, mas ter sido demitido da Apple foi a melhor coisa que aconteceu comigo. (...) Foi um remédio com gosto horrível, mas acho que o paciente precisava dele”. – discurso durante entrega de diploma de Stanford, 2005